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A coluna "E Que Se Dani" funciona do meu jeito: sem rótulos. Posso falar de cinema, música, teatro, utilidades e, também, futilidades públicas. Jornalismo sem restrições. Lembrando que eu mudo de opinião, sim. Portanto, não me deem fórmulas certas. Não sou o mesmo sempre.

Deixem que eu seja eu. Podemos ter opiniões diferentes, e isso não é um problema. Aqui tem espaço de sobra para comentários, críticas e sugestões. Soltem o verbo. Quem escreve o que quer escuta o que vier...


O Regresso



O filme conta a saga de sobrevivência de Hugh Glass, personagem de Leonardo DiCaprio, que é o principal navegador de um grupo de caçadores que ganha a vida vendendo peles de animais. Ele é abandonado pela equipe no meio da floresta após ser atacado por um urso.

E é aí que surge a parte nua e crua da trama. A filmagem esbanja sangue sem pudores, e um dos temas mais presentes na história é a batalha entre os exploradores contra os índios americanos.

É preciso ter estômago forte para conseguir assistir tudo sem fechar os olhos. A cena do ataque do urso é desesperadora e a respiração do personagem do DiCaprio silencia a sala de cinema.


As brigas têm um sentimento muito próximo da realidade de quem assiste. A brutalidade e a ausência de sentimentos também são protagonistas do longa, e não somente os atores. Leonardo DiCaprio está impecável em cena e é uma boa aposta (e merecida) para a estatueta do Oscar de melhor ator.

O trabalho filmado apenas com luz natural também foi um ponto positivo para o filme, trazendo ainda mais realidade para as cenas. O Regresso também se destaca na maquiagem. Os ferimentos, as cicatrizes e a sujeira sanguinolenta dos personagens são muito bem feitas. Peca um pouco na continuidade, mas ok. Ninguém vai notar isso.


O roteiro é simples, a forma como ele foi conduzido é que tornou tudo espetacular. O problema é que depois de mais de duas horas de filme fica um pouco cansativo, pelo fato de já sabermos como será o fim da história.

A questão é que isso não diminui a qualidade do longa. Tive que deixar esse "cansaço" de uma filmagem extensa um pouco de lado para escrever este texto, e o bacana (e até engraçado) é que esse desgaste de muitas horas de filme aparece quando os dois personagens centrais também estão desgastados na trama.

Não deve ter sido fácil transformar um roteiro simples em uma história com cenas hipnotizantes. Tecnicamente, trata-se de uma produção muito bem filmada, apesar de ter deixado o filme longo demais. Mas infelizmente foi uma consequência necessária de um trabalho muito bem feito.


A 5ª Onda



Cassie é uma adolescente que luta por sua própria sobrevivência em meio da destruição da humanidade.

A 5ª Onda mostra uma invasão alienígena que tem como foco matar os humanos atingindo de quatro formas diferentes: acabando com a energia, gerando catástrofes marítimas, gripe aviária, e, por fim, uma ocupação por terra. E é aí que a trama parece ser interessante, já que os alienígenas podem assumir a forma humana para conseguir o que querem.

Os flashes de passado e futuro também nos fazem apostar que a trama vai emplacar. Imaginamos uma Cassie mais madura e menos adolescente.A menina parece estar mais preparada para lutar contra tudo e todos, mas logo em seguida tudo volta ao velho roteiro adolescente bobo, com paixonites comuns, e um diálogo vergonhoso de assistir.


O filme perde o fôlego no decorrer da história. Tem uma cena na qual a garota corre com uma arma na mão e um urso de pelúcia na outra.Achei até bacana a colocação para mostrar uma menina tendo que virar uma mulher diante de uma situação. O problema é que o ursinho vence. A menina continua e não a mulher.  

Todo o contexto se torna adolescente demais, e acaba parecendo uma cópia do amor proibido de Crepúsculo. Está na moda essa fase da garotada em querer assistir uma humana com um imortal.


O filme perde o fôlego no decorrer da história. Tem uma cena na qual a garota corre com uma arma na mão e um urso de pelúcia na outra. Achei até bacana a colocação para mostrar uma menina tendo que virar uma mulher diante de uma situação.

O problema é que o ursinho vence. A menina continua e não a mulher. Todo o contexto se torna adolescente demais, e acaba parecendo uma cópia do amor proibido de Crepúsculo. Está na moda essa fase da garotada em querer assistir uma humana com um imortal.


