A
coluna "E Que Se Dani" funciona do meu jeito: sem
rótulos. Posso falar de cinema, música, teatro,
utilidades e, também, futilidades públicas.
Jornalismo sem restrições. Lembrando que eu
mudo de opinião, sim. Portanto, não me deem
fórmulas certas. Não sou o mesmo sempre.
Deixem que eu seja eu. Podemos ter opiniões diferentes,
e isso não é um problema. Aqui tem espaço
de sobra para comentários, críticas e sugestões.
Soltem o verbo. Quem escreve o que quer escuta o que vier...
O Regresso
O
filme conta a saga de sobrevivência de Hugh Glass, personagem
de Leonardo DiCaprio, que é o principal navegador de um grupo
de caçadores que ganha a vida vendendo peles de animais.
Ele é abandonado pela equipe no meio da floresta após
ser atacado por um urso.
E é aí que surge a parte nua e crua da trama. A filmagem
esbanja sangue sem pudores, e um dos temas mais presentes na história
é a batalha entre os exploradores contra os índios
americanos.
É preciso ter estômago forte para conseguir assistir
tudo sem fechar os olhos. A cena do ataque do urso é desesperadora
e a respiração do personagem do DiCaprio silencia
a sala de cinema.
As brigas têm um sentimento muito
próximo da realidade de quem assiste. A brutalidade e a ausência
de sentimentos também são protagonistas do longa,
e não somente os atores. Leonardo DiCaprio está impecável
em cena e é uma boa aposta (e merecida) para a estatueta
do Oscar de melhor ator.
O trabalho filmado apenas com luz natural também foi um ponto
positivo para o filme, trazendo ainda mais realidade para as cenas.
O Regresso também se destaca na maquiagem. Os ferimentos,
as cicatrizes e a sujeira sanguinolenta dos personagens são
muito bem feitas. Peca um pouco na continuidade, mas ok. Ninguém
vai notar isso.
O roteiro é simples, a forma como ele foi conduzido é
que tornou tudo espetacular. O problema é que depois de mais
de duas horas de filme fica um pouco cansativo, pelo fato de já
sabermos como será o fim da história.
A questão é que isso não diminui a qualidade
do longa. Tive que deixar esse "cansaço" de uma
filmagem extensa um pouco de lado para escrever este texto, e o
bacana (e até engraçado) é que esse desgaste
de muitas horas de filme aparece quando os dois personagens centrais
também estão desgastados na trama.
Não deve ter sido fácil transformar um roteiro simples
em uma história com cenas hipnotizantes. Tecnicamente, trata-se
de uma produção muito bem filmada, apesar de ter deixado
o filme longo demais. Mas infelizmente foi uma consequência
necessária de um trabalho muito bem feito.
A 5ª Onda
Cassie
é uma adolescente que luta por sua própria sobrevivência
em meio da destruição da humanidade.
A 5ª Onda mostra uma invasão alienígena que tem
como foco matar os humanos atingindo de quatro formas diferentes:
acabando com a energia, gerando catástrofes marítimas,
gripe aviária, e, por fim, uma ocupação por
terra. E é aí que a trama parece ser interessante,
já que os alienígenas podem assumir a forma humana
para conseguir o que querem.
Os flashes de passado e futuro também nos fazem apostar que
a trama vai emplacar. Imaginamos uma Cassie mais madura e menos
adolescente.A menina parece estar mais preparada para lutar contra
tudo e todos, mas logo em seguida tudo volta ao velho roteiro adolescente
bobo, com paixonites comuns, e um diálogo vergonhoso de assistir.
O filme perde o fôlego no decorrer
da história. Tem uma cena na qual a garota corre com uma
arma na mão e um urso de pelúcia na outra.Achei até
bacana a colocação para mostrar uma menina tendo que
virar uma mulher diante de uma situação. O problema
é que o ursinho vence. A menina continua e não a mulher.
Todo o contexto se torna adolescente demais, e acaba parecendo uma
cópia do amor proibido de Crepúsculo. Está
na moda essa fase da garotada em querer assistir uma humana com
um imortal.
O filme perde o fôlego no decorrer
da história. Tem uma cena na qual a garota corre com uma
arma na mão e um urso de pelúcia na outra. Achei até
bacana a colocação para mostrar uma menina tendo que
virar uma mulher diante de uma situação.
O problema é que o ursinho vence. A menina continua e não
a mulher. Todo o contexto se torna adolescente demais, e acaba parecendo
uma cópia do amor proibido de Crepúsculo. Está
na moda essa fase da garotada em querer assistir uma humana com
um imortal.
Os Oito Odiados
Os
Oito Odiados é o oitavo filme de Quentin Tarantino, que conta
a história de oito homens e uma mulher. Uma diligência
cruza a linda paisagem no meio da neve levando John Ruth (Kurt Russell)
e sua prisioneira Daisy Domergue (Jennifer Jason Leigh) para Red
Rock.
No caminho eles dão carona para dois estranhos: o Major Marquis
Warren (Samuel L. Jackson), um ex-soldado transformado em caçador
de recompensas, e Chris Mannix (Walton Goggins), um renegado do
sul que diz ser o novo xerife da cidade.
Os quatro passam por uma forte tempestade de gelo, e é no
Armazém da Minnie, uma parada de diligência nas montanhas,
que eles conseguem se proteger do frio. Lá, no lugar da proprietária,
eles encontram mais estranhos: Bob (Demian Bichir), encarregado
de cuidar do armazém, Oswaldo Mobray (Tim Roth), o vaqueiro
Joe Gage (Michael Madsen), e o General Confederado Sanford Smithers
(Bruce Dern).
Sou fã dos filmes de Quentin
Tarantino, mas é preciso deixar claro que ele não
faz questão de agradar todos os estômagos. O próprio
afirma que sua carreira será composta por apenas dez filmes,
e sua marca registrada é o sangue jorrando na tela.
Talvez este seja o filme mais "escrachado" do diretor,
já que o deboche e a morte estão sempre se misturando
em cena. Todos conhecemos a fama do Tarantino pelos seus textos
com longos diálogos casuais e uma trilha sonora única.
Em Os Oito Odiados isso permanece, e não é por acaso
que a duração do filme é de quase três
horas. A forma de apresentação dos personagens que
é diferente. Alguns são de trás pra frente
e outros são ao decorrer da trama (impossível dizer
mais do que isso sem comprometer a história pra quem ainda
não assistiu).
O interessante é que nos familiarizamos com eles, e lá
quando já estamos em quase uma hora de filme, bingo! Você
é fisgado por uma trama pra lá de envolvente.
Não existem boas maneiras. Não existe
certo ou errado. Isso faz os fãs do gênero se sentirem
à vontade de rir de alguém que apanha toda hora ou
de dar boas gargalhadas com pessoas vomitando sangue.
A trama é tensa, é agoniante, e todos parecem vilões.
Nunca sabemos o próximo passo. Temos a sensação
de que todos vão morrer a qualquer momento. O elenco é
incrível. Samuel L. Jackson deu vida a um personagem único
e aposto em uma indicação ao Oscar de melhor atriz
coadjuvante pra Jennifer Jason Leigh.
A mulher deu um show. Daisy é uma das melhores criações
femininas de Tarantino. É impressionante a sensação
de que tudo pode acontecer no filme. Um homem toca 'noite feliz'
no piano, uma mulher depena uma galinha para fazer um guisado, e
o sangue começa a jorrar com balinhas coloridas caindo no
chão.
Tudo isso acontece em uma mesma cena, mesmo que pareça impossível
de se encaixar ou fazer sentido. Acho que é por aí...
Quentin Tarantino não faz questão de fazer sentido,
e eu adoro as loucuras sanguinárias desse maluco.
O Clube
Pablo Larraín apresentou ao público um dos filmes
mais polêmicos dos últimos tempos. O chileno O Clube
é praticamente uma afronta à Igreja Católica.
A história se passa em uma casa em uma cidadezinha pequena,
onde um grupo de padres vive em confinamento.
Eles são afastados da Igreja por algum tipo de mau comportamento.
Há o padre pedófilo, o
que foi conivente com crimes da ditadura militar, o traficante de
bebês e etc.
Cada um daqueles religiosos tem uma espécie de "currículo
negativo" contra tudo que não se espera de um padre,
e para não irem pra cadeia eles precisam viver aquela reclusão
religiosa obrigatória.
O filme é muito interessante, mas
não tem nenhum tipo de beleza fotográfica. As cenas
têm uma filmagem sombria e nos deixa com a impressão
de que aquela paisagem "suja" foi feita de propósito.
A impressão que eu tive foi de que tudo está estragado
por conta daqueles seres humanos horríveis, e a luminosidade
ruim amplia o sentimento de repulsa que temos diante daquelas pessoas.
E isso é um ponto positivo, ok? É igual quando odiamos
um vilão. Sinal de um trabalho bem feito.
Falando em vilão, vale ressaltar que não há
nenhum rastro de mocinho na trama. Não tentem encontrar algum
personagem para torcer por um final feliz. Não existe felicidade
no roteiro. Não é o Clube do Bolinha. O filme traz
uma infelicidade de alma dentro daqueles personagens com uma carga
pesada e profundamente abominável. O Clube não veio para agradar todos
os estômagos, isso precisa ficar bem claro. Visualmente, o
filme é desprovido de qualquer tipo de sensação
agradável.
Trata-se de pessoas psicologicamente doentes, e tudo em volta parece
contaminado de alguma forma: a filmagem, os personagens, a cidade,
a fotografia, o público.
A sensação que temos é de que tudo ali parece
estar podre. É preciso fazer um trabalho muito bem elaborado
para se conseguir chegar nesse extremo desconforto com a putrefação
humana. E Pablo Larraín acertou, fazendo nascer um filme
interessantíssimo do desagradável.
O Clube é vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim
deste ano, e veio mesmo para desconcertar a Igreja Católica
e tirar a lama escondida debaixo dos tapetes.
Que Horas Ela Volta ?
Regina
Casé vive a empregada doméstica Val, que trabalha
há anos para uma família rica em São Paulo.
Ela não vê sua filha há uma década, e
ajudou a criar Fabinho, o filho único da patroa. O garoto
é a comprovação da tão famosa frase
que diz que dinheiro não traz felicidade.
O rapaz cresce tendo Val como referência materna e não
consegue ter o mesmo laço com a mãe biológica.
O preconceito de classes sociais surge com a chegada de Jéssica
(Camila Márdila), filha de Val, que sai do Pernambuco para
prestar vestibular em São Paulo. A jovem faz uma verdadeira
revolução dentro da monotonia do casarão.
“Que Horas Ela Volta?” aborda o cotidiano
comum da melhor forma possível. As cenas são filmadas
com simplicidade de gestos e mostra a rotina familiar de forma minuciosa.
O jogo de cena com a personagem de costas é uma ideia bem
interessante.
Deixa desde o começo a sensação de que ali
não era o lugar dela, que mesmo inconscientemente Val não
estava por completo naquela casa e com aquela família.
A dondoca Bárbara (Karine Teles) deixa claro o tempo todo
que patrão é patrão e empregado é empregado.
Fica nítido que a pernambucana arretada nunca foi realmente
considerada da família, e a única que não tem
essa percepção é a própria Val.
O filme é muito bem encenado na forma
de mostrar a rotina doméstica somada ao vazio de pessoas
que dividem o mesmo teto e mal se conhecem. Isso vai desde um vaivém
de louças até uma preferência de sorvete.
Tudo é trabalhado de forma genuína e resgata a simplicidade
do afeto, o cuidado com a família, o interesse de saber do
que o outro gosta. Fico muito feliz quando vejo um filme nacional
dando certo.
A trama de Anna Muylaert é um registro importantíssimo,
mostrando que somos capazes de ser mais do que o país do
futebol. Sabemos contar boas histórias sem prostituição,
sem tiro e sem violência. Sabemos apresentar um filme de qualidade
internacionalmente e concorrer com igualdade à estatueta
do Oscar.
Parabéns, Regina Casé, por homenagear com maestria
essas tantas milhões de mulheres dignas, guerreiras e batalhadoras.
Parabéns por resgatar sentimentos que parecem estar em desuso
ou fora de moda. Muito obrigado por nos fazer sentir orgulho do
cinema brasileiro.
Evereste
"Evereste"
é baseado em fatos reais e se inspira em dois livros que
tratam do mesmo
assunto. A trama conta a história da fatalidade que vitimou
oito montanhistas durante uma escalada ao topo do Monte Everest.
O acontecimento foi considerado por muito tempo como a maior tragédia
de "ataque" ao cume. O filme se passa na época
de início de toda a questão comercial que envolvia
a escalada do Everest como uma rota turística. Os grupos
eram formados por um número grande de pessoas, e elas desembolsavam
uma fortuna pra participar da atração. A produção é muito
bem elaborada e a fotografia do filme é linda. Podemos perceber
em várias cenas uma visão completa de toda aquela
imensidão congelada. O roteiro é bem trabalhado e
não fica uma coisa monótona ou técnica demais.
A gente se envolve com a vida dos personagens, nos colocamos no
lugar da família deles. A personagem da Keira Knightley é
essencial para o filme, é uma espécie de porto seguro,
com café, travesseiros e cama macia.
Vou abrir uma brecha pra fazer uma colocação
pessoal. Em muitas vezes eu me perguntava o motivo de alguém
se interessar em participar de uma aventura maluca dessa. Um trajeto
perigoso, que tem milhões de chances de dar errado, custa
um dinheirão, precisa de um treinamento intensivo e tem o
clima como vilão durante meses de jornada.
Não sou um aventureiro desse naipe e gosto bastante do meu
chuveiro quente. Nunca entendi muito bem essa gana toda de viver
uma aventura que pudesse custar a própria vida. Por que escalar
tudo aquilo, chegar ao cume, e descer tudo de novo? Na minha cabeça
parecia bastante esquisita essa "programação
de índio".
Mas o filme te transporta pra realidade
daquelas pessoas, porque eu não preciso gostar de aventuras
perigosas pra entender a emoção de alguém que
gosta. A cena da japonesa me emocionou bastante, e não quero
contar mais do que isso pra não estragar a surpresa.
"Evereste" não traz um bando de gente perdida em
uma montanha congelada comendo carne humana. Esqueça isso.
Todos ali sabem o que estão fazendo e não estão
perdidos em lugar algum.
Eles querem estar ali e querem enfrentar aquela situação.
É uma escolha e não um acaso. É um dos melhores
trabalhos em equipe que já pude ver. É um estilo de
vida. Uma cumplicidade que dá orgulho de assistir. Eles querem
quebrar barreiras.
Querem vencer um recorde pessoal, que só está dentro
da cabeça de cada um daqueles aventureiros. O filme é
fantástico, é sufocante, é angustiante, é
perfeito. Tecnicamente brilhante e com um elenco incrível.
Um dos melhores filmes que vi esse ano.
Sobrenatural: A Origem
Em
Sobrenatural: A Origem, de Leigh Whannell, o conteúdo não
é muito diferente do que já vimos antes. A atmosfera
é a mesma e os desfechos também. A origem sobrenatural
antecede a história da família Lambert e nos deparamos
com a médium Elise (Lin Shaye), que já vimos morrer,
vivinha da Silva. A trama conta a vida da adolescente Quinn (Stefanie
Scott), com atuações medianas.
A garota sente falta da mãe, falecida há pouco tempo,
e é assombrada por uma entidade maligna, assustadora e feia
pra caramba. Nenhuma novidade é relevante, então acredito
que a sinopse de abertura dispensa minuciosas apresentações.
O grande acerto desse terceiro filme está
nos detalhes dos sustos que levamos. Somos pegos totalmente desprevenidos,
em cenas que não imaginávamos levar susto. Na primeira
cena do acidente de carro eu quase pulei da cadeira do cinema. Não
posso contar mais do que isso pra não estragar a surpresa
de quem ainda não assistiu.
A questão é que esses sustos repentinos não
são considerados como ponto positivo pra se qualificar uma
trama em um patamar de "bom filme", já que fazer
levar susto não significa mérito algum. Sabe aquela
sensação quando esquecemos o som no volume máximo
antes de ligar alguma coisa? É exatamente essa a experiência,
porém, de certa forma, funciona.
Só acho preocupante, porque isso está virando hábito
nos filmes de terror. Será que aprimorar a forma de dar susto
no público é a melhor forma de acertar? Minha resposta
é "não", mas essa é somente a minha
opinião.
A trilha sonora é muito boa, mas
alguns exageros acabam deixando a trama um pouco cômica e
isso não é bacana. A Elise lutando e fazendo caras
e bocas pra empurrar uma entidade demoníaca fogem um pouco
do terror e beiram a comédia.
As salpicadas de humor são válidas e importantes,
mas precisam ter um ponto certo, sem dispersar demais a atenção.
Essa origem de Sobrenatural não é ruim, o problema
é que dificilmente encontramos um perfeito exemplar de terror.
Quero muito sentir novamente a adrenalina que senti na franquia
de Jogos Mortais. Não gosto de fazer comparações,
mas quando a gente acostuma com algo bom, precisa vir algo melhor
ainda pra superar as nossas expectativas. Infelizmente não
é o caso.
Divertida Mente
Posso dizer que Divertida Mente veio sem
querer. A Pixar vinha com outro projeto, mas o presidente do estúdio
aprimorou as ideias e mudou praticamente tudo.
Percebemos
essa mudança logo no início da história, com
uma apresentação de um casal de vulcões cantando.
Uma ótima pedida pra chamar atenção da criançada.
No filme, a nossa mascote é a Riley.
A trama conta todos os sentimentos que se passam na cabeça
da menina e os personagens são exatamente as emoções
que ela vive: Alegria, Tristeza, Medo, Nojo e Raiva.
O conteúdo
do filme foi cuidadosamente trabalhado. Criaram um mundo paralelo
para explicar os sentimentos de forma lúdica. Parece que
estamos dentro de um parque infantil. As emoções têm
cores e formas que chamam atenção, mesmo que as crianças
mais novinhas não entendam a mensagem embutida que a trama
traz.
Os
personagens são extraordinariamente agradáveis e é
impossível não se apaixonar pela animação.
A balança
trabalhada entre alegria e tristeza talvez seja o melhor ensinamento
do filme (e dessa vez estou falando com os adultos). A importância
dos outros sentimentos, além da alegria, é colocada
de forma emocionante e impecável.
É
a chave do sucesso da história, já que poucas animações
conseguem ensinar sem somente entreter.
A Pixar
é mestre em transmitir lições de vida no ponto
certo. A aventura se desenrola perfeitamente e é impressionante
como um mesmo filme pode atingir os extremos na faixa etária.
Percebi isso dentro da sala de cinema com crianças e adultos
rindo e se emocionando com cenas diferentes.
É
um passeio divertido, um filme psicologicamente inteligente e que
vai mexer com a cabeça de qualquer um. Uma obra fantástica,
que trabalha com o conceito de entretenimento de forma genial.
Alegria,
Tristeza, Medo, Nojo e Raiva vão te conquistar e com certeza
não vão sair tão cedo do seu cérebro.
Divirta-se!
Vingadores 2 : A Era de Ultron
Essa
sequência de Vingadores já era mais do que aguardada
e dispensa apresentações. Dessa vez, os nossos heróis
precisam se unir para enfrentar Ultron, um vilão dos bons,
afinal não é qualquer um que consegue levantar o martelo
do Thor. Vale destacar a importância da vida pessoal do personagem
Gavião Arqueiro na trama.
Esse toque de esposa e filhos trouxe um lado humano bem interessante
pra história, já que estamos muito acostumados com
a fantasia dos super poderes e esquecemos um pouco do mundo real.
Não posso deixar de citar também o meu imenso fascínio
pela Viúva Negra, mas a heroína da vez é Wanda
Maximoff (que está aprovadíssima).
Vingadores é mais um filme que reúne
um monte de super-heróis famosos? Sim, mas era exatamente
isso que a gente queria. O universo cinematográfico da Marvel
está em sua melhor fase. E para os que não acompanham
a saga, as expectativas precisam ser alinhadas. Era de Ultron não
é a conclusão de nenhuma sequência, apesar de
ser um filme completo. No final (calma, não vou contar nada)
você vai sentir uma pulga atrás da orelha dizendo que
o filme não terminou realmente... e parabéns! Você
acertou.
Era de Ultron é só o começo de uma nova jornada,
o início de (talvez) a maior aventura que vamos ver na história
do cinema de quadrinhos. Vingadores continua sendo um filme incrível
e eu prefiro não rotular se a primeira sequência foi
melhor ou pior do que essa segunda. São dois deliciosos presentes.
Golpe Duplo
Golpe
Duplo é um filme sem mocinhos. Will Smith interpreta Nicky,
um golpista chefe de uma organização criminosa. Ele
conhece Jess (Margot Robbie), uma novata na arte do crime. Os dois
formam uma dupla que vai além do estelionato e não
é difícil se apaixonar pelo casal. Rodrigo Santoro
vive o bilionário Garriga, dono de uma equipe de Fórmula
1. E o nosso ator brasileiro faz muito além de uma simples
participação especial. Garriga é um dos pontos
chaves da trama.
O interessante
em Golpe Duplo é que não se trata de um grande roubo,
como nos filmes comuns do gênero. Jess é feliz por
por ser uma criminosa de pequenos truques e Nicky trata um milhão
de dólares como algo bem corriqueiro.
Tudo é trapaça, toda a história é baseada
em alguma malícia ou alguma enganação. Jess
e Nicky manipulam um ao outro o tempo todo. Nunca sabemos se estão
falando a verdade. O casal de vigaristas é adorável
e, sem dúvidas, a chave do sucesso do filme. Golpe Duplo
introduz novos conceitos e faz a gente se dar conta de que não
precisamos de dois protagonistas perfeitos e bonzinhos. Ladrão
que rouba ladrão pode render um filmão.
Sniper
Americano
Chris
Kyle mostra seu heroísmo já no início da trama,
defendendo o irmão na escola. Desde a infância, percebemos
que a vocação de Kyle é livrar os inocentes do
mal. E é no exército que ele encontra o caminho perfeito
para assumir e aperfeiçoar o seu dom. Chris se torna uma lenda
dentro da força de operações especiais da marinha
americana. Em quatro passagens pelo Iraque, o sniper americano somou
quase duzentas mortes. Um atirador de elite de uma mira precisa, protegendo
seus colegas e mostrando um patriotismo bonito de se ver.
Não posso esquecer de destacar o ator
Bradley Cooper, que está brilhante em cena. Ele encarna o personagem
de tal forma que muitas vezes esquecemos quem é quem. Sniper
Americano não é um filme que agrada a todos os estômagos.
Mostra a guerra sem maquiagens, com batalhas sem questionamentos.
Se trata de uma guerra, com batalhas sem questionamentos. Não
está em discussão se o inimigo é adulto ou criança,
ainda que isso mexa com o lado humano do personagem. Mas é
importante citar isso para que o público saiba o que esperar.
E não é somente aí que o lado sentimental de
Kyle aparece. O atirador vive um dilema dentro de si mesmo e carrega
sempre o peso do campo de batalha em seus pensamentos. Um barulho
de furadeira e até o assobio de uma panela de pressão
pareciam suspeitos nos pensamentos de um homem que não conseguia
mais viver um cotidiano comum ao lado de sua esposa e seus filhos.
Li algumas críticas dizendo que Sniper Americano é a
glorificação da violência americana no Iraque.
Pois que seja. O filme é ótimo e fica impossível
dizer o contrário disso. Clint Eastwood mais uma vez acerta
com maestria. Trata-se de uma história real, forte e intensa
(e muito bem contada) de um atirador de elite condecorado por sua
atuação na Guerra do Iraque. Como não mostrar
violência em um filme de guerra? Vamos ser coerentes, por favor.
Sem contar que a trama não se resume a tão pouco, as
cenas de desespero da personagem Taya (Sienna Miller) querendo o marido
fora da guerra emocionam bastante. O que vale a pena ser discutido
nesse filme não é a violência, e sim a vida dos
soldados que retornam do Iraque e carregam um fardo pesado. Eles são
psicologicamente afetados pela guerra e muitas vezes de maneira irreversível.
Sniper Americano é um filme que precisa ser visto.
Birdman
Birdman
conta a história de Riggan Thomson (Michael Keaton), um ator
que fez sucesso com um único personagem: Birdman, caindo
no esquecimento da indústria Hollywoodiana após recusar
fazer mais uma sequência da franquia. Riggan busca no teatro
o seu antigo prestígio, mas as frustrações
do personagem vão muito além de cobiça por
reconhecimento. O cara tem um casamento fracassado e um relacionamento
pra lá de conturbado com a filha Sam (Emma Stone, que por
sinal está ótima). É uma tragédia cômica,
que se torna grandiosa pela maestria na condução.
A primeira
cena de Michael Keaton é flutuando. Percebemos desde aquele
primeiro segundo de que não estamos diante de um filme qualquer.
Nos deparamos com um humor negro no ponto certo e um roteiro inteligente,
recheado de boas atuações. A filmagem da câmera
como se fosse uma espécie de espião indo atrás
dos personagens é bacana demais. Parece que dá tempo
para o público pensar nas cenas, já que a trama pode
ter conclusões variadas. Michael Keaton está impecável,
totalmente entregue ao personagem e beira a perfeição.
Riggan
Thomson tem uma espécie de dupla personalidade e guarda dentro
de si o Birdman, personagem o qual é sempre lembrado por
onde passa. A caminhada no decorrer da trama é meio fantasiosa
e também irônica, trazendo um personagem dilacerado
em um ser humano descuidado de si mesmo. Sua segunda personalidade
parece sempre mais poderosa e mais implacável, enquanto o
real Riggan Thomson aparenta estar cada vez mais perturbado psicologicamente.
A luta
maior é de Michael Keaton pra Michael Keaton (ou de Riggan
Thomson contra Birdman). E quem vence nessa batalha somos nós,
espectadores. Ainda não assisti todos os filmes que concorreram
ao Oscar, mas posso dizer que Birdman é um filmaço,
com conteúdo seguro e bem feito, aberto para vários
tipos de definições. A "dramédia"
do mexicano Alejandro González Iñárritu não
é uma obra fácil de se entender, mas é nesse
ponto em que o diretor leva medalha de ouro. Se permita voar, porque
o filme é um prato cheio pra qualquer cinéfilo. Annabelle
Annabelle
surge depois do sucesso do filme Invocação do Mal.
Já era esperado que continuariam a explorar a fórmula
que deu certo. E, desta vez, a aposta é uma boneca. A atriz
Annabelle Wallis, que é a protagonista da trama, consegue
convencer com seu terror psicológico. Não digo o mesmo
do ator Ward Horton, que muitas vezes parece desnecessário
para a trama. A filha dos mocinhos consegue ter mais carisma do
que a relação sem graça do casal.
O filme conta muito mais com suspense do que terror, com objetivo
de deixar o público com medo de levar susto. E funciona.
Algumas cenas são dignas de aplausos. A ideia de ter uma
protagonista colecionadora de bonecas soaria como algo comum e até
bonitinho. Mas o trabalho de áudio e o jogo de câmeras
faz com que um quarto cheio de bonecas mais pareça um cômodo
sinistro de horror. Tirando Annabelle, que desde o início
é medonha, todas as bonecas seriam sinônimo de festa
para qualquer criança.
A
trama peca um pouco na narrativa, mas ganha nos sustos e deixa os
espectadores se contorcendo nas cadeiras do cinema. É um
bom filme de terror, mas está longe de ser uma obra prima.
Eu gostei.
Quantos
celulares!
Será mesmo que o celular e a tecnologia são sempre grandes
benefícios? Me incomoda bastante quando vejo famílias
sentadas em um restaurante e percebo que há sempre uma pessoa
que não interage com aqueles que estão ali ao seu redor.
Tantos aplicativos e tanta novidade a todo momento são de fato
tão interessantes assim? A vida da telinha plugada na internet
é mais bacana do que a vida ao vivo? Talvez para alguns. Mas
aqueles que estão de mãos livres e preferindo um abraço
do que uma novidade tecnológica vão entender e até
se identificar com esse meu quase desabafo.
Será que abraço e carinho a gente
tem que pedir? Será que aquele olho no olho é pouco
interessante? Assistir um filme agarradinho com o seu amor ficou
em segundo plano? Não pra mim. E talvez não pra você
que está lendo. Mas existe um número considerável
de pessoas que vivem dessa forma. E elas não veem isso de
forma anormal. É natural (pra elas) passar mais tempo ali
na telinha que cabe nas mãos do que olhando o parceiro dormir
com um sorriso bobo e apaixonado no rosto. Essa parte cabe a nós,
ditos desantenados.
Sempre achei que falta de tempo é uma desculpa
esfarrapada pra poder justificar algo que você não
tem tanta vontade de fazer. E é de fato uma realidade. Não
falta tempo, faltam vontades. Faltam percepções, que
os celulares e computadores jamais vão te ensinar. Não
me parece tão vantajoso ser expert nas últimas novidades
do mundo virtual e esquecer de viver a vida real. As redes sociais
aproximam aqueles que estão longe, mas distanciam os que
estão perto.
A rotina precisa ser interessante para não
se tornar algo monótono e chato. As pessoas precisam sorrir,
se abraçar, se divertir. E essa é pra vocês,
tecnológicos. Cuidado para não perderem mais do que
tempo. Cuidado para não perderem pessoas. Cuidado para não
perderem momentos. Cuidado para não se perderem. A vida é
feita de instantes. Se você não vive, você perde.
Malévola
Malévola
nada mais é do que a bruxa má de A Bela Adormecida,
história infantil que todos nós já conhecemos.
Mas, dessa vez, a fábula é contada de forma diferente,
dando foco ao ponto de vista da vilã, vivida por Angelina Jolie.
Uma readaptação de qualidade, onde assistimos o respeito
de Malévola pela natureza e outras qualidades que normalmente
não são mostradas em um vilão.
O filme nos faz refletir sobre a questão
de que ninguém é totalmente bom ou inteiramente ruim.
Os contos de fadas contam sempre com um vilão horripilante
e um protagonista perfeito. Esqueçam isso. Malévola
inova e traz mudanças bastante consideráveis, o que
não é um problema (pelo contrário). É
impossível não destacar o entusiasmo com que Angelina
Jolie vive a personagem. O visual é lindíssimo e a
criatividade ao reinventar uma história já tão
marcada em diversas gerações é o trunfo do
longa.
O público fica dividido por quem torcer,
já que a bruxá má faz um feitiço para
que a bela menina durma para sempre e o mocinho ambicioso tem grandes
falhas de caráter. Não é qualquer filme que
traz herói e vilão em um mesmo personagem. Só
posso dizer que quem ganha nisso tudo é o amor, claro, fazendo
com que a magia não se perca. E o público é
presenteado com um conto de fadas novo e muito mais real do que
aquele que nos foi contado anteriormente, pois o ato de se arrepender
e não ser perfeito traz uma realidade bem mais interessante
do que aquela perfeição que não existe. Era
uma vez um conto de fadas chamado A Bela Adormecida. Esse é
passado. Se apaixonem, como eu me apaixonei, por Malévola.
Ana
Paula Arósio recusa 1 milhão
Ana
Paula Arósio recusa salário de R$ 1 milhão da
Record e tem um bando de gente detonando a atriz por conta disso.
Atualmente, ela vive uma vida tranquila em um sítio no interior
de São Paulo. Sua relação com a Globo esfriou
desde que ela desistiu, sem maiores explicações, do
papel da protagonista da trama "Insensato Coração",
em 2010.
Agora eu pergunto: por que as pessoas acham que podem se meter na
vida dos outros? Deixem a mulher quieta. Se ela não quer atuar,
isso é um problema dela. Não importa qual é o
motivo, cada um sabe de si. Ana Paula está criando as galinhas
dela e está feliz. É o que basta. Não me incomoda
o fato de a Ana Paula Arósio não querer mais ser famosa
e sim o fato de que a Joelma quer.
Os
Homens São de Marte... E É Pra Lá Que Eu Vou
Em Os Homens São de Marte... E É pra Lá que Eu
Vou, Mônica Martelli vive uma mulher bem sucedida e independente.
Só que a moça não está inteiramente feliz,
já que chegou aos 39 anos, não se casou e não
tem um relacionamento sério. As experiências amorosas
da Fernanda são engraçadas (e não hilárias).
Hilário mesmo é o ator Paulo Gustavo, com suas sacadas
e comentários sempre sensacionais. O cômico das relações
da personagem é porque ela tenta viver um mundo que não
é o dela e gostar das coisas que o pretendente gosta.
Percebemos logo de cara que a Fernanda tem pouca personalidade e acredita
que a felicidade conjugal está no outro e não dentro
dela mesma. Claro que pra uma comédia romântica já
se pode imaginar o fim da história, mas isso não diminui
em nada as risadas durante a trama. A história é gostosa
de assistir e diverte o público. Fica impossível não
torcer pela felicidade da casamenteira que quer casar.
Trata-se de um filme leve, engraçado e verdadeiro, pois muitas
mulheres devem viver um drama parecido e demoram a perceber que em
primeiro lugar há de se buscar a tão falada felicidade
interior. Mas quando um certo alguém desperta um sentimento,
é melhor não resistir e se entregar. Medo ou receio
de não dar certo é totalmente normal. Pode até
parecer fraqueza. Pois que seja fraqueza, então. Se amanhã
não for nada disso, caberá só a mim (ou a cada
um de nós) esquecer. Sábio Lulu Santos.
Jair
Rodrigues morre aos 75 anos
A música popular brasileira ficou um pouco órfã
hoje. Um grande ícone da boa música faleceu na madrugada
de hoje: Jair Rodrigues. Fátima Bernardes comentou a morte
do cantor em seu programa. A apresentadora aproveitou para relembrar
a última participação do artista no Encontro.
Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest, também fez
questão de mandar seu abraço aos filhos de Jair Rodrigues,
os cantores Jair de Oliveira, o Jairzinho, e Luciana Mello. "Jair
Rodrigues foi um dos caras com a maior vitalidade que já conheci.
Ele é um exemplo de tudo. Vai fazer uma falta danada",
comentou Flausino. Fátima também lembrou: "Ele
esteve aqui e plantou uma bananeira". Jair Rodrigues esbanjava
talento e a alegria com um sorrisão estampado no rosto eram
sua marca registrada. Lamentável.
Capitão
América 2 - O Soldado Invernal
Capitão América 2 - O Soldado Invernal
conta a história de um personagem perdido nos anos 40 e tendo
que conviver com as novidades dos Estados Unidos nos dias de hoje.
Steve Rogers (Chris Evans) anota em um caderninho as principais notícias
que precisa se atualizar. É impressionante como a Marvel consegue
fazer o público se entusiasmar com seus filmes. Dessa vez,
a S.H.I.E.L.D., de Nick Fury (Samuel L. Jackson), a maior organização
de espionagem da Marvel, é a grande parte interessante da trama.
Todas as reviravoltas e conspirações envolvem uma brecha
deixada pela S.H.I.E.L.D., o que faz Nick Fury confiar apenas no Capitão
América, duvidando da integridade de todos os seus aliados.
E não podemos esquecer desses aliados. Scarlett Johansson está
imperdível com sua Viúva Negra. Acredito até
em um longa com a Natasha Romanoff como protagonista. Ela não
perde em nada para o Capitão América e a atriz bate
um bolão em cena. Outro personagem bem interessante e não
menos importante é o Falcão, de Anthony Mackie. Gostei
bastante do humano voador. Minha torcida agora é para ver Emily
VanCamp brilhar um pouco mais em cena. A personagem Sharon tem muito
para acrescentar na próxima continuação do longa.
Vale ressaltar também que ninguém deve levantar da cadeira
do cinema antes dos dois (sim, dois) trailers pós créditos
que são apresentados. É aquele brinde que a gente sempre
ganha nos filmes da Marvel, que são um gostinho da edição
seguinte. Mais uma vez sou todo elogios com a Marvel e não
tenho nada para citar como ponto negativo. O filme é excelente,
a ação é eletrizante e a produção
é incrível. Se houve alguma falha, eu, como fã,
não percebi.
A
Menina Que Roubava Livros
Liesel Meminger (Sophie Nélisse) é a pequena grande
protagonista da trama. E a história, assim como no livro, é
contada pela Morte. Mas essa narrativa aparece somente quando é
conveniente, se ausentando durante a maior parte do filme. Liesel
é filha de uma mãe comunista que também sofreu
com o cruel regime alemão. Não é difícil
se apaixonar pela garota ou pela história de vida dela. Sua
mãe, atormentada pelo nazismo, leva Liesel e o irmão
para o subúrbio de uma cidadezinha alemã. Um casal (Geoffrey
Rush e Emily Watson) decide adotá-los por dinheiro, mas o menino
morre no complicado trajeto.
