A história do contrabaixo no Brasil se divide entre antes e depois de
Sandrino Santoro. Graças a ele, esse instrumento passou da
condição de mero coadjuvante de orquestra ao nível de solista em
potencial, com seus alunos vencendo concursos em disputas com
instrumentos considerados nobres como piano, violino, flauta etc.
Imigrante italiano, nascido em Acquappesa, província de Cosenza, Itália,
chegou ao Brasil em 1951 aos 13 anos de idade. Em 1966, tornou-se o
primeiro solista do instrumento executando um concerto acompanhado
da OSB. Em Brasília, tocando uma obra do compositor E. Mahle, foi
adjetivado pela imprensa local como o “Paganini” do contrabaixo.
Nas salas de aula formou gerações de músicos, entre eles, seus filhos
Paulo e Ricardo (violoncelistas) e Savio (violista).
Apoiado pela prole e por mais de 30 outros ex-alunos, Sandrino
Santoro recebeu esta homenagem pelo seu septuagésimo aniversário,
no dia 13 de março de 2008, na Sala Baden Powell – Rio de Janeiro.
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