Os Oito Odiados



Os Oito Odiados é o oitavo filme de Quentin Tarantino, que conta a história de oito homens e uma mulher. Uma diligência cruza a linda paisagem no meio da neve levando John Ruth (Kurt Russell) e sua prisioneira Daisy Domergue (Jennifer Jason Leigh) para Red Rock.

No caminho eles dão carona para dois estranhos: o Major Marquis Warren (Samuel L. Jackson), um ex-soldado transformado em caçador de recompensas, e Chris Mannix (Walton Goggins), um renegado do sul que diz ser o novo xerife da cidade.

Os quatro passam por uma forte tempestade de gelo, e é no Armazém da Minnie, uma parada de diligência nas montanhas, que eles conseguem se proteger do frio. Lá, no lugar da proprietária, eles encontram mais estranhos: Bob (Demian Bichir), encarregado de cuidar do armazém, Oswaldo Mobray (Tim Roth), o vaqueiro Joe Gage (Michael Madsen), e o General Confederado Sanford Smithers (Bruce Dern).


Sou fã dos filmes de Quentin Tarantino, mas é preciso deixar claro que ele não faz questão de agradar todos os estômagos. O próprio afirma que sua carreira será composta por apenas dez filmes, e sua marca registrada é o sangue jorrando na tela.

Talvez este seja o filme mais "escrachado" do diretor, já que o deboche e a morte estão sempre se misturando em cena. Todos conhecemos a fama do Tarantino pelos seus textos com longos diálogos casuais e uma trilha sonora única.

Em Os Oito Odiados isso permanece, e não é por acaso que a duração do filme é de quase três horas. A forma de apresentação dos personagens que é diferente. Alguns são de trás pra frente e outros são ao decorrer da trama (impossível dizer mais do que isso sem comprometer a história pra quem ainda não assistiu).

O interessante é que nos familiarizamos com eles, e lá quando já estamos em quase uma hora de filme, bingo! Você é fisgado por uma trama pra lá de envolvente.


Não existem boas maneiras. Não existe certo ou errado. Isso faz os fãs do gênero se sentirem à vontade de rir de alguém que apanha toda hora ou de dar boas gargalhadas com pessoas vomitando sangue.

A trama é tensa, é agoniante, e todos parecem vilões. Nunca sabemos o próximo passo. Temos a sensação de que todos vão morrer a qualquer momento. O elenco é incrível. Samuel L. Jackson deu vida a um personagem único e aposto em uma indicação ao Oscar de melhor atriz coadjuvante pra Jennifer Jason Leigh.

A mulher deu um show. Daisy é uma das melhores criações femininas de Tarantino. É impressionante a sensação de que tudo pode acontecer no filme. Um homem toca 'noite feliz' no piano, uma mulher depena uma galinha para fazer um guisado, e o sangue começa a jorrar com balinhas coloridas caindo no chão.

Tudo isso acontece em uma mesma cena, mesmo que pareça impossível de se encaixar ou fazer sentido. Acho que é por aí... Quentin Tarantino não faz questão de fazer sentido, e eu adoro as loucuras sanguinárias desse maluco.


O Clube



Pablo Larraín apresentou ao público um dos filmes mais polêmicos dos últimos tempos. O chileno O Clube é praticamente uma afronta à Igreja Católica. A história se passa em uma casa em uma cidadezinha pequena, onde um grupo de padres vive em confinamento.

Eles são afastados da Igreja por algum tipo de mau comportamento. Há o padre pedófilo, o
que foi conivente com crimes da ditadura militar, o traficante de bebês e etc.

Cada um daqueles religiosos tem uma espécie de "currículo negativo" contra tudo que não se espera de um padre, e para não irem pra cadeia eles precisam viver aquela reclusão religiosa obrigatória.


O filme é muito interessante, mas não tem nenhum tipo de beleza fotográfica. As cenas têm uma filmagem sombria e nos deixa com a impressão de que aquela paisagem "suja" foi feita de propósito.

A impressão que eu tive foi de que tudo está estragado por conta daqueles seres humanos horríveis, e a luminosidade ruim amplia o sentimento de repulsa que temos diante daquelas pessoas. E isso é um ponto positivo, ok? É igual quando odiamos um vilão. Sinal de um trabalho bem feito.