A paixão pelos livros parece já ter nascido com a menina,
que logo dá um jeito de se apropriar de um livro, no enterro
de seu irmão. O filme engloba mais do que somente o nazismo
e faz o público também se emocionar com lindas cenas
de amizade e companheirismo. Mostra o quanto aquela época era
ruim e como era difícil para as crianças aceitarem que
ser judeu ou ser comunista era errado. "Não bastaria pedir
desculpas?", diz Liesel em uma cena.
A Menina Que Roubava Livros é uma obra prima e traz um longa
de qualidade para as telonas, deixando o seu lugar marcado na história
do cinema mundial. Uma história que ganha pela simplicidade
dos gestos e por um roteiro simples. É no mínimo curioso
assistir uma menina apaixonada por livros em meio de tanto sofrimento.
A garota de certa forma vê uma esperança naquelas páginas,
mesmo sem saber o real motivo da paixão pela leitura. É
impossível não se emocionar com a história de
Liesel Meminger e com os livros que ela pega emprestado.
Anderson
Silva fratura tíbia e fíbula e deve ficar 6 meses fora
do octógono!
Anderson Silva é um dos melhores lutadores
do mundo no UFC. Ele conquistou dezessete vitórias seguidas
e dez defesas de título consecutivas. Até hoje, é
o dono da maior sequência de vitórias e de títulos
de defesa na história do UFC, interrompida no dia 6 de julho
de 2013. E não importa se foi um deslize ou uma falha humana.
O cara é considerado o melhor lutador da história pelo
presidente do UFC, Dana White. Anderson Silva se mostrou incrível
e imbatível por nove anos consecutivos. Respeitem o moço.
Uma fratura não é motivo de piada. E parabéns
ao Chris Weidman, que mais uma vez mostrou profissionalismo e respeito
ao adversário.
Lucy
Alves e a sanfona vencedora!
Lucy
Alves trouxe a cultura brasileira nordestina para o público.
Uma moça jovem carregando (com orgulho) uma sanfona, em meio
de tantas Beyoncés e Gagas. Dispensou músicos renomados
e cantou na final do The Voice Brasil com o pai, a mãe e a
família dela. Lucy não cantou nenhuma música
em inglês e também não gritou para alcançar
as notas. Ela não foi considerada "a voz" dessa segunda
edição do The Voice, mas, sim, Lucy Alves me representa!
Lucy,
Pedro, Rubens ou Sam?
Sam Alves fez uma excelente apresentação. Todo o conjunto
do arranjo da música favoreceu bastante a voz dele, mas, ainda
assim, eu ficaria com o gingado da Gabby Moura na grande final. Me
amarrei na apresentação da nega! Já no time do
Daniel, acho que o Rubens já fez apresentações
melhores. Cecília Militão deu uma maneirada, mas ainda
precisa controlar um pouquinho os gritos e a mão que não
segura o microfone. Luana Camarah mandou se saiu bem, ainda que não
seja um estilo que me agrada. E acho que todo mundo já sabia
que o bigode grosso do Pedro Lima ia vencer. Não desmerecidamente,
ele arrebentou e já está sabendo o ponto do "menos
é mais". Curti muito o Marcos Lessa cantando "Travessia"
e me apaixonei (ainda mais) por Lucy Alves. Essa menina encanta com
uma brasilidade deliciosa de ver. E agora? Quem vai ser o vencedor
dessa segunda edição do The Voice Brasil? Fico feliz
com a vitória do menino do bigode grosso, mas a minha torcida
vai inteirinha para aquela que trouxe a cultura musical nordestina
e não é nada americanizada: Lucy Alves!
Semifinalistas
do The Voice Brasil 2013
Oito participantes estão classificados para a Semifinal do
The Voice Brasil. No time de Claudinha Leitte, a eliminação
da Rully Anne já era prevista, mas Khrystal me surpreendeu
demais. Deu pra perceber que a Claudinha ficou na dúvida e
acredito que era entre a permanência da Gabby ou da Khrystal.
As duas mandaram super bem. Sam Alves já fez apresentações
melhores, mas garantiu a sua vaga na semifinal. Ele e Gabby continuam
na disputa!
Lulu Santos surpreendeu todo mundo e eliminou Dom Paulinho Lima, que
parecia ter vitória certa nessa edição. Pedro
Lima calou a minha boca e me emocionou cantando uma música
da Ivete. Acho que o menino do bigode grosso está começando
a saber dosar os gritos. Respeitei o moço. Luana Camarah sabe
o que quer e é uma artista já pronta para o rock. Não
é muito o estilo musical que eu curto, mas ela manda super
bem! Só não achei que Lulu Santos fosse preferir continuar
com ela e deixar Dom Paulinho Lima ir embora. Por outro lado, posso
dizer até que gostei disso. Eliminar um cara que já
tinha praticamente vitória garantida não é uma
tarefa fácil e Lulu Santos conseguiu ser técnico de
verdade fazendo isso. Apontou um deslize de um cara que tem o blues
na veia e é um artista pronto.
O time de Daniel foi o que menos me surpreendeu. Cecília Militão
ainda precisa maneirar nos excessos no palco e a eliminação
da Marcela Bueno não foi um espanto pra ninguém. Não
gostei muito da escolha de repertório para o Rubens, acho que
não casou bem com a voz dele. Mas Rubens e Cecília já
eram figurinhas certas na semifinal no time do Daniel. Já no
time do Brown, o que eu gostei mesmo foi de ver a Lucy Alves ganhando
a preferência do público. Essa menina é fantástica
e tocou piano lindamente. Curti a permanência do Marcos Lessa,
acho que todo mundo já sabe que não curto muito a voz
do Rodrigo Castelanni. Quinta que vem é o penúltimo
programa e eu estou felizão de ver a Lucy na semifinal. Realmente
não esperava. A minha torcida vai toda pra ela, tomara que
ela ganhe essa edição do programa. Que vença
a brasilidade da menina da sanfona.
Como Não Perder Essa Mulher
Jon Martello (Joseph Gordon-Levitt) é um mulherengo assumido.
A vida do cara se resume em trabalho, carro, apartamento, família,
malhação, igreja e sexo (muito sexo). Porém,
Jon é mais fascinado por filmes pornôs do que pelas relações
sexuais de fato. O cara é tão fanático que prefere
as masturbações assistindo vídeos de frente pro
computador do que o sexo em si. As coisas mudam de figura quando ele
conhece Barbara (Scarlett Johansson). Don Jon, como é chamado
pelos amigos, finalmente se apaixona. Mas o filme não para
por aí. Não é somente uma historinha boba, como
naquelas comédias românticas que já estamos cansados
de ver. A trama é bem mais interessante do que parece.
Apesar de ter o sexo como tema central, o filme não se resume
nisso. Muitas mensagens embutidas são introduzidas de maneira
sutil. Posso resumir dizendo que há uma quantidade de regras
que um ser humano comum precisa seguir. Temos que casar, ter filhos,
fazer um bom curso, ter um bom trabalho e etc. E até que ponto
vale viver o que os outros querem pra gente? Será que nossos
pais estão sempre certos? Será que um padre pode nos
entender em um simples confessionário e julgar nossos erros
representando Deus? Talvez não. Mas Jon vive exatamente esse
dilema e segue um bando de regras estipuladas pela família,
pela namorada e pela igreja.
Algumas sacadas são muito bem colocadas e temos que ficar atentos
para não deixar passar. Reparem na personagem que fica o tempo
inteiro mexendo no celular. É muito do que a gente vê
hoje em dia. Parece que o mundinho da internet é muito mais
interessante do que o mundo real. As pessoas mandam muitos beijos
por mensagens instantâneas e dão poucos abraços
pessoalmente. Achei muito bacana colocar isso no filme, pois é
algo muito atual e que realmente me incomoda. É muito papo
online, muita gente conectada pra conversar e um ao vivo de solidão,
poucas palavras e pouco contato. Foi um jeito interessante de dar
um puxão de orelha nesse pessoal que não larga o celular
nem por um segundo. Mostra que quem muito se ausenta uma hora deixa
de fazer falta. O roteiro também veio para desbancar opiniões
já tão formadas sobre religião, amor e sexo.
Não é aconselhável para os seguidores dos bons
costumes, já que não recrimina quem transa sem compromisso
e nem vê o casamento como símbolo da felicidade. Um jeito
bem suave, e em tom de comédia, de pedir pra cada um tomar
conta da sua própria vida. Muito bom!
Carrie
- A Estranha
Carrie não é uma menina comum, como o título
do filme já diz. A adolescente tem um dom especial de conseguir
mover objetos com o poder da mente e não sabe lidar muito bem
com esses poderes. Além disso, a garota vive uma fase de não
aceitação no colégio e é ridicularizada
o tempo todo pela maioria dos alunos. Não parando por aí,
Carrie sofre dentro de casa. A mãe dela é psicologicamente
desequilibrada e comete automutilação por fanatismo
religioso.
O filme é baseado no livro de Stephen King, mas a trama não
é de fato um filme de terror. Por este motivo, talvez algumas
pessoas se decepcionem (não foi o meu caso). A história
é interessante e traz a rejeição popular como
a grande vilã do longa. O público vive o drama da personagem
e o sangue jorrado é justificado, é justo. Não
é um sangue gratuito como nos filmes de terror que já
vimos por aí.
Torcemos pela Carrie e percebemos que estranha é a mãe
dela, que ruim é quem a humilha e que todos os atos cometidos
por ela mais parecem gritos desesperadores de socorro do que simplesmente
uma matança sem sentido. Porém, não duvido que
tenhamos apenas sido apresentados. É bem provável que
a Carrie reapareça bem mais calculista e bem menos piedosa
em uma possível continuação. Talvez esse seja
só o começo de tudo (tomara!).
Cadê
o "peguei"?
Perdi alguma coisa no tira-teima de hoje no The Voice? Até
onde eu lembro, na fase do tira-teima, cada técnico teria direito
de um "peguei", tanto que a Claudinha Leitte fisgou a Rully
Anne para o time dela, certo? Agora lá vem a pergunta que não
sai da minha cabeça: por que não teve "peguei"
hoje? Claudia Leitte vai ficar com quatro participantes e os outros
técnicos com três candidatos? Claro que não, né?
Vem vindo novidade por aí, mas não sei se gostei disso.
O trio feminino do time do Daniel mandou super bem, confesso que gostei
até da apresentação da Anne Marie. É muito
interessante ouvir ela cantando sem berrar. Lembro até que
gostei dela cantando mais baixinho no final da apresentação
de "Máscara", da Pitty. Mas hoje não entendi
a eliminação da Alessandra Crispin, que foi a melhor
entre as três. Marcela Bueno é boa, mas chegamos na fase
que precisa ser excelente para continuar na disputa. O trio masculino
eu fiquei dividido entre a permanência do Gustavo Trebien e
do Rubens Daniel, já que o Herli já era para ter ido
embora há muito tempo.
Vamos ao trio feminino de Claudinha Leitte? Débora Cidrack
fez sua melhor apresentação e me surpreendeu. Não
gostava muito dela, mas curti hoje. Jullie fez uma interpretação
maravilhosa de "Os Outros", do Leoni, e a Gabby é
a Gabby e ponto final. É uma das minhas candidatas preferidas
dessa edição. Fiquei muito feliz com a permanência
da Lucy Alves e do Marcos Lessa (ambos do time Brown). Gosto muito
da Bruna Barreto também, mas é como eu sempre digo:
"menos é mais". E o Marcos levou a melhor nessa.
Dom Paulinho Lima não precisa de comentários, o cara
manda um blues perfeito e tem um vozeirão de dar inveja. Talvez
ele seja o vencedor dessa edição do The Voice Brasil,
ainda que musicalmente falando não seja o meu preferido.
Capitão
Phillips
Tom Hanks vive Richard Phillips, um comandante naval experiente, que
aceita trabalhar com uma nova equipe na missão de entregar
mercadorias e alimentos para o povo somaliano. A trama se inicia quando
Phillips recebe a mensagem de que piratas armados tentam invadir o
navio. A história é baseada em fatos reais, o que deixa
tudo muito mais interessante. O cineasta britânico Paul Greengrass
mais uma vez acerta o ponto. Sua filmagem com a câmera sempre
em movimento deixa tudo mais tenso do que já é. Reparei
que todos dentro da sala do cinema viviam aquele pavor do personagem
silenciosamente. Ninguém soltava nenhum suspiro sequer. Era
um misto de tensão com o desespero do personagem e o pavor
de pensar na possibilidade de que qualquer um poderia estar na pele
do Phillips.
A trama põe em foco a diferença de um país desenvolvido
para outro de terceiro mundo. Faz a gente se perguntar que rumo teria
tomado um caso como esse no Brasil e aplaudir o profissionalismo da
Marinha norte-americana. Capitão Phillips não é
um filme surpreendente, mas é um filme espetacular e muito
bem produzido. Tom Hanks está (mais uma vez) incrível.
É impressionante o trabalho desse cara. O ator Barkhad Abdi,
que faz o vilão, é outro que também merece muitos
elogios. O personagem Muse é um homem perigoso, mas que consegue
passar um pouco de humanidade sem se tornar caricatural, seja pelas
dificuldades que viveu na vida ou por perceber que se meteu em algo
que fugiu de seu controle. O cineasta e o roteirista armam tudo de
forma competente e minuciosa. O filme é tão bom que
nós, espectadores, também nos tornamos reféns.
Tira-Teima
no The Voice Brasil
Na última quinta-feira assistimos o Tira-Teima no The Voice
Brasil. Lulu Santos e Claudinha Leitte escolheram dois trios pras
apresentações individuais, enquanto Carlinhos Brown
e Daniel escolheram apenas um trio. Vou começar a falar do
trio escolhido pelo Brown: Rodrigo Castellani, Raíza Rae e
Nene Oliveira. As duas meninas estiveram incríveis em suas
apresentações e posso até dizer que a apresentação
da Raíza Rae foi uma das melhores da noite. Eu não ficaria
com o Castellani. O time de Claudia Leitte teve eliminações
previsíveis, já que Khrystal arrebentou com seu vozeirão
nordestino e Sam Alves é uma das grandes apostas do time da
Claudinha.
O time do Daniel também não teve grandes surpresas.
Acho que todo mundo já sabia que ele ia ficar com a Cecília
Militão. Só não gostei muito da escolha do repertório.
A música "Minha Alma" não combina com a voz
da Cecília e acredito que ela precisa maneirar um pouco na
encenação. Fica um pouco exagerado. Tem certas horas
que fecho os olhos e percebo que é muito mais interessante
ouvi-la do que vê-la. É o que eu sempre digo: menos (muitas
vezes) é mais, tanto que o início da apresentação
ficou bem gostoso de assistir.
Esse "menos é mais" que citei anteriormente também
serve pro time de Lulu Santos. Concordo que a Luana Camarah seja uma
cantora já pronta, mas não é o som que me agrada.
Não consigo gostar das apresentações dela. Luciana
Balby (cantando Chico Buarque) tem mais a ver comigo. Pedro Lima também
vive esse exagero e parece gritar mais do que cantar. Não sei
como é estar lá ao vivo, mas eu, daqui de casa, não
consegui prestar atenção na música. Fiquei meio
espantado com a quantidade de gritos. É uma pena que Nando
Motta e Carina Mennitto tiveram que sair fora da competição.
Os dois (na minha humilde opinião) foram impecáveis.
Thor
- O Mundo Sombrio
O primeiro filme de Thor conseguiu despertar bastante
atenção para o personagem e para aquele mundo totalmente
diferente do que já tínhamos visto nos filmes da Marvel.
No primeiro longa tivemos a vinda do Thor pra cidade grande e todas
aquelas situações cômicas de adaptação
do brutamontes na cidade comum. Nessa segunda edição
é o contrário, já que é a personagem de
Natalie Portman que vai pro mundo Asgard. É lá que se
passa a maior parte dessa nova aventura de Thor, que sem dúvidas
conseguiu superar a edição anterior.
Não tem como falar de Thor sem falar do vilão Loki,
que continua com a arrogância e o bom humor debochado afiadíssimos.
Mais uma atuação brilhante de Tom Hiddleston. É
impressionante como tudo teve uma dimensão maior nesse segundo
filme. Toda a criação de Asgard parece muito mais elaborada
e bem feita, já que o longa (dessa vez) se passa mais no mundo
de fantasia de Asgard do que na cidade grande. Loki continua insano
como sempre e, claro, temos grandes surpresas, o que já é
marca registrada do personagem (e talvez seja a grande aposta do filme).
A brecha deixada para uma terceira edição é no
mínimo curiosa. Não levantem das suas cadeiras do cinema,
porque o filme não acaba quando termina. Os apaixonados pela
Marvel já sabem do que estou falando.
Fim
das batalhas...
Fica difícil pra mim falar de Nando Motta, já
que a minha torcida por esse cara começou bem antes do The
Voice. Mas temos que concordar que o Nando arrebentou (mais uma vez)
e continua como um dos grandes favoritos dessa edição
do programa. Confesso que a voz meio arranhada do Rafael Furtado não
me agrada muito. Questão de preferência musical, como
disse Lulu Santos. Gostei do dueto Rubens e Swellen, achei até
que dava pra menina continuar mais um pouquinho na competição.
Mudando de ritmos, infelizmente não gostei da dupla Angelo
e Angel e muito menos do Herli Dias. É só o que tenho
pra dizer sobre eles. O crescimento vocal de Nene Oliveira me surpreendeu.
A menina está dando toda a garra e mereceu continuar na disputa.
Uma pena que o Elias teve que sair. Gostava da voz dele. O que dizer
de Rully Anne? Já tem cd dessa mulher pra vender? Nossa, que
voz! Curti demais o dueto dela com a Julia Tazzi. Fiquei besta com
o vozeirão dessas duas.
Maylssonn e Xandy fizeram uma mistureba com a brasilidade da música
"Adeus, América", mas eu gostei. Realmente podia
ter menos firula, mas curto a voz do Maylssonn. Não entendi
a escolha da Claudinha Leitte no dueto de Débora Cidrack e
Janaína Cruz. Me pareceu uma escolha muito mais carinhosa do
que técnica. E, pra finalizar, tenho que ressaltar o quanto
Alessandra Crispin me conquistou. Foi excelente o gingado brasileiro
da moça com aquele sorrisão numa música gostosa
do Gilberto Gil. Por hoje é só. Saiu tudo nos conformes.
Semana que vem é ao vivo, minha gente! O palco vai ferver...
Eliminadas: Simona e Vivian
Time Lulu Santos: Luana Camarah e Bruna Barreto
formaram um dueto incrível. As duas, como disse Lulu, tem vozes
igualmente potentes. Luana Camarah continua no time de Lulu e Bruna
Barreto foi pescada por Carlinhos Brown. Nenhuma das duas realmente
merecia sair agora. Já a dupla Pedro Lima e Guto Santanna também
fizeram uma boa apresentação, mas confesso que não
curto muito o timbre do Pedro. Ele é super afinado, mas ainda
prefiro a emoção escancarada e a voz meio anasalada
do Guto. Sorte que os dois permanecem no jogo, ainda que em times
diferentes. Guto foi pescado (finalmente) por Claudinha Leitte e Pedro
continua com Lulu Santos.
Time Daniel: Cecília Militão e Vivian Lemos arrebentaram.
A voz das duas combinam e se equivalem. A apresentação
foi excelente. Achei que a Vivian fosse ser pega por algum outro técnico,
mas acredito que o repertório nacional acaba contando muito
na hora dessa decisão. Agora, o que falar do trio que cantou
“Apenas Mais uma de Amor”, grande sucesso de Lulu Santos?
Gustavo Trebien é incrivel. O cara tem uma voz limpa e leve,
gostosa de ouvir. Curti demais. A dupla André e Kadu também
foi fenomenal e, claro, Lulu Santos se emocionou com a apresentação,
salvou os dois e puxou a dupla André e Kadu pro seu time.
Time Claudinha: Gabby, sem dúvidas, é uma das melhores
candidatas dessa segunda edição do The Voice Brasil.
Curti, também (e muito), a voz da Amanda, ela subiu muito no
meu conceito. E o que falar do dueto das gatas Jullie e Carina? Me
amarrei. As duas foram ótimas e a Claudinha preferiu ficar
com a Jullie. Foi uma decisão difícil, já que
as duas fizeram uma apresentação muito equilibrada.
Mas ainda bem que Lulu Santos pescou Carina Mennitto pro time dele,
curto demais a voz dessa menina.
Time Brown: Raíza Rae e Simona Talma formaram a dupla mais
diferente (musicalmente falando) no programa de hoje. Simona tem um
jeito singelo de cantar. E, como disse Maria Gadú, a simplicidade
jenuína dela se expressar basta. Gostei das duas cantando juntas,
apesar de achar que a Raíza tem mais pra oferecer. Me apaixonei
pela Raíza desde a primeira apresentação, com
a música "Tão Seu", do Skank. Fico feliz com
a permanência da Raíza. Samya e Heverton fizeram um show
e os dois estiveram muito melhor do que antes, nas audições
individuais. Heverton continua no time de Brown e Samya pula pro time
de Daniel. Resumindo o programa de hoje: tudo caminhando bem. Tô
gostando!
The
Voice Brasil - Batalhas
Vamos
aos duetos? Dom Paulinho Lima, mais uma vez, arrebentou. Que vozeirão
que esse cara tem! Mas Rodrigo Castellani não ficou por baixo
e foi salvo por Carlinhos Brown (merecidamente). Os dois mandaram
super bem. Curti demais a apresentação da Gabriella
Matos e achei que ela foi prejudicada na escolha da música
contra a participante Anne Marie, que já tem um timbre mais
apropriado para o rock. Lucy e Khrystal deixaram o suingue nordestino
invadir o palco e fizeram uma excelente apresentação.
Lucy continua no time do Brown e Khrystal foi salva pela técnica
Claudinha Leitte. E o destaque da noite de hoje foi a dupla Sam e
Marcela. O dueto dos dois foi o mais bonito e o mais emocionante da
noite das batalhas de hoje.
Maysa Ohashi, infelizmente, exagerou um pouco e acabou perdendo a
vaga para Bruna Góes. Ainda assim, gosto muito da voz da Maysa
e continuarei acompanhando o trabalho dessa menina. Entre Luiza e
Ana eu não tinha uma preferida, mas acredito que a Ana Lonardi
ainda pode surpreender (positivamente) a gente. O que dizer da alegria
de Aila Menezes? Curti demais o gingado de palco que essa candidata
tem. Marcos Lessa tem voz, mas não tem presença de palco.
Na minha opinião, Aila deixou cedo demais os palcos do The
Voice. Luciana Balby e Bruna Borges mandaram super bem, mas infelizmente
a Bruna deu adeus ao programa. Não gostei nem um pouco das
eliminações de Aila Menezes, Bruna Borges e Maysa Ohashi.
Uma pena!
O
Conselheiro do Crime
O Conselheiro do Crime é um filme
de intenso mistério e conta com um elenco de primeira linha
da indústria cinematográfica. Achei o texto um pouco
fraco, com cenas longas e frases desnecessárias. Os inúmeros
falatórios sobre o nada fazem o público perder um pouco
a atenção do foco, que é o trio traficante de
drogas (Michael Fassbender, Javier Bardem e Brad Pitt). A personagem
de Penélope Cruz é a única mocinha da história,
já Cameron Diaz está mais luxuosa do que nunca, com
suas onças inseparáveis em um glamour bonito de ver,
com imensas mansões e muito champanhe.
Infelizmente, a trama peca um pouco na construção da
estrutura narrativa do filme. Não há muita clareza nos
diálogos, mas isso não é de fato tão ruim.
O ritmo se recupera quando tudo começa a dar errado para os
personagens. É quando a gente começa a entender bem
os esquemas ilegais e tudo vai ficando bem mais atrativo. É
um suspense com um pouco de romance e uma pitada de erotismo, que
surge logo na primeira cena. Não é um grande mistério
saber quem é o vilão-chefe da máfia (ou vilã,
não vou contar), mas é interessante o desenrolar das
mortes. Paro por aqui pra não virar spoiler. Parto do princípio
que quem está lendo o meu texto ainda não assistiu o
filme.
Resumindo: a trama escancara o lado obscuro do crime e deixa claro
que qualquer ricaço que entra nos esquemas ilegais de tráfico
de drogas pode cair do mundo de mansões, drinques e diamantes
para um muquifo qualquer com fezes até a tampa. O Conselheiro
do Crime não segue os padrões comuns dos filmes de suspense
de Hollywood e tem recebido muitas críticas negativas por isso.
Concordo que o diálogo dos personagens é um ponto negativo,
mas a história é interessante e o casal protagonista
ganha empatia do público. Não é toda hora que
temos Michael Fassbender, Penélope Cruz, Cameron Diaz, Javier
Bardem e Brad Pitt invadindo juntos as nossas telonas. Portanto, apesar
dos pesares, eu recomendo.
Anitta perde a cabeça...
Anitta
perdeu a cabeça em um show e humilhou um fã? Isso é
o que tem sido falado nos últimos dias. Não vim aqui
pra colocar mais lenha ainda na fogueira. O vídeo que assisti
tem apenas 25 segundos e mostra um "fã" que taca
latinha no palco. Acho um desrespeito enorme esse tipo de atitude.
Quem não está gostando do show tem outras maneiras de
se manifestar. Ou, caso contrário, a porta da rua é
serventia da casa, como disse o cantor Tom Zé (numa situação
bem parecida).
Acho
que é muito fácil apontar o erro quando o artista
é o foco em questão. Qualquer coisa dita numa hora
daquelas é totalmente compreensível. Em um momento
de raiva, qualquer um de nós perde a linha e fala um monte
de baboseiras. Não vejo como falta de humildade ou coisa
parecida. Acho que a Anitta apenas perdeu a cabeça e falou
o que veio na mente na hora. Nós falamos coisas muito piores
por muito menos. Por que tudo que um famoso fala tem um peso maior?
Eles são humanos, como nós. Vamos respeitar.
Red
2 - Aposentados e Ainda Mais Perigosos
Tudo o que Frank Moses (Bruce Willis) queria era levar uma vida normal
ao lado da namorada Sarah (Mary-Louise Parker), mas seu sonho vira
um pesadelo quando seu parceiro Marvin Boggs (John Malkovich) aparece
com uma novidade: suas vidas estão em perigo. Já vimos
isso antes, né? Mas vale a pena ver de novo. Os cinquentões
mais perigosos do cinema estão de volta. Só que o grupo,
dessa vez, conta com a presença deslumbrante de Catherine Zeta-Jones,
com os golpes certeiros de Byung-Hun Lee e, de brinde, ganhamos a
interpretação de Anthony Hopkins. Tem como essa mistura
dar errado? Impossível.
Helen Mirren continua fantástica na
pele da assassina Victoria e é indiscutível o talento
de John Malkovich. As caras e bocas e os truques do personagem são
ótimos. É difícil conseguir unir ação
com comédia e fazer essa mistura dar certo. Mais difícil
ainda é conseguir construir mocinhos assassinos e ainda dar
um toque de humor pra personagens tão sanguinolentos. Porém,
o que importa mesmo é que os aposentados continuam com força
total e nós, espectadores, ganhamos o presente de ter vários
ícones do cinema em um mesmo filme. Bom demais.
Vestindo papel crepom
Parece estranho, mas a ideia de vestir roupas
feitas de papel crepom não é tão absurda assim.
Uma turma do curso técnico de produção e moda
do Senai da Paraíba produziram roupas juninas feitas em manequins.
A ideia da professora foi apenas trocar o tecido comum por papel crepom
e mostrar que é possível costurar com criatividade.
Raquel Pontes, uma das alunas, acredita que foi aberto um leque de
opções para criações inovadoras. A estudante
já pensa em peças criadas com material reciclado, plástico
e estopa. Belo trabalho, meninas.
Depois
da Terra
Em Depois da Terra, os humanos não moram mais nosso planeta.
A Terra se tornou um lugar hostil e forçou os humanos a se
abrigarem no planeta Nova Prime, morando em naves espaciais. O general
Cypher Raige (Will Smith) retorna à sua família depois
de uma missão e tem que aprender a separar o posto de pai do
posto de general durão. Mas pouco tempo após seu retorno,
uma chuva de asteroides faz com que a nave deles caia na Terra e é
aí que começa toda a história.
Fiquei
com receio antes de assistir Depois da Terra, já que o diretor
M. Night Shyamalan vinha em uma avalanche de fracassos, como em
A Dama na Água (2006), Fim dos Tempos (2008) e O Último
Mestre do Ar (2010).
Pra quem lembra, Shyamalan foi indicado ao Oscar de melhor direção
e roteiro em O Sexto Sentido (1999). O diretor, logo em seu primeiro
filme, fez muito sucesso, mas, depois dessas escorregadas, é
normal ter receio com o que está associado ao nome dele.
Fim dos Tempos foi um dos piores filmes que já vi. Porém,
no cinema tudo pode mudar. E mudou (ou está mudando). Dessa
vez, Shyamalan apresenta uma aventura científica de qualidade
e com um cenário amplo, deixando os efeitos visuais bem interessantes.
Se engana quem pensa que Will Smith é o protagonista dessa
trama. Claro que seu papel é fundamental, mas é Jaden
Smith, filho de Will Smith na vida real, que se destaca como o grande
mocinho da história. O filme tem apenas quatro personagens
centrais, mas a pouca quantidade de atores não deixa o filme
menor (pelo contrário). Gostei de ver Sophie Okonedo em cena
novamente, tenho uma simpatia gratuita pela atriz. E a família
Smith, sem dúvidas, faz um novo gol de placa. Desde "A
Procura da Felicidade", vimos que aquele menino (Jaden) tinha
talento pra seguir a profissão do pai. Agora nós temos
certeza. Arrisco até em dizer que Jaden Smith é uma
versão melhorada do Will. Vale a pena assistir.
Dança
dos Famosos 2013 - Mulheres
Assisti a Dança dos Famosos agora pouco pela internet e gosto
bastante desse quadro. A mulherada está batendo um bolão.
Curti demais a apresentação anterior da Cacau Protásio
(oppa gangnam style). Hoje, o ritmo foi forró. Bia Seidl
se machucou e não pode se apresentar, mas as quatro participantes
não deixaram a peteca cair. Gosto do carisma da Cacau e acho
que ela faz até mais do que o peso "permite". Ela
tem gingado e tá mostrando que gordinha também tem
rebolado. Bruna Marquezine também está indo super
bem, mas acho que, tecnicamente falando, Luana Piovani e Carol Castro
tem grandes chances de chegar na final, ainda que minha torcida
carinhosa vá para a Cacau Protásio. Domingo que vem
tem mais..
Quadro com 'maçã de terno'
Um quadro do artista belga René Magritte foi vendido por
4,56 milhões de libras (R$ 15,76 milhões) em um leilão
na quarta-feira (dia 19) em Londres, na Inglaterra. O valor ficou
bem acima do estimado pelos organizadores. A expectativa era que
alcançasse entre 1,8 milhão de libras (R$ 6,21 milhões)
e 2,5 milhões de libras (R$ 8,63 milhões). Será
que se eu fizer um genérico, com uma goiaba, consigo uns
500 reais? Acho que não custa tentar...
Minha Mãe é Uma Peça
Minha Mãe é Uma Peça dispensa apresentações.
Acho que todo mundo já conhece (ou pelo menos deveria conhecer)
o espetáculo de teatro de sucesso que deu origem ao filme.
Portanto, como muita gente já me pediu, vamos direto ao texto...
Tenho ótimas notícias! Como eu já imaginava,
o roteiro é excelente e faz o público rir do início
ao fim. Ponto pro diretor estreante Andre Pellenz. Todas as falas
da personagem são divertidíssimas. E não é
somente o texto que é bom, Paulo Gustavo é um humorista
genial. Os trejeitos e a fala rápida da mãe escandalosa
dão um toque pra lá de especial na Dona Hermínia.
O mais bacana de tudo é que a trama é simples, retrata
o cotidiano de uma família "comum". Dona Hermínia
é dona de casa, separada e com dois filhos adolescentes,
só que a mãezona protege exageradamente os filhos
e quer estar sempre por dentro de tudo que eles fazem, pra onde
vão e com quem vão (são as melhores cenas).
Paulo Gustavo consegue transformar o dia a dia comum em algo fantástico.
O filme é a prova documentada de que mãe não
é tudo igual.
Além da matriarca da família, todos os outros personagens
são importantíssimos para o decorrer da história.
Nota-se um cuidado super especial na escolha do elenco. São
atores de peso (no caso da Marcelina, literalmente) e muito bem
selecionados. Minha Mãe é Uma Peça é
um filme que deve ser visto, pois os risos são garantidos.
Uma comédia extremamente gostosa, que me fez ficar com as
bochechas doendo de tanto rir. Vale apostar em um seriado. Que tal,
Rede Globo? Paulo Gustavo merece todos aqueles aplausos que eu escutei
(e também aplaudi) dentro da sala de cinema. Fazia tempo
que eu não via uma comédia tão boa.
Desrespeito:
Viação Pendotiba
Quero
registrar uma reclamação contra a empresa "Viação
Pendotiba". Voltando da casa do meu irmão, no ônibus
35, passei por uma situação de total absurdo da parte
do motorista. Passando em frente o estádio Caio Martins, aqui
em Niterói, percebia-se um caminhão de lixo enguiçado
com os alertas acesos e alguns sacos no chão sinalizando o
problema. Devido ao fato, todos os carros passavam pela calçada,
já que era uma situação emergencial. O motorista
do 35 resolveu desligar o ônibus e descer junto com o trocador
para verificar o acontecido (deixando todos nós, passageiros,
dentro do ônibus com as portas fechadas). É até
bom ressaltar que o trocador fumava o seu cigarro bem tranquilamente
na calçada.
Depois de uns cinco minutos, o trocador volta e explica o acontecido
(caminhão enguiçado), como era o óbvio e todos
já tinham visto. Algumas pessoas, inclusive eu, pedem pro motorista
passar pela calçada, como os carros estavam fazendo e a resposta
do motorista foi a seguinte: "era o que eu ia fazer, mas agora
não vou fazer porra nenhuma". Um total desrespeito com
uma das passageiras e xingando o tempo todo. Somente depois de ver
outros ônibus da mesma empresa passando pela calçada
(linha 40) que o motorista resolveu tomar alguma iniciativa de continuar
o trajeto. Uma total falta de educação com os passageiros,
sem contar no risco de assalto que todos corremos (inclusive eles
dois) de ficarmos ali parados. Tirei foto da placa do ônibus.
O horário que passávamos pelo estádio Caio Martins
era por volta de 21h30. Fica o registro da minha reclamação
por e-mail, diretamente com a empresa, por telefone, também
com a Viação Pendotiba, e agora, aqui, pelo facebook.
O
Último Exorcismo - Parte 2
Se enganou quem achou que "O Último Exorcismo" era
o último filme de fato. Eis que surge a parte dois do que foi
dito como último. A sequência segue os acontecimentos
passados no primeiro filme, obviamente. Achei até interessante
mostrar a retomada da vida da personagem diante da sociedade, só
que parece que aquela coisa assustadora se perdeu (pelo menos pra
mim). A trama não tem nada de novidade, não apresenta
nenhum diferencial. Já vimos cabeças girando 360 graus
e corpos possuídos pelo demônio no filme anterior.
Muitas coisas não são explicadas nessa
segunda parte e muito menos na primeira edição. Quem
eram aquelas pessoas reunidas ao lado da fogueira? O que aconteceu
com o bebê? Teremos que esperar uma terceira sequência?
Um pouco cansativo, não? Abalam, o demônio maligno,
não põe mais medo em ninguém. Já sabemos
todo o trajeto que ele vai seguir e tudo que ele pode fazer para
mostrar a sua intensa (e possessiva) paixão pela Nell. A
atriz Ashley Bell tem potencial pra muito mais, mas preferiram apostar
nos efeitos sonoros, com sustos gratuitos, e esqueceram de desenvolver
melhor a história da garota. Resultado: um demônio
chato e repetitivo.
