Ilha
da Boa Viagem em Niterói |
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A
ilha, localizada no bairro de Boa Viagem, em Niterói,
de relevo bastante erodido, com pequenas grutas e coberta de
vegetação, tem excelente localização
em relação à entrada da Baía de
Guanabara. É um ponto de onde se avistam todas as embarcações
que chegam ou saem da baía. O seu sítio é
um dos principais monumentos da história de Niterói,
por suas edificações e caminhos escavados na pedra.
Na ilha, o sacro e o profano, a religião e a guerra,
sempre conviveram. Como conviveram em todo processo de expansão
marítima e colonização - a Igreja, o Fortim,
e a Escola de Aprendizes Marinheiros (1840 a 1846). Até
mesmo um lazareto(*7) cogitou-se construir no local.
A Igreja de N. S. da Boa Viagem, protetora dos que se aventuravam
pelo mar, foi construída no séc. XVII (no ponto
mais alto da ilha, em frente ao mar) pelo Provedor da Fazenda
Real(*8) que na porta principal mandou colocar as suas armas.
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A
pequena ponte que liga a ilha de Boa Viagem ao continente, embora
obra relativamente recente, integra-se perfeitamente à
paisagem. É como se a Virgem, do alto desse pequeno outeiro,
tivesse resolvido, séculos depois, que os passantes do
calçadão moderno de hoje também devessem
se irmanar com aqueles aguerridos combatentes de outrora, todos
juntos num ato de fé. |
Endereço:
Praia da Boa Viagem, s/nº - Boa Viagem, Niterói
Visitação: Fechada para restauração. |
Serra da Tiririca
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A
Serra da Tiririca, em Niterói, começa entre as
Praias de Itacoatiara e Itaipuaçu (Município de
Maricá), estendendo-se entre Niterói e Maricá
até a Rodovia Amaral Peixoto (RJ 106) na divisa com São
Gonçalo. Apresenta, nos trechos mais elevados, porções
significativas de matas em bom estado de conservação.
A serra é basicamente revestida por mata secundária
em vários estágios de regeneração
e sua flora é composta em sua maioria por espécies
nativas da Mata Atlântica. Merece registro a presença
de massarandubas, palmitos, figueiras-da-terra, monjolos, aroeiras
e paineiras. É um execelente local para caminhadas ecológicas,
que são organizadas por diversas Organizações
Não Governamentais, todos os finais de semana.
O Parque Estadual da Serra da Tiririca em
Niterói é administrado pelo IEF (Instituto Estadual
de Florestas). E é no parque que encontramos o ponto
mais alto da cidade (412m).
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Igreja
de São Sebastião de Itaipu |
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A
Igreja de São Sebastião de Itaipu é um
importante exemplar arquitetônico com notável implantação
no terreno, onde, do alto de um promontório se descortina
uma ampla visão da Praia de Itaipu. Sua história
remonta a meados do séc. XVII, quando a freguesia de
São Sebastião de Itaipu possuía quatro
engenhos e seus habitantes eram lavradores de farinha, de açúcar
e pescadores. Percorrendo a imensa região pela qual eram
responsáveis, os padres Antônio Loureiro, Manuel
de Araújo e José de Castro criaram várias
freguesias e trataram de incentivar a construção
de capelas, inclusive a de São Sebastião. |
Endereço: Estrada Francisco da Cruz
Nunes, 8429 - Itaipu
Telefones: 2709-4056 ou 2709-5046 |
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Forte
Barão do Rio Branco em Niterói |
Teve
sua construção iniciada por engenheiro francês
no início do século XVI. Chamado nessa época
de Fortaleza da Praia de Fora. Em 1711 abriu fogo contra as
esquadras de François Duclerc e Dugay Trouin. Passou
a chamar-se Forte Barão do Rio Branco em 1918, quando
começou a funcionar como Quartel de Paz da OM. Nada resta
de seu passado arquitetônico, sendo este o centro do complexo
militar composto pelos Fortes de Imbuhy, São Luiz e do
Pico. M. |
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Endereço:
Alameda Marechal Pessoa Leal, 265 - Jurujuba
Telefone: 2711-0366
Horário: visitas aos sáb. dom. e feriados
das 9h às 17h |
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Forte
São Luiz ou Forte do Pico |
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O Forte São Luiz data de 1567, com o estabelecimento,
no local, de um posto de observação e vigilância
da Bateria Nossa Senhora da Guia. A sua efetiva construção
deu-se entre 1769 e 1770, no governo do Marquês do Lavradio.
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![](../images/pico.jpg) |
A
Fortificação foi concluída em 1775. Alguns
anos mais tarde, porém, seu comando foi extinto, e
sua guarnição incorporada à da Fortaleza
de Santa Cruz. O Forte permaneceu abandonado entre 1831 e
1863, até sua reativação, em decorrência
da "Questão Christie".
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Vista
do Forte do Pico |
Endereço:
Av.
Marechal Pessoa Leal, 165, Jurujuba.
Telefone: 3611-1207
Visitação: Enviar e-mail para
rp_21gac@yahoo.com.br com uma semana de antecedência,
solicitando a visita na s quartas e sexta após 13h. A
subida será feita no próprio veículo junto
ao Guia do Forte. |
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