Falando em vilão, vale ressaltar que não há nenhum rastro de mocinho na trama. Não tentem encontrar algum personagem para torcer por um final feliz. Não existe felicidade no roteiro. Não é o Clube do Bolinha. O filme traz uma infelicidade de alma dentro daqueles personagens com uma carga pesada e profundamente abominável.

O Clube não veio para agradar todos os estômagos, isso precisa ficar bem claro. Visualmente, o filme é desprovido de qualquer tipo de sensação agradável.

Trata-se de pessoas psicologicamente doentes, e tudo em volta parece contaminado de alguma forma: a filmagem, os personagens, a cidade, a fotografia, o público.

A sensação que temos é de que tudo ali parece estar podre. É preciso fazer um trabalho muito bem elaborado para se conseguir chegar nesse extremo desconforto com a putrefação humana. E Pablo Larraín acertou, fazendo nascer um filme interessantíssimo do desagradável.

O Clube é vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim deste ano, e veio mesmo para desconcertar a Igreja Católica e tirar a lama escondida debaixo dos tapetes.


Que Horas Ela Volta ?



Regina Casé vive a empregada doméstica Val, que trabalha há anos para uma família rica em São Paulo. Ela não vê sua filha há uma década, e ajudou a criar Fabinho, o filho único da patroa. O garoto é a comprovação da tão famosa frase que diz que dinheiro não traz felicidade.

O rapaz cresce tendo Val como referência materna e não consegue ter o mesmo laço com a mãe biológica. O preconceito de classes sociais surge com a chegada de Jéssica (Camila Márdila), filha de Val, que sai do Pernambuco para prestar vestibular em São Paulo. A jovem faz uma verdadeira revolução dentro da monotonia do casarão.


“Que Horas Ela Volta?” aborda o cotidiano comum da melhor forma possível. As cenas são filmadas com simplicidade de gestos e mostra a rotina familiar de forma minuciosa. O jogo de cena com a personagem de costas é uma ideia bem interessante.

Deixa desde o começo a sensação de que ali não era o lugar dela, que mesmo inconscientemente Val não estava por completo naquela casa e com aquela família.

A dondoca Bárbara (Karine Teles) deixa claro o tempo todo que patrão é patrão e empregado é empregado. Fica nítido que a pernambucana arretada nunca foi realmente considerada da família, e a única que não tem essa percepção é a própria Val.


O filme é muito bem encenado na forma de mostrar a rotina doméstica somada ao vazio de pessoas que dividem o mesmo teto e mal se conhecem. Isso vai desde um vaivém de louças até uma preferência de sorvete.

Tudo é trabalhado de forma genuína e resgata a simplicidade do afeto, o cuidado com a família, o interesse de saber do que o outro gosta. Fico muito feliz quando vejo um filme nacional dando certo.

A trama de Anna Muylaert é um registro importantíssimo, mostrando que somos capazes de ser mais do que o país do futebol. Sabemos contar boas histórias sem prostituição, sem tiro e sem violência. Sabemos apresentar um filme de qualidade internacionalmente e concorrer com igualdade à estatueta do Oscar.

Parabéns, Regina Casé, por homenagear com maestria essas tantas milhões de mulheres dignas, guerreiras e batalhadoras. Parabéns por resgatar sentimentos que parecem estar em desuso ou fora de moda. Muito obrigado por nos fazer sentir orgulho do cinema brasileiro.


Evereste



"Evereste" é baseado em fatos reais e se inspira em dois livros que tratam do mesmo assunto. A trama conta a história da fatalidade que vitimou oito montanhistas durante uma escalada ao topo do Monte Everest. O acontecimento foi considerado por muito tempo como a maior tragédia de "ataque" ao cume. O filme se passa na época de início de toda a questão comercial que envolvia a escalada do Everest como uma rota turística. Os grupos eram formados por um número grande de pessoas, e elas desembolsavam uma fortuna pra participar da atração.

A produção é muito bem elaborada e a fotografia do filme é linda. Podemos perceber em várias cenas uma visão completa de toda aquela imensidão congelada. O roteiro é bem trabalhado e não fica uma coisa monótona ou técnica demais. A gente se envolve com a vida dos personagens, nos colocamos no lugar da família deles. A personagem da Keira Knightley é essencial para o filme, é uma espécie de porto seguro, com café, travesseiros e cama macia.