Amor
Amor é um filme francês que conta a história de
uma senhora que vai perdendo os movimentos do lado direito do corpo.
É o cotidiano (e o amor) de um casal de velhinhos, onde um
faz de tudo pelo outro. No elenco dois grandes nomes: Emmanuelle Riva
e Jean-Louis Trintignant, com interpretações fabulosas.
Achei impressionante o detalhe de cada cena e a construção
do roteiro, fazendo, desde o início, que o espectador reveja
alguns conceitos e mude um olhar (ou algum julgamento). Muito boa
a cena em que todo o foco é voltado para a plateia, sem mostrar
o teatro, e frisando que não vamos assistir o que já
estamos acostumados. O foco é outro. A trama faz com que a
gente desconstrua a nossa maneira de pensar e nos faz repensar opiniões
já tão concretas em nossas mentes.
Achei impressionante a entrega da atriz Emmanuelle
Riva. Ela se desprendeu de qualquer pudor e viveu intensamente aquela
senhora doente. Eu ficaria feliz se a estatueta do Oscar de melhor
atriz tivesse parado nas mãos dela. O filme mistura desespero
e tristeza sem que isso se torne exagerado. Tudo é intensamente
emocionante e a gente se dá conta de que qualquer um de nós
poderia estar naquela situação. É uma tristeza
de mão dupla: de quem cuida e de quem é cuidado. Dá
uma sensação estranha de impotência, já
que qualquer um de nós pode chegar naquele estado em algum
momento da vida.
É fascinante de ver como o filme é
bem feito. Toda a trama se passa, quase que inteiramente, dentro
do apartamento dos velhinhos, e em momento algum a história
fica cansativa. Fica impossível não aplaudir de pé
o cinema de Michael Haneke, que consegue, com pouco espaço
e poucos personagens, transformar um roteiro aparentemente monótono
em um filme incrivelmente emocionante. Sabe-se que o final não
é feliz desde o primeiro minuto, mas nota-se logo de cara
que o importante não é o fim.
Minha avó passou por uma trajetória
parecida, apesar de ter sido uma doença diferente. E, pra
mim, foi forte demais ver aquilo tudo de novo. Quem já passou
por algo parecido na família, sabe que algumas coisas jamais
saem da nossa mente. E o filme fez eu reviver muita coisa da minha
história. Posso afirmar o quanto esse filme é positivo
e importante para as pessoas. Michael Haneke soube chegar no retrato
de qualquer família e deixa a gente de frente com uma realidade
que parecemos esquecer. Mostra o amor da forma mais incrível
e verdadeira que existe. Um dos melhores, e mais especiais, filmes
que já vi (e vivi).
As
Aventuras Viajantes de Tio Dani
Quer viajar? A gasolina está cara? A passagem aumentou? Seus
problemas acabaram. Agora você vai aprender com tio Dani, e
suas aventuras, como economizar o seu rico dinheirinho e passear em
lugares que não estavam no roteiro. Pasme: as suas moedas te
levarão mais longe do que você imagina! Um oferecimento
de Maryana Alves & Amadeu de Paula...
Fui pra Cabo Frio na segunda-feira e paguei exatamente 49,26 na passagem
(Niterói x Cabo Frio). Fiz baldeação na volta.
Explicando: peguei um ônibus de Cabo Frio para Araruama (4 reais)
e outro de Araruama para Niterói (18 reais). Total gasto: 22
reais (diferença de quase 28 reais). Ida e volta sairia por
44 reais, não chegando nem no valor que paguei na ida.
E tem mais: você, querido viajante, também pode fazer
uma terceira baldeação. Parece cansativo, eu sei, mas
fiz apenas 30 minutos mais do que o normal no ônibus que vem
direto. Ou seja, você pode fazer 3 paradas: Niterói x
Rio Bonito (4 reais), Rio Bonito x Araruama (4 reais) e Araruama x
Cabo Frio (4 reais). Total: 12 reais. Ida e volta por 24 reais. E
tem mais um detalhe: não precisei pegar táxi pra ir
até a rodoviária de Cabo Frio. O ônibus que peguei
para Araruama tinha ponto bem pertinho do apartamento que fiquei.
Fiz as contas, economizei 38 reais, e fiz uma viagem muito mais interessante.
Se eu tivesse feito isso na ida e na volta, teria economizado 76 reais.
Fica aqui a dica de viagem econômica. "As Aventuras Viajantes
de Tio Dani" voltam a qualquer momento...
Jack
- Caçador de Gigantes
Muitos contos infantis estão ganhando suas versões no
cinema. Agora é a vez de Jack - O Caçador de Gigantes.
Nada foi modificado e a fábula segue os mesmos passos do clássico
João e o Pé de Feijão, que foi o primeiro livro
que li na infância. A história todos nós conhecemos.
Jack (antes João) tem feijões mágicos, que, após
molhados, crescem monstruosamente até um reino nas nuvens.
Os guerreiros e o mocinho precisam subir na enorme planta para salvar
a princesa. Lá, eles descobrem que a lenda dos gigantes era
real e o confronto se inicia. A história traz uma nostalgia
gostosa da minha infância. Eu li o livro inúmeras vezes.
Porém, agora, que sou adulto, a trama passa a ser um tanto
clichê. O pobre camponês apaixonado pela princesa do castelo?
Acho que já vi isso antes.
Mas a história ganha uma dimensão muito maior (literalmente)
com a aparição dos gigantes. A parte técnica
do olhar dos grandões para os humanos é muito bem feita.
Os gigantes, aliás, são muito mais interessantes do
que os mocinhos da história, que deixam (e muito) a desejar.
Não senti muita química entre os dois, apesar de ter
gostado da atuação da atriz Eleanor Tomlinson.
Ainda assim, apesar de alguns probleminhas, posso dizer que o filme
deu certo. Não é um excelente filme, mas o figurino
é bem apropriado e as batalhas dos gigantes seguem o padrão
esperado. Não é uma história surpreendente e
nem poderia ser. Trata-se de uma fábula, uma fantasia que adapta
enredos clássicos, e que vem com o clichê embutido do
camponês apaixonado pela princesa. Talvez o público que
esteja um pouco cansado de assistir mais uma adaptação
de um conto infantil. Tirando isso, acho válido dar uma chance
e mudar o jeito de olhar. A aventura não é essa porcaria
toda que estão dizendo por aí.
Cazuza
- 55 anos
Que atire a primeira pedra quem nunca cantou Exagerado cheio de entusiasmo.
A canção foi lançada em 1985, mas até
hoje faz sucesso nas rádios, em casamentos, formaturas, baladas
e em muita declaração de amor. Exagerado é um
dos maiores hits do Cazuza, que ficou conhecido como o poeta de uma
geração, aquela que deixava para trás uma ditadura
e vivia um clima de democracia ainda incipiente no início dos
anos 80. Hoje, Cazuza completaria 55 anos. Nascido em 4 de abril de
1958, no Rio de Janeiro, Cazuza foi criado em Ipanema, habituado à
praia. Menino bem-comportado na infância, tornou-se um adolescente
rebelde.
Terminou o ginásio e o segundo grau a duras penas, e, depois
de prestar vestibular para Comunicação, desistiu do
curso em menos de um mês de aula. Nessa época, já
havia começado a fase de sexo, drogas e rock 'n' roll. Cazuza
foi e sempre será um marco na música popular brasileira.
A
Caça
"A Caça" é um título um tanto desnecessário
para o filme. Não combina muito com o foco da história.
Mesmo assim, o longa dinamarquês mostra que não se trata
de uma obra qualquer. Na trama, Lucas tenta reconstruir sua vida após
um divórcio conturbado. Ele trabalha em uma creche e é
adorado por todos da comunidade. Porém, Klara, uma menina de
cinco anos, comunica à diretora da instituição
que Lucas havia lhe mostrado as partes íntimas. O filme trabalha
com a angústia de alguém aparentemente inocente e narra
uma história onde mentiras e verdades são postas à
prova.
O ator Mads Mikkelsen está muito bem no papel, mas quem me
impressionou mesmo foi a garotinha Klara, vivida pela atriz mirim
Annika Wedderkopp. É bom gravar o nome dessa menina. O roteiro
veio para desbancar qualquer indício de inocência, onde
nem as crianças escapam. Não gosto de contar muito,
pois a surpresa é sempre mais interessante (e o filme também).
Mas é bom ressaltar que ninguém escapa aos olhos do
diretor Thomas Vinterberg. Qualquer crença, crédulo
ou regra deixa de existir. Não podemos nos prender ao fato
de que criança fala sempre a verdade e que os adultos tem sempre
razão. A mensagem embutida fica com o ato de julgar o incerto,
o duvidoso. Se trata de um excelente suspense dramático, onde
Lucas parece inocente. A menina Klara parece mentir. Os adultos (inclusive
nós, espectadores) parecem errar. Mas uma coisa eu posso afirmar
(sem incertezas): nem tudo é o que parece...
Juh
Sarah
Juh Sarah foi criada no evangelho. Ela fala com propriedade sobre
o assunto e mostra que nem todos os evangélicos são
intolerantes. Um depoimento inteligente e sem retrocessos. A blogueira
abrange vários conflitos atuais e se expressa de forma impecável.
Um desabafo esclarecedor de uma mulher negra, linda (por dentro e
por fora), evangélica, inteligente, que tem uma posição
bem diferente dos retrógrados. O vídeo do depoimento
da moça está circulando nas redes sociais e vale a pena
ser visto.
"Pessoas educadas e que tem um compromisso com a vida são
pessoas que tem o seu ponto de vista, mas sabem respeitar o ponto
de vista do outro. Evangelho de recompensa é furada. Cada um
tem liberdade de ter seu próprio pensamento. Quando você
vê algo que não faz parte da sua realidade, como ser
humano pensante, você aprende simplesmente a respeitar..."
(Juh Sarah - blogueira)
Os
Croods
Os Croods são uma família da Era das Cavernas (literalmente).
A regra principal do papai Crug é nada mais e nada menos do
que "fiquem dentro da caverna". As novidades são
sempre consideradas ruins e ter medo parece o principal ingrediente
de se manter vivo. Porém, Eep, a filha curiosa, não
concorda muito com as teorias do pai. Eep gosta de novidades. E a
família vive uma aventura muito bacana depois que são
obrigados a sair da rotina de viver na caverna. Um mundo novo surge
pra eles e o adolescente Guy faz parte dessa Era das Novidades.
A fotografia, sem dúvida, é um bônus mais do que
especial para os nossos olhos. Mas o filme se torna brilhante com
uma junção de fatores: a família, o respeito,
o carinho, e a união entre eles. O deslumbramento da descoberta
talvez seja o mais interessante de assistir, mas, ao mesmo tempo,
aprendemos com o papai Crug que os adultos nem sempre tem razão.
A vontade de acertar é grande, mas, muitas vezes, é
preciso rever os conceitos e mudar os ingredientes da receita. E o
aprendizado, nesse caso, surge de filha para pai.
Os Croods é um filme que deve ser visto por adultos e crianças.
O humor e a aventura andam juntos e de mãos dadas. É
um mundo fantástico para as crianças e uma lição
de vida para os adultos. Trata-se de uma fantasia tão gostosa,
que muitas vezes a gente se esquece de que estamos diante de um desenho.
Tudo parece real. Cada personagem tem a sua importância em particular,
e juntos eles vão formando uma bola de neve positiva a cada
minuto que passa. É muito mais do que eu esperava. Com certeza,
uma das melhores animações que já assisti.
Emílio Santiago
O cantor Emílio Santiago, de 66 anos, morreu na manhã
de hoje no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. De
acordo com o hospital, o artista morreu em função de
complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral
isquêmico (AVC) que sofreu em 7 de março. Emílio
Santiago morreu às 6h30, após permanecer 13 dias internado
no Centro de Terapia Intensiva (CTI).
O velório do cantor será realizado na Câmarara
de Vereadores do Rio, no Centro, a partir das 12h desta quarta, e
será aberto ao público. O enterro do artista acontecerá
às 11h desta quinta-feira (21) no Memorial do Carmo, no Caju,
na Região Portuária do Rio. Ele será enterrado
ao lado do local onde sua mãe foi sepultada. Três dias
antes de ser internado, Emílio Santiago se apresentou no programa
"Encontro Com Fátima Bernardes". O artista ainda
disse que sua vida foi marcada pelo sorriso constante que tinha estampado
no rosto. Portanto, que fiquem as boas recordações desse
grande cantor brasileiro.
Rita Guedes
Não sei qual explicação para essa afinidade instantânea
que tenho com a Rita Guedes. Gosto dela sem motivos. Hoje li uma reportagem
onde ela fala sobre adoção e decisões "tardias",
visto pelas pessoas, e me encaixei ainda mais nessa afinidade sem
sentido que tenho com ela. Rita Guedes encara pela primeira vez uma
personagem recatada na TV, a Doralice de Flor do Caribe. Ela atribui
o caráter sensual de seus outros papéis ao seu estilo
de se vestir na vida real. “Eu me visto do jeito que eu gosto:
abuso de decotes, de roupas justas. Mas é porque eu gosto,
é meu estilo”, contou a atriz.
Aos 41 anos e vivendo um novo momento na profissão,
Rita pensa em inaugurar uma nova fase também na vida pessoal.
A vontade de ser mãe demorou, mas chegou com tudo à
sua vida. “Eu fui ter essa vontade agora, penso muito tarde
nas coisas. As pessoas começam a pensar nisso com 20 e poucos
anos, eu comecei a pensar com 40! Vou ser mãe a hora que
eu quiser, engravidando ou adotando. Na minha família tem
vários casos de adoção. Eu não vejo
diferenças, não sei se é porque eu convivi
e fui criada com isso. A questão da adoção
nunca foi considerada um tabu para mim”, explicou ela.
Dezesseis
Luas
Dezesseis Luas é um projeto inspirado em Crepúsculo.
Isso fica visível desde o começo, basta ler a sinopse
ou assistir o trailer. O casal Ethan (Alden Ehrenreich) e Lena (Alice
Englert), uma bruxa (ou conjuradora), fazem o mesmo estilo da série
de Stephanie Meyer. É o bom e velho clichê do amor proibido.
O casal se apaixona do nada e não podem ficar juntos porque
a moça será completamente do bem ou completamente do
mal quando completar dezesseis anos.
A meninada curte esse tipo de tema, mas eu tenho que falar por um
adulto. É uma pena que os efeitos visuais foram tão
pouco utilizados. A gente espera mais de uma hora para que os efeitos
apareçam. Porém, logo em seguida, a bruxa má
leva uma pancada e some da mesa do jantar. Até os diálogos
são repetitivos. Já escutamos frases no estilo "tenho
medo de te machucar". Fica aquela sensação de que
já vimos isso antes e que, infelizmente, veremos novamente,
já que a ideia é prolongar uma série.
O roteiro também escorrega quando não consegue sustentar
uma vilã de qualidade. Emma Thompson tentou, mas não
conseguiu. Sirene Ridley (Emily Rossum) se mostrou uma vilã
intrigante. A ruiva endiabrada chegou cheia de atitude, em um carrão
vermelho, toda sexy. Tinha tudo pra dar certo, mas apostaram pouco
na quase-vilã e deram poucos poderes pra ela (tanto pra personagem
quanto pra atriz). Entre erros e acertos, podemos citar a leitura
como lado bom disso tudo.
A garotada lê e gosta dessas histórias mirabolantes.
Mas o erro fatal foi apostar no mediano. O pouco de interessante que
a trama trazia era esse "oito ou oitenta" de a personagem
se tornar inteiramente do mal ou inteiramente do bem. Ou céus
ou trevas. Não era pra ter meio termo. Já que o roteiro
preferiu ficar em cima do muro, é plausível que o filme
também fique. Nem bom, nem ruim.
Francisco
1º
A Igreja Católica anunciou às 20h14 (16h14 de Brasília)
desta quarta-feira (13) quem é seu novo papa: o cardeal Jorge
Mario Bergoglio, 76 anos, da Argentina, foi o escolhido para suceder
Bento 16 no conclave que começou na terça-feira (12)
e terminou hoje, às 19h07 (15h07 de Brasília), quando
a fumaça branca tomou a praça São Pedro, após
cinco escrutínios.
O nome papal escolhido pelo cardeal Bergoglio é Francisco 1º.
Agora não precisa mais de fumacinha preta ou branca pra avisar
que foi escolhido o novo Papa. Está tudo na internet, no facebook,
e etc...
Kamilla
Salgado - BBB 13
Podemos citar algo de mais interessante no BBB 13 sem incluir as peripécias
da Kamilla? Acho difícil. A Fernanda é uma ótima
pessoa, mas foi a graça da Kamilla que fez a advogata se destacar.
A amizade das duas é o único trunfo dessa edição.
A Aline foi eliminada precocemente. Os barracos da Anamara cansaram.
O casal Nasser e Andressa são mais insossos do que comida sem
sal. Fani quer sempre se mostrar correta e mostra tanto que cansa.
Natália não se mostra, se esconde. O André é
legal (ponto) e os outros são figurantes. Acho que a Fernanda
é a verdadeira favorita do BBB 13. E esse favoritismo teve
como ingrediente principal a Kamilla (com seus erros, acertos e jeito
de moleca...)
É engraçado como no Big Brother qualquer bobagem vira
quase um caso de polícia. Kamilla foi vista com péssimos
olhos por fazer lanchinhos nas madrugadas. Seria esse um defeito gravíssimo?
Se é, sofro do mesmo mal. Tantas outras máscaras e atitudes
sujas de verdade são mostradas no programa e um lanchinho no
calar da noite é discutido como um problemão. A pessoa
não pode comer a hora que ela bem entende? Mais cômico
ainda foi quando surgiu, em uma das provas de liderança, a
pergunta: "Kamilla é a mais gulosa do programa?"
Todas as plaquinhas de "não" foram levantadas pelos
próprios participantes. A verdade é que a Rede Globo
mostra o que é interessante mostrar. Criar essa coisa de que
a pessoa está "roubando" comida foi o único
atrativo de prender o público. Não acho falta de caráter
comer alguns pedaços de queijo. Ainda prefiro seguir o meu
faro e apostar mais no olhar e no sorriso das pessoas. Normalmente
dá certo.
Oz
- Mágico e Poderoso
Li na internet que Oz não poderia mencionar o antigo O Mágico
de Oz (clássico do cinema). O longa de 1939 é de propriedade
da Warner e Oz - Mágico e Poderoso é da Disney. Porém,
é impossível não associar um ao outro. A história
do Oz atual é bastante interessante, mas o que conta mesmo
como diferencial são os efeitos visuais. A Cidade das Esmeraldas
tem cores e artefatos fascinantes. Mas seria maldade comparar os efeitos
visuais de hoje com um filme de 1939. Então, vamos deixar isso
de lado. Está feito o elogio aos efeitos visuais e não
vamos comparar com o clássico de antigamente. Estamos combinados?
Ok, vamos seguir mudando de assunto... Como colocar guerra dentro
de uma fantasia? Parece clichê, mas precisava ser sutil. Não
podia ser "vamos acabar com as bruxas". O bem ganha na sutileza
do não matar e o mal ganha na risada da bruxa, trazendo a velha
risada nostálgica da época. Uma risada clássica,
eu diria.
Oscar Diggs (James Franco), o mágico, não é um
mocinho cheio de qualidades. O cara é ambicioso e chega no
local de olho em dinheiro. É um farsante. Ele não tem
poderes mágicos, é tudo truque. E a mocinha não
é nenhuma retardada que acredita em tudo que o mentiroso diz.
Ela sabe que ele é farsante. É aí que está
o trunfo. A defesa do bem, ainda assim, é o ponto chave da
simplicidade. Costurando, construindo espantalhos e consertando coisas
é que o falso mágico se torna grandioso para os habitantes
locais. O menos, muitas vezes, é mais.
E o falso mágico ganancioso precisava aprender isso. Um jeito
bacana de mostrar que as espertezas nunca ganham das sutilezas. A
cena de quando o mágico conhece a boneca de porcelana é
a minha preferida, mas é só isso que posso contar. Não
quero comprometer quem ainda vai assistir. Só quero deixar
claro que Oz é uma fantasia atual, com uma bela salpicada de
inveja, cobiça e ganância (do mal) contra a simplicidade,
a generosidade e gestos genuínos (do bem). E quem ganha nessa
batalha somos nós, espectadores, que nos deliciamos com a magia
de uma aventura cheia de nostalgia.
Sorvete de cerveja!
Sorvete de cerveja chega aos bares na próxima semana. É
isso mesmo, pessoal. A Skol, que já lançou ovo de páscoa
feito de cerveja, colocará a nova sobremesa em bares de São
Paulo e Rio de Janeiro. A comercialização será
feita por tempo limitado e o produto estará disponível
apenas de quinta a domingo. O sorvete será vendido a partir
de sexta-feira, dia 15, em locais com a presença de promotoras
de vendas da Skol, que terão a função de garantir
a comercialização da sobremesa exclusivamente para maiores
de 18 anos. O preço sugerido dos potes de 150 mililitros (a
única versão a entrar no mercado) é de 5 reais.
A Skol não planeja vender a sobremesa em outras praças
e informou ainda que o produto será vendido apenas enquanto
durarem os estoques, sem abrir espaço para novas encomendas
(infelizmente). Esse sorvetinho alcoólico vai despertar a curiosidade
de muita gente. Eu quero provar!
Inatividade
Paranormal
Trata-se de uma paródia, como o nome já indica. A produção
repete exatamente o mesmo estilo de Atividade Paranormal, só
que a ideia é nos arrancar boas risadas e não medo ou
tensão. Muitos outros filmes são citados ao longo da
trama e não tem como explicar muito a história. É
um besteirol idiota, como todo mundo já imagina (não
desmerecendo). O público-alvo é esse. Então,
não adianta falar que é uma porcaria somente porque
é besteirol. O legal é respeitar o que foi proposto.
Até acho interessante essa transformação de pegar
algo já rotulado e debochar de tudo. É engraçado
ver filmes que já nos marcaram com outro gênero e assistir
tudo adaptado para a comédia. Porém, Inatividade Paranormal
não é um dos melhores nesse estilo. As pessoas que assistiram
O Exorcista, Os Caça-Fantasmas, Sobrenatural, Filha do Mal,
O Último Exorcismo, Crepúsculo e alguns outros, até
que vão dar algumas risadas (não muitas). Quem não
viu... não riu (naturalmente). É querer demais rir de
algo que se desconhece. Quem não viu e riu não deve
ter mais do que dezesseis anos.
Hugo Cháves morre aos 58 anos
Ferrenho crítico do neoliberalismo e do governo dos Estados
Unidos, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, morreu hoje,
aos 58 anos, vítima de um câncer na região pélvica,
com o qual convivia há um ano e meio. Desde que sua enfermidade
foi diagnosticada, em junho de 2011, Chávez passava longos
períodos em Cuba, onde tratava a doença. O anúncio
oficial da morte de Chávez foi feito hoje, dia 5, por volta
das 17h25 no horário local (18h55 no horário de Brasília)
pelo vice-presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Colegas
Os protagonistas do filme são Ariel Goldenberg, Breno Viola
e Rita Pokk, todos portadores da Síndrome de Down. São
três personagens adoráveis e que fazem ir por água
abaixo qualquer tipo de pré-conceito ou preconceito. A síndrome
não é tratada com nenhum sentimento de tristeza. Eles
tem sonhos simples e o pouco, pra eles, é muito. A jornada
dos jovens é um tanto maluca. Os três roubam um carro,
inspirados pelo filme Thelma & Louise, e decidem embarcar em uma
aventura bastante divertida. Stalone (Ariel) só quer ver o
mar, enquanto que Márcio (Breno) quer aprender a voar e Aninha
(Rita) sonha em se casar. O filme ganha pela simplicidade e faz muito
mais efeito do que qualquer campanha contra o preconceito. A trama,
com pitadas caprichadas de comédia, é uma verdadeira
lição de vida.
Li algumas coisas na internet e não gostei. O intuito do filme
não é dar força para a violência ou dizer
que roubar é bacana. A ideia é somente passar para o
público que os portadores da Síndrome de Down são
mais normais do que a gente pensa. Não estamos discutindo a
impunidade. O foco não é esse. Parem de detonar gratuitamente
um excelente filme nacional. "Colegas" é um dos melhores
filmes brasileiros que já assisti. Temos que ter orgulho de
um roteiro como este.
O trio é especial mesmo, não tenham dúvidas.
E eles não são especiais por serem portadores de alguma
síndrome. Eles são especiais porque nos fazem resgatar
sentimentos já tão perdidos atualmente. Eles são
sinceros. Eles são verdadeiros. Eles são carinhosos.
Eles não tem maldade no coração e abraçam
pessoas que mal conhecem. Hoje em dia, quantas pessoas extraordinárias
assim nós conhecemos? Será mesmo que a deficiência
é deles? Acho que não. Eles, downs, tem muito para nos
ensinar. E nós, ditos normais, é que estamos precisando
reaprender a voar, a ver o mar, e resgatar valores que estão
em desuso nos tempos de hoje.
Hitchcock
O filme conta a trajetória e os bastidores de Psicose, um clássico
da história do cinema. A trama mostra os altos e baixos de
Alfred Hitchcock e faz os amantes do cinema se sentirem em casa. Ter
Anthony Hopkins, Helen Mirren e Scarlett Johansson em um mesmo elenco,
pra mim, já é um presente. Não sabia da importância
de Alma Reville (esposa do Hitchcock). A personagem, interpretada
por Helen Mirren, é fundamental na carreira do diretor. E não
tem como não citar Anthony Hopkins. O ator está mais
do que perfeito em cena. É impressionante o profissionalismo
de Hopkins, parece que estamos vendo o próprio Hitchcock na
nossa frente. Nenhum ator poderia encorporar melhor o personagem.
Scarlett Johansson é uma das minhas queridinhas favoritas já
faz tempo. E o papel caiu como uma luva para a famosa e clássica
cena do chuveiro. É impossível lembrar de Psicose e
não incluir uma faca, uma linda moça nua tomando banho,
e aquele som extremamente angustiante no contexto. Quem vai ao cinema
assistir "Hitchcock", já sabe o que está fazendo.
A ideia não é se surpreender com uma trama incrível.
Nós, cinéfilos, só queremos saber um pouco mais
da vida e da carreira desse grande cineasta. E o filme se torna fantástico
para os bons amantes do cinema. Não por ser uma obra prima,
mas por deixarem a gente fazer parte do "durante" as filmagens.
Eu, que sou apaixonado por cinema e me sentia tão distante
dos trâmites de trás das câmeras, fiquei todo bobo
por poder meter o bedelho nesse clássico da década de
60.
448
anos do Rio de Janeiro
Teatros fechados, ônibus em greve, violência na cidade,
metrôs superlotados, e inúmeros outros problemas. Sim,
nós temos. Os cariocas sabem que esses problemas existem. Mas
não precisamos divulgar somente o que é ruim. Todos
os lugares tem os seus problemas e as suas maravilhas. Não
queremos que os problemas continuem, mas também não
vamos esquecer das coisas boas que o nosso Rio de Janeiro possui.
Hoje, dia primeiro de março de 2013, o Rio de Janeiro comemora
448 anos com corpinho de 20.
"Cariocas são bonitos. Cariocas são bacanas. Cariocas
são sacanas. Cariocas são dourados. Cariocas são
modernos. Cariocas são espertos. Cariocas são diretos.
Cariocas não gostam de dias nublados. Cariocas nascem bambas.
Cariocas nascem craques. Cariocas tem sotaque. Cariocas são
alegres. Cariocas são atentos. Cariocas são tão
sexys. Cariocas são tão claros. Cariocas não
gostam de sinal fechado." (Adriana Calcanhotto)
Oscar
2013
Vou começar falando do melhor filme estrangeiro: "Amour".
As chamadas da trama já fizeram eu colocar ele na minha listinha
de filmes que quero assistir. Mudando de assunto... Me surpreendi
com a vitória do diretor Ang Lee. Não imaginava que
ele fosse levar a estatueta de melhor direção. Apostava
no David O. Russell ou no Steven Spielberg. Quvenzhané Wallis,
a garotinha de "Indomável Sonhadora", é uma
menina que mentiu a idade pra poder fazer o filme. Curioso, não?
Ela disse que tinha seis anos (e na época tinha cinco). Hoje,
com nove, é a mais jovem atriz que concorre ao prêmio
de melhor atriz. É bom anotar o nome dessa menininha. Mas quem
levou o prêmio de melhor atriz foi Jennifer Lawrence, como já
era esperado. Ela é ótima, mas não sei se a atuação
dela condiz com a premiação. Eu apostava na Naomi Watts.
"O Lado Bom da Vida" é uma delícia. Me apaixonei
por esse filme. Mas não exige tanto da atriz. É um papel
simples.
Daniel Day-Lewis é um ator brilhante, não tem como negar.
É desnecessário qualquer comentário sobre merecimento
dele como melhor ator. Mas preciso ressaltar, mais uma vez, que senti
falta do Leonardo DiCaprio como indicado nessa categoria. Concordando
com José Wilker, "Lincoln" foi um grande derrotado
na noite do Oscar. Das doze indicações, levou apenas
duas estatuetas. E quem faturou a premiação de melhor
filme do ano foi "Argo", de Ben Affleck. Uma surpresa, pelo
menos pra mim. Não posso deixar de comentar, também,
que adorei a vitória do Tarantino com o prêmio de melhor
roteiro original. É mais do que merecido! E, pra finalizar,
quero dizer que ainda faltam quatro filmes que não vi. Portanto,
voltarei em breve, nesse mesmo canal, assim que eu detonar o quarteto
da minha lista. Aguardem.
A
Hora Mais Escura
Kathryn Bigelow (mesma diretora de Guerra ao Terror) deu mais um tiro
certeiro. "A Hora Mais Escura" é um filme tenso e
narra a caçada que levou à captura de Osama Bin Laden.
Logo no início, já somos impactados com o horror de
11 de setembro de 2001. Cenas reais são jogadas na tela e entendemos
logo de cara do que se trata. Terroristas pegos por um grupo de americanos
passam por humilhações e torturas desumanas para que
a gente participe do passo a passo da caçada. Maya (Jessica
Chastain), a agente da CIA que é responsável pela equipe,
no início, parece não ter estômago para aguentar
tanta brutalidade. Depois... é depois. Não vem ao caso
comentar.
Acredito que não foi a caçada em si que levou o filme
ao patamar de um dos melhores do ano no Oscar 2013. O roteiro é
muito bom, sem dúvidas. Mas a maneira como ele foi conduzido
é que foi brilhante. É um filme tecnicamente minucioso
e ganha pelos detalhes das cenas. Os enquadramentos das câmeras
em primeira pessoa na hora da captura de Bin Laden deixam os espectadores
sem respirar. É uma adrenalina tensa e angustiante. Já
sabemos como o filme termina, afinal, já sabemos o que aconteceu
com Bin Laden. Mas isso não diminui a obra e nem a nossa vontade
de assistir. Acho que todos nós temos um pouco de curiosidade
nesse assunto. Todos nós fomos envolvidos de alguma forma.
Eram notícias constantes, e até deboches em programas
de humor, falando do sumiço do Osama e dessa tão falada
vingança dos americanos desde 11 de setembro. Não tem
como ficarmos isentos a este famoso terrorista da história
mundial.
Django
Livre
Django
(Jamie Foxx) é um escravo negro que é comprado pelo
Dr. Schultz (Christoph Waltz), um caçador de recompensas alemão.
O fora da lei, que é um homem adorável, resolve ajudar
o novo amigo a salvar a sua esposa de Calvin Candie (Leonardo DiCaprio),
um burguês fanático por lutas entre escravos. Sabemos
que Quentin Tarantino tem sangue nas veias e leva isso para as telonas.
A violência sanguinolenta é sua marca registrada. Mesmo
assim, o filme é fantástico. Mostra a escravidão
sem pudores e cenas impecáveis de humor. Sim, humor. Acreditem.
O Dr. Schultz dá um toque de comédia fundamental para
a trama. Também não posso deixar de citar Leonardo DiCaprio,
que está em uma de suas melhores atuações. Não
sei como o deixaram de fora do Oscar 2013. Tarantino traz sempre a
sua marca como forma de carimbo, e está sempre presente na
trilha sonora, no jogo de câmeras, e, claro, no banho de sangue.
É um faroeste divertido, mesmo com a violência da escravidão
em foco. Os atores trabalham unidos e se completam em cena. Samuel
L. Jackson interpreta um negro que tem preconceito contra os próprios
negros. E, apesar de vilão, o personagem não deixa de
ser cômico. Jackson e DiCaprio formam uma dupla e tanto. A trama
é tão envolvente que nem sentimos o tempo passar. Não
se assustem com as quase três horas de filme. Passam despercebidas.
As ironias pré-tiroteio são ótimas. Todos querem
dar o primeiro tiro, e, ao mesmo tempo, todos se controlam. Ficamos
em uma tensão elevadíssima, enquanto eles estão
em uma conversa pra lá de descontraída. Mais uma marca
registrada do cineasta. E, por fim, entre mortos (que são muitos)
e feridos (que são poucos), eu só posso dizer que adorei.
Não que a trama seja surpreendente. Não é. E
esse nem é o intuito do Tarantino. Ele só quer presentear
os seus fãs fazendo o que sabe de melhor. A ideia não
é (e nunca foi) agradar todos os estômagos.
O
Voo
Whip (Denzel Washington) é um experiente piloto de aviação,
mas tem sérios problemas com bebidas e drogas. Em um voo pra
lá de conturbado, Whip salva a vida de 96 pessoas. A aeronave
que ele pilotava apresentou uma pane, mas sua frieza e conhecimento
permitiu que uma aterrisagem praticamente impossível acontecesse.
Apenas 6 pessoas morrem no acidente. E eu não estou contando
nada que vá influenciar no filme. Tudo isso está na
sinopse. A história principal começa depois do acidente.
A grande pergunta é: Whip é culpado por ter ingerido
bebida alcoólica antes do voo, mesmo feito uma aterrissagem
quase perfeita? O vício é tão bem trabalhado
na trama que a gente até torce por um final feliz do personagem
(mesmo sabendo que ele não cometeu uma atitude correta). Denzel
Washington é um forte concorrente ao prêmio de melhor
ator no Oscar 2013. Vale conferir.
Carnaval 2013 -
Vila Isabel é campeã!
A Vila Isabel, que foi a última a desfilar no segundo dia de
apresentações, é a grande campeã do Carnaval
do Rio de Janeiro em 2013. A agremiação conquistou os
jurados e o público com enredo que exaltava o campo e o interior.
Como disse Noel Rosa... "Lá, em Vila Isabel, quem é
bacharel não tem medo de bamba. São Paulo dá
café, Minas dá leite, e a Vila Isabel dá samba!"
João
e Maria - Caçadores de Bruxas
A adaptação para o cinema deixou a tradicional história
infantil bem diferente. João e Maria se transformam em dois
caçadores de bruxas. Os irmãos não ficam perdidos
na floresta, eles são abandonados pelos pais. Por que? Saiba
assistindo o filme. Só posso dizer que, quando adultos, eles
são chamados para investigar vários desaparecimentos
de crianças e acabar com as bruxas locais. Porém, a
poderosa bruxa Muriel dificulta bastante o trabalho da dupla. A magia
se mistura com sangue (e isso não é ruim). Dá
a impressão de que as crianças de antigamente, assim
como eu, que naquela época conheceram a história infantil,
hoje podem assistir uma espécie de continuação,
com os irmãos já adultos.
A obra cinematográfica pode perfeitamente ser vista até
por quem não conhece a história infantil. O filme não
veio pra anular o conto de fadas e nem pra tirar a magia das crianças.
Pelo contrário, parece que agora a gente sabe a verdade completa.
E, quando crianças, assim como os nossos pais, o filme não
podia contar a verdade nua e crua. Outro ponto bastante positivo foi
o efeito em 3d, que é sempre bem vindo em cenas de ação.
É importante comentar, também, sobre a mensagem embutida
de que quem vê cara não vê coração.
Quem vê bruxa também não vê coração.
A trama em si é bastante previsível, mas, ainda assim,
eu gostei. Não é um filmaço, mas o desenrolar
da história é bem interessante. E a ideia de ter um
conto clássico com uma nova versão traz uma nostalgia
gostosa para quem já era fã do conto infantil.
Volkswagen
dá sorte ou azar?
Um vídeo publicitário da Volkswagen está causando
uma confusão danada na internet. O comercial mostra um motorista
estacionando um Gol vermelho. Amuletos da 'sorte' pendurados no carro
e dispositivos de segurança do veículo teriam ajudado
o motorista a estacionar em uma vaga considerada difícil. Depois
do carro estacionado, um gato preto pula no capô, indicando
que a sorte não acompanha a pessoa o tempo todo. O motorista
aciona o esguichador de água do para-brisa para espantar o
bichinho.
Na última terça-feira, dia 04, a Volkswagen emitiu um
comunicado informando que irá retirar a propaganda do ar (melhor
assim). Os gatos, principalmente os pretos, foram considerados malditos.
Isso ocorreu na Idade Média, por causa de uma lenda idiota,
que conta que os gatos pretos eram as próprias bruxas que se
transformavam nos felinos. Estamos em 2013, minha gente! Já
está mais do que na hora de desvencilhar a imagem do animal
com má sorte. O comercial só dá mais força
para os maus tratos, já que existe tanta gente ignorante que
considera que os gatinhos pretos dão azar. Ainda bem que vão
tirar essa propaganda preconceituosa do ar.
O Lado Bom da Vida
Em "O Lado Bom da Vida", Patrick é um ex-professor
de história, interpretado por Bradley Cooper, que acaba de
sair de um hospital psiquiátrico. A única coisa que
Pat quer é entrar em forma, não ser agressivo e, principalmente,
reconquistar sua ex-mulher. O ator Bradley Cooper está impecável.
Ele vive um maluquete adorável e completamente diferente de
seu personagem em "Se Beber Não Case".
Não por acaso, Cooper concorre ao Oscar 2013 de melhor ator.
Jennifer Lawrence não fica atrás e concorre como melhor
atriz. Sua personagem também convive com remédios e
transtornos psiquiátricos. Os dois se completam em cena e se
igualam no talento. Vale ressaltar, também, que Robert De Niro
e Jacki Weaver concorrem como melhores atores coadjuvantes. No total,
o filme concorre a oito estatuetas. As outras quatro são de
melhor edição, diretor, roteiro adaptado e melhor filme.
Todas merecidas, mas chega de falar das premiações.
Tem muita coisa bacana para ser comentada da trama. A história
ganha pela simplicidade. Os problemas mentais, que são graves,
não são passados apenas de forma impactante e assustadora.
A realidade é mostrada sem que o toque da comédia se
perca e a carga dramática do assunto não se torne uma
caricatura. Os protagonistas tem problemas mentais, precisam conviver
com isso diante da sociedade, e não querem ser tratados apenas
como loucos. O drama e o humor se unem e trazem pra gente uma "dramédia"
brilhante, singela e gostosa de assistir.
O casal principal é convincente e cativante. Os dois levam
o público para o mundo da realidade nua e crua, já que
o mundinho dos doidos é muito mais sincero e verdadeiro do
que o mundo dos considerados "normais". A grande mensagem
do filme é mostrar que somos pessoas diferentes e devemos acreditar
nos sinais, no sentimento, e em algo ou alguém especial que
nos dê um start e faça a gente se dar conta de que é
sempre possível recomeçar, seguir em frente, e enxergar
o lado bom da vida...
Silas
Malafaia "de frente com Gabi"
Silas Malafaia foi entrevistado, por Marília Gabriela, no "De
Frente Com Gabi". O pastor evangélico é a prova
viva (e rica) de que religião realmente virou um negócio.
O falso profeta tem o dom da palavra e acha que tudo que diz ou prega
é correto. Discordo do Silas veementemente em todos os aspectos.
Ele defende o casamento infeliz. Eu não. Acho que qualquer
casal pode e deve se divorciar quando o convívio deixa de ser
bom. Ele acredita que o valor da família está ligado
ao casal (pai e mãe heterossexuais). Não concordo. Acho
que qualquer pessoa pode perfeitamente educar uma criança.
Seja por dois tios homens, duas avós mulheres ou um casal homossexual.
Família não se resume em papai homem e mamãe
mulher. Educação e bons conceitos podem ser passados
por qualquer cidadão.
A maior parte do dinheiro de Silas Malafaia vem dos pobres, que, infelizmente,
não se dão conta de que Deus não vai ser mais
legal com quem está dando dinheiro pra igreja. Acredito que
a fé não deve estar ligada ao dinheiro, ou pelo menos
não deveria estar. Eu não queria estar na pele da Gabi.
A jornalista deixou Silas se sentir em casa como entrevistado, mas
não fingiu concordar com nada. Pelo contrário, no final
da entrevista, em tom de deboche, Marília Gabriela diz: "Que
o meu Deus, que não sei se é o mesmo que o seu, te perdoe."
Eu prefiro pensar que Deus seja justo e não bonzinho. Silas
Malafaia é inteligente, sabe usar as palavras, e tem argumentos
pra sustentar o que ele acredita pra convencer as pessoas. É
um psicólogo retrógrado que estudou tanto e não
sabe nada da vida.
De
Pernas Pro Ar 2
Alice (Ingrid Guimarães) continua trabalhando muito, priorizando
a carreira, e deixando a família em segundo plano. O sucesso
da sex shop de Alice e Marcela (Maria Paula) cresceu desde o primeiro
filme. Agora elas estão super atarefadas devido à abertura
da primeira filial em Nova York. Porém, por ordem médica,
Alice passa por um spa para relaxar e descansar. Mas será que
ela consegue? Só posso dizer que as cenas do spa são
hilárias. A anfitriã do local é Regina (Alice
Borges), uma mulher amarga e divertidamente rígida. Alice também
conhece outros viciados: um por sexo, uma por internet e outra por
limpeza.
Tatá Werneck está ótima no papel de uma atriz
neurótica, cleptomaníaca e viciada em redes sociais.
Luiz Miranda não fica atrás. Ele é Mano Love,
um ex-jogador de futebol que tem compulsão por sexo (uma imitação
bem humorada do jogador Vagner Love). Cristina Pereira, a empregada
Rosa, também nos arranca boas risadas na estadia com os patrões
em Nova York. O "not speak english" da doméstica
é riso certo. Os filmes que ganham sequência normalmente
não conseguem se manter com a mesma qualidade. Não é
o caso de "De Pernas Pro Ar 2", o segundo filme é
tão bom quanto o primeiro. Posso até arriscar que essa
segunda edição é ainda melhor, mas prefiro dizer
que o elenco é de primeira e a diversão é garantida
nos dois filmes. Que venha o terceiro...
Tragédia
de Santa Maria
Um incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do
Sul, deixou mais de 200 mortos. A notícia já percorreu
o mundo e foi destaque em diversos veículos de comunicação.
Jornais e agências de notícia dedicaram suas páginas
principais para a tragédia que ocorreu durante uma festa de
uma universidade. A maioria das vítimas tentou escapar pelo
banheiro do estabelecimento, segundo informações da
Brigada Militar.
Ainda tem muita coisa pra ser esclarecida. Por que
soltar um artifício com faíscas dentro de um local
fechado? Por que a boate funcionava normalmente se o alvará
estava vencido? Por que não havia saída de emergência?
São perguntas que devem ser esclarecidas, mas que infelizmente
não vão trazer os jovens de volta.
Não se fala de outro assunto nas redes sociais,
mas eu gostaria de fazer um apelo: respeitem os familiares. Não
divulguem imagens de mortos e feridos. Os familiares estão
enviando fotos pra impressa onde os jovens estavam sorrindo, felizes.
E é assim que devem ser lembrados pela família. Vamos
ter um pouquinho de consciência e bom senso. Pra sentir a
dor das pessoas não é preciso conhecê-las. Basta
ter coração e se colocar no lugar delas.
Anamara
e o paredão do bem...
Eu já tinha comentado anteriormente que o BBB 13 não
estava me agradando muito. Mas vamos combinar que essa jogada de paredão
falso foi sensacional. Deu uma levantada na mesmice do programa e,
com certeza, alavancou o ibope também. Adorei ver a Anamara
como líder. Gosto dela. Foi bacana ver o sentimento de tristeza
se transformar em alegria tão rápido.
É mais do que "da água pro vinho", é
da lama pro vinho tinto. Continuo não acompanhando o programa
de forma muito fiel, mas estou sempre dando minhas fuxicadas. E, pra
quem queria saber, minhas preferidas são Maroca e Fernanda.
Gostaria de ver essas duas na final. Pena que a Aline saiu tão
cedo, queria me divertir mais com os barracos da encrenquete.
Michel
Gondry em "A Espuma dos Dias"
O novo filme de Michel Gondry conta com dois dos principais atores
franceses da atualidade no elenco: Audrey Tautou e Omar Sy. Em "L'Écume
des Jours" (A Espuma dos Dias), Audrey, que já é
conhecida do grande público por "O Fabuloso Destino de
Amélie Poulain", agora é Chloé, que vive
com Colin (Romain Duris) um romance embalado pelo jazz. Os problemas
aparecem quando ela começa a sofrer de uma doença que
faz crescer uma flor em seus pulmões. Vamos aguardar. A trama
tem previsão de estreia para 24 de abril na França.
O trailer já pode ser visto no youtube.
Malhação
troca de protagonista...
Malhação troca de protagonista no meio da trama. Cada
temporada do folhetim dura em média um ano. A atual temporada
começou em agosto de 2012 e a previsão é que
vá até meados de julho ou início de agosto. Não
assisto mais a novelinha, mas achei estranho essa troca de personagem
tão repentina. Sai apenas o protagonista Dinho, interpretado
por Guilherme Prates, e entra Vitor, vivido por Guilherme Leicam,
que já teve passagens em novelas da TV Globo.
A emissora justificou a troca dizendo: "Como Malhação
é um programa que fica no ar por um longo período, é
comum que a trama passe por adaptações necessárias
para o desenvolvimento da história." Ok. Isso é
óbvio. Mas será por qual motivo que trocaram só
o garoto? A protagonista Lia, interpretada por Alice Wegmann, continua
na trama e já teve o primeiro encontro mágico com o
futuro namoradinho. Sabe-se do baixo ibope da história teen.
Mas talvez esteja na hora da Rede Globo reavaliar a novelinha. De
repente a culpa da baixa audiência não seja apenas da
atuação de um garoto que não convence como protagonista.
Esporte
com profissionalismo...
O atleta queniano, Abel Mutai, estava prestes a ganhar uma corrida,
quando relaxou o ritmo e começou a cumprimentar o público,
acreditando que tinha encerrado a prova. Porém, o segundo colocado,
logo atrás, Ivan Fernandez Anaya, vendo que ele estava errado
e parando a dez metros antes da bandeira da chegada, não quis
aproveitar a oportunidade para acelerar e vencer.
O vídeo pode ser visto no youtube. Ele permaneceu às
suas costas, e gesticulando para que o queniano compreendesse a situação
e, quase empurrando, levou o atleta até o fim, deixando o desligado
vencer a prova, como aconteceria se ele não tivesse se engado
sobre o percurso. Parabéns ao rapaz, pela ética e profissionalismo
no esporte. Honestidade nunca sai de moda.
A
Viagem
"A
Viagem" faz juz ao nome. A obra conta seis histórias interligadas,
mas em épocas diferentes. O que faz a gente perceber isso é
a fisionomia dos atores, já que a maioria vive diversos personagens
ao mesmo tempo. Também existe um tal sinal de nascença
em forma de cometa, carimbado nos personagens principais, pra mostrar
uma possível ligação entre eles. Resumindo: tudo
está conectado e só vamos percebendo isso com o desenrolar
da trama. A mensagem principal é mostrar que as pessoas se
encontram diversas vezes, em diversas vidas, em diferentes idades.
Isso explicaria aquela tão chamada "afinidade instantânea"
que temos com algumas pessoas. Acredita-se, no filme, que isso vem
de outras vidas. O tema teria tudo pra dar certo. Infelizmente, na
minha opinião, não deu. O trunfo de tentar interligar
tudo acaba não dando certo. O roteiro se perde em cenas fragmentadas,
onde não torcemos por personagem nenhum e a única vontade
é de que aquilo tudo termine logo. Se isso também acontecer
com você, prepare-se: o filme tem quase tres horas de duração.
Tom Hanks e Halle Berry estão excelentes em cena. Isso é
indiscutível. Os dois, mesmo com tantos personagens, dão
conta do recado e transbordam talento. Já Susan Sarandon, que
é uma atriz impecável, ficou com uma participação
pequena. O filme mistura passado, presente e futuro de uma forma que
podia dar certo, mas o desfecho tão esperado (pelo menos por
mim) não aconteceu. Fiquei com a impressão de que o
longa, com seis núcleos pra contar, poderia se resumir em um
curta de poucos minutos.
Cena um: uma repórter descobre segredos de uma usina nuclear
e é perseguida o tempo todo pra gerar cenas de ação
em um suspense jornalístico. Porém, sem desfecho. Cena
dois: um rapaz conhece a realidade da escravidão e compra a
briga de um escravo somente pelo olhar (lembra da afinidade instantânea?).
O ruim é que tudo fica óbvio demais e se resume no escravo
ajudando o tal mocinho e vice versa. Cena tres: um drama com toques
religiosos dão a entender que estamos lidando com personagens
pós-apocalípticos (mas só dão a entender,
não queira uma explicação). Cena quatro: um jovem
músico, que é tão chato e confuso quanto o filme.
Acha que acabou? Pasme! Até agora só pincelei quatro
histórias. Ainda faltam duas, que ainda vou contar, mas talvez
você nem queira mais conhecer. Mas, vamos lá, seja forte.
A quinta cena fragmentada fala de uma garçonete que vive sobre
comandos robóticos junto com outras idênticas de sua
espécie (clones). A moça vira heroína e consegue
conquistar um pouco, ainda que nada faça o menor sentido e
renda apenas em boas imagens de ficção. A sexta história
eu vou deixar pra contar por último. Tenha calma. Estou tentando
juntar as peças de forma organizada, só que é
difícil. O quebra-cabeça do filme é bem complexo
na hora de encaixar as peças.
O gancho principal do filme é trabalhar com essa teoria de
que todas as coisas estão interligadas, isso você já
sabe. Porém, chega uma hora que não importa mais se
é por causa de uma mancha de nascença, por alguma história
do passado, do presente, do futuro ou do diabo a quatro. Você
já está de saco cheio. O filme fica martelando tanto
esta mensagem, e de tantas formas, que logo você está
cansado, inteiramente irritado, e aguardando ansiosamente pelo fim.
Talvez por isso eu tenha simpatizado mais com a obra que foi menos
retratada: a fuga geriátrica (sexta e última história).
Um senhor, que é trancado pelo irmão num asilo, é
o cabeça da fuga dos velhinhos. Os fujões dão
uma pitada de comédia e eu até torci por eles. Mas a
bagunça já era tamanha, que esse toque doce não
deu conta de suavizar as toneladas de sal já impostas de forma
massacrante. Foram tantas formas de dizer uma mesma coisa, que eu
não aguentava mais. Tudo já tinha se transformado em
um imenso, cansativo, prolongado, e entediante fracasso.
As
Aventuras de Pi
Piscine Patel é um jovem garoto apaixonado pela fé,
que acredita em diferentes orientações religiosas. Já
o seu pai, um homem cético em relação à
religião, decide sair da Índia em busca de uma melhor
estrutura familiar. Pi e seus familiares embarcam em um navio com
destino ao Canadá, onde seu pai deseja vender os animais que
mantinha em um zoológico. Porém, o navio naufraga e
Pi é o único sobrevivente (humano, diga-se de passagem).
Uma zebra, uma hiena, um orangotango e Richard Parker, um tigre de
bengala, também sobreviveram ao naufrágio. É
aí que o filme começa.
A trama foge de qualquer aspecto racional, já que fica difícil
de imaginar alguém vagando pelo oceano, junto com um tigre,
tendo que dividir o mesmo barco e a mesma comida. Mas não foge
da realidade quando o assunto é lidar com um tigre. Em nenhum
momento o animal é tratado como se fosse de estimação.
O garoto tem que ficar ligado o tempo inteiro. Caso contrário,
sabe que pode ser a presa do felino. Mas é esse amor de mão
única pelo tigre que faz com que Pi lute para sobreviver. O
filme engloba o amor pelos animais, pela chuva, pela fé. Nos
traz a sensibilidade de forma genuína em um menino de bom coração.
Eu confesso que não estava esperando muito dessa aventura.
Achei que fosse um filme fraco e monótono. Errei feio. E agradeço
ao meu amigo Thales Cavalcanti por ter me alertado do contrário.
A história é emocionante e o garoto dá um banho
de lição de vida. Preciso destacar também o trabalho
do ator Irrfan Khan, que interpretou brilhantemente o Pi na fase adulta.
É impossível olhar pro lado enquanto ele fala. O público
ficava mudo nas cadeiras do cinema quando o Piscine adulto entrava
em cena. É um filme fantástico e com um visual incrível,
que fica mais inacreditável ainda no efeito 3d. Ang Lee provou
mais uma vez que é um dos melhores cineastas da atualidade,
nos presenteando, mais uma vez, com um filme de qualidade.
Cultura
nas Redes Sociais
Publiquei
o seguinte texto no meu facebook... "As quatro primeiras pessoas
que comentarem "eu quero" nessa postagem ganharão
um livro de presente em algum momento desse ano. O presente sou eu
que vou escolher, com a cara de quem vai receber. Mas quando, o quê
e como serão decisões minhas.
Talvez eu apareça ou talvez mande pelo correio. Serão
livros que amo e que já li. E o único critério
para ganhar o presente é que você publique a mesma proposta
no seu mural, oferecendo cinco livros para cinco pessoas: isso inclui
os quatro que postarem "eu quero" primeiro e quem te convidou
pra brincadeira, totalizando cinco presenteados.
E, no meu caso, minha amiga Priscila Sena foi quem me convidou. Ela
já está com o livrinho dela garantido. Agora eu pergunto:
quem serão os outros quatro leitores? Quem quer ganhar um livro
e compartilhar essa brincadeira cultural?". Gostaram? Então,
que tal continuar com esse troca-troca pra deixar nossa leitura em
dia? Copiem o texto e publiquem em suas redes sociais.
BBB
13. Ver ou não ver? Eis a questão!
Começou o BBB 13 e confesso que não estou muito empolgado.
Essa coisa de colocar seis candidatos de outras edições
fez eu desanimar mais ainda (mesmo eu simpatizando com alguns). Acho
que o formato está cansando. Eu trocaria facilmente uma segunda
edição do The Voice pelo BBB 13. Ter o The Voice no
intitulado horário nobre da Globo seria bem bacana e teria
tudo pra dar certo, na minha humilde opinião.
Me perguntaram se vou acompanhar o BBB 13 e se vou fazer meus comentários
no blog. O que eu tenho pra responder, até agora, é
"não sei". Mas vamos aguardar pra ver se vai aparecer
alguma Maria pra despertar mais a minha atenção. Curti
a Aline. Só isso que posso dizer até agora. Realmente
ainda não sei se vou acompanhar. E não é pelo
fato de o programa ser fútil. Não tenho nenhum problema
com isso. Minha vida não é feita somente de coisas cults
e inteligentes. Meu amigo Fred fez um comentário perfeito:
"não me sinto mais burro por acompanhar o programa."
Dj
Morena Rosa
Morena Rosa é uma dj eclética. A moça começou
seu trabalho na música eletrônica em 2011 e tem o tribal
e o eletrohouse na ponta dos dedos. Desde criança é
apaixonada por música e sempre curtiu a agitação
da noite carioca. Morena conquista a atenção do público
e arranca sorrisos por onde passa, pois não dispensa uma boa
badalação.
A dj já fez abertura do show de Felipe Guerra e da cantora
Isabella Taviani (ambos em Natal) e inaugurou a boate Vogue de Campina
Grande, na Paraíba. Essa gata vem esquentando o povo nordestino
e participou de alguns eventos culturais do "Projeto Secas",
no sertão. Morena levou o público ao delírio
na boate The Time Club, também em Campina Grande. Seu estilo
irreverente de dançar contagia a galera. É a opção
perfeita pra quem quer se divertir e curtir boa música.
Bela
atitude, Zeca!
O cantor Zeca Pagodinho percorreu as ruas de Xerém, município
de Duque de Caxias, na manhã de hoje, para ajudar as vítimas
da chuva que atinge várias regiões do estado do Rio
desde a noite de ontem. Por volta das 10h, o cantor andava com a filha
pelas ruas de Xerém. Em entrevista à TV Globo, Zeca
disse que sua casa foi "mais ou menos afetada" pela chuva.
"Estou aqui há quase 20 anos. Adoro isso aqui, meus filhos
foram criados aqui. Nunca vi algo parecido.
Está triste. Tem criança desaparecida, tem família
soterrada. Tem casa que desceu rio abaixo." O cantor, emocionado,
pede para que o socorro seja voltado para a parte mais atingida de
Xerém. "Eu ajudo como posso. Abriguei um casal de amigos
na minha casa e tem várias crianças na minha sala”,
contou o sambista em entrevista ao G1. Vamos lembrar que Zeca Pagodinho
não precisa de votos. Ele também não precisa
aparecer pra vender cds. Ele está sendo solidário, esse
é o único objetivo. Parabéns, Zeca! São
gestos como esse que estão em falta.
O
Impossível
"O
Impossível" é uma obra baseada no tsunami que devastou
a costa asiática em 2004, deixando mais de 230 mil mortos.
A história é inspirada no drama de uma família
espanhola, que no filme é britânica. Maria (Naomi Watts,
indicada por este papel ao Globo de Ouro de melhor atriz em drama)
e Henry (Ewan McGregor) estão tranquilamente curtindo férias
com seus três filhos em um paradisíaco resort e logo
em seguida estão lutando para sobreviver no meio de tanta água
e destruição.
O filme narra a catástrofe detalhadamente,
nos trazendo cenas fortes e tristes. Mas não se assustem e
nem fiquem com receio de assistir. Toda a história vale ser
vista, pois é uma verdadeira lição de vida. A
luta pra sobreviver não faz com que os gestos de compaixão
de pessoas de bem fiquem de fora. Os personagens dão gritos
de pavor e o público era só silêncio nas cadeiras
do cinema. As lesões físicas causadas na mocinha da
trama é de embrulhar qualquer estômago, ainda mais quando
a gente imagina que tudo aquilo é sinônimo da vida real.
Mas o meu choro não veio com esses cortes físicos. As
feridas emocionais sempre me derrubam com mais impacto. Vou ter que
destacar a cena em que o personagem do Ewan McGregor consegue ligar
pra um familiar. O choro entala na garganta de qualquer um. É
um filme forte e tenso, mas muito bem feito. A trama emociona e envolve
qualquer marmanjo que diz que não chora.
Doce
Mãe
Fernanda Montenegro interpretou Dona Picucha, um doce de mãe,
no especial de fim de ano da Globo. A senhorinha leva uma vida meio
sem graça depois que a sua fiel escudeira resolve casar. Mas
o especial, que tem gostinho de filme, dá umas pitadas generosas
de humor pra temperar a história. É uma melancolia gostosa,
que não chega a ser triste. Picucha tem quatro filhos e cada
um com características extremamente opostas. O foco em questão
é mostrar que as pessoas precisam aceitar as diferenças
para que o convívio seja bom. É uma trama gostosa de
assistir. Tomara que o público tenha gostado, porque eu já
estou na torcida pra que se torne uma série. O projeto teria
tudo pra dar certo. É a vida como ela é, com os problemas
de família, a compaixão de quem quer acertar pra conviver
bem e as aventuras de Dona Picucha dando um soro de lição
de vida pra gente. Fernanda Montenegro é uma rainha na arte
de interpretar. Curti muito.
Castrar
é cuidar...
Hoje levei o meu gato Gonçalves pra castrar. Ouvi tanta gente
ignorante falando "tadinho do bichinho" e "não
faça essa maldade" que no início me assustei. Não
pelo fato de vir de gente que não me conhece, porque nunca
dou ideia pra quem não me importa. Mas o mais estranho é
ouvir isso de gente que me conhece. Eu levando um animal para ser
mal tratado? Logo eu? E pior: tem gente que ainda pensa que os animais
devem seguir o curso natural e cruzar sem parar.
Será que essas pessoas tem noção da quantidade
de animais que são abandonados nas ruas diariamente? Talvez
não. Será que essas mesmas pessoas conseguem pensar
que castrar é uma decisão responsável de não
querer ver mais animais nas ruas? Animais não usam camisinha.
Alguém precisa fazer alguma coisa. Não estamos mais
na Era das Cavernas.
Para quem me conhece e quer saber o motivo da castração
do Gonçalves, lá vai: ele foi castrado para que vá
menos vezes pra rua. Existem inúmeros gatos e gatas com sarna
pelas ruas. Eu não gostariade ver o Gonçalves com essa
doença ou com qualquer doença viral. Diminuindo a ida
dele pra rua eu também diminuo as chances dele ser atropelado.
Adotei ele e assinei um termo de adoção responsável
com a Cynthia. Castração, pra mim, é responsabilidade.
É dessa forma que penso. Se engana quem pensa que um animal
não castrado é mais feliz. Na verdade nem pensa, só
se engana. E talvez nem ame verdadeiramente os animais, talvez nem
cuide, talvez nem se importe.
Indico aos indecisos sobre castrar ou não castrar que conversem
com um veterinário. A maioria das pessoas que acham que é
maldade castrar um animal nem se envolvem de perto em qualquer projeto
de proteção aos animais e jamais se comovem ao verem
um animal na rua. Parabéns, Cynthia! Parabéns, Luciana!
Parabéns, Fabio! Parabéns, Marcelo! Aplaudo de pé
quem está sempre na luta em favor do bem estar animal.
Castração:
mitos e verdades!
O termo castração pode ser aplicado tanto ao macho quanto
à fêmea e consiste na retirada dos dois testículos
ou na retirada do útero e dos dois ovários. Pode ser
denominada também simplesmente de esterilização.
A castração é desejável quando não
se tem o objetivo de procriação do animal. É
complicado conseguir doar todos os filhotes de uma ninhada, principalmente
em se falando de gatos, espécie que ainda sofre muitos preconceitos.
Proprietários que usam anticoncepcionais nas fêmeas talvez
não saibam que anticoncepcionais podem causar infecção
de útero. Outros proprietários acham que resolvem o
problema prendendo seus gatos machos em casa, mas deixam seus bichanos
estressados, pois o macho quer sair para procriar com as fêmeas
das redondezas que se encontram no cio, urinam dentro de casa para
demarcar território e ficam super ansiosos. As fêmeas
que tomam anticoncepcionais diminuem a ingestão de alimentos,
ficam magras, com a pelagem em mau aspecto, miam o tempo inteiro.
Algumas pessoas tem uma ideia errada de que a administração
de anticoncepcionais em fêmeas é a opção
mais prática.
Vale lembrar também que os gatos ficam mais mansos depois de
castrados, pois diminuem a agressividade característica de
disputa de hierarquia e demarcação de território.
Os gatos saem menos de casa, já que não têm mais
atividades sexuais. Muita gente associa castração com
obesidade, mas ela pode ser evitada com o estímulo no aumento
da atividade física (brincadeiras) e o oferecimento de rações
próprias para gatos castrados. Gatos castrados vivem mais por
saírem menos de casa, correm menos perigo como atropelamentos,
queda de lugares altos, briga com cachorros, envenenamentos, traumatismos
gerados por pessoas e doenças virais de outros gatos. Gatos
que costumam ir muito á rua vivem em média 3 a 5 anos.
Gatos que não saem de casa estão vivendo de 16 a 18
anos. Finalmente temos castração gratuita em Niterói.
Entre em contato comigo quem tiver interesse, conheço os responsáveis
pelo projeto. Muita gente associa a castração como uma
maldade, mas eles não fizeram cinco anos de curso de medicina
veterinária para saber dos riscos que um animal não
castrado corre. Converse com um bom veterinário antes de ouvir
opiniões de pessoas leigas no assunto.
Animais não são objetos!
Animais não são objetos e nem brinquedos. Compre outra
coisa pro seu filho(a) no natal e nas datas festivas. Na hora de comprar,
muita gente se esquece que os cães latem e que os gatos miam.
Vale lembrar também que eles se alimentam diariamente, bebem
água constantemente, fazem cocô, xixi e de vez em quando
também precisam de médico, assim como nós. Ter
um animal deve ser uma decisão pensada.
Adotar é a opção mais indicada, além de
ser um gesto muito bonito. Um animal não é uma mercadoria.
Adote com responsabilidade, lembrando de todos os cuidados necessários
e que um animal pode viver cerca de 15 anos.
Ellen
Oléria vence o The Voice Brasil
Ellen Oléria é a nova voz do Brasil. A brasiliense conquista
o público na grande final do The Voice Brasil ao conseguir
atingir 39 % dos votos populares. O programa nos presenteou com lindas
interpretações e excelentes cantores e cantoras, mas
a participante do time de Carlinhos Brown vence a disputa com Maria
Christina, de Lulu Santos; Ju Moraes, de Claudia Leitte; e Liah Soares,
de Daniel. Para chegar à grande final, Ellen Oléria
venceu Ludmillah Anjos na primeira parte da final. Ellen cantou "Anunciação",
de Alceu Valença, e foi escolhida pelo técnico Carlinhos
Brown para ir à fase da disputa popular.
"Ela é o meu estilo. mas como estamos falando em voz,
ela não é apenas uma voz. Ela é uma voz que cura.
Vocês queriam uma voz que cura? Está aí: Ellen
Oléria", diz Carlinhos Brown. Uma vitória merecida.
Ellen Oléria tem uma potência vocal absurda e transborda
talento!
100 anos de Luiz
Gonzaga
A Feira de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio
de Janeiro, faz hoje uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga.
Mais de 200 artistas vão comemorar o Rei do Baião. As
celebrações começaram às 10h, com a exposição
de trabalhos na Praça Catolé do Rocha.
No Palco João do Vale, a partir das 14h, haverá a apresentação
de cerca de 12 trios e bandas. Entre as maratonas repentistas, cordelistas
e cantores românticos se apresentarão. Os grupos Quadrilha
Gonzagão, Bumba meu Boi e Cia de Dança Volare também
vão se apresentar. A mostra Luiz Gonzaga do Brasil - 100 Anos
de Tradições Nordestinas acontece de terça a
domingo, das 10h às 18h, no Espaço Memória. Vale
conferir.
Crueldade
ou Arte?
Uma
parceria imbecil de dois "artistas" brasileiros, o gaúcho
Daniel Acosta e o carioca Daniel Murgel, expôs no Rio de Janeiro,
‘O Sacrifício Pela Vida na Guarita’, que esteve
em cartaz no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil). A ideia dos dois
apresentou duas guaritas de isopor suspensas em cantos opostos da
sala. Dentro delas, muitas plantas e lâmpadas piscam constantemente
como alarme. As plantas são irrigadas por um mecanismo que
retira água de dois aquários com peixes, colocados sobre
o piso, que são lentamente esvaziados por um sistema hidráulico.
Com o tempo, os peixes ficam sem água e morrem asfixiados lentamente.
Isso pode ser considerado uma obra prima? Uma mostra de que? Só
se for de maus tratos. É um crime e sem nenhum significado
ou propósito. Os peixes morrem de verdade e isso é desnecessário.
Há inúmeras maneiras de simular a morte de um peixe
artificial. Não existe obra de arte nesta exposição.
É apenas crueldade. Animais não são objetos.
Não sei como dão espaço pra esse tipo de gente
e pra tal brutalidade. Volto a dizer que o mundo anda bem esquisito
aos meus olhos. De acordo com meus valores e percepções,
tenho a impressão de que está cada vez mais fora de
moda aquilo que realmente me importa. Isso não é arte,
isso é crueldade.
KLB
estreia no MMA
A notícia da estreia como lutador de MMA de Bruno, do KLB,
pegou de surpresa os adeptos da modalidade. Acostumado às críticas
em relação ao som pop romântico de sua banda,
o caçula do trio voltou a ter de suportar comentários
negativos, com muitos fãs das artes marciais o chamando de
oportunista ou aventureiro.
Acostumado, o músico ignora os críticos pelo simples
fato de que sua decisão foi baseada não em uma mudança
de carreira, mas no simples desejo de se divertir e se testar dentro
da jaula.“A filosofia da minha família é essa:
fazer o que você tem vontade, para não se arrepender
lá na frente. Então, estou fazendo. Mas não estou
aqui para provar nada a ninguém, e nem já definir uma
carreira. Estou porque gosto, porque tenho vontade. Não preciso
disso para viver”, explicou o cantor. Acho que é por
aí mesmo, temos que fazer o que temos vontade. Essa coisa de
dar bola para o que os outros falam é pura besteira. Boa sorte
pro Bruno!
A
Casa das Sete Mulheres
Doze apresentações e oito finalistas no The Voice Brasil.
Quatro participantes foram eliminados no programa de hoje: Mira, Junior,
Marquinho e Ana Rafaela. Dos quatro, sentirei falta da Mira Callado
nessa final. É uma pena que Ellen, Ludmillah e Mira sejam do
mesmo time. Sou muito fã das três. Ludmillah é
um show de presença de palco e animação, não
me canso de dizer isso. Fica muito difícil escolher uma melhor
entre elas. Ellen Oléria é uma diva da voz.
Já no time do Daniel, eu gosto demais da Liah. Sinto falta
da Alma nessa final, seria bem bacana uma final inteiramente feminina.
Dos oito finalistas, sete são mulheres e acredito que uma das
moças será a grande vencedora do The Voice Brasil. Fico
na torcida para ver Késia (time Lulu), Thalita (time Claudinha)
e Liah (time Daniel) na final do programa. O time do Brown, mesmo
com a saída da Mira, continua sendo o meu favorito e prefiro
não opinar entre Ludmillah ou Ellen (amo as duas).
Morre
Oscar Niemeyer, aos 104 anos
"Morreu nesta quarta-feira o arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer.
A morte foi confirmada às 21h55m. Ele estava internado desde
o dia 2 de novembro no Hospital Samaritano, onde vinha sendo submetido
a hemodiálise e fisioterapia respiratória. Ele completaria
105 anos no dia 15 de dezembro.
O corpo do arquiteto será velado no Palácio do Planalto
nesta quinta de manhã, após um oferecimento da presidente
Dilma Rousseff aceito pela família. O governador do Rio de
Janeiro, Sérgio Cabral, decretou luto de três dias no
Estado. Reconhecido em todo o mundo como um dos grandes expoentes
da arquitetura moderna, o homem que desenhou alguns dos prédios
e monumentos mais importantes de Brasília deixou sua marca
em várias cidades do mundo ao longo do século XX.
Além disso, fez diversos projetos gratuitamente, em benefício
das causas que inspiravam sua construção. Sua assinatura
está nos principais edifícios do Distrito Federal, entre
eles o Palácio do Planalto, Palácio da Alvorada e o
edifício do Congresso Nacional. Também projetou o Conjunto
Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, o famoso "disco
voador" do Museu de Arte Contemporânea de Niterói
e o Parque do Ibirapuera, em São Paulo."
Arrasou...
páááh!
The Voice Brasil chega em sua reta final. No programa de ontem tivemos
oito participantes eliminados. Está chegando a hora de dar
tchau. Gosto muito da Thalita do time da Claudinha, mas a Jú
vem me cativando cada dia mais. Fico feliz com a vitória de
qualquer uma das duas no time da Cláudia Leitte. Ludmillah
é a rainha do jogo. Essa moleca já conquistou o público.
Ela já é uma artista, tem uma presença de palco
fantástica e mais uma vez "arrasou, páááh!"
Sou apaixonado pela voz da Ellen Oléria, mas a minha torcida
para a grande vencedora do programa é inteira para Mira Callado.
Não acredito muito na vitória dela, mas, ainda assim,
a minha torcida é toda da Mira. Lorena Lessa mais uma vez não
mandou bem na apresentação. A moça vinha tão
bem e acabou desconquistando Lulu Santos.
Já o Daniel, como sertanejo, não podia mesmo escolher
uma americana abrasileirada para continuar na competição.
Mas acho que Alma Thomas já tem sucesso garantido fora do The
Voice. Alma é uma cantora pronta. Agora vamos combinar uma
coisa: o que foi a apresentação de Liah Soares? Essa
mulher está me surpreendendo muito. Ela transforma a música
e arrisca a mudança sem medo. De qualquer forma, todos os eliminados
de ontem e todos os que continuam na disputa merecem um big PARABÉNS.