Vou abrir uma brecha pra fazer uma colocação pessoal. Em muitas vezes eu me perguntava o motivo de alguém se interessar em participar de uma aventura maluca dessa. Um trajeto perigoso, que tem milhões de chances de dar errado, custa um dinheirão, precisa de um treinamento intensivo e tem o clima como vilão durante meses de jornada.

Não sou um aventureiro desse naipe e gosto bastante do meu chuveiro quente. Nunca entendi muito bem essa gana toda de viver uma aventura que pudesse custar a própria vida. Por que escalar tudo aquilo, chegar ao cume, e descer tudo de novo? Na minha cabeça parecia bastante esquisita essa "programação de índio".


Mas o filme te transporta pra realidade daquelas pessoas, porque eu não preciso gostar de aventuras perigosas pra entender a emoção de alguém que gosta. A cena da japonesa me emocionou bastante, e não quero contar mais do que isso pra não estragar a surpresa.

"Evereste" não traz um bando de gente perdida em uma montanha congelada comendo carne humana. Esqueça isso. Todos ali sabem o que estão fazendo e não estão perdidos em lugar algum.

Eles querem estar ali e querem enfrentar aquela situação. É uma escolha e não um acaso. É um dos melhores trabalhos em equipe que já pude ver. É um estilo de vida. Uma cumplicidade que dá orgulho de assistir. Eles querem quebrar barreiras.

Querem vencer um recorde pessoal, que só está dentro da cabeça de cada um daqueles aventureiros. O filme é fantástico, é sufocante, é angustiante, é perfeito. Tecnicamente brilhante e com um elenco incrível. Um dos melhores filmes que vi esse ano.


Sobrenatural: A Origem



Em Sobrenatural: A Origem, de Leigh Whannell, o conteúdo não é muito diferente do que já vimos antes. A atmosfera é a mesma e os desfechos também. A origem sobrenatural antecede a história da família Lambert e nos deparamos com a médium Elise (Lin Shaye), que já vimos morrer, vivinha da Silva. A trama conta a vida da adolescente Quinn (Stefanie Scott), com atuações medianas.

A garota sente falta da mãe, falecida há pouco tempo, e é assombrada por uma entidade maligna, assustadora e feia pra caramba. Nenhuma novidade é relevante, então acredito que a sinopse de abertura dispensa minuciosas apresentações.


O grande acerto desse terceiro filme está nos detalhes dos sustos que levamos. Somos pegos totalmente desprevenidos, em cenas que não imaginávamos levar susto. Na primeira cena do acidente de carro eu quase pulei da cadeira do cinema. Não posso contar mais do que isso pra não estragar a surpresa de quem ainda não assistiu.

A questão é que esses sustos repentinos não são considerados como ponto positivo pra se qualificar uma trama em um patamar de "bom filme", já que fazer levar susto não significa mérito algum. Sabe aquela sensação quando esquecemos o som no volume máximo antes de ligar alguma coisa? É exatamente essa a experiência, porém, de certa forma, funciona.

Só acho preocupante, porque isso está virando hábito nos filmes de terror. Será que aprimorar a forma de dar susto no público é a melhor forma de acertar? Minha resposta é "não", mas essa é somente a minha opinião.


A trilha sonora é muito boa, mas alguns exageros acabam deixando a trama um pouco cômica e isso não é bacana. A Elise lutando e fazendo caras e bocas pra empurrar uma entidade demoníaca fogem um pouco do terror e beiram a comédia.

As salpicadas de humor são válidas e importantes, mas precisam ter um ponto certo, sem dispersar demais a atenção. Essa origem de Sobrenatural não é ruim, o problema é que dificilmente encontramos um perfeito exemplar de terror.

Quero muito sentir novamente a adrenalina que senti na franquia de Jogos Mortais. Não gosto de fazer comparações, mas quando a gente acostuma com algo bom, precisa vir algo melhor ainda pra superar as nossas expectativas. Infelizmente não é o caso.


Divertida Mente



Posso dizer que Divertida Mente veio sem querer. A Pixar vinha com outro projeto, mas o presidente do estúdio aprimorou as ideias e mudou praticamente tudo.

Percebemos essa mudança logo no início da história, com uma apresentação de um casal de vulcões cantando. Uma ótima pedida pra chamar atenção da criançada. No filme, a nossa mascote é a Riley.
A trama conta todos os sentimentos que se passam na cabeça da menina e os personagens são exatamente as emoções que ela vive: Alegria, Tristeza, Medo, Nojo e Raiva.