Bom
pra todos, menos pro Felipão!
Durante sua apresentação no cargo, Luiz Felipe Scolari
disse que, se quem quiser algo tranquilo, “que vá trabalhar
no Banco do Brasil”, o que gerou irritação dos
funcionários da estatal. Entidades sindicais ligadas aos bancários
divulgaram uma série de notas de repúdio contra o treinador,
que depois veio a público se desculpar pela gafe.
No entanto, os funcionários do BB de São Paulo não
quiseram saber das desculpas de Felipão. Durante a festa de
final de ano do Banco do Brasil, em uma casa de show na Grande São
Paulo, os funcionários puxaram um coro, xingando Scolari, no
meio do show da banda Capital Inicial. Depois disso, ele também
foi ofendido durante o cover da música “Que País
É Esse”, da Legião Urbana. Bem feito pro Felipão!
O pessoal do banco trabalha muito!
Posso afimar isso, pois trabalhei mais de um ano dentro de uma agência
do Banco do Brasil aqui em Niterói, fazendo serviço
terceirizado de aberturas de contas e empréstimos pessoais,
e vi de perto o quanto um trabalho bancário é cansativo
e estressante. Que comentário infeliz!
Sorriso
Colgate!
Obsevem
as fotos acima, olhem por um tempo para as figuras e encontrem os
erros. A Colgate criou uma campanha publicitária muito engenhosa
para promover o seu fio dental. Se vocês observaram rapidamente
a foto e não encontraram todos os erros é porque vocês
repararam somente o essencial. Reparem que na primeira imagem o homem
só tem uma orelha, na segunda imagem há um braço
fantasma e na terceira imagem a mulher tem um dedo a mais.
Se não notaram isso, então a campanha publicitária
cumpriu o seu objetivo, pois demonstrou que os restos de comida nos
dentes chamam mais atenção do que qualquer defeito físico.
Mira
Callado
O
primeiro bloco do The Voice Brasil saiu tudo conforme o combinado:
Ludmillah e Thalita imunes. Lorena e Alma também continuam
na disputa e o jogo está ficando cada vez mais difícil.
Depois da Fórmula 1 foi tudo mais difícil. Tenho medo
do público votando, prefiro os técnicos escolhendo.
Mesmo assim, felizmente, a minha diva Mira Callado foi salva na votação
aberta. E, infelizmente, perdemos grandes cantores como Carol Marques
e Gustavo Fagundes.
Acho que a Ana Rafaela tem uma voz doce, mas isso não quer
dizer que ela tem uma excelente voz. E o Gabriel Levan, que eu sempre
detestei, quem diria! Em algum momento os gritos insuportáveis
desse garoto fizeram sentido. A interpretação de "hey
jude" ficou muito boa. Porém, ao mesmo tempo, tô
feliz que ele saiu. Nem eu me entendo. Enfim, o que eu sei é
que agora tô leve. Mira Callado segue em frente e Danielzinho
permanece feliz...
Torcida
de Imunidade!
Amanhã,
no The Voice Brasil, a minha torcida é que o público
imunize Ludmillah Anjos (time Brown), Thalita Pertuzatti (time Claudinha),
Alma Thomas (time Daniel) e Lorena Lessa (time Lulu). Tenho paixão
pela Lorena. Acho a voz dela uma das mais bonitas entre todos os candidatos.
E minha grande torcida continua firme e forte pra Mira Callado. Quero
ver essa moça na final e, quem sabe, como a grande vencedora
do programa. Vamos aguardar. Amanhã a edição
vai ser comprida e dividida em duas partes. Muita torcida!
Amanhecer - Parte 2 (Final)
Chegou
o fim da Saga Crepúsculo. "Amanhecer – Parte 2"
começa exatamente onde terminou o último filme, com
a Bella já transformada em vampira, logo depois de quase
perder a vida ao dar à luz a Renesmee. O último filme
da franquia, tão esperado pelo público, trouxe surpresas
super interessantes. A batalha dos Cullens enfrentando o poderoso
clã dos Volturi foi de tirar o fôlego de qualquer marmanjo.
E com uma jogada de mestre incluída no pacote que eu não
posso contar. Não vou estragar a surpresa de quem ainda não
assistiu. Muita gente torceu o nariz diante da novidade, mas eu
achei um trunfo muito bem usado. Foi um jeito bem bolado de não
deixar o público perder personagens tão marcantes
e nem deixar que o duelo tão aguardado ficasse de fora. Não
posso contar mais do que isso.
A briga
é comprada pelos Volturi quando eles acham que Bella e Edward
são pais de uma criança imortal, o que é considerado
um enorme desrespeito contra a raça vampiresca. Porém,
a menina é metade mortal e metade imortal, já que
Bella ainda era humana durante a gestação no filme
anterior. A trama não passa de um conto de fadas careta,
mas o sobrenatural dá um toque de magia todo especial. Eu
mesmo estava super ansioso de ver a Bella como vampira e aprendendo
a lidar com a nova fase de sua morte. Vampiros não envelhecem,
não dormem, não cansam, não sentem frio e nem
calor. Confesso: desde criança eu sempre quis ser um vampiro
e esse mundinho vampiresco mexe bastante comigo. Adorei a inclusão
de vampiros brasileiros e a apresentação bonita da
fauna e flora da nossa amazônia. Stephenie Meyer acertou a
mão nos livros e os filmes não ficaram atrás.
A série é sucesso de bilheteria e marcou a meninada
dessa geração. Eu curti pra caramba!
Cães
de Guarda
A Guarda Municipal do Rio, que recentemente aposentou a principal
estrela de seu canil, o labrador Hulk, lança hoje a campanha
“Adote um amigo da Guarda”.
Pela norma da instituição, os cães são
aposentados e seguem para adoção quando fazem sete anos.
Para se candidatar a ser dono de um dos cães, basta acessar
a página da corporação no Facebook (facebook.com/gmrio.oficial).
A primeira fila de adoção tem sete cachorros —
entre os quais, Elvis, pastor-alemão; Kilt, pastora-alemã;
Mike, pastor-belga-malinois; e Miss, pastora-belga-malinois. Espero
que eles encontrem logo um dono bacana e curtam bastante uma aposentadoria
merecida.
The
Voice é música ao vivo!
Mais quatro eliminados no The Voice Brasil. E confesso que não
gostei da saída de Sandra Honda. A apresentação
da japa como rockeira foi ótima e a moça teve uma presença
de palco fantástica. Eu só tiraria diminuiria os agudos.
De resto, foi muito bom. Não gosto muito da Ana Rafaela. Apesar
da voz doce e do jeitinho de meiga, a menina não me convence.
Nayra Costa, sem dúvidas, foi o grande destaque entre as tres
moças do time da Claudinha Leitte. "At last" ficou
uma delícia na voz da Nayra. Vamos para o time do Daniel, que
acabo sempre falando pouco. A maioria dos candidatos do time dele
não me despertam atenção, mas Carol Marques foi
excelente e mereceu continuar na disputa. Entre Pedro Eduardo e Fernando
Cruz eu prefiro nem opinar. Se pudesse eliminar os dois no mesmo dia
seria ótimo.
Dentro do time do Lulu Santos eu continuo odiando os gritinhos de
Gabriel Levan. Greicy deixou uma bela apresentação antes
de dar adeus aos palcos e eu vibrei felizão com a Maria Christina
ganhando a imunidade do público. Antes de falar do time de
Carlinhos Brown, preciso dizer que adorei a presença de Ivete
Sangalo no programa cantando com Claudinha Leitte. Voltando ao time
do baiano falador, não curti muito a apresentação
da Quésia Luz. Eu, no lugar do Brown, ficaria com a Dani Montuori.
Por outro lado, fiquei besta com a apresentação do Rafah.
O cara mandou super bem na música "o mundo é um
moinho". Me fez lembrar as reuniões da minha família,
com meu pai e meus tios cantando Cartola. Muito bom.
Revolução
na Tim!
Revolução
no Infinity Pré da Tim! Agora você fala ilimitado o dia
inteiro e paga somente 0,50 centavos por dia que usar nas chamadas
de duração ilimitada para qualquer celular da Tim do
Brasil usando o ddd com 41. A promoção também
é ilimitada para ligações locais para telefones
fixos da Tim, pagando o mesmo valor de 0,50 por dia que usar (nos
dois casos apenas a 1ª ligação do dia para Tim
será tarifada, as demais chamadas realizadas serão gratuitas).
Números fixos de qualquer operadora continuam com o valor promocional
de 0,50 centavos por chamada de duração ilimitada. A
promoção é válida de 11/11/2012 até
15/01/2013. E o melhor: não precisa se cadastrar e nem pagar
taxa de adesão. É ilimitado de verdade e sem pegadinhas.
The
Voice Brasil - Semifinais
Fiquei muito feliz com as eliminações do The Voice Brasil
nas semifinais de hoje. Gosto muito do time do Carlinhos Brown. Ellen
Oléria e Mira Callado são candidatas dignas de chegar
na final. Fiquei muito feliz com a vitória dessas duas. Confesso
que também tenho uma grande queda por Ludmillah Anjos. É
duro escolher entre Ellen ou Ludmillah para encarar a final ao lado
de Mira Callado, que é a minha favorita no time do Brown.
Gosto muito de cinco candidatos do time da Claudinha
Leitte e dois deles são Jú Moraes e Gustavo Fagundes.
Acho que a apresentação do Gustavo foi uma das melhores
do programa de hoje. Fiquei bem feliz com a saída do Breno.
Jú é sempre ótima e deu um toque especial pra
música 'Sá Marina'. Thalita Pertuzatti ainda é
a minha preferida do time da Claudinha, mas acho que ela precisa
dosar nos agudos. Também gosto muito das vozes de Nayra Costa
e Sandra Honda.
Késia Estácio foi salva pelo público e Marquinho
Osócio foi salvo por Lulu Santos. Dois candidatos super merecedores
de continuar na competição. Não gosto do Gabriel
Levan, acho que o Diego Azevedo ocuparia melhor essa vaga. Patricia
Rezende e Maria Christina são duas excelentes participantes,
mas Lorena Lessa é uma das melhores vozes do The Voice Brasil
e a melhor candidata do time de Lulu Santos.
No time do Daniel tem poucos candidatos que me interessam. Não
quero desmerecer ninguém, mas afinidade musical é
uma coisa que bate. E, no caso dos pupilos do Daniel, tirando a
Alma Thomas, não bateu. Hoje, por exemplo, eu eliminaria
Danilo Dyba, Júnior Meirelles e Vinny Brito ao mesmo tempo.
O Danilo canta muito bem, mas não está dentro do gênero
musicNNNal que gosto. Priscylla Lisboa também é uma
boa candidata. A moça tem uma voz linda, porém, comum.
Gosto muito da Alma Thomas. Essa menina transborda emoção.
Vacinação Contra Raiva
Aconteceu
hoje a campanha de vacinação contra raiva em Niterói.
O objetivo do Centro de Controle de Zoonoses era de vacinar aproximadamente
72.000 animais em mais de 110 postos espalhados pela cidade. O horário
de funcionamento dos postos foi das 9h às 17h. A adesão
da população à Campanha de Vacinação
Contra Raiva é importante para que a doença permaneça
sob controle.
Donos responsáveis devem levar seus animais para serem vacinados,
que é também uma demonstração de carinho
e proteção. Cães e gatos, quando bem cuidados
e vacinados, refletem melhores condições de vida, tanto
para o homem como para o animal, prevenindo doenças. A vacinação
antirrábica é gratuita e não há nenhuma
contra indicação para animais acima de dois meses. Aqui
em casa a Nina e o Gonçalves já estão vacinados.
Deu saudade da minha Dolly.
Baleia ou Sereia?
Uma academia colocou um outdoor em São Paulo com essa foto
e dizia o seguinte: Neste verão, o que você quer ser?
Sereia ou Baleia? Uma mulher respondeu... "Baleias estão
sempre cercadas de amigos. Baleias tem vida sexual ativa, engravidam
e tem filhotinhos lindos. Baleias amamentam. Baleias andam por aí
cortando os mares e conhecendo lugares legais como a Antártida
e os recifes de coral da Polinésia. Baleias tem amigos golfinhos.
Baleias comem camarão à beça.
Baleias esguicham água e brincam muito. Baleias cantam. Baleias
são enormes e quase não tem predadores naturais. Baleias
são bem resolvidas, lindas e amadas. Sereias não existem.
Se existissem, viveriam em crise existencial entre ser um peixe ou
um ser humano. Sereias não tem filhos, pois matam os homens
que se encantam com sua beleza. São lindas, mas tristes e sempre
solitárias. Portanto, querida academia, prefiro ser baleia!"
Educação
ou vergonha?
Uiliene
Araújo, professora de 24 anos, foi demitida e teve seu contrato
com a Prefeitura Municipal de Imperatriz (MA) encerrado nesta sexta-feira,
após a publicação de fotos que mostravam uma
sala de aula do Colégio Municipalizado Guilherme Dourado. Nas
imagens é possível ver os alunos se protegendo com guarda-chuvas,
além do chão da sala de aula alagado e buracos no telhado
da instituição. De acordo com a professora, a intenção
ao publicar as imagens era chamar a atenção para os
problemas da rede municipal. “Acredito que não se deve
ficar de braços cruzados diante de uma situação
assim", disse a professora.
“Fui punida pela publicação
das fotos e isso não é justo. É o tipo de coisa
que acontecia na época da ditadura, mas estamos em uma democracia.
Ela [a diretora] não está agindo como uma gestora.
Está tratando a escola como propriedade privada, mas a escola
é de propriedade pública, é do município.
Acredito na liberdade de expressão e em formar alunos com
uma visão crítica, que não se conformem com
as coisas do jeito que elas estão.", relatou Uiliene.
O secretário municipal de Educação, Zeziel
Ribeiro da Silva, disse que a medida foi tomada porque a professora
procedeu de forma errada. Qual seria a forma correta? Fingir que
não vê?
Dolly
Ontem
perdi a Dolly, minha eterna mascote. Ela morreu dormindo, no mesmo
cantinho e na mesma posição que dormia todas as tardes.
De dia estava super bem, do mesmo jeito de sempre, e a noite morreu
sem me dar nenhum sinal. Não pude correr com ela pro veterinário,
não pude fazer nada. Mas talvez tenha sido melhor assim. Durante
a madrugada, fiquei lembrando de tudo desde o começo. Lembro
perfeitamente quando meu amigo do colégio, Thiago, trouxe ela
pra mim e peguei no colo pela primeira vez. Ela tinha pouco mais de
um mês e nem ficava em pé direito. Eu ainda morava na
vila com a minha avó, era um garoto de 16 anos.
A Dolly participou da minha adolescência,
da minha juventude e da minha fase adulta. Foram quase 12 anos de
uma experiência única. Uma amigona, uma filha ou algum
sentimento bem parecido com isso. Eu não separo bicho de
gente e vou sentir falta das nossas conversas. Tudo
bem que era só eu que falava, mas ela ouvia e parecia entender
muito bem. Lembro de um texto que li do filme "Marley e Eu",
que diz que para um cão você não precisa de
carros luxuosos, de grandes casas ou de roupas de marca.
Símbolos de status realmente não significam nada para
os cães e talvez por esse motivo eu tenha tanta paixão
por eles.
"Um cachorro não se importa se você
é rico ou pobre, inteligente ou burro, esperto ou idiota.
É realmente muito simples: dê o seu coração
e ele lhe dará o dele." A Dolly era exatamente assim.
Parecia que a única felicidade dela era me ter por perto.
Isso fazia eu me sentir especial e extraordinário. De quantas
pessoas posso falar isso? Enfim, ainda não sei como são
as coisas sem a Dolly. Sem a companhia dela, sem os banhos semanais,
sem colocar a comida e trocar a água todos os dias. Foram
quase 12 anos de história. Ela esteve presente em quase metade
da minha vida. Mas a gente tem sempre que seguir em frente. E agora,
vó, é contigo aí em cima. Cuida dela pra mim,
porque eu já estou com saudade!
E
o salário óóó...
O
nosso país infelizmente não dá prioridade para
a educação. Jamais, em governo algum, a educação
foi tratada com prioridade.
Seja nas quadras de esporte ou dentro da sala de aula, os professores
ganham salários baixíssimos e são responsáveis
pelo aprendizado de crianças e adultos.
É uma responsabilidade enorme com um salário tão
pequeno. Hoje é o dia deles, dos nossos mestres. Fica aqui
os meus parabéns para Joceli (mais conhecida como tia Jota,
que me alfabetizou), Cirlene Vasconcelos, Frank Albert, Elaine Freitas,
Rodrigo Ségges e todos os professores que batalham com tanta
coragem e dignidade. Feliz dia do professor!
Ted
"Ted"
conta a história de um ursinho de pelúcia que ganha
vida através do desejo de John Bennett (Mark Wahlberg), um
menino solitário, que não possui nenhum amigo, e não
tem ninguém para brincar. Como um pedido de noite de natal,
o desejo se concretiza e o ursinho Ted passa a falar e ser o único
e verdadeiro amigo de John. Os dois viram grandes compnheiros, se
tornam irmãos inseparáveis para todas as horas (principalmente
nas das trovoadas) e envelhecem sem amadurecer.
John
arruma uma namorada, Lori (Mila Kunis), e é aí que o
filme começa. A moça não aceita ter um namorado
que ainda não se tornou um homem de verdade e ainda por cima
tem um ursinho de pelúcia. Mas vale ressaltar que o longa não
é uma história infantil. Ted não é um
ursinho brincalhão. A classificação etária
é de dezesseis anos e o ursinho protagonista usa drogas.
É
hilário ver um ursinho de pelúcia tão politicamente
incorreto. É o contrário de tudo o que estamos acostumados
a ver, porém, não passa de um grande besteirol. E,
como tudo é uma imensa bobagem e a proposta do roteiro foi
essa, não tem como falar que o conteúdo é ruim.
Os diálogos são bons e cômicos, eles até
citam famosos rotulados para fazer piada. O da Susan Boyle é
a melhor sacada (essa só quem viu vai entender). Enfim, o
filme cumpre o seu papel e faz a gente dar boas risadas.
Hebe
Camargo
A
apresentadora Hebe Camargo morreu na madrugada de hoje, aos 83 anos,
após sofrer uma parada cardíaca em sua casa, no Morumbi,
em São Paulo. Hebe lutava contra um câncer no peritônio,
diagnosticado em janeiro 2010. A saúde de Hebe se agravou nos
últimos seis meses. Em março, ela passou por uma cirurgia
de emergência para a retirada de um tumor no intestino, em junho
ela precisou retirar a vesícula.
Um mês depois, Hebe não estava conseguindo se alimentar
adequadamente e ficou cinco dias internada para um tratamento de suporte
nutricional e metabólico. O mesmo aconteceu em agosto. Na quinta,
o SBT anunciou que a apresentadora voltaria à emissora, de
onde havia saído para apresentar um programa na Rede TV!.
"Meus lindos, nem acredito!!! Estou de volta ao SBT, meu coração
está disparado! Feliz feliz feliz feliz!!!”, escreveu
a apresentadora em seu Twitter ontem (dia 28). É uma pena perder
uma apresentadora tão marcante da televisão brasileira.
Vó
Leci - 80 anos
Hoje
a minha avó Leci faz 80 anos (odeio ter que conjugar o verbo
no passado). Aposto que o céu está em festa, portanto
eu digo que ela "faz" 80 anos. Minha mãe, Lenita
Mendes, faz um bolinho todos os anos, em forma de homenagem, desde
2004.
Parabéns, vó! Já que eu não posso te dizer
isso pessoalmente, vai virtualmente mesmo hehehe. Obrigado, vó,
por ter sido peça fundamental que faz parte do que eu sou agora.
Ahh, e para os faladores de plantão, o bolo ainda não
estava assado quando tiramos a foto! rsrsrs..
Empreguete
cheia de charme
Isabelle
Drummond é uma simpatia mesmo. Desde quando ela comprava livros
comigo, na locadora e livraria Letra e Vídeo, a meiguice educada
surgia de forma tímida. Minha admiração pelo
trabalho dessa menina já vinha crescendo com a personagem Cida,
de "Cheias de Charme". E com a cena de hoje, que ela termina
o namoro com um príncipe não-encantado, essa menina-mulher
mostrou que é uma grande atriz e tem talento de sobra pra dar
conta de um papel de destaque em uma novela das 21h. Vou ficar na
torcida...
Amanda
Gurgel
Me preocupa muito ver as pessoas contentes em receber miséria.
É bolsa família, bolsa escola, bolsa tudo. A maioria
da população se contenta com o quase-nada oferecido.
Em nenhum momento, em nenhum governo, a educação foi
uma prioridade. Infelizmente, não voto em Natal. O meu voto
seria para a vereadora Amanda Gurgel. Ela deu uma lição
de vida em seu discurso, tempos atrás, e silenciou todos os
deputados da audiência pública com seu protesto em favor
de melhores salários para os professores e melhores condições
de ensino. Acho que muitas pessoas vão lembrar desse vídeo
(no youtube basta colocar o nome da professora). Não costumo
fazer campanha para nenhum candidato, mas quando vejo alguém
colocando a educação em primeiro lugar faço questão
de tirar o chapéu.
Operários
x Vergalhões
A nova moda no Rio de Janeiro, quiçá do carnaval 2013,
é sair da obra com um vergalhão atravessado no rosto!
No dia 15 de agosto, o operário Eduardo Leite, de 24 anos,
teve o crânio atravessado por um vergalhão de dois metros.
Após 15 dias de internação, ele deixou o Hospital
Municipal Miguel Couto. Com a cabeça livre de curativos e aparentando
estar bem de saúde, o rapaz saiu caminhando da unidade. Ontem,
dia 12 de setembro, Francisco Bento Barroso, de 47 anos, teve o pescoço
perfurado, também por um vergalhão, e perdeu temporariamente
os movimentos de um dos lados do rosto. O operário chegou consciente
no Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul do Rio. Eita coincidência
infeliz...
Tulipa Ruiz
Tulipa
Ruiz falou agora pouco no programa "Altas Horas" sobre o
novo cd: TUDO TANTO. O show desse novo trabalho será no próximo
dia 15, no Circo Voador. Achei muito bacana a naturalidade com que
ela falou sobre baixar músicas na internet. Tulipa diz abertamente:
"quem não quiser comprar, pode baixar no meu site".
Seria bem interessante se os demais cantores e bandas também
vissem dessa forma, ao invés de tentar empurrar cd pra gente
comprar. É importante se atualizar e parar de fingir que isso
não acontece.
A maioria das pessoas escutam e baixam músicas online. É
normal e não deixa de ser uma forma de divulgação.
Baixei o cd em menos de dez minutos e estou curtindo pra caramba o
som. Bela iniciativa, Tulipa.
Xuxa ganhou dois milhões pra ficar morena, isso todo mundo
já sabe. Porém, o que eu não acho justo é
criticá-la por isso. A Xuxa faz inúmeros trabalhos sociais
e doa muito mais do que dois milhões nas obras que faz. Qualquer
um de nós pintaria o cabelo de roxo por uma grana bem menor.
E detalhe: ela tem muitos anos de carreira. Com certeza, um montão
de marcas de coloração capilar já devem ter oferecido
uma boa grana pra ela mudar o visual. A rainha dos baixinhos optou
pela mudança quando achou necessário, quando juntou
com a vontade dela de querer mudar. Ela não precisa desse dinheiro,
mas quem não jogaria uma tinta preta no cabelo para arrecadar
uma bolada dessa?
Xuxa
Morena
A
Xuxa faz (ou pelo menos tenta fazer) algo para mudar essa balança
social desleal, já que o governo pouco faz. Ela não
tem culpa dessa desigualdade e nem pode abrir mão de tudo o
que conquistou porque o governo paga um salário de 622 reais
pros assalariados. É bolsa disso, bolsa daquilo, restaurante
popular e etc. Tudo feito para que as pessoas continuem mendigando,
ao invés de investir na educação para que a qualidade
de vida melhore. E tem mais: não podemos negar que o próprio
povo brasileiro sustenta um marketing desse padrão. Não
duvido que as vendas da koleston tripliquem só porque a ex-loira
usou a marca e ficou morena. A mídia e o governo é que
são os responsáveis por essa desigualdade social, não
a Xuxa.
Magnus
Tattoo Art Studio
Magnus Tattoo Art Studio cobrindo qualquer preço, com a comodidade
do atendimento em domicílio ou nas opções de
estúdio em São Gonçalo, Alcântara, Região
Oceânica de Niterói e Rio de Janeiro.
Lembrando que o material é descartável e o trabalho
é de primeira. Contatos: 7765 9944 ID 113*1159 20.
Gina Indelicada
Depois de dizer que iria acionar o departamento jurídico a
respeito da página Gina Indelicada, no Facebook, a empresa
Rela Gina agora pretende buscar uma parceria com o estudante e criador
da página. Numa reunião do conselho, que aconteceu na
manhã desta sexta-feira, a empresa decidiu não mais
acionar o departamento jurídico. “Decidimos procurar
o estudante e marcar uma reunião para discutirmos possíveis
ações online que possam ser interessantes para a marca
e para ele”, disse Alfredo Rela Neto, presidente do conselho
da companhia.
A página, criada em 14 de agosto, já tem mais de 1,2
milhão de fãs no Facebook. Parte do boom pode ser
visto no Google Insights. A procura pelo termo "Gina Facebook"
cresceu 140%. Diante de tamanha repercussão, a empresa entendeu
que uma parceria seria mais interessante do que um processo na Justiça.
A empresa não tem uma página em nenhuma rede social,
a presença online se limita ao site. Agora, diante da repercussão
da Gina Indelicada, a companhia já começa a pensar
em explorar melhor as mídias sociais. "Não temos
experiência nessa área, mas vamos buscar assesssoria
para poder aproveitar a oportunidade. Somos uma vovó de 65
anos aprendendo com um neto de 19", disse Rela Neto.
Pé
de Quiabo!
Hoje, graças à Mariana Grizotti, realizei um dos sonhos
da minha vida: ter um pé de quiabo! Na verdade, hoje foi o
dia do plantio. Agora nos resta torcer para que o meu rebento cresça
forte e saudável. E de acordo com os meus conhecimentos o nome
técnico da hortaliça é Abelmoschus Esculentus
Moench (que medo!). Melhor apelidarmos de quiqui ou quiabinho amado.
Descobri também nos meus estudos internéticos
que o quiabo é originário da África e acredita-se
que foi trazido para o Brasil na época dos escravos. O quiabeiro
é um arbusto de até 3m de altura, os frutos são
fibrosos e ricos em vitaminas A, C e B1. É bom demais quando
um amigo vive as nossas bobeiras junto com a gente. Obrigado, Mariana.
Você é única, sua amizade pra mim é mais
do que especial...
O
Que Esperar Quando Você Está Esperando
O filme mostra a rotina de cinco casais que se preparam para serem
pais. Alguns estão super empolgados para iniciar uma família,
outros são surpreendidos com a notícia da gravidez e
tem até aqueles que abandonam o método tradicional e
optam pela adoção. Wendy (Elizabeth Banks) sempre sonhou
com o brilho da gestação e quando grávida descobre
que uma gravidez muito desejada não é sinônimo
de uma gravidez tranquila (o que faz a gente rir bastante).
Mas a Wendy não é a única responsável
pela parte cômica da história. Gary (Ben Falcone) tem
uma rivalidade com o pai, Ramsey (Dennis Quaid), que está
esperando gêmeos com a jovem Skyler (Brooklyn Decker). Ramsey
vai ser papai e vovô ao mesmo tempo e mais parece uma criança.
Skyler é uma doida do bem que também faz a gente rir
muito. Não posso esquecer dos papais que passeiam no parque
com os seus rebentos, é uma comédia à parte.
A personagem Jules, de Cameron Diaz, apresenta um reality show onde
os participantes precisam emagrecer. Ela engravida de Evan (Matthew
Morrison), seu parceiro em um programa estilo "Dança
dos Famosos". Já Rosie (Anna Kendrick) e Marco (Chace
Crawford) são jovens, trabalham como vendedores de sanduíches
em trailers concorrentes, e lidam com uma gravidez não planejada.
Holly
(Jennifer Lopez) e Alex (Rodrigo Santoro) ficam com a tarefa mais
bonita do longa: a adoção. Alex topa a ideia sem pensar
e quando vai chegando a proximidade de receber o bebê, bate
a insegurança do papai de primeira viagem. Mas ver a felicidade
da Holly ao olhar o rosto do menino pela primeira vez é uma
das cenas mais bacanas do roteiro. Fica até clichê dizer
que mãe é aquela que sente carinho materno e não
aquela que pode parir. É um filme bem gostoso de assistir...
Acidente na Ponte Rio-Niterói
Dois
carros colidiram e acabaram capotando na noite da última quinta-feira,
na Ponte Rio-Niterói. O resultado foi uma pessoa ferida e a
morte de um conhecido meu, Bruno, marido de Suellen Medeiros, que
trabalhou comigo na vídeolocadora Letra e Vídeo.
O acidente aconteceu por volta das 23h10, no sentido Niterói,
após a Ilha de Mocanguê. Três faixas ficaram interditadas,
aguardando a chegada da perícia. Suellen, que Deus te dê
muita força para superar essa tragédia. Fica aqui o
meu abraço e a minha torcida para que você consiga ser
forte, apesar de o momento ser tão difícil.
Record x Globo x Sbt
A jornalista Ana Paula Padrão, âncora do "Jornal
da Record" e estrela da cobertura nos Jogos Olímpicos
de Londres, diz ter certeza que boa parte das pessoas e críticos
que atacam a Record não assistem à emissora. A jornalista,
que já trabalhou na Globo e no SBT, diz que, pessoalmente,
nunca foi tão feliz como no momento atual.
"Não é que eu fosse infeliz antes (na Globo e no
SBT), mas posso dizer que hoje eu me sinto plena e realizada como
pessoa também", disse Ana. É engraçado,
pois também tenho essa impressão. Vejo muitas pessoas
criticando a Record, mas a maioria delas realmente não acompanha
nenhum programa. Como podem ter uma opinião formada de algo
que desconhecem?
Gretchen
toca o sino!
Gretchen provou que é uma mulher corajosa. Logo no começo
de mais uma festa na Fazenda, a peoa cumpriu o que tinha prometido:
tocou o sino e desistiu de continuar no programa, dando adeus ao prêmio
de dois milhões de reais. A cantora não estava conseguindo
conviver bem com alguns participantes, além de outros motivos
pessoais, e preferiu abandonar o jogo.
Respeito muito a decisão dela e foi ótimo ter conhecido
a Maria Odete, uma mulher honesta e de personalidade forte. Gretchen
vai fazer uma falta danada no reality show. A rainha do rebolado era
uma das favoritas ao prêmio milionário. Que pena!
O
idiota e a arca
Rodrigo
Capella teve um papel importantíssimo na votação
em "A Fazenda". O humorista abriu uma arca e leu dois envelopes
que mudaram ridiculamente os rumos do jogo. Rodrigo surpreendeu a
todos quando teve que escolher o fazendeiro da semana e, podendo escolher
a si mesmo, optou pelo cantor Vavá. Ninguém entendeu
por que Rodrigo abdicou de ser o fazendeiro da semana e se colocou
na roça. Ele disse que acredita ser mais forte do que o Vavá,
mas a atitude é, no mínimo, pretensiosa.
No início de todas as votações, é sempre
destacado que não pode votar em si mesmo. Escolher ir pra roça
não é a mesma coisa que votar em si mesmo? As regras
do programa são muito falhas. Estou torcendo para que o idiota
quebre a cara e a Simone continue no jogo! Se a ideia era que a gente,
aqui de fora, pensasse que a atitude dele foi lindíssima, não
deu certo.
A
Fazenda 5
Estou
adorando as confusões desta quinta edição de
"A Fazenda". Os três peões indicados para a
roça, Felipe Folgosi, Nicole Bahls e Sylvinho Blau-Blau, disputaram
hoje a prova do fazendeiro, que deixa o participante imune por mais
uma semana, além de dar a liderança pro campeão
da disputa.
A
prova foi dividida em duas fases. Na primeira etapa, Felipe não teve
sorte, pegando a sela que estava solta e já foi direto pra roça. Nicole
e Sylvinho se enfrentaram em uma disputa que exigiu bastante agilidade
e Nicole levou a melhor, se tornando a nova fazendeira da semana.
Confesso, com um gostinho maquiavélico, que adorei. O que seria dessa
edição sem as loucuras da Nicole? Rala, Sylvinho!
Prometheus
Ridley Scott nos presenteou com "Gladiador",
"Hannibal" e agora está de volta ao gênero
de ficção científica, depois de "Alien"
e "Blade Runner". O filme "Prometheus" coloca
em dúvida questões antigas da humanidade e supõe
que uma raça alienígena existiu antes da nossa. Elizabeth
Shaw (Noomi Rapace) é uma cientista que acredita nos extraterrestres
e numa espécie anterior aos humanos. Ela embarca na aeronave
Prometheus junto com um grupo de exploradores para investigar possíveis
espécies alienígenas. Já Meredith Vickers (Charlize
Theron) é uma executiva que trabalha pra uma empresa que financia
os estudos de Elizabeth e não acredita muito nas teorias da
pesquisadora.
O
longa é mediano e não foge muito da mesmice. Um humano
se transforma em alien e todo o caos surge após o contágio.
Acho que faltou trabalhar mais em cima do foco. A trama se perde
um pouco, coloca uma máquina de última geração
fazendo uma operação cirúrgica de má
qualidade e um robô loiro que pinta o cabelo e praticamente
raciocina. A cena do "parto" é até bem feita,
apesar da incoerência de uma máquina ultra moderna
não saber operar uma mulher e a tecnologia avançada
funcionar perfeitamente bem em um robô sem cabeça.
A história tem alguns pontos fracos bastante visíveis
e ao mesmo tempo esbanja um visual muito apropriado, deixando o
efeito em 3d bem gostoso de assistir. No mais, não esperem
uma obra prima do cinema. O filme cumpre o que prometheus.
Gabriela
Convidada
pelo Fantástico, Juliana Paes foi à Salvador ver 'o
que é que a Bahia tem', já que a atriz será a
grande protagonista de Gabriela, nova novela das 23h, com estreia
marcada para dia 18 de junho. Durante a entrevista, Juliana revelou
que levou a sério a preparação para a novela,
que se passa no sertão da Bahia. "Fiquei sem tomar água
para sentir como é ficar com a garganta seca.
A gente que mora no Rio não tem noção do que
é a seca", disse. A escolha de Juliana Paes para a personagem
foi um tiro certeiro. A atriz está preparadíssima para
o papel e tem todos os atributos (profissionais e esculturais) que
a Gabriela precisa ter. Agora só nos resta aguardar...
Ex-BBB
Daniel processa Tv Globo!
Expulso
do "Big Brother Brasil 12" pela produção do
programa, acusado de "comportamento inadequado", o ex-BBB
Daniel Echaniz afirmou que vai entrar com uma ação por
danos morais e materiais contra a TV Globo. O modelo afirmou que a
emissora acabou com sua carreira de 12 anos. Não concordo.
Mas Daniel revelou que não teme lutar na Justiça contra
a maior emissora do Brasil.
“A TV Globo foi tão cruel que não pensou na consequência
do que fez comigo. Não tenho por que me calar e ter medo”,
afirmou. Hoje ele namora a modelo Mônica Silva, que está
grávida de três meses. Nunca achei que foi estupro. A
própria Monique confirmou isso. Apesar de não ter sido
uma atitude bacana do Daniel, que transou com a sister quase desacordada,
estupro também não foi. Então, fica difícil
defender alguma das partes. Acho que existem erros dos dois lados.
Ana
Maria Braga é multada em 150 mil por danos morais
Ana
Maria Braga e a TV Globo foram condenadas a pagar uma indenização
de R$ 150 mil a juíza Luciana Viveiro Seabra por danos morais.
Em 20 de novembro de 2007, durante a exibição do "Mais
Você", Ana Maria criticou a decisão de Luciana,
que pôs em liberdade Jilmar Leandro da Silva, preso por manter
refém e agredir a namorada, Evellyn Ferreira Amorim. Assim
que foi solto, o rapaz sequestrou a jovem novamente, a matou e se
suicidou em sequência.
No programa, a apresentadora afirmou que a morte de Evellyn estava
anunciada: "Ele tinha sequestrado a jovem há menos de
seis meses. Então a juíza falou: ele tem bom comportamento".
Logo depois, Ana Maria chamou atenção para a responsável
pelo caso: "Eu quero falar o nome dessa juíza para a
gente prestar atenção, o nome dessa juíza é
Luciana Viveiro Seabra", comentou Ana Maria. E, respondendo
a enquete que a UOL lançou, acho que como formadora de opinião,
Ana Maria Braga tem o direito de exercitar sua liberdade de expressão.
A
Casa Caiu!
Na vida, poucas coisas são tão importantes
quanto a família da gente. Mesmo que ela seja completamente
louca! E é com a família completamente maluca do Sr.
Onofre que eu morri de rir no espetáculo A CASA CAIU. Assisti
hoje no teatro e dei muita risada. Os atores são ótimos,
apesar de ainda não serem tão conhecidos do público.
A peça conta a história do Sr. Onofre, que ganha uma
grana no jogo do bicho e compra um apartamento no Leblon. Só
que ele não esperava que a família toda fosse se instalar
no ap novo.
Fátima
Bernardes de volta!
A apresentadora Fátima Bernardes está
prestes a voltar à telinha. Cerca de seis meses após
deixar a bancada do Jornal Nacional, ela estreia seu novo programa
no dia 25 de junho, das 10h30 até às 12h. A atração
terá o nome de "Encontro com Fátima Bernardes".
O programa abordará diversos assuntos do dia a dia. A atração
vai unir entretenimento, jornalismo, música, humor e terá
plateia. Agora, Fátima vai se impor mais e dar palpite nos
assuntos. Acho que vai ser bacana, vamos aguardar...
Ex-gordo
Quem
hoje vê os músculos que preenchem os 45 cm de cada braço
e 119 cm de tórax do estudante de nutrição Jaime
Andolfato, 26 anos, mal imagina que ele passou a infância sendo
chamado de gordinho pelos colegas. Mais do que construir um corpo
elogiado e deixar aqueles que riam dele de queixo caído, Jaime
encontrou na academia uma paixão. O corpo definido lhe rendeu
o trabalho de representante comercial de uma marca de suplementos
alimentares, emprego no qual dá consultoria para pessoas que
buscam mudar o corpo apenas com dieta e exercício físico.
Será que vou conseguir? Aguardem, segunda tem MUDANÇA
DE HÁBITO.
Daniela
Fontan
Primeiro
quero elogiar o trabalho da atriz Daniela Fontan, que está
impecável no papel de Gracinha, na novela "Amor Eterno
Amor". A espevitada não podia ter um nome mais apropriado,
ela cativa a gente com aquele sorrisão e um jeitinho todo especial
de moleca. No episódio de hoje, Gracinha foi humilhada por
uma vendedora. Rodrigo (Gabriel Braga Nunes) leva Gracinha à
loja de roupas onde foi ofendida e tira satisfações
com a atendente.
A moça escolhe outra funcionária para ser atendida,
toma um banho de loja, e mostra que gente humilde também pode
comprar em loja chique.
No
Embalo da Rede
Ontem, sem querer, escutei a interpretação
da candidata Thalita em uma das minhas fuxicações no
youtube. Fiquei sabendo dos milhares de vídeos nas redes sociais
que estavam concorrendo. Levei um susto danado com o tamanho da proporção
dessa seleção. E eu aqui, sem saber de nada. Enfim,
os participantes tiveram a oportunidade de passar dois dias em estúdio,
aprimorar seus talentos musicais e trocar conhecimento. O objetivo
da campanha online foi reforçar o conceito de rede e promover
a conexão entre a rede da Maria Gadú e novos talentos
da internet.
O grande vencedor foi o Renato Vianna e o resultado foi divulgado
no dia 02 de maio. O rapaz terá o privilégio de cantar
com Maria Gadú em um show que será gravado e disponibilizado
na internet. Mas vale conferir as interpretações das
meninas também. Os vídeos estão em perfeita qualidade
e os quatro cantores são deliciosos de ouvir. Curti muito a
Thalita Pertuzzatti. Acho que ela venceria se estivesse cantado mais
baixinho, bem ao pé do ouvido. Gritar não é sinônimo
de cantar. Ainda assim, a moça tem um vozeirão.
Luis
Kiari
Luis
Kiari nasceu em 15 de julho de 1982, em Campina Grande, no interior
da Paraíba e cresceu ouvindo grandes músicos de sua
terra, como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos. A bossa
nova, o samba e a música sacra também fizeram parte
de sua cartilha musical desde a infância. A história
deste artista começou aos dez anos, quando ganhou um violão
de seu tio e, desde então, despertou seu interesse pela música.
Ao longo dos anos foi aperfeiçoando sua técnica vocal,
instrumental e passou por diversas bandas onde morava, como violonista
e como cantor. Mas foi na igreja, ao lado de músicos experientes,
que encontrou a grande escola para o mundo musical.
Aos 19 anos, o cantor mudou-se para o Rio de Janeiro, para estudar
e dedicar-se a carreira musical. Recentemente ele gravou o dvd da
Maria Gadú no Credicard Hall, em São Paulo. Indico a
música "quando fui chuva" pra quem ainda não
ouviu. Abaixo está o link, mas no youtube também é
super fácil de achar outras canções. Escutar
Luis Kiari acalma. O timbre dele deixa a gente meio anestesiado, eu
recomendo.
Loki retorna à Terra enviado pelos chitauri, uma raça
alienígena que pretende dominar os humanos. Com a promessa
de que será o soberano do planeta, ele rouba o cubo mágico
dentro de instalações da S.H.I.E.L.D. e, com isso, adquire
grandes poderes. Gavião Arqueiro, Homem de Ferro, Capitão
América, Thor, Hulk e Viúva Negra são os nossos
heróis. Chega de blablablá, nossos vingadores não
precisam de sinopse, vamos partir pro que interessa.
Primeiro quero deixar claro que qualquer um pode ler esse texto, não
vou contar nada que atrapalhe aos que ainda não assistiram.
Não podemos esquecer que "Os Vingadores" é
um projeto bastante arriscado, já que reúne personagens
principais em um mesmo filme. Mas se enganou quem supôs que
algum deles fosse se tornar coadjuvante. Todos tiveram importâncias
especiais dentro do longa. E para nós, fãs, é
inexplicável ver todos eles juntos e lutando ao mesmo tempo.
É incrível ver o Hulk fazer cenas cômicas, dando
soco nos mocinhos e surra no vilão. Desculpem, escapoliu. Não
vou mais entrar em detalhes. Vamos falar sobre os famosos, que estavam
excelentes em cena. Mark Ruffalo passava um olhar Hulk de ser mesmo
antes de se transformar no monstrão verde. Robert Downey Jr,
o moço da armadura de ferro, não precisa de comentários.
Adoro o jeitão sarcástico do personagem. É
um filme de super herói? Não. É um filme de super
heróis, no plural, e isso faz total diferença. Vocês
já viram algum super herói receber ordens? Aposto que
não. E é justamente esse o grande problema (e o grande
barato) do grupo: trabalhar em equipe. Não posso deixar de
citar minha queridinha Scarlett Johansson. A Viúva Negra deu
show e mostrou que não precisa ser de ferro, nem verde e nem
ter superpoderes para se tornar uma heroína de respeito.
Os efeitos especiais são incríveis, o som é de
primeira linha e o efeito 3d é desnecessário. Ver aquelas
explosões, a cidade sendo devastada e o Hulk destruindo tudo,
deixa a gente sem piscar em qualquer dimensão. "Os Vingadores"
é um projeto anunciado desde 2008 em uma cena de pós
créditos. E, desde então, não saiu do nosso pensamento.
Preciso lembrar o quanto é importante assistir os pós
créditos? Enfim, meu receio de esperar muito de um determinado
filme e depois achar defeito nos detalhes foi por água abaixo.
Como diria Tim Maia, "foi mais que pensei, foi mais que esperava,
baby." A Marvel nos deu um presentão.
Paula
Burlamaqui em “Avenida Brasil”
Paula Burlamaqui entrará no elenco da novela
“Avenida Brasil”. A atriz já mudou o visual para
interpretar uma ex-atriz pornô, Soninha Catatau, que passa a
se chamar Dolores depois de se tornar evangélica. Na trama,
Paula interpretará a mãe de Roni (Daniel Rocha). Ela
tentará se aproximar do filho que abandonou com o pai, Diógenes
(Otávio Augusto), ainda pequeno. Sobre a personagem, ela adiantou:
“Tudo indica que ela era viciada em sexo, porque dirá
sempre a Diógenes que está 'curada do seu vício',
que hoje encontrou na religião tudo o que precisa”.
Paula Burlamaqui é muito bem-vinda, a novela está mesmo
precisando de movimento. O tema central (e único interessante)
da vingança da enteada contra a madrasta não vai se
sustentar por mais de seis meses. É cruel esperar que o sucesso
de uma trama de horário nobre seja responsabilidade de apenas
duas atrizes. Adriana Esteves e Débora Falabella não
darão conta de uma novela inteira sozinhas. Vamos aguardar...
Palco
MPB com Maria Gadú
O
Sesi Cultural apresenta o Palco MPB, sempre com grandes nomes da música
popular brasileira. Maria Gadú é a bola da vez e vai
nos presentear com músicas inéditas do seu novo cd.
A gravação vai ser no Teatro Sesi, no Centro do Rio,
dia 14 de maio. Um show gratuito e que terá distribuição
de senhas a partir das 17h do dia do espetáculo, que começa
às 19h. O teatro fica na Av. Graça Aranha, número
01. Não podemos perder.
Vira-latas
atacam ladrão em Juiz de Fora
Dois
cães vira-latas impediram um assalto a um posto de combustíveis
em Juiz de Fora. O episódio foi registrado pelas câmeras
do circuito interno do estabelecimento. A ação aconteceu
durante a madrugada e durou menos de um minuto. Quando o assaltante
entrou no escritório do posto, os dois cachorros morderam e
puxaram a calça do homem, que, assustado, fugiu. O bandido
usava uma faca e, após o ataque dos cães, o frentista
correu atrás do ladrão com um pedaço de pau em
uma das mãos. Na câmera instalada na cobertura do posto,
é possível ver também os cachorros perseguindo
o ladrão até a rua.
Os animais chegaram ao posto por acaso e foram adotados pelos funcionários.
Agora, eles estão sendo tratados como heróis. O posto
foi assaltado cinco vezes em dois meses, mesmo com uma pequena unidade
móvel da Polícia Militar (PM) instalada dentro do estabelecimento.
Detalhe: na hora da tentativa de assalto não haviam militares
no local. A polícia não tem pistas do assaltante, mas
talvez os cães Chopp e Suzi tenham, já que são
os melhores amigos do homem e os maiores inimigos dos bandidos. O
mais engraçado é que eles não recebem salário
pra trabalhar.
Gustavo Mendes ficou conhecido pela internet destacando-se nas imitações
de Dilma Rousseff. E, apesar de as imitações da nossa
presidente serem as mais aguardadas da peça, o espetáculo
vai muito além disso. O show "Mais Que Dilmais" arranca
gargalhadas, mesmo com um ator bastante desbocado. Não esperem
por um texto parecido com o que assistimos em "Casseta e Planeta".
Os palavrões permanecem durante todo o espetáculo, apesar
disso não ser um ponto negativo.
Confesso que não curto muito quem apela pros xingamentos pra
fazer o público rir, mas o Gustavo faz isso ficar natural.
A coisa fica engraçada pelo jeito que ele coloca e não
pelo palavrão dito. É até estranho chamar de
palavrão, já que tudo soa tão comum. Nada é
proibido na peça e é gostoso ouvir o que ninguém
diz. O sexo é tratado sem pudores e a gente ri o tempo inteiro
com histórias de padres pedófilos, bobagens dos relacionamentos
conjugais, imitações do mundo musical e com a naturalidade
com que o Gustavo Mendes manda alguém tomar no cu. Foi ótimo,
um stand-up de primeira com precinho camarada.
12 Horas
Jill (Amanda Seyfried) volta pra casa
depois do seu trabalho noturno e encontra a cama de sua irmã
vazia. A moça fica convencida de que o serial killer que a
raptou dois anos antes voltou pra terminar o serviço. Mas a
polícia não acredita nela e o tempo está se esgotando.
Sem ninguém a quem recorrer, Jill sai em busca de sua irmã
e quer se vingar do assassino.
A
trama mistura realidade e fantasia. A personagem Jill foi internada
como louca e os policiais não acreditam nas mortes que ela
diz ter acontecido. Eles até brincam e chamam de abdução,
como se ela nunca tivesse sido sequestrada. Durante a história
não sabemos se a loirinha é realmente maluca ou se está
falando a verdade. Não sabemos o que é real e o que
não é. Só sabemos que sua irmã Molly sumiu.
Mas será que Molly realmente existe? Será que é
tudo paranoia de uma mente doente? Claro que não vou contar.
O que eu posso contar é que o filme é bom. É
um suspense intrigante e tenso. Ficamos o tempo todo de olho nos detalhes
e tentando descobrir tudo antes da hora. E o final vale todo o decorrer
do mistério. Não pela surpresa, mas pelo deboche. Uma
heroína corajosa e debochada é muito mais interessante
do que a descoberta de um assassino que pode nem existir. Assistam
e vão entender o que quero dizer. Agora tudo pode não
fazer o menor sentido, mas eu não sou louco. É só
o meu jeito de não entregar todo o ouro e fazer com que a diversão
perca a graça. O filme é bom e eu não tomo remédios
controlados.
Aquele Beijo para Miguel Falabella
Miguel
Falabella divertiu o público em "Aquele Beijo". Teve
casamento, morte, batida de carro e até noiva chegando ao altar
escoltada pela polícia. Giovanna Antonelli está de parabéns
por sua esfomeada personagem Cláudia. A atriz bateu um bolão
interpretando essa moça cativante, esfomeada pela vida e pelas
guloseimas. Não faltou nada nesse último capítulo,
todos os personagens tiveram sua importância e seu momento de
glória. Um respeito com os atores e com os expectadores que
acompanharam a história.
Miguel Falabella não pecou e resgatou a simplicidade dos finais
de folhetim. Não precisa ser um grande gênio pra saber
que crianças nascendo, casamentos acontecendo e reconciliações
em família sempre funcionam em despedidas de novelas. Mas ele
soube mesclar com maestria o bem e o mal sem deixar a comédia
se perder. Puniu quem não prestava, deu final feliz aos pombinhos,
matou quem matava a gente de rir e deixou vivo quem não tinha
caráter. Aquele beijo pro Miguel Falabella, que nos divertiu
bastante nesses últimos meses e brincou de fazer novela.
Kelly
é eliminada do BBB 12
Sim, eu assisto reality show. Sim, eu torcia
pela Kelly no BBB 12. Fiquei triste com a eliminação
dessa mineirinha nessa edição, apesar de já imaginar
que ela sairia da disputa. É engraçado como a própria
Rede Globo decreta o destino de um participante. Kelly foi tachada
de "planta", por não se meter muito nas confusões
do jogo. Ela preferiu estar feliz e aproveitar ao máximo o
sonho de estar no Big Brother. E isso é muito melhor do que
ficar de fofoquinha pelos cantos, combinando votos, tentando passar
por cima do outro a qualquer custo. Kelly não combinava votos,
se manteve coerente, não brigou com ninguém, foi fiel
ao noivo e, por isso, não venceu. Com 57% dos votos, Kelly
foi eliminada, perdendo para o modelo Jonas. Com um discurso falando
sobre a família, Pedro Bial fala da eliminação
da moça.
Kelly
foi ganhando minha simpatia ao decorrer do jogo, com atitudes bonitas
de amizade dentro de um ambiente onde o dinheiro sempre fala mais
alto. Kelly se divertiu ali dentro e seu maior interesse era curtir
a piscina, as festas, a brincadeira. Na última festa, ela desvia
de um beijo do Jonas e beija a aliança de noivado que está
em sua mão direita, um dos gestos mais bonitos que eu vi. Mas
essas coisas passam despercebidas. Ser decente não está
na moda, é mais fácil e mais cômodo tachar de
"planta". O mundo anda bem esquisito mesmo, não sei
como ainda me espanto. Está cada vez mais fora de moda aquilo
que realmente importa. E não adianta eu tentar explicar o meu
ponto de vista, vão me olhar como um ser alienígena.
Aliás, meu ponto de vista normalmente é bem diferente
do da maioria. Então, é melhor guardar pra mim mesmo.
Os poucos, como a Kelly e eu, que ainda dão valor ao que realmente
importa vão entender o que quero dizer. Parabéns, Kelly.
Você venceu.
A Invenção de Hugo Cabret
"A Invenção de Hugo Cabret"
conta a história de um órfão vivendo uma vida
secreta nas paredes de uma estação de trem em Paris.
O menino mora dentro de um relógio e tem o mesmo dom do pai:
consertar objetos e principalmente relógios. Com a ajuda de
uma garota apaixonada por literatura, ele busca a resposta para um
mistério que liga o pai que ele perdeu recentemente e o mal
humorado dono de uma loja de brinquedos.
A faixa etária livre induz um filme infantil, mas muitos grandões
vão se deliciar com essa trama. É um roteiro voltado
para os amantes do cinema e para aqueles que ainda se emocionam com
bonitos gestos de família. Hugo é bastante sofrido,
sente muita falta do pai e faz a gente ficar o tempo inteiro torcendo
por ele. O garoto tem talento (e dessa vez falo do menino ator e do
menino personagem ao mesmo tempo).
O efeito 3d, dessa vez, não faz tanta diferença. A tecnologia
é fantástica, claro. Eu sempre indico. Porém,
não é isso que faz o filme brilhar. Nós, adultos,
percebemos detalhes que vão passar despercebidos para as crianças.
E o mais bacana é que o termo "vice-versa" é
totalmente apropriado neste encaixe, já que as crianças
também vão se vislumbrar naquele mundão de fantasia
merecedor das estatuetas de melhor fotografia, efeitos visuais e direção
de arte. Além desses, o filme também faturou as premiações
de melhor edição e melhor mixagem de som. O diretor
Martin Scorsese arrebentou e está de parabéns. "É
um filme que deixa a gente bem", como disse minha amiga Camila,
ao levantarmos da cadeira do cinema.
Woody Allen e John Turturro
Woody Allen irá fazer mais uma de suas raras participações
como ator em obras de outros cineastas. Ele acaba de ser confirmado
no elenco da mais nova empreitada de John Turturro. Esta será
a terceira parceria da dupla. Turturro teve um pequeno papel em
"Hannah e Suas Irmãs", filme dirigido por Allen.
E, em 2000, os dois integraram o elenco de "Um Agente como
a Gente". Duas outras novidades no elenco são Sharon
Stone e Sofia Vergara, estrela do premiado seriado Modern Family.
A
história do filme gira em torno de um sujeito (Turturro)
que precisa de dinheiro e convence seu melhor amigo (Allen) a entrar
no negócio de gigolô. Sharon Stone interpretará
a dermatologista do personagem de Allen, enquanto Sofia Vergara
dará vida a uma cliente rica que quer fazer sexo à
três com os dois protagonistas. As filmagens começam
no próximo mês de abril. Ainda não há
previsão de lançamento, mas espero que não
demore.
Caso Eloá
Lindemberg Alves Fernandes, assassino confesso de Eloá Pimental,
foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão pela morte da
ex-namorada. Finalmente a justiça foi feita. Mas acho cômico,
apesar de trágico, julgarem este indivíduo como se ele
TALVEZ não tivesse a intenção de matar a menina.
Tantas imagens, tantos vídeos, tanta gente envolvida e tudo
exposto pra todo mundo ver na telinha, nos jornais, em todos os meios
de noticiários. Tudo ali, prontinho, na cara da gente. Fatos
gravados e mais do que comprovados.
Como ele não tinha intenção de matar se ele tinha
um arma? Como alguém que não tem intenção
de matar atira na cabeça de outra pessoa? A defensora (não
prefiro tratá-la assim, mas é o termo que foi usado)
pediu para que os sete jurados vissem Lindemberg como um parente,
já que "ele não é um bandido". Desculpa,
mas é engraçado de tão ridículo. Bandido
ele pode não ser, mas é um assassino. E um assassino
confesso.
Lindemberg teve a intenção de matar e não precisa
ser muito inteligente para ter essa conclusão. No Brasil não
existe pena de morte. Porém, 98 anos de prisão é
um sinônimo bem próximo disso. E eu vou torcer que ele
não ganhe nem um só mês a menos nessa pena. Espero
que a justiça realmente seja feita em um decreto único,
sem reduções de dias, meses ou anos. É uma pena
que ele não estará vivo para cumprir cada um dos próximos
98 anos. Boa estadia, Lindemberg.
Dercy... de verdade!
Para dar vida à Dercy Gonçalves, a equipe de caracterização
recuperou registros dos penteados e cortes de cabelo que a artista
usava, fez testes com algumas perucas do acervo da emissora e, por
fim, recriou os looks. O seriado, que terminou ontem, foi um sucesso.
Não perdi nenhum dos quatro capítulos. Muita gente
só conhecia a Dercy como "a velha que xingava"
e não sabia o quanto esta mulher foi guerreira e muito além
dos palavrões. O chamado stand up, que hoje parece novo,
foi criado por Dercy por volta de 1950.
Dercy é a pioneira do stand up comedy mesmo quando ainda
nem existia esse termo. Heloísa Périssé e Fafy
Siqueira bateram um bolão de interpretação.
Dava a impressão de que era realmente a Dercy Gonçalves
que estávamos vendo. Fafy, em especial, foi fantástica.
Até os trejeitos com a boca ela conseguiu reproduzir com
perfeição. Parabéns à Maria Adelaide
Amaral, pela obra prima de roteiro, e à emissora, por ter
feito muita gente conhecer um pouco mais desta grande diva do teatro.
Big Brother Brasil 12
E foi dada a largada para o jogo no BBB 12. Depois de uma prova de
resistência de quase 30 horas, a participante Kelly foi a vencedora
e está imune essa semana (merecidamente, claro). Ontem, na
prova do líder, João Carvalho levou a melhor. Confesso
que não fui muito com a cara dele não. O cara parece
um bicho, é muito estranho e parece ter um mau humor danado
(tomara que eu esteja enganado). Simpatizei com a Jakeline, com a
Fabiana e com a Laisa. Dos rapazes, o Ronaldo, o Jonas e Yuri parecem
ser do bem. Mas tudo ainda está no começo. Muitas máscaras
ainda vão cair e muita gente não vai conseguir manter
o que não é. Vamos dar tempo ao tempo e espiar bastante.
Adoro esse jogo...
Compramos um Zoológico
Em “Compramos um Zoológico”, o diretor Cameron
Crowe adaptou a história real do jornalista britânico
Benjamin Mee (vivido por Matt Damon). A virada na vida de Benjamin
ocorreu em 2006, quando, meses após a morte de sua mulher,
ele resolveu comprar o terreno do Dartmoor Zoological Park, no sul
da Inglaterra, mudou-se para lá com os dois filhos e passou
a tomar conta de todos os animais que haviam no local. É
uma história real muito bonita, onde a reestruturação
da família é o tema central. No filme, a comédia
fica com a pequena Rosie, a filha de sete anos de Ben. A menina
parece ser o gancho principal que une pai e filho numa tentativa
nobre de reconstruir os laços familiares.
A trama é especial e o que mais me deixou espantado foi ver
as crianças dentro da sala de cinema em silêncio e
tocadas com a história. É um tema simples e nada muito
diferente do que já vimos, mas emociona (principalmente por
ser baseada em fatos). Destaco duas cenas: uma na qual Benjamin
faz um discurso enorme tentando mostrar sua dificuldade de superar
a morte da esposa e por fim diz "não consigo seguir
em frente". Logo em seguida, a personagem Kelly (de Scarlett
Johansson) simplesmente diz "eu consigo". Outra cena interessante
é quando perguntam pra ele o motivo de ter comprado um zoológico
e ele responde "por que não?". É fantástico.
Mergulhei de cabeça nessa aventura.
Sheron Menezzes é o bicho!
Batata Frida, Fidel Castrado e Tripé (um gatinho
de tres patas) são animais de sorte, muita sorte. Eles não
tinham dono, viviam na rua e de repente ganharam um lar e uma "mãe"
amorosa. Todos foram adotados pela atriz Sheron Menezzes e levados
para morar com ela em seu apartamento no bairro de Ipanema, Zona
Sul do Rio.
Sou apaixonada por animais e, quando vejo gestos como este, não
posso deixar de comentar. É tanta gente fazendo maldade que
vale divulgar o bem. E não podemos esquecer que os bichos
são mais amigos do que muitos seres humanos por aí.
Sheron conseguiu dar um lar a praticamente todos os bichos abandonados
em um evento de adoção de animais, mas ela notou que
havia sobrado um gatinho.
Por causa de seu defeito físico -tinha apenas três
patas- ele foi rejeitado para adoção e estava em um
cantinho solitário.“Não resisti! Ele era muito
lindo. Preto e branco com olhos verdes, então levei para
casa e o batizei de Tripé. Os três hoje são
grandes amigos”, contou. Parabéns, Sheron!
Fátima Bernardes sai do "Jornal Nacional"
A apresentadora Fátima Bernardes sairá
do ”Jornal Nacional”, anunciou a Rede Globo em coletiva
realizada no Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (1).
Patrícia Poeta, atualmente no “Fantástico”,
substituirá Fátima, que só fica no jornal até
a próxima segunda-feira. Já no "Fantástico",
Patrícia ainda apresentará o programa por mais dois
domingos. No dia 11, ela dará o lugar para Renata Ceribelli
(miss medida certa), que assumirá de vez a apresentação
do dominical. “Colocaram para mim o desafio de apresentar um
dos melhores programas da TV brasileira. Estou muito feliz e pronta
para encarar esse desafio”, disse Renata sobre o “Fantástico”.
Fátima
Bernardes disse que decidiu sair do “JN” quando percebeu
que não estava conseguindo conciliar seu novo projeto de um
programa que vai para a grade da Globo com o cargo de editora-executiva,
cargo este que também será assumido por Patrícia
Poeta. “Incomodava chegar tarde no jornal porque estava em alguma
reunião do projeto”, justificou a jornalista. A saída
da Fátima do "JN" é um marco na história
do jornalismo, mas sou fã de carteirinha da Patrícia
Poeta. Será uma troca de duas gigantes. O que me resta é
torcer pra que esse novo trabalho da Fátima Bernardes seja
muito bem recebido pelo público. Com certeza vem coisa boa
por aí...
Marcela está realmente morta?
Suzana Pires diz que está muito feliz
com a repercussão da personagem, que, com suas artimanhas para
conseguir furos de reportagem, se tornou uma das mais comentadas da
trama das nove. "Eu não tinha noção do tamanho
que a coisa tomou", afirmou. Ela diz, no entanto, que ficou sabendo
da campanha no Twitter que pede ao autor Aguinaldo Silva que a personagem
não morra. "Achei que as pessoas iam virar a cara, mas
o que aconteceu foi o oposto", comentou. Segundo a atriz, o que
ela mais ouve nas ruas são as frases: "Você é
quem faz o circo pegar fogo" ou "O que você vai aprontar
agora?". Eu só sei que estou numa torcida danada pra ver
a Marcela aparecer vivinha da silva. Vai ser no mínimo cômico.
E, além do mais, só o autor pode afirmar se ela realmente
cantou pra subir. Nãna não, bebê...
Mussum é homenageado em "Tapas & Beijos"
Tudo começou no episódio de
ontem, quando Fátima (Fernanda Torres) percebeu a enorme tatuagem
que Bia (Malu Rodrigues) tinha no corpo. Fátima não
teve dúvidas: "também vou fazer uma tatuagem assim,
bem bonita!", disse para Sueli (Andréa Beltrão).
Sueli, mais realista, respondeu: "é que ela é jovem...
nessa idade até espinha nas costas fica bonito!". Foi
então que, no seu horário de almoço, Fátima
resolveu ir correndo contar o seu projeto novo para o seu amante Armane
(Vladimir Brichta). Chegou ansiosa no estabelecimento do bonitão,
despejando sobre ele a sua decisão de fazer uma bela tatuagem:
"forever young", tatuado erroneamente por "forevis
young". Ri muito!
Silvio Santos pode ficar sem jingle
Quase dez anos após vencer Silvio Santos na Justiça,
o compositor de uma das músicas mais famosas da TV levará
uma bolada em dinheiro do dono do SBT e, de quebra, o jingle que marcou
a trajetória do apresentador. Trata-se do famoso "Lá,
lá, lá, lá... Agora é hora / De Alegria
/ Vamos sorrir e cantar / Do mundo não se leva nada / Vamos
sorrir e cantar. Lá, lá, lá, lá... Silvio
Santos vem aí...", que virou briga judicial envolvendo
o compositor Archimedes Messina e o SBT. Tadinho do tio Silvio.
Nando Motta
Cantor e compositor, o carioca NANDO MOTTA
cresceu num ambiente musical. Seu avô, multi-instrumentista,
o deixava fascinado desfiando clássicos no violão, gaita
e piano. Sua mãe, dona de uma afinação primorosa,
aguçava ainda mais a curiosidade do pequeno. E seu tio, um
exímio violonista e também compositor, cuja principal
brincadeira era a de “fazer música que não existe”,
ligava-o ainda mais ao mundo dos sons. Nesse cenário, NANDO
só queria saber de cantar nas reuniões de família,
sempre repletas de instrumentistas, cantores e alegria. Ganhou sua
primeira guitarra aos 14 anos e não parou mais. Começou
a trabalhar com música aos 17 anos e desde então já
são inúmeras composições.
Já
tendo tocado em algumas bandas, atualmente é o vocalista do
SANDÁLIAS SURF BAND, banda que está lançando
seu primeiro CD no primeiro semestre de 2012, contando com composições
suas e de nomes como LÉO JAIME, ALVIN L. e LEONI. NANDO faz
um show de violão e voz cuja marca principal é sua voz
potente e seu violão preciso. Em seu repertório clássicos
do POP NACIONAL, ESTRANGEIRO e um pouco de SAMBA. Vale procurar algumas
gravações do rapaz no youtube. Escutei a canção
"desaparecer" (música dele) e gostei bastante. O
cara tem talento. E quando eu encontro um trabalho bem feito unido
à paixão pela música, não posso deixar
de passar adiante. Em breve, vocês também podem conferir
apresentações dele no shopping Bay Market, aqui em Niterói.
Serão 3 domingos de dezembro. Voltarei aqui para dar mais informações.
11-11-11
Joseph Crone, após a trágica
morte de sua mulher e filho, viaja dos Estados Unidos para Barcelona
para se juntar ao irmão Samuel e ao pai moribundo. Joseph teve
toda a vida marcada por estranhos acontecimentos com o número
11. O que parecia apenas coincidência começa a virar
obsessão e Joseph vai perceber a ligação da data
com as religiões.
Darren Lynn Bousman (diretor) é responsável
pelo segundo, terceiro e quarto Jogos Mortais. Foi por esse motivo
que tive um grande interesse em assistir 11-11-11. A numeração
é o ponto central da história, mas não põe
medo ou tensão alguma. São quatro personagens totalmente
perdidos em uma monótona sequência de sustos e assombrações.
Nada parece fazer sentido.
O desfecho da trama é até interessante
e mostra a igreja de uma forma não tão pura assim. Mas
todo o filme é tão chato que dá sono e não
consegue despertar nenhuma atenção de quem assiste.
O público tem que aturar aparições nada assustadoras
de espíritos, apóstolos, anjos, demônios, ou seja
lá o que for (e que na verdade não faz a menor diferença).
Como disse um amigo meu, os monstros pareciam os mesmos que gravaram
o clipe "Thriller", do Michael Jackson.
A Casa dos Sonhos
Will Atenton deixa seu emprego de importante executivo em Manhattan
e se muda com a esposa e duas filhas para uma cidade na Inglaterra.
Mas, à medida que vão se adaptando à sua nova
vida, eles descobrem que seu lar perfeito foi o local do assassinato
de uma mãe e seus filhos. E a cidade inteira acredita que foi
pelas mãos do marido que sobreviveu. Ao ler a sinopse, fica
parecendo mais uma simples história de terror. Não é.
Trata-se de um excelente suspense sobrenatural.
O mais interessante é que o sobrenatural não coloca
medo em ninguém. Não existem espíritos feiosos
assustando as pessoas e nem casa mal assombrada, o roteiro é
bem mais elaborado do que isso. Fica difícil contar mais alguma
coisa sem comprometer as surpresas do filme. Não posso deixar
de falar da brilhante atuação de Daniel Craig. O meu
xará bateu um bolão e, ao contrário de Pierce
Brosnan, mostrou que tem talento de sobra para não ser eternamente
lembrado como 007. Will Atenton e Peter Ward são completamente
diferentes, o que dá mais crédito ao trabalho do ator.
O filme se sustenta com o psicológico da mente humana e fala
também de amor pela família. Nem o clichê de um
mocinho sair intacto de uma casa pegando fogo consegue estragar o
que já estava evidente: o filme é bom! E estávamos
precisando de bons filmes de suspense, já que a safra de 2011
não anda muito legal. A trama tem ótimas reviravoltas,
o roteiro é tão bem feito que o sobrenatural fica natural
e participa da trama de igual pra igual. Para finalizar, vou deixar
uma pergunta: Como ficaria o psicológico de um homem que perde
esposa e filhos assassinados? Difícil responder, né?
Melhor assistir.
Atividade Paranormal 3
Essa terceira continuação de Atividade Paranormal conta
a origem dos acontecimentos dos primeiros filmes, quando as irmãs
Katie e Kristi ainda eram crianças. As meninas são perseguidas
por um espírito maligno e, em uma tentativa de desvendar esse
mistério, os pais instalam câmeras por toda a casa para
capturar as ocorrências dessas atividades estranhas.
É uma pena que a qualidade da trama diminuiu, o susto só
acontece de forma cômica. Os primeiros filmes assustam mais
e deixam o público com mais tensão. Nessa edição,
a gente ri com pegadinhas de uma personagem escondida dentro de um
armário e com uma babá brincalhona que assusta a câmera.
Uma das meninas toma chá com os brinquedinhos de plástico
junto com um amigo imaginário que ela carinhosamente chama
de Toby. As cenas são mal explicadas e os personagens também.
Parece um filme feito somente para arrecadar dinheiro.
A trama não cumpre o que foi prometido, não explica
nada da origem do que aconteceu na infância das meninas. Todos
nós já sabíamos que as duas meninas eram atormentadas
desde pequenas por espíritos diabólicos, não
precisávamos de um filme que mostrasse exclusivamente isso.
A única coisa que posso destacar como ponto positivo foi a
inclusão de uma câmera adaptada em um ventilador. As
cenas mostradas com a imagem giratória realmente deixaram o
público com os nervos à flor da pele. De resto, acho
que o formato cansou. É preciso inovar ou o público
vai acabar enjoando de ver um grande vazio de uma cozinha bonita.
Monalise Monteiro
"Monalise
Monteiro, desde muito menina já apresentava dons musicais.
Aos 12 anos de idade participou, pela primeira vez, de um extinto
programa de televisão, em um quadro de calouros, e desde
então jamais abandonou a música. Com o intuito de
se aperfeiçoar ainda mais e se auto-acompanhar, cursou aulas
semanais de violão durante alguns anos. Ela já se
apresentou em casas de shows e eventos, levando ao público
um repertório formado por vários gêneros musicais
que compõem a nossa diversificada e maravilhosa música
popular.
Na raíz de sua influência musical, encontram-se cantores
e compositores como: Djavan, Marisa Monte, Chico Buarque, Elis Regina,
Ana Carolina, dentre outros do gênero. Esta carioca de apenas
23 anos, que, atualmente cursa a Faculdade de Psicologia na UFF,
fez pequenas apresentações em TV e cursa, desde pequena,
aulas de dança de salão tendo se especializado em
vários ritmos - o que lhe permitiu auxiliar professores em
algumas academias no RJ. "Música, para mim, é
vida", afirma Monalise."
Escutei a voz dela agora pouco através de uma divulgação
de um colega no facebook. Quem me conhece sabe o quanto gosto de
escutar novidades musicais, principalmente em voz feminina. É
essa minha paixão pela música que faz eu vir aqui
divulgar pra vocês, que acompanham meu blog e minha coluna
no site da Niterói Tv. A moça tem uma voz doce gostosa
de ouvir. No youtube, basta procurar pelo nome dela e vocês
vão encontrar repertórios de cantores renomados muito
bem interpretados na voz de Monalise Monteiro. Não deixem
de ouvir "sunday morning", do Maroon 5. Muito bom!
Vencedoras
Aquela
regra do marmanjo cômico ganhar reality show está saindo
de moda. Prova disso é que as gostosonas agora também
estão faturando o prêmio máximo. Mas isso tem
acontecido apenas de uns tempos pra cá. No início,
o engraçadinho bobão que fizesse o estilo Bambam era
decretado desde o começo do jogo como campeão. As
últimas ganhadoras do “Big Brother Brasil” e
de “A Fazenda” provam que o perfil dos ganhadores mudou
e muito. Joana Machado mostrou que tem personalidade forte, se impôs
e levou pra casa 2 milhões de reais ao se tornar vencedora
de "A Fazenda" esse ano. Confesso que adorei a final dessa
edição, gosto muito das maluquices da Monique Evans.
No “BBB”, Maria mostrou o que uma pessoa é capaz
de fazer por uma paixão. Claro que de um jeito bastante engraçado.
Acho que a Maria venceu pela alegria, pelo jeitão hilário
de ser e a Joana por ser guerreira e dizer o que pensa. Convenhamos
que a Joana, na maioria das vezes, dizia coisas que nós,
que estamos do lado de cá, estávamos doidos para dizer.
Aproveitando o tema de realitys shows, fico na torcida pela Larissa
(participante do "Hipertensão"). Gosto do Ramon
também, mas a loirinha está mostrando uma garra danada
ao encarar diversas provas de eliminação. Vários
homens saradões já foram eliminados e a moça
continua na disputa.
Eu também tinha uma leve torcida pela Kelly. Mas era uma
torcida um tanto que cruel, já que a Kelly é o tipo
de pessoa que eu gostaria de ver nadando, nadando e morrendo na
praia. Lembro de uma frase dela ao vencer um outro participante
considerado forte: "A fraca está voltando pro jogo".
Não gosto de gente que combina voto pra eliminar o adversário.
Fica parecendo uma espécie de degrau pra chegar onde se quer.
Detesto injustiça. Vejo o Ramon sempre votando "nulo"
e a maioria dos outros jogadores apenas acompanhando o primeiro
que foi votado. Ramon e Larissa não tem o mesmo carisma de
Toshi e Andressa (da edição anterior), mas gosto deles
dois. Acho que o bacana é ver essa luta de "mocinhos"
e "vilões", já que o público não
interfere na decisão. Em um game onde ganhar as provas físicas
são o lema, as mãos atadas de nós, que assistimos,
é bastante interessante. Tenho que confessar que ainda prefiro
ver a vitória de uma vilã Kelly do que um cara apagado
e sem graça como o Mauro se tornando vencedor dessa edição.
Topo e Tapa
TOPO: Greice Ive, cantora
e compositora, recebeu o convite da Indie Records para gravar o seu
primeiro CD: AO SOM DE GREICE IVE. Nele, pode homenagear grandes nomes
da música popular brasileira em releituras que chamaram a atenção
e renderam à artista participações em programas
de rádio e TV, incluindo uma elogiada performance no programa
Som Brasil da Rede Globo, que homenageou o grupo Paralamas do Sucesso.
Desde essa apresentação, tenho acompanhado a carreira
da Greice. E é por isso que hoje ela está aqui na coluna
"topo" do blog. A cantora lançará em breve
seu segundo CD: SEM MOLDURA, onde estreia parcerias com Ivan Lins
e Jorge Vercillo na canção “Nas Margens”,
e com Isabella Taviani e Marco Brito em “Conecte-me To Play”.
Atualmente, duas canções do álbum já são
sucesso. A balada “Até Você Passar”, uma
parceria sua com Dudu Falcão e Marco Brito, que caiu nas graças
do público, ao entrar na trilha sonora da novela global Passione,
como tema da personagem Fátima (Bianca Bin), e “Seu Olhar”
outra balada romântica, tema do casal protagonista na nova temporada
de Malhação. Confiram mais no site http://www.greiceive.com.br/
TAPA: Ao citar o fato de
uma angolana do miss universo ser homônima da atriz brasileira
Leila Lopes, Claudete Troiano mandou um beijo para a artista, que
morreu em dezembro de 2009. A gafe aconteceu no programa apresentado
por Claudete na quarta-feira (14). "Um beijo pra você Leila
Lopes. Por onde será que anda a Leila Lopes, a atriz?"
Imediatamente, ela foi corrigida por Marcelo Bandeira, que acompanhava
a apresentadora na leitura das notícias: "Ela faleceu".
"É mesmo? Não fiquei nem sabendo", respondeu
Claudete, bastante surpresa. O mais engraçado é que
Claudete ainda emenda um "que notícia triste", como
se ninguém soubesse da morte de Leila. Para quem perdeu essa
mancada ao vivo, assim como eu, vale conferir no youtube. Quem conta
fofoca tem que estar sempre por dentro. Concordam? Se liga, Claudete!
Os Smurfs
No Central Park, os Smurfs entram em uma caixa
e são levados para a casa do casal Patrick (Neil Patrick Harris)
e Grace (Jayma Mays), que os adotam até que consigam voltar
pra casa. Mas para conseguir isso, devem encontrar a lua azul e fugir
das garras de Gargamel (Hank Azaria) e seu gato Cruel, que querem
os capturar para conseguir o elixir azul dos pequenos. É muito
legal ver como isso interfere na vida do casal protagonista, fazendo
até a convivência dos dois ficar melhor.
Para quem lembra, os Smurfs são da década de 80 e sempre
divertiram a criançada. Eu não tenho muita lembrança
do desenho, mas li alguns quadrinhos. Acho que qualquer um vai se
deliciar com essa aventura infantil, independente de já ter
conhecido anteriormente ou não. É uma sessão
da tarde tranquila, sem grandes surpresas e com uma trama leve. O
grupo diverte e encanta a gente, além de ensinar para as crianças
o quanto é importante a amizade e o trabalho em equipe.
É muito gostoso ver eles sempre cantando e se divertindo em
qualquer tarefa que fazem. Destaco a cena em que eles vão escondido
pro escritório do Patrick e não entendem o motivo dele
não cantar durante o serviço. Me identifiquei bastante
com o smurf Desastrado (quem me conhece vai saber o porque). O gato
do Gargamel é muito mais cômico do que cruel, as risadas
dele são sempre muito bem colocadas. Tudo bem que um grupo
perdido em Nova York é bastante clichê, mas as criaturinhas
azuis são apaixonantes e trazem mensagens muito bacanas para
o aprendizado infantil. Eu, que sou adulto, smurfei pra caramba.
Museu da Arte Ruim
O que é arte para você? Dizem que arte é aquilo
que causa reação de quem vê. A verdade é
que muitas telas valem milhões e não nos representam
nada visualmente. Certas figuras são tão borradas que
mais parecem uma brincadeira de criança. Baseado nessa ideia
de que muita arte não presta, um museu nos EUA resolveu levar
ao pé da letra esse conceito. Resumindo: as obras são
consideradas uma porcaria e, ainda assim, fazem sucesso com direito
a exposição em galerias.
O Moba, ou Museum of Bad Art (ou Museu da Arte Ruim, em tradução
livre), apresenta a "arte ruim demais para ser ignorada",
e o que exibe é justamente isso. Parece cômico, mas alguns
desenhos são mais visíveis do que outros caríssimos
que já vimos anteriormente. O catálogo do Moba está
disponível para o público em galerias nas cidades de
Boston e Somerville, no Estado de Massachusetts. Alguns deles são
de fazer pintor de rodapé se sentir um Monet.
Aqui no site, coloquei tres fotos, mas vale conferir outras que estão
disponíveis na internet. A primeira simboliza o Ferrugem em
formato de smurf. A segunda foto seria Michael Jackson segurando uma
cabeça de cavalo, lembrando "O Poderoso Chefão".
E pelo que pesquisei na internet, essa terceira e última foto
é de um cachorro. Pasme: um cachorro. Eu diria que é
um gato com rosto de gente. Então, deixe sua percepção
aflorar e não se assuste. O que os olhos veem, o coração
sente!
Chico Anysio
Neste domingo (28) no Fantástico, da TV Globo, o humorista
Chico Anysio comentou sobre os 110 dias que passou internado no hospital
e disse que não tem medo de morrer, mas sim pena. "Não
tenho medo de morrer, tenho pena de morrer, porque morrendo não
vou ver meus netos crescendo", disse o comediante de 80 anos
e 64 de carreira.
Chico Anysio ainda falou que foi desenganado três vezes pelos
médicos quando ficou internado por quase quatro meses devido
a problemas respiratórios e cardíacos. "Fiquei
internado 110 dias, 78 na UTI e 48 sem beber água. Quando tinha
sede eles pingavam oito gotas de água", contou. O ator
disse que a prece do povo foi o motivo de sua recuperação
e se emocionou ao tocar no assunto.
Gostei muito desse quadro do Fantástico, parece um monólogo
do artista com a câmera. Susana Vieira, sempre do jeito dela,
também deixou carimbada sua participação anteriormente.
Ontem, Chico Anysio emocionou bastante ao fazer confissões
de sua vida pessoal e profissional. Decorei a frase: "No teatro
você pode ser o mesmo, porque a plateia muda. Na televisão,
você precisa mudar porque a plateia é a mesma."
Acho que isso vale pra vida real.
Vídeogame: um santo remédio
"Você
já deve ter ouvido por aí que videogame deixa as pessoas
desatentas, desconcentradas e atrapalha os estudos. Mas tem quem defenda
exatamente o contrário. Pois o estudo de um brasileiro mostra
que o videogame pode ser usado com muito sucesso no tratamento portadores
de déficit de atenção e hiperatividade, conhecido
como TDAH. O estudo ganhou reconhecimento internacional e até
um prêmio especial na maior feira de ciências para estudantes
do mundo todo, a ISEF 2011 (International Science and Engineering
Fair), realizada no mês de maio, em Los Angeles."
"O autor do estudo é o jovem Matheus Manupella, paulista
de apenas 17 anos, aluno do Colégio Renascença. Por
conta dessa pesquisa, ele ganhou uma bolsa de estudos de US$ 60 mil
da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, competindo contra
outros 1.500 estudos de jovens pesquisadores de 65 outros países.
Ele próprio explica que quando uma pessoa joga, principalmente
quando ganha, sente uma sensação de maior satisfação
e saciedade. Tal processo também pode ser explicado do ponto
de vista neurobiológico: no cérebro de pessoas com TDAH,
ocorre uma maior receptação de neurotransmissores como
dopamina e noradrenalina, responsáveis por essas sensações.
Quando se joga videogame, e principalmente quando se ganha, há
uma maior liberação desses neurotransmissores."
Sou fanático por vídeogames e não podia deixar
de divulgar essa notícia. É bom para os papais e mamães
saberem que tirar o vídeogame da criança não
é lá um castigo tão bacana assim. É só
saber equilibrar as coisas e tudo ganha importância quando se
trata da saúde mental da criançada. É até
bom tratar sobre esse assunto, já que a maioria dos adultos
acreditam que a concentração da criança diminui
com o uso dos jogos eletrônicos. E o mais interessante nisso
tudo é saber que o estudo conseguiu provar cientificamente
o desenvolvimento do raciocínio lógico e uma memória
mais aguçada nas crianças que jogam vídeogame
habitualmente. Portanto, como eterna criança que sou, vou continuar
fazendo meu cérebro trabalhar bastante. E que tal um FATALITY
nos marmanjos que não se informam?
Norma
morre em Insensato Coração
"Mais
uma vez uma novela global esmaga a audiência de suas concorrentes.
Na noite desta terça-feira, quando a personagem Norma (Glória
Pires) foi misteriosamente assassinada com três tiros, o Ibope
de “Insensato Coração” chegou a picos de
48,3 pontos às 22h25. No mesmo horário, o segundo lugar
era do SBT, com 5,1; o terceiro da Record, com 4,5, e o quarto da
Band, com 3,1. Juntas as três emissoras somavam 12,7 pontos.
Pouco mais de um quarto da audiência da novela. Cada ponto equivale
a 58 mil domicílios sintonizados. A média prévia
do capítulo foi de 44 pontos."
"Conforme
o UOL já havia antecipado, foram cinco os suspeitos: Ismael
(Juliano Cazarré), Eunice (Deborah Evelyn), Tia Neném
(Ana Lúcia Torre), Raul (Antonio Fagundes) e Fabíola
(Roberta Rodrigues). Pelo twitter, internautas comentavam cena por
cena, muitos deles inconformados com o fim da protagonista. Mesmo
assim, não faltaram sequencias emocionantes, como o momento
em que Norma desmascara Léo (Gabriel Braga Nunes) e também
a cena em que ela humilha Eunice, após descobrir o caso da
emergente com Ismael."
Agora vem a pergunta que não quer calar: quem matou a Norma?
Eu não gostei da morte da personagem, preferia ver a viúva
matando o Léo do que imaginar Glória Pires fora da novela.
Quem faz jus ao título de insensato coração?
Nossa querida Norminha. Vou sentir saudades. Mas, por outro lado,
adoro essa coisa de ter que descobrir assassino. Apesar de terem colocado
cinco pessoas como as principais suspeitas, não acredito que
nenhuma delas seja responsável pelo crime. Já a Wanda,
mãe do Léo, pode ser a assassina. Faria total sentido
ela entrar mais uma vez em defesa do filho. A personagem Eunice também
é uma boa aposta. Mas meu palpite vai para a Kátia (Lidi
Lisboa). Ela namorava a Araci (Cristiana Oliveira), vivia correndo
atrás da Norma e pode ter matado por vingança. É
o meu chute.
Duda Yankovich é expulsa do programa "A Fazenda 4"
"A direção do programa A Fazenda 4 decidiu que
Duda Yankovich deveria ser expulsa da atração por ter
agredido o colega Thiago Gagliasso durante um jogo na piscina. Um
novo integrante do reality será anunciado ainda nesta semana.
O comunicado foi dado pouco antes da Prova do Fazendeiro, na noite
desta terça-feira (9). Britto Jr. chamou a lutadora, junto
com Compadre Washington, Taciane Ribeiro e Joana Machado - os quatro
roceiros - para o campo de prova, ao vivo. O apresentador disse então
que um erro não anularia a conduta correta da peoa, porém
violência é intolerável no programa e ela deveria
sair.
Duda Yankovich não escondeu que estava decepcionada com a expulsão.
Momentos antes, ela tinha afirmado que a coisa que mais desejava era
permanecer na competição. A peoa revelou durante todo
o reality que estava com dificuldades financeiras e, pouco antes de
sair do campo, Taciane Ribeiro prometeu para Duda que doaria para
ela tudo que ganhasse dentro do reality. Veremos. Joana Machado, que
ganhou a Prova da Fazenda, foi quem comunicou os colegas. Assim que
chegou, ela pediu para que os peões não comemorassem,
e deu a notícia. Todos os participantes ficaram arrasados e
choraram. Valesca Popozuda e Anna Markun eram as mais abaladas."
Também fiquei triste com a saída da Duda. Dava para
perceber que não foi intencional e que o tapa não teve
tanta gravidade assim. Parece mais uma grande jogada da Record em
expulsar um participante para causar tumulto e chamar atenção
no ibope. Claro que o ato foi cometido e regras devem ser cumpridas,
mas o que eu vi foi um tapa impulsional. A Duda se sentiu agredida,
já que o Thiago passou a mão nos seios dela durante
a prova. Tudo bem que não foi de propósito, mas também
não seria agressão? Sabemos que essa é a resposta
da mulher quando ela se sente agredida em relação ao
corpo. Acho que violência física é um termo muito
pesado para o que ocorreu. No Big Brother, na Globo, já aconteceu
uma situação pior, onde a participante Lia machucou
um outro candidato. E não ouve expulsão por isso. Violência
e agressão física, pra mim, são mais do que aconteceu
naquela piscina. Não podemos esquecer que um tapinha nem dói
e veneno de cobra mata. Parabéns pelo tempo em que esteve no
programa, Duda Yankovich.
Capitão América - O Primeiro Vingador
A
estrela principal é Chris Evans (Quarteto Fantástico),
que interpreta Steve Rogers, um homem raquítico e asmático
que tenta diversas vezes, sem sucesso, se alistar no Exército
dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial após o ataque de Pearl
Harbor. Bucky Barnes (melhor amigo de Steve) é um sargento
de uma das unidades especializadas em operações de combate
do exército e está se preparando para seguir rumo à
Europa e tudo que Steve quer é fazer parte disso. Rogers recebe
esta chance através de um misterioso médico alemão
(Stanley Tucci), que está trabalhando junto a um programa clandestino
do governo para transformar soldados raquíticos em super soldados.
A Marvel nunca decepciona e também não foi dessa vez
que isso ocorreu. Gosto muito de ver a transformação
de um personagem e já tinha adorado vivenciar isso em Homem
de Ferro. Dá um brilhantismo mais do que especial quando a
gente pode acompanhar a evolução do super-herói.
Ver um garoto todo magrelinho (mas ao mesmo tempo esforçado
e corajoso) tentando fazer parte do exército é um tanto
que intrigante. O cara tem asma e uma lista de "coisas ruins"
que o prejudica na aprovação. É bacana embutir
o tema de persistência para o personagem. Acho muito interessante
a cena em que ele pergunta o motivo de ter sido escolhido. A frase
"só os fracos reconhecem o devido valor da força"
é excelente. E se tratando de Marvel Studios, vale aguardar
o presentinho após os créditos finais do filme.
A única coisa que peca um pouco é o escudo, que demonstra
um patriotismo irritante. Apesar de já fazer parte do personagem,
em certas horas parece uma grande burrice chegar em território
inimigo com um escudo daqueles. Mas isso não é uma falha
da Marvel. Seria impossível criar o personagem Capitão
América sem o bendito escudo estaduniense. Não é
um filme perfeito, mas os defeitos são irrelevantes. A tecnologia
que deixou o ator franzino para o papel é incrível.
E o mais bacana de tudo é poder ver que o personagem, mesmo
depois de passar pelo aprimoramento físico, com o soro do supersoldado,
é o mesmo rapaz humilde e corajoso de antes. Era o mesmo magricela
que se jogou em uma granada falsa para defender o grupo. Tudo bem
que fica estampado o tempo todo o tal patriotismo que citei anteriormente,
mas é a determinação e a persistência do
Rogers que são o grande trunfo da trama. Um jeito bacana de
dizer que os fracos também têm vez.
Ficha Técnica
Diretor: Joe Johnston
Elenco: Chris Evans, Samuel L. Jackson, Hugo Weaving, Sebastian Stan,
Hayley Atwell, Toby Jones, Tommy Lee Jones, Dominic Cooper, Neal McDonough.
Produção: Kevin Feige
Roteiro: Joe Simon, Stephen McFeely, Christopher Markus, Jack Kirby
Fotografia: Shelly Johnson
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Marvel Enterprises / Marvel Entertainment / Marvel
Studios
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
Fica difícil pra mim falar de toda
a série Harry Potter, já que não acompanhei todos
os filmes. Mas tenho certeza que, assim como eu, muita gente foi assistir
no cinema mesmo sem ter visto todas as edições. Não
por acaso, como já era de se esperar, a bilheteria está
sendo este sucesso todo. Daniel Radcliffe vai ter que se desdobrar
para tentar desvincular-se de Harry Potter. É muito complicado
para o ator quando um personagem fica tão marcado. Mas, talvez,
nem seja essa a intenção de Radcliffe, já que
ser lembrado eternamente como Harry não é nada ruim.
As
cenas são muito bem feitas, todo o figurino e fotografia
são impecáveis. Destaco a cena do dragão doente
voando com os personagens. E para quem ainda for assistir, vale
dar um destaque para a cena deles caindo na água. Conta uns
pontinhos a mais para quem for ver em 3d. É impressionante
como a água se destaca na resolução tridimencional.
Na minha opinião fica mais bonito do que as cores com fogo
e explosões, não desmerecendo os excelentes efeitos
visuais.
Belatriz
Lestrange (Helena Bonham Carter) podia ter uma morte mais elaborada.
Eu, que pouco acompanhei, já estava torcendo por uma batalha
mais emocionante e com certeza os fanáticos da série
sentiram falta de uma luta mais disputada ou talvez mais bem cuidada.
Falo isso tanto pela personagem quanto pela atriz, que eu adoro
e que com certeza podia mostrar muito mais. No restante, foi pura
emoção. Escutei ruídos de choro várias
vezes dentro da sala do cinema e na hora da saída ouvi no
banheiro dos rapazes, um tentando convencer o outro de que não
choraram. Não é vergonha nenhuma se emocionar com
filmes, principalmente quando é uma série em que muitos
fãs cresceram junto com os personagens da trama. É
muito tempo "convivendo junto", totalmente normal as lágrimas
descerem na hora da despedida. São poucas as obras que escutamos
aplausos antes das pessoas levantarem da cadeira no cinema. E isso
me deixa com uma vontade danada de alugar todos os filmes anteriores.
Estão de parabéns.
Ficha Técnica:
Diretor:
David Yates
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Helena Bonham
Carter, Ralph Fiennes, Alan Rickman, Bonnie Wright, Tom Felton, Maggie
Smith, Jim Broadbent.
Produção: David Barron, David Heyman
Roteiro: Steve Kloves
Fotografia: Eduardo Serra
Ano: 2011
País: EUA/ Reino Unido
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Warner Bros. / Heyday Films
Qualquer gato vira-lata
Na trama, Tati (Cleo Pires) é apaixonada
por Marcelo (Dudu Azevedo), mas ele só gosta é de si
mesmo e das piriguetes que caem na sua lábia. Ela faz tudo
por ele, o que a deixa numa posição fácil. Ele
sabe que não importa o que faça, sempre terá
a moça de volta, basta um estalar de dedos e um pouco de charme.
Até que aparece o professor Conrado (Malvino Salvador) e tudo
muda. Ele sugere uma mudança de comportamento para que Tati
possa reconquistar o namorado. Tudo baseado nas atitudes dos animais,
já que na maioria das espécies as fêmeas são
recatadas e os machos audaciosos. Não por acaso, o professor
de biologia tem um cachorro chamado Charles Darwin, o autor da teoria
da evolução das espécies.
A
trama é inspirada em uma peça do Juca de Oliveira
e é nas comédias românticas que os filmes nacionais
conseguem se firmar. A teoria da tese do professor de biologia é
excelente e, apesar de machista, faz a gente rir bastante. Muito
boa a cena em que ele diz que "a gansa arranca pena do ganso,
o gato arranha a gata e você desliga o telefone". A história
é bem comum, fala de relacionamentos conjugais e problemas
de casal. As interpretações não são
as melhores do mundo, mas o filme é gostoso de assistir.
Dudu Azevedo fez bem o papel de um completo babaca. Cleo Pires deu
vida à Tati, uma neurótica histérica. E Malvino
Salvador, contrariando quase todas as críticas que li, se
saiu super bem na pele de Conrado. O professor pedia um ar de certinho
e ficou no ponto certo.
A coisa
meio caricata dos personagens é bem colocada. É um
exagero com vontade de ser, até porque ninguém passa
a vida toda atrás do ex. E fica cômico ver a personagem
de Rita Guedes levando tudo da casa do Conrado. Um jeito engraçado
de falar mal da ex. Só isso, não precisava saber o
motivo que a levava fazer tais coisas. Assim como a empregada bebendo
os restos de bebida da festa. Também é uma comédia,
mas são personagens superficiais mesmo, fazendo as cenas
mais simples serem bem engraçadas. É uma história
que não precisa pensar muito, só se deixar levar.
O filme não é nenhuma obra prima, mas diverte.
Ficha Técnica:
Diretor: Tomas Portella
Elenco: Cleo Pires, Malvino Salvador, Dudu Azevedo, Alamo Facó,
Leticia Novaes.
Produção: Pedro Carlos Rovai, LG Tubaldini Jr
Fotografia: Andre Modugno
Duração: 98 min.
Ano: 2010
País: Brasil
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Downtown Filmes
Estúdio: Buena Vista International / Tietê Produções
Cinematográficas
Classificação: 14 anos
O
Discurso do Rei
O drama, que não tem nada de triste, é
ambientado às portas da Segunda Guerra Mundial e trata da
dificuldade de um líder em executar uma de suas necessidades
fundamentais: falar em público. Albert Frederick Arthur George
(1895-1952), pai da atual rainha da Inglaterra Elizabeth II era
o segundo na linha de sucessão do Rei George V (1865-1936),
depois de seu irmão Edward (1894-1972). Por ser o caçula
da Casa de Windsor, ninguém esperava que Albert assumisse
o trono. Mas isso foi o que aconteceu em 1936, quando o irmão,
interessado muito mais em sua própria felicidade do que na
do império britânico, abdicou ao trono.
O primeiro
momento do filme é um pouco devagar, pois nos dá até
a impressão de ser uma coisa monótona. Daí
a gente se engana: a coisa engrena, e, aos poucos, vamos nos encantando
com o monarca, que não conseguia transmitir suas ordens sem
gaguejar. Colin Firth (o rei George) ganhou, merecidamente, o Oscar
de melhor ator. Helena Bonham Carter e Geoffrey Rush (fonoaudiólogo
do rei) também fizeram um trabalho divino. Os dois concorreram
ao prêmio de melhores coadjuvantes. Com doze indicações
ao Oscar de 2011, "O Discurso do Rei" foi, ao lado de
"A Rede Social", o favorito ao prêmio de melhor
filme.
O longa transmite um fascínio incrível. São
fatos muito bem retratados, o que aumenta ainda mais a vontade de
a gente ver o rei conseguir se expressar. É um ato tão
simples, o de falar em público, mas, ao mesmo tempo, vira
um grande problema para alguém que precisa passar um diálogo
correto sem que seja alvo de deboche.
Todo
o brilhantismo se divide (ou se multiplica) entre fotografia, edição,
figurino e excelentes atuações. Um trabalho muito
bonito, com um roteiro bem elaborado e direção impecável
de Tom Hooper. Meu medo era ver "A Rede Social" como vencedor
do Oscar de melhor filme. Torci muito para ver "O Discurso
do Rei" com essa estatueta em especial e fiquei muito feliz
com essa premiação. É válido qualquer
soma para chamar a atenção das pessoas para assistir
a esse filme histórico. Porém, trilha sonora e mixagem
de som não são grandes destaques a ser comentados.
Apesar de a trama ter o discurso do rei como foco, acho que o trunfo
do filme é a relação que se torna uma grande
amizade entre Lionel, o fonoaudiólogo, e George. É
emocionante ver o contato dos dois e o verdadeiro sentido do que
é amizade. Ao mesmo tempo, é cômico ver que
tratar as pessoas por realeza, senhor, vossa senhoria, ou qualquer
coisa do gênero, não é nenhuma prova de respeito.
Enfim, é um filme grandioso em todos os melhores sentidos
que a palavra possa permitir imaginar.
Ficha
Técnica:
Elenco: Colin Firth, Geoffrey Rush, Helena Bonham Carter,
Jennifer Ehle, Guy Pearce, Derek Jacobi, Timothy Spall e Michael
Gambon
Direção: Tom Hooper
Gênero: Drama
Duração: 118 min.
Distribuidora: Paris Filmes
Estreia: 11 de Fevereiro de 2011
Meia Noite em Paris
Na trama, o casal Inez (Rachel McAdams)
e Gil (Owen Wilson) visitam a cidade de Paris. Ele é um escritor
que, cansado de escrever para Hollywood, tenta terminar um romance.
Ela já é prática e quer colher os frutos de ter
um futuro marido com estabilidade financeira. Não gosto muito
do Owen Wilson, acho ele caricata demais. Fica difícil aceitar
ele em uma interpretação séria. Porém,
Gil precisava ser cômico e o papel caiu como uma luva para o
ator. O personagem entra em um carro de época, sempre depois
de tocar o sino de meia noite na igreja, e vive um mundo literalmente
surreal, conhecendo artistas da história da literatura, das
artes plásticas e da música que viveram na década
de 20. O mais bacana é que o sonho de Gil era viver em 1920,
até que isso vira realidade pra ele e um mundo de faz de conta
cult para quem assiste.
Woody
Allen fugiu da história comum. Em filmes anteriores, já
vimos o diretor falar de acaso, relação a três,
viagens, assassinatos e pessoas de classe alta infelizes. Histórias
que estão próximas de nós, sem fantasias. Este
filme é diferente. A fantasia é o brinde em questão
e a cidade de Paris é a grande protagonista do filme. A trilha
sonora é sempre marcante e, pra mim, já se tornou
um carimbo de qualidade das obras de Allen. As cenas são
cômicas e inteligentes, Salvador Dalí fala sobre rinocerontes.
E não precisa entender muito de arte para conhecer a maioria
dos nomes renomados que são citados na trama, basta se imaginar
entrando no mesmo carro do Gil. É uma nostalgia engraçada,
lembra aquela velha frase que sempre escutamos do "antigamente
não era assim". É uma inversão de papeis,
uma forma debochada de dizer que certas coisas ganham valor com
o tempo (quadros que hoje valem milhões, por exemplo) e outras
perdem sentido quando se vangloria demais o passado.
É
impressionante como Woody Allen consegue dar rítmo para um
roteiro teoricamente parado. Há quem durma durante a sessão,
mas talvez seja mais gostosa essa sensação de tranquilidade
do que levar um susto com explosões e bombas. É um
cuidado em especial com cada personagem e um jeito único
de apresentar a cidade em forma de cartão postal. Eu até
trocaria algumas pessoas do elenco, mas também não
tenho nada para reclamar dos que atuaram, é questão
de preferência mesmo. O filme é encantador e interage
com personalidades históricas mundiais, uma fantasia deliciosa
de ver. Um jeito singelo de dizer que em Paris tudo pode, desde
um cachorrinho sentado na mesa de um restaurante até a magia
de reviver ídolos culturais. Sem dúvidas, um dos melhores
filmes de 2011. Obrigado, Woody Allen.
Ficha
Técnica
Título original:Midnight in Paris
Gênero:Comédia Romântica
Duração:1 hr 40 min
Ano de lançamento: 2011
Site oficial: http://www.sonyclassics.com/midnightinparis
Estúdio: Mediapro | Gravier Productions | Antena 3 Films
Distribuidora: Sony Pictures Classics
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
Produção: Letty Aronson, Stephen Tenenbaum e Jaume
Roures
Música:
Fotografia: Darius Khondji
Direção de arte: Anne Seibel
Figurino: Sonia Grande
Edição: Alisa Lepselter
Antes de começar a falar sobre "Um Lugar Qualquer",
quero lembrar que o filme está em cartaz no Cinemark aqui de
Niterói, mas também já está disponível
nas locadoras. Também quero aproveitar para agradecer o carinho
que recebi no email da Renata, leitora aqui do site. Aproveito para
deixar claro que assisto qualquer tipo de filme, gosto de todos os
gêneros.
Sou apaixonado por cinema, essa é a verdade. Então,
não é abuso nenhum me fazer pedido. Não é
abuso nenhum querer ver meu comentário em algum filme. Isso
vale para a Renata e para todos os leitores e leitoras daqui do site
ou do meu blog. Podem me enviar pedidos e, sempre que eu puder, vou
atender. Fico muito feliz quando leio comentários de pessoas
que realmente leram o meu texto.
Vejo isso como reconhecimento do que escrevo e não como se
eu estivesse fazendo um favor. Eu que te agradeço, Renata.
É muito gostosa essa discussão do que assistimos, adoro
essa troca de informações e pensamentos. Concordando
com você, esse filme de Sofia Coppola também não
me emocionou. E já que pediu dicas de filmes cults, alugue
os de Pedro Almodóvar ou do meu eterno ídolo: Woody
Allen.
Um lugar qualquer
É fato que Sofia Coppola tem um rítmo próprio
para as suas obras. Vimos isso em “Encontros e Desencontros”
e “Maria Antonieta”. A trama é simples, bem como
seus dois primeiros filmes. Stephen Dorff interpreta Johnny Marco,
um ator de cinema bem sucedido e mulherengo assumido. Sua vida muda
quando sua filha de onze anos, interpretada pela belíssima
Elle Fanning, passa uns dias com ele, alterando sua rotina e fazendo
com que ele reveja o que tem feito da vida nos últimos tempos.
Nunca fui muito fã de Stephen Dorff. Johnny Marco é
um personagem que não me trouxe nenhum tipo de sentimento.
Não senti pena, não senti raiva, não senti emoção,
não senti nada. Tudo bem que a sacada de mostrar um personagem
rico e famoso e que, ainda assim, não é feliz foi muito
bem colocada. Porém, é um desespero quieto num jogo
de cena lento demais.
Não
precisava dar voltas e voltas com sua ferrari para percebermos que
o tal ator de filmes de ação não tinha rumo
na vida. Filmes cults também precisam ter rítmo na
história. E este não tem. Fica parecendo que Johnny
Marco exige um cuidado extra, que na verdade é desnecessário.
É um olhar tão insignificante que não nos leva
a nenhum tipo de reação. A câmera se afasta
e eterniza um momento qualquer, num lugar qualquer (beira da piscina)
como se fosse o maior dos prazeres do personagem. Essa até
que foi uma boa jogada, uma maneira de colocar aquele momento como
algo pleno e que, para Johnny, realmente era, já que o pouco
nosso era o glorioso bem estar dele. Mas, ainda assim, é
pouco. O filme podia ser mais, acontecer mais.
É
muito chato ter o mesmo sentimento durante toda a duração
da trama. E o final acaba destruindo tudo que vimos do personagem.
É uma bagunça onde nada acontece. Um filme de quase
duas horas que poderia ser feito em cinco minutos. Toda a história
é resumida na vida de um astro rico, cheio de mulheres, com
um carrão de dar inveja e que mesmo assim é infeliz.
Só colocam uns olhares vazios e algumas cenas para destacar
ainda mais essa infelicidade. A vida de Johnny não acontece
e a emoção de quem assiste também não.
É um lugar qualquer, um filme qualquer, um personagem qualquer.
Ficha Técnica
Título
Original: Somewhere
Título no Brasil: Um Lugar Qualquer
País de Origem: EUA / Itália
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 98 min
Ano de Lançamento: 2010
Direção: Sofia Coppola
Piratas do Caribe 4
O
objetivo dessa vez é chegar na Fonte da Juventude, cujo mapa
está em posse de Jack Sparrow, que por sua vez está
preso nos calabouços do Rei George II (Richard Griffiths),
em Londres. Lógico que ele escapa, senão não
teria filme. Sou fã de carteirinha de Johnny Depp. Jack Sparrow,
sem dúvidas, é um de seus melhores personagens. Morro
de rir com o jeitão sempre pego de surpresa e a maneira incrível
de suas fugas mal improvisadas. Jack está sempre de olho
em alguma guloseima ou tomando um gole de vinho durante seu plano
de fuga (que nunca é planejado). Eu pensei que fosse sentir
falta de Elizabeth (Keira Knightley) e Will (Orlando Bloom), o casal
das edições anteriores. Mas, com uma história
fantástica dessas, não faltou nada e os novos personagens
deram conta do recado direitinho.
Entraram em cena o religioso Philip (Sam Claflin)
e a sereia Syrena (Astrid Bergés-Frisbey). E eu que jurava
que as sereias eram moças aquáticas do bem. A batalha
dos piratas contra as sereias é um dos pontos altos da trama.
Todo o filme é excelente, as imagens são deslumbrantes
e é um bônus extra poder assistir em 3d. O cenário
é muito amplo, com florestas magníficas, oceanos e
paisagens que chegam à perfeição. O título
é muito apropriado, navegamos em águas misteriosas
junto com os personagens. É o tipo de filme que me deixa
bobo, anestesiado. Conseguiram resgatar a fantasia do primeiro filme
e amarrar, com brilhantismo, comédia e ação.
E dessa vez é escancarado o que já era óbvio:
o grande protagonista de todas as edições é
e sempre será Jack Sparrow.
Trazer
Penélope Cruz para o filme é algo fascinante e até
inacreditável (pelo menos pra mim). Sabe quando a festa já
está boa e te dão um brigadeiro escondido? É
mais ou menos isso. Sou apaixonado pela atriz, que, claro, deixou
carimbada a sua personagem com um trabalho divino. Ela é
Angélica, a filha do lendário Barba Negra, que também
está em busca da Fonte da Juventude. Mas não sabe
se a relação deles é amor, ou se ela apenas
é uma cruel golpista que quer saber como chegar à
fonte.
Tem que descobrir assistindo. E não se levantem da cadeira
antes de terminar TODOS os créditos finais do filme. Vale
conferir um pedacinho da próxima continuação,
para desespero das más línguas. Não entendo
essa preocupação das pessoas em ver Hollywood faturando
dinheiro. Fazer qualquer porcaria é um desrepeito com o público,
mas manter um trabalho bem elaborado é qualidade cinematográfica.
Se vão ganhar milhões com isso, bom pra eles. Só
sei que a magia dessa aventura continua e Jack Sparrow sempre será
bem recebido por mim. E agora, com Penélope Cruz no elenco,
certamente vou estender o meu tapete vermelho. Que venha o quinto
filme.
Ficha
Técnica:
título
original:Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides
gênero:Aventura
duração: 2h 17 min
ano de lançamento: 2011
site oficial: http://disney.go.com/pirates/index-on-stranger-tides.html
estúdio: Jerry Bruckheimer Films | Walt Disney Pictures
distribuidora: Walt Disney Pictures (EUA)
direção: Rob Marshall
roteiro: Ted Elliott e Terry Rossio, baseados no romance de Tim
Powers
produção: Jerry Bruckheimer
música: Hans Zimmer
fotografia: Dariusz Wolski
direção de arte: Drew Boughton, John Chichester, Robert
Cowper e Zack Grobler
figurino: Penny Rose
edição: David Brenner, Michael Kahn e Wyatt Smith
efeitos especiais:Industrial Light & Magic / BlueBolt / Cinesite
/ Hydraulx / Kerner Optical / Hirota Paint Industries / Moving Picture
Company / Pixel Liberation Front / Rising Sun Pictures / Mova
O
Poder e a Lei
O filme "O Poder e a Lei" é
uma adaptação do livro "Advogado de Porta de
Cadeia" (publicado pela Editora Record no Brasil), de Michael
Connelly. O ator Matthew McConaughey é Mick Haller, pai
de família separado e advogado que circula em Beverly Hills
com seu motorista negro em um Ford Lincoln. Vem a ele um playboy
(Ryan Phillippe) acusado de espancar uma garota de programa e
Mick aceita conduzir o caso, mesmo incerto da inocência
do cliente. O filme é a mistura perfeita de suspense dramático
com uma boa trama policial.
O
personagem de Matthew começa a repensar sobre sua vida
profissional e reflete sobre a defesa de um possível criminoso
ao mesmo tempo em que descobre não ter conseguido livrar
um inocente da cadeia. Esse é o dilema de Mick. Não
posso contar muito para não estragar nada para quem ainda
vai assistir, mas todo o desenrolar do filme gira em torno do
sistema judiciário. E, nesse sentido, o filme é
impecável. A história trabalha a canastrice dos
advogados e mostra como a lei, até a americana, é
falha. Debocha, sem piadas, dessa ética moral que os profissionais
da área de Direito tanto defendem.
O mais intrigante de tudo é que Mick defende criminosos
de segunda categoria, daí pega um caso que pode mudar sua
vida: um “mauricinho” milionário que é
acusado de espancar uma prostituta. Todas as provas o incriminam,
mas qual será a saída de Mickey? Por que um milionário
o contrataria? Por que prender um inocente e absolver um possível
culpado? Essas e outras questões de tribunal são
levantadas de forma brilhante na trama. É uma história
que deve ser vista e discutida. São valores morais que
interferem na vida das pessoas, deixando claro o cotidiano comum
e a possibilidade de assistir isso na vida real. Deixa balançado
quem é a favor da pena de morte por explorar um sistema
falho de justiça injusta. Sabemos que todo mundo é
inocente até que se prove o contrário. Mas e se
tudo que se provou foi falso? Um bom promotor (ou um bom advogado)
pode fazer um mais um resultar em sete. E, ainda assim, a lei
pode aceitar isso e decretar verdade. Um excelente filme.
Ficha
Técnica
Título
original:The Lincoln Lawyer
Gênero:Drama
Duração:1 hr 49 min
Ano de lançamento: 2011
Site oficial: http://www.thelincolnlawyermovie.com/
Estúdio: Lionsgate | Lakeshore Entertainment | Sidney Kimmel
Entertainment | Stone Village Pictures
Distribuidora: Lionsgate (EUA) | Imagem Filmes (Brasil)
Direção: Brad Furman
Roteiro: John Romano, baseado no livro de Michael Connelly
Produção: Sidney Kimmel, Gary Lucchesi, Tom Rosenberg,
Scott Steindorff e Richard S. Wright
Música: Cliff Martinez
Fotografia: Lukas Ettlin
Direção de arte: Charisse Cardenas (desenho de produção)
Figurino: Erin Benach
Edição: Jeff McEvoy
Efeitos especiais:Celluloid VFX
Rio
O protagonista é Blu (voz original
de Jesse Eisenberg), uma ararinha azul macho capturada no Rio de
Janeiro que vai direto do seu ninho para o frio de Minnesota, onde
é adotada por Linda (Leslie Mann). A vida dos dois é
autocentrada, com um tomando conta do outro para tudo, sem deixar
espaços para a moça se envolver com outro ser humano,
nem para a pequena ave sequer aprender a voar. Até a chegada
de Tulio (Rodrigo Santoro), um estudioso amante das aves que viajou
até os Estados Unidos atrás da última arara
azul macho que se tem conhecimento. Sua missão é levar
a ave de volta para o Brasil, para se acasalar com a fêmea
Jade (Anne Hathaway) e assim perpetuar a espécie.
Ainda
há rótulos gritantes que detonam a cidade do Rio.
E isso não era esperado (pelo menos por mim) em um desenho
animado com diretor brasileiro. Tráfico de pássaros,
micos roubando as pessoas para simbolizar trombadinhas e um menino
de rua ajudando traficante para ganhar um trocado. Ainda que seja
tudo verdade, será que era mesmo necessário? Acredito
que não. Pricinpalmente pelo fato do público alvo
ser infantil. E isso não acontece só no Rio de Janeiro.
Por que essa insistência de que tudo que é ruim acontece
aqui? Já estou farto de ver filmes que só mostram
a favela e o lado podre do Rio de Janeiro. Será que só
temos isso para mostrar? Não. E esta animação,
felizmente, também fez questão de colocar isso.
O filme mostra um cenário amplo da cidade. Os personagens
passam por diversos cartões postais e vão do Cristo
Redentor à Copacabana. Se divertem no carnaval, sambam, voam
de asa delta, dão de cara com o bondinho e se deparam até
com a bunda da mulata brasileira (de forma rápida, lógico).
Estamos falando de um desenho para divertir a família toda.
Porém, infelizmente, é tudo retratado pinceladamente.
A aventura é boa, mas poderia ser menos caricata com os cariocas.
Estamos falando de uma fantasia. Blu e sua turma, sem dúvidas,
vão divertir a criançada. Criança não
tem maldade e não pesca essas coisas que nós, adultos,
captamos nas mensagens embutidas da história. Mas, eu, sou
adulto. Portanto, daria uma puxada de orelha no Carlos Saldanha.
Não precisava, mesmo com o cenário real que vivemos,
apresentar nossa cidade dessa forma. Já somos mal vistos,
não é preciso reforçar. E, além de tudo,
a animação permite um mundo fantasioso. Poderíamos
ter visto um Rio de Janeiro sem violência.
Ficha Técnica
Título original: Rio
Gênero:Animação
Duração:1 hr 36 min
Ano de lançamento: 2011
Site oficial: http://www.rio-themovie.com
Estúdio: Blue Sky Studios | Twentieth Century Fox Animation
Distribuidora: Twentieth Century Fox Film Corporation (EUA) |
Direção: Carlos Saldanha
Roteiro: Don Rhymer, Joshua Sternin, Jeffrey Ventimilia e Sam Harper,
baseado em história de Carlos Saldanha, Earl Richey Jones
e Todd Jones
Produção: Christopher Jenkins
Música: John Powell, Sérgio Mendes e Will i.am
Fotografia: Renato Falcão
Direção de arte: Joan Cabot, Peter Chan e Rachel Tiep-Daniels
Figurino:
Edição: Harry Hitner e Randy Trager
Efeitos especiais:Blue Sky Studios
O Noivo da Minha Melhor Amiga
Rachel (Ginnifer Goodwin) e Darcy (Kate Hudson) se conhecem desde
sempre e passaram os melhores momentos de suas vidas juntas. Rachel
é a nerd que parece nunca ter feito nada de errado em sua
vida. Darcy é a loira que adora ser o centro das atenções.
O que fica difícil é digerir essa amizade de duas
pessoas tão diferentes. Foi preciso até bolar uma
coreografia das duas dançando para poder mostrar melhor que
elas realmente eram amigas desde a infância. A cena é
até boa, mas fica óbvio a tentativa de provar que
as duas realmente eram amigas.
O filme
é legalzinho, mas sem grandes surpresas. Até no título
já vimos nomes parecidos. Ficaria mais inteligente (e até
fugiria da mesmice) se tivessem deixado o título original:
Something Borrowed (Alguma Coisa Emprestada). O que lembraria a
superstição de que a noiva precisa usar algo emprestado
de sua madrinha para ter sorte. E já sabemos quem é
o "empréstimo" em questão. Quanto aos atores:
Ginnifer Goodwin cumpriu seu papel, Colin Egglesfield mais parecia
o robocop e Kate Hudson está excelente, como sempre.
Eu
até gostei da trama, mas é muito previsível.
Chega um momento que fica cansativo, é uma espera pelo não
acontecimento do casório, espera pelo diálogo e uma
lenga lenga de uma amizade de mão única. Sem falar
na cena que nós, espectadores, estávamos esperando
e que não aconteceu. O cara (que era um banana) já
tinha resolvido tudo. Porém, por outro lado, foi até
bom. Um robocop terminando relacionamento ficaria péssimo.
Apesar de tudo, pra mim, valeu ter assistido. Só posso considerar
filmes bons, ruins, péssimos e ótimos quando existem
os medianos. Não tem nada nessa história que eu já
não tenha visto antes. Mas, como em qualquer filme que escrevo,
procuro analisar qual a mensagem que tentaram passar e não
a parte técnica. E, nesse caso, mais vale um palavrão
dito do que uma mudez pairando.
Ficha Técnica:
Título original:Something Borrowed
Gênero:Comédia Romântica
Duração:1 hr 43 min
Ano de lançamento: 2011
Site oficial: http://somethingborrowedmovie.warnerbros.com
Estúdio: Alcon Entertainment | Wild Ocean Films | 2S Films
Distribuidora: Warner Bros. Pictures (EUA) | Summit Entertainment
| PlayArte Filmes (Brasil)
Direção: Luke Greenfield
Roteiro: Jennie Snyder, baseada no livro de Emily Giffin
Produção: Hilary Swank, Andrew A. Kosove, Pamela Schein
Murphy, Aaron Lubin e Broderick Johnson
Música: Alex Wurman
Fotografia: Charles Minsky
Direção de arte: Jane Musky (desenho de produção)
Figurino: Gary Jones
Edição: Charles Minsky
Quero deixar um recado para os leitores da minha coluna. Tem pouco
tempo que escrevo aqui no Niterói Tv, mas, para quem acompanha,
já deu para notar que procuro variar semanalmente os gêneros.
Comecei com aventura, passei para o terror, ficção e,
na semana passada, escrevi sobre uma comédia romântica.
Não há regras para que as resenhas publicadas aqui no
site sejam sobre filmes que estão em cartaz. Eu é que
prefiro que seja assim. É uma forma de estar sempre atualizado.
Estou explicando tudo isso para dizer que meu objetivo hoje era escrever
sobre essa nova série do "Velozes e Furiosos", mas
saí do meu curso e não consegui pegar a sessão
de 21h40 ontem. Acabei assistindo "O Noivo da Minha Melhor Amiga".
Por isso, vocês estão lendo uma dobradinha seguida de
comédia romântica. Não foi intencional. Para compensar
(e variar um pouco), estou enviando a resenha do filme "O Turista",
que chegou recentemente nas locadoras e é um filmaço.
Confiram abaixo...
O Turista
Angelina Jolie vive uma inglesa que está sendo vigiada pela
Interpol porque seu amado é um fugitivo da justiça.
Ela usa um turista dos Estados Unidos como isca, no caminho até
Veneza, para poder se reencontrar secretamente com o ladrão.
Obviamente, nada sai como planejado. Johnny Depp interpreta o turista,
com uma cara de inocência fantástica. Temos que concordar
que reunir Johnny Depp e Angelina Jolie numa superprodução
é uma estratégia e tanto para levar o público
ao cinema. As provocações de Ricky Gervais na cerimônia
do Globo de Ouro de 2011 foram afiadas e, como sempre, bem colocadas.
Porém, discordo dos comentários e zoações
contra "O Turista".
Muita
gente tem criticado o filme. Eu achei um suspense charmoso, fugindo
um pouco daqueles exageros das cenas de ação que a
Angelina costuma fazer. Totalmente válido. O cineasta trouxe
uma certa elegância para o casal, trabalhando perfeitamente
com toda a sensualidade e exuberância de Angelina Jolie. As
cenas nas águas de Veneza são excelentes, a fotografia
do filme é linda e ainda podemos contar com um ar cômico
entre os dois personagens (principalmente o Johnny Depp). É
engraçado ver um professor de matemática correndo
pelos telhados das casas.
O texto
da trama é generoso com Depp ao lhe entregar um personagem
um tanto caipira que acha que o idioma falado na Itália é
o... espanhol! Apesar de não ter grandes surpresas na história,
o entretenimento redondinho não ofende a ninguém (a
não ser Ricky Gervais). E existe sim um suspense em torno
do tal bandidão Alexander Pearce. Mesmo que a maioria do
público descubra a identidade do moço logo na metade
da trama (assim como eu, desculpa a modéstia), o filme não
se torna pior e nem perde qualidade por conta disso. Eu curti pra
caramba!
Ficha
Técnica:
Diretor: Florian Henckel von Donnersmarck
Elenco: Johnny Depp, Angelina Jolie, Rufus Sewell, Bruno Wolkowitch,
Julien Baumgartner, Clément Sibony
Produção: Lloyd Phillips, Graham King, Jonathan Glickman
Roteiro: Julian Fellowes, Christopher McQuarrie, Jeffrey Nachmanoff
Fotografia: John Seale
Trilha Sonora: Gabriel Yared
Duração: 122 min.
Ano: 2011
País: EUA / França
Gênero: Suspense
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: GK Films / Spyglass Entertainment
Classificação: 12 anos
Como Você
Sabe
Se uma amizade com alguém muito legal começa
a dar mais certo do que se imagina, como você sabe que está
amando? Escrito e dirigido por James Brooks (Melhor é Impossível),
Como Você Sabe é uma comédia romântica com
um elenco de estrelas do cinema mundial, Reese Witherspoon, Owen Wilson,
Paul Rudd e Jack Nicholson. Quem me conhece sabe o quanto gosto da
Reese Witherspoon e do Jack Nicholson, mas a grande surpresa foi Paul
Rudd. Confesso que não sabia nem o nome dele. Lembrava do rosto
dele na série "Friends" e no filme "Nem Por
Cima do meu Cadáver".
Nunca fiz muita questão nem de decorar o nome dele. Mas, agora,
nessa trama a coisa muda de figura. Paul Rudd realmente surpreendeu
e encantou o público interpretando um executivo que pode ser
processado por atividades fraudulentas. O primeiro encontro do casal
protagonista contraria qualquer filme que você já viu.
Os dois ficam mudos. Lisa (Reese) não se permite ficar triste.
É muito legal ver as frases coladas no espelho para ela não
se deixar abater.
A atleta pede desculpas ao Manny (Owen Wilson) logo depois do sexo,
fungindo da mesmice de qualquer mocinha que já vimos antes,
que choraria ou largaria na hora um cara que deixa claro que sempre
buscou sexo sem compromisso.
Não
entendo o motivo do filme ter sido um fracasso nas bilheterias americanas.
Aqui no Brasil, pelo que li, também não houve grande
aceitação do público. No nosso país
até dá para entender. Dão pouca importância
para o cinema e a grande procura é por tiro, porrada e bomba.
O longa trata de temas muito bacanas: uma atleta tentando lidar
com uma aposentadoria precoce, um garanhão galinha, um pai
corrupto, um executivo indeciso e uma grávida histérica.
São personagens com bagagem, com história para contar.
Rola mais um romantismo do que comédia em si. E foi isso
que deixou o filme tão interessante. Meu amigo, sentado na
poltrona do meu lado no cinema, até disse que nunca torceu
tanto para ver um beijo de um casal principal. Lembro dele falando
que superou a torcida que ele tinha de ver um beijo entre Lucas
e Jade (da novela "O Clone").
É incrível como os personagens nos dão a sensação
de pessoas reais. E James L. Brooks consegue fazer a gente entrar
na trama, refletir com os personagens, pensar o que faríamos
no lugar deles e participar ativamente e emocionalmente durante
aquelas horas.
Quero
destacar que são poucos os filmes, nesse gênero, que
se tornam realmente bons. Alguns pecam pelo excesso de romantismo,
tornando uma coisa melosa e chata. Outros esbaldam no riso e esquecem
do romance. "Como Você Sabe" deixa essa mistura
de gêneros no ponto certo. Você ri e também se
emociona com os personagens. Tenho que destacar as cenas da Kathryn
Hahn (que faz a secretária grávida). A atriz ficou
com cara de mãe de verdade, achei impressionante.
Já tinha assistido outros filmes com ela e a moça
realmente tem talento. É um filme que não precisa
que eu aponte algum defeito. Acho que a única coisa que eu
colocaria era uma interrogação no título. Até
porque, na história, nenhum dos personagens sabe de absolutamente
nada. Todos eles parecem estar aprendendo e crescendo como pessoa.
É um grande aprendizado, até para quem assiste.
Mensagens embutidas como: fazer sexo sem camisinha não é
prova de amor, relevar uma frase dita por alguém num momento
de raiva, essas coisas que a gente parece ter que ver para aprender.
E, se você for assistir no cinema, repare o silêncio
do público no momento de término do filme. É
a sensação de trabalho bem feito, que não necessita
de comentários. A trama agrada, e muito, o estômago
de quem tá com fome.
Ficha
Técnica:
Elenco: Paul Rudd, Reese Witherspoon, Jack Nicholson, Owen Wilson,
Kathryn Hahn, Andrew Wilson, Shelley Conn, Jennifer Butler.
Direção: James L. Brooks
Gênero: Comédia Romântica
Duração: 116 min.
Distribuidora: Imagem Filmes
Status: Em cartaz
Thor
Thor (Chris Hemsworth) estava prestes a receber o comando
de Asgard das mãos de seu pai Odin (Anthony Hopkins) quando
forças inimigas quebraram um acordo de paz. Disposto a se vingar
do ocorrido, o jovem guerreiro desobedece as ordens do rei e quase
dá início a uma nova guerra entre os reinos. Enfurecido
com a atitude do filho e herdeiro, Odin retira seus poderes e o expulsa
para a Terra. Lá, Thor acaba conhecendo a cientista Jane Foster
(Natalie Portman) e precisa recuperar seu martelo, enquanto seu irmão
Loki (Tom Hiddleston) elabora um plano para assumir o poder. Mas os
amigos do Deus do Trovão fazem a mesma viagem para buscar o
companheiro e impedir que isso aconteça. Só que eles
não vieram sozinhos e o inimigo está presente para uma
batalha que está apenas começando.
O mais
bacana da história é a mistura da ficção
com a relidade, trazendo um personagem mitológico para o
mundo real. Se fosse somente aquela aventura fantasiosa, talvez
o filme se tornasse apenas comum. Não foi o caso. A Marvel,
mais uma vez, não decepciona. Tudo é interessante,
desde as cenas dos asgardianos (seres imortais) até os humanos
comuns. Natalie Portman, como sempre, continua na minha lista de
artistas talentosos e especialmente visuais. Aquele tipo de artista
que você sente prazer em simplesmente ver. Preciso urgentemente
assistir Cisne Negro. A turma mortal, de carne e osso, é
protagonizada por ela e mais dois outros personagens. São
eles que trazem um bônus de comédia ao filme. É
hilário ver o Thor tentando se acostumar no nosso planeta,
com nossos costumes e tudo mais. É no planeta Terra que Thor
consegue evoluir como pessoa (sim, ele se torna mortal por um tempo).
Thor aprende lições de humildade, se tornando mais
merecedor do martelo Mjolnir, nome que nenhum mortal consegue expressar
corretamente. E é no mundo de cá que as coisas mais
engraçadas acontecem. Kat Dennings (Darcy) tem sacadas excelentes.
A personagem tempera com uma pitada de humor totalmente apropriado.
O figurino
foi muito bem feito, dava para notar um cuidado todo especial de
cores e roupas, tornando aquele mundo impressionante. Resumindo:
o filme é fantástico. Você vive aquela aventura
junto com os personagens e, de brinde, ainda se diverte. Claro que
todo roteiro merece um puxãozinho de orelha. Li que algumas
pessoas acharam o romance dos protagonistas um tanto que rápido.
Talvez seja. Mas qual mulher não ficaria besta em lidar com
um ser de outro planeta? Que super-herói não se apaixonaria
por uma bela Natalie Portman? Pode até ter sido rápido,
mas nada que uma fogueira com céu estrelado não faça
acender a chama da paixão. Não tenho nada para reclamar
ou criticar. O filme é incrível. E, quem já
conhece os mistérios e surpresas da Marvel no pós-filme,
não levante da cadeira do cinema antes de terminar todos
os créditos finais. Tem sempre um presentinho de algo que
ainda está por vir. Não vou contar. Mas não
deixe de conferir e divirta-se com as aventuras de Thor.
Ficha Técnica:
Título
original:Thor
Gênero:Aventura
Duração:1 hr 54 min
Ano de lançamento: 2011
Site oficial: http://thor.marvel.com/
Estúdio: Marvel Studios
Distribuidora: Paramount Pictures
Direção: Kenneth Branagh
Roteiro: Ashley Miller e Don Payne, baseado em roteiro de Mark Protosevich
e Zack Stentz e nos Personagens criados por Jack Kirby, Stan Lee
e Larry Lieber
Produção: Kevin Feige
Música: Patrick Doyle
Fotografia: Haris Zambarloukos
Direção de arte: Kasra Farahani, Luke Freeborn, Sean
Haworth e Maya Shimoguchi
Figurino: Alexandra Byrne
Edição: Paul Rubell
Efeitos especiais:Digital Domain / BUF / Legacy Effects / Luma Pictures
/ The Third Floor
Status: Em cartaz
Eu Sou o Número Quatro
Nove alienígenas fugiram do planeta Lorien,
onde eram conhecidos por números, para se esconder na Terra.
O objetivo era se esconder dos Mogadorians, inimigos que precisam
eliminar todos eles - e na ordem certa - para que poderes especiais
não possam ser usados contra eles no futuro. A caçada
já começou e os números Um, Dois e Três
já foram assassinados. O número Quatro vive disfarçado
entre os humanos, como John Smith (Alex Pettyfer), ajudado por seu
protetor Henri (Timothy Olyphant) na tranquila cidade de Paradise,
em Ohio. Enquanto descobre seus novos poderes, John conhece a estudante
Sarah Hart (Dianna Agron) e se apaixona por ela, colocando em risco
a vida de ambos e o futuro de sua raça, porque o inimigo já
os localizou. A sua sorte é que a número Seis (Teresa
Palmer) também o encontrou e pode ajudar na batalha.
Confesso
que esperava um pouco mais do desenrolar da trama, mas as cenas
são boas e os efeitos especiais também. No quesito
intepretação é que faltou mais, bem mais. Já
o roteiro não é completamente ruim, consegue entreter
nas quase duas horas de filme (apesar do clichê). Está
na moda essa coisa de um ser de outro mundo se apaixonar por uma
humana. Já vimos isso em Crepúsculo, fica impossível
não comparar ou lembrar. Sendo assim, originalidade não
há. Porém, para um filme de ação, a
história não deixou a desejar. Conseguiu deixar o
público sem respirar em determinadas cenas de ficção
com fantasia. Gostei da atuação de Teresa Palmer (a
moça de número seis), pena que suas aparições
foram curtas. Se é que realmente vão fazer uma continuação
para a trama, poderiam aproveitar mais a personagem.
Na
minha opinião, vai ser difícil emplacar uma série.
Não acho que a trama tenha bagagem para tanto. A história
é baseada em um livro (que não li e nem quero) e foi
adaptado por Al Gough e Miles Millar. Surpresa nenhuma, já
que são os mesmos criadores de Smallville. Como falei anteriormente,
falta originalidade. Bastou tirar o "S" da camisa do Superman
e bolar uma historinha insossa de um alienígena quase-humano
que se apaixona por uma humana. Não é um dejavu, mas
já vi isso antes.
Outro furo é deixar em aberto coisas que não sabem
se vão poder contar futuramente. Não vou dizer o que
é para não atrapalhar quem ainda não assistiu
o filme, mas muita coisa não foi contada. Isso é desrespeitoso
quando ainda não se tem certeza de uma continuação.
No entanto, apesar de tudo, é válido assistir. Só
não espere mais do que uma sessão da tarde.
Ficha Técnica:
Título original: (I Am Number Four)
Lançamento: 2011 (EUA)
Direção: D.J. Caruso
Atores: Alex Pettyfer, Timothy Olyphant, Dianna Agron, Kevin Durand.
Duração: 110 min
Gênero: Ação
Status: Em cartaz
Pânico 4
A heroína Sidney Prescott (Neve Campbell) está em Woodsboro
para encerrar a turnê de divulgação de um livro
de auto-ajuda campeão de vendas, em que conta como deu a volta
por cima. Seu sucesso provoca o ciúme da repórter Gale
Weathers (Courteney Cox), enfim casada com o xerife Dewey (David Arquette)
– está aí a trinca de sobreviventes dos filmes
anteriores. Acontece que os amigos da adolescente Jill (Emma Roberts),
prima de Sidney, começam a ser mortos e a turma junta os pontinhos
para descobrir que alguém está tentando imitar os assassinatos
do "Pânico" original. No entanto, não se empolgue.
É
uma mistura insossa de terror com comédia. Acho que o misto
de gêneros tem que acrescentar e só sinto isso na mistureba
de ação com comédia. Dessa forma você
consegue atrair os marmanjos que gostam das explosões e as
mocinhas que gostam de comédia romântica. Isso sim
é uma forma inteligente de atrair público de todas
as áreas. Mas não consigo sentir isso no terror com
comédia, parece que um anula o outro. Fui ao cinema para
assistir um terror e fiquei feliz até de ter comprado para
a sessão de meia noite. Porém, Pânico 4 virou
uma comédia (não no sentido bom da palavra). Foi difícil
digerir.
O filme acabou se transformando na paródia do "Todo
Mundo em Pânico", que faz deboches excelentes aos Pânicos
anteriores. O roteiro é muito mal feito, não convence
nem como terror e nem como comédia. Cenas de chutes fracos
jogando o adversário longe, panelada na cabeça de
policial e a vingança de uma vida numa única facada
(essa só vai entender quem assistiu, não posso contar
mais que isso). Não teve susto e ficou difícil levar
as mortes a sério. Faltou suspense, faltou adrenalina, faltou
aquela pontinha de medo dos filmes de terror. Mas você vai
dar boas risadas, só que não somente por diversão.
Sabe quando você ri e sente vergonha pelo próximo?
É exatamente isso.
Ficha
Técnica:
Elenco:
Neve Campbell, David Arquette, Courteney Cox, Emma Roberts, Hayden
Panettiere, Adam Brody, Rory Culkin, Marley Shelton, Erik Knudsen,
Nico Tortorella, Anthony Anderson, Marielle Jaffe, Mary McDonnell,
Alison Brie, Anna Paquin, Kristen Bell, Shenae Grimes e Lucy Hale.
Direção: Wes Craven
Gênero: Terror
Duração: 103 min.
Classificação Indicativa: 14 anos
Distribuidora: Imagem Filmes
127
horas
O filme é baseado em uma história real vivida pelo alpinista
Aron Ralston. Passeando, em abril de 2003, no Canyon Bluejohn (em
Utah), o moço aventureiro cai em uma fenda e fica com o braço
preso em uma rocha. Antes disso, uma paisagem linda é exposta
na telona, deixando o espectador de queixo caído com tantos
monumentos naturais. Até que o rapaz fica preso (e a gente
junto), torcendo para que ele consiga logo se livrar daquela maldita
rocha. James Franco está excelente em cena.
Claro que o clima favorece e o personagem também, já
que a filmadora é sua única forma de se expressar. E
nós, espectadores, ficamos como ouvintes, como se o alpinista
estivesse gritando todo o seu desespero e pedido de ajuda pra gente.
Muito interessante quando Aron lembra que esqueceu um isotônico
no carro e são mostrados vários comerciais de sucos
e refrigerantes estupidamente gelados.
Todas as cenas são vindas da própria imaginação
do rapaz. E não posso deixar de lembrar que o cara valente
não perde o bom humor, o que não deixa as coisas menos
desesperadoras. A trama é tensa e angustiante. Danny Boyle
(diretor) foi esperto e encaixou cenas extras de possíveis
acontecimentos caso o incidente não tivesse acontecido. Aron
namorando. Aron com os amigos. Aron atendendo o telefonema (que não
atendeu) de sua mãe. Aron curtindo a vida em uma festa com
as meninas que acabou de conhecer. Aron e sua antiga paixão.
Aron avisando no trabalho que viajou. Coisas que ele na realidade
não fez, mas é mostrado ao público. Uma jogada
de mestre. Foi um trunfo para não deixar o filme cansativo.
E vamos combinar que é complicado entreter um público
por mais de uma hora em um mesmo ambiente. Mas Boyle deu conta do
recado, tornou uma história "parada" em algo dinâmico.
O que peca um pouco é a trilha sonora. Por vezes, toca uma
musiquinha alegre e fica inapropriada para um momento de suspense.
Mas passou despercebido. A superação de Aron Ralston
é emocionante e o filme também. Vale conferir.
Ficha Técnica:
Elenco: James Franco, Lizzy Caplan, Kate Mara, Amber Tamblyn, Clémence
Poésy, Kate Burton, Darin Southam, Elizabeth Hales, Patrick
Gibbs.
Direção: Danny Boyle
Gênero: Drama
Duração: 93 min.
Distribuidora: Fox Film
11h14
Cinco histórias diferentes acontecem paralelamente em uma
cidade de Middleton. Um bêbado. Um grupo de adolescentes.
Uma atendente de loja de conveniência. Um pai preocupado.
Dois namorados enrolados. Todas as situações são
mostradas ao espectador em partes que se entrelaçam.
Tudo é interligado. E tudo acontece ao mesmo tempo, às
11h:14, ao redor de uma esperta adolescente. As coisas não
param de acontecer fora do planejado por ela, com várias
mortes acidentais ocorrendo. Algumas até bizarras, sendo
mais engraçadas do que trágicas. O filme é
muito interessante, por mostrar detalhadamente o rumo de cada
personagem. E volta com sabedoria pra encaixar tudo em seu devido
lugar, não esquecendo em nenhum momento que toda a trama
aconteceu no mesmo minuto.
Até os acontecimentos anteriores ao exato horário
do titulo foram muito bem utilizados para uma continuação
de cena. Impecável. Um filme sem mocinhos, onde todos os
personagens cometem algum erro (ou fazem alguma burrada). É
engraçado de ver como cada um reage diante do inesperado
e mais cômico ainda porque, por vezes, ficamos com pena
da menina-vítima e depois rimos (sim, acredite que você
também vai rir) na hora que a menina-má é
atropelada por uma van. E para embolar mais ainda a sua cabeça,
digo que a menina-vítima e a menina-má são
a mesma personagem. Não se engane. Não é
um deboche. É um suspense (ok, com pitada de comédia)
muito bom, que (infelizmente) não foi lançado nos
cinemas brasileiros. É muito bacana ver como o trágico
pode ser cômico quando falta diálogo.
Um Parto de Viagem
O filme narra a história de Peter (Robert Downey Jr.), um
arquiteto um tanto quanto esquentado em uma viagem de negócios,
que está prestes a se tornar pai. Sua vida vira de cabeça
para baixo quando surge em sua vida o desencanado e meio infantilizado
aspirante a ator Ethan (Zach Galifianakis). Graças a um mal-entendido
no avião, os dois são colocados na lista de pessoas
proibidas de voar.
Após perder os seus documentos, Peter se vê obrigado
a aceitar uma carona oferecida por Ethan de volta para Los Angeles.
Infelizmente, o roteiro ficou bem parecido com "Se Beber, Não
Case" (do mesmo diretor Todd Phillips). É chato quando
a gente assiste algo que nos dá a impressão de repeteco.
Fica previsível demais. Quem assistiu "Antes Só
Do Que Mal Acompanhado" (de 1987, com Jonh Candy e Steve Martin)
vai saber do que estou falando. Até a situação
do aeroporto é parecida.
Em Hollywood nada se cria, tudo se refilma. No entanto, não
posso deixar de citar algumas cenas hilárias e politicamente
incorretas. Em uma delas, Robert Downey Jr dá um soco no
estômago de um garoto chato. Em qual filme você já
viu um adulto dar um soco no estômago de uma criança
insuportável? Ok, em alguns. Mas alguma vez riu disso? Outra
cena bem bacana é quando o mesmo Robert Downey Jr conta a
triste história de ter sido abandonado pelo pai e o personagem
de Zach Galifianakis ri descontroladamente.
Uma cena (que poderia ser emocionante) e se torna cômica.
Os dois atores estão impecáveis e a história
cumpre o papel de tirar algumas risadas. Porém, pra mim,
não preenche. É uma comédia gostosa, que desce
geladinha (feito uma coca-cola). Mas dizem que quando estamos com
sede, somente água resolve.
Ficha Técnica:
Elenco: Robert Downey Jr., Zach Galifianakis, Michelle Monaghan,
Juliette Lewis, Jamie Foxx, Alan Arkin, Matt Walsh, RZA, James Martin
Kelly, Mimi Kennedy, Rhoda Griffis.
Direção: Todd Phillips
Gênero: Comédia
Duração: 95 min.
Distribuidora: Warner Bros.
Trapaceiros
Trapaceiros conta a história do casal Ray e Frenchy. Ray
(Woody Allen), assaltante de meia tigela que passou uns bons anos
na cadeia, arquiteta um plano para assaltar um banco. Para isso
precisa de um dinheiro que sua esposa Frenchy (Tracey Ullman)
economizou durante anos como manicure.
Não podemos esquecer que todos os filmes
de Woody Allen tem características próprias. Seja
pela trilha sonora ou pela forma de contar a história,
como se fosse uma marca registrada de assinatura. Qualquer um
sabe reconhecer o que é um filme a lá Woody Allen.
Ele é o mestre do humor sarcástico. Eu assisto
os filmes dele sem ordem de novo ou antigo, simplesmente vou
assistindo. E acho que os mais recentes estão cada vez
melhores. "Tudo Pode Dar Certo" e "Vicky Cristina
Barcelona", até agora, são os meus prefereridos.
Muito melhor do que essa infinidade de filminhos medianos que
Hollywood insiste em nos apresentar.
Vou repetir uma frase que li na internet: "Qualquer
um poderia ser malhado por querer ser Woody Allen, nunca ele
mesmo." Em "Trapaceiros", Woody Allen embute
a mensagem de que riqueza nem sempre é sinônimo
de felicidade. Claro, com um humor refinado fantástico.
Quem quiser falar mal, pode falar. Mas vamos concordar não
se vê a todo momento roteiros tão originais. Até
hoje nunca assisti um filme ruim de Woody Allen. E olha que
eu tento bastante procurar um não tão bom. Mas
só consigo o contrário: me tornar cada vez mais
fã. Se tem pessoas para falar mal, pois que falem. Woody
Allen, estou contigo sempre. Se um dia você for comprovado
no tribunal como louco, ficarei do seu lado. Pode me chamar
para ser testemunha, mesmo que me considerem um maluco também.
Ficha Técnica:
Título original: (Small Time Crooks)
Lançamento: 2000 (EUA)
Direção: Woody Allen
Atores: Woody Allen, Tracey Ullman, Tony Darrow, Hugh Grant.
Duração: 95 min
Gênero: Comédia