O conteúdo do filme foi cuidadosamente trabalhado. Criaram um mundo paralelo para explicar os sentimentos de forma lúdica. Parece que estamos dentro de um parque infantil. As emoções têm cores e formas que chamam atenção, mesmo que as crianças mais novinhas não entendam a mensagem embutida que a trama traz.

Os personagens são extraordinariamente agradáveis e é impossível não se apaixonar pela animação.

A balança trabalhada entre alegria e tristeza talvez seja o melhor ensinamento do filme (e dessa vez estou falando com os adultos). A importância dos outros sentimentos, além da alegria, é colocada de forma emocionante e impecável.

É a chave do sucesso da história, já que poucas animações conseguem ensinar sem somente entreter.

A Pixar é mestre em transmitir lições de vida no ponto certo. A aventura se desenrola perfeitamente e é impressionante como um mesmo filme pode atingir os extremos na faixa etária. Percebi isso dentro da sala de cinema com crianças e adultos rindo e se emocionando com cenas diferentes.

É um passeio divertido, um filme psicologicamente inteligente e que vai mexer com a cabeça de qualquer um. Uma obra fantástica, que trabalha com o conceito de entretenimento de forma genial.

Alegria, Tristeza, Medo, Nojo e Raiva vão te conquistar e com certeza não vão sair tão cedo do seu cérebro. Divirta-se!

Vingadores 2 : A Era de Ultron



Essa sequência de Vingadores já era mais do que aguardada e dispensa apresentações. Dessa vez, os nossos heróis precisam se unir para enfrentar Ultron, um vilão dos bons, afinal não é qualquer um que consegue levantar o martelo do Thor. Vale destacar a importância da vida pessoal do personagem Gavião Arqueiro na trama.

Esse toque de esposa e filhos trouxe um lado humano bem interessante pra história, já que estamos muito acostumados com a fantasia dos super poderes e esquecemos um pouco do mundo real. Não posso deixar de citar também o meu imenso fascínio pela Viúva Negra, mas a heroína da vez é Wanda Maximoff (que está aprovadíssima).




Vingadores é mais um filme que reúne um monte de super-heróis famosos? Sim, mas era exatamente isso que a gente queria. O universo cinematográfico da Marvel está em sua melhor fase. E para os que não acompanham a saga, as expectativas precisam ser alinhadas. Era de Ultron não é a conclusão de nenhuma sequência, apesar de ser um filme completo. No final (calma, não vou contar nada) você vai sentir uma pulga atrás da orelha dizendo que o filme não terminou realmente... e parabéns! Você acertou.

Era de Ultron é só o começo de uma nova jornada, o início de (talvez) a maior aventura que vamos ver na história do cinema de quadrinhos. Vingadores continua sendo um filme incrível e eu prefiro não rotular se a primeira sequência foi melhor ou pior do que essa segunda. São dois deliciosos presentes.


Golpe Duplo




Golpe Duplo é um filme sem mocinhos. Will Smith interpreta Nicky, um golpista chefe de uma organização criminosa. Ele conhece Jess (Margot Robbie), uma novata na arte do crime. Os dois formam uma dupla que vai além do estelionato e não é difícil se apaixonar pelo casal. Rodrigo Santoro vive o bilionário Garriga, dono de uma equipe de Fórmula 1. E o nosso ator brasileiro faz muito além de uma simples participação especial. Garriga é um dos pontos chaves da trama.



O interessante em Golpe Duplo é que não se trata de um grande roubo, como nos filmes comuns do gênero. Jess é feliz por por ser uma criminosa de pequenos truques e Nicky trata um milhão de dólares como algo bem corriqueiro.

Tudo é trapaça, toda a história é baseada em alguma malícia ou alguma enganação. Jess e Nicky manipulam um ao outro o tempo todo. Nunca sabemos se estão falando a verdade. O casal de vigaristas é adorável e, sem dúvidas, a chave do sucesso do filme. Golpe Duplo introduz novos conceitos e faz a gente se dar conta de que não precisamos de dois protagonistas perfeitos e bonzinhos. Ladrão que rouba ladrão pode render um filmão.

Sniper Americano


Chris Kyle mostra seu heroísmo já no início da trama, defendendo o irmão na escola. Desde a infância, percebemos que a vocação de Kyle é livrar os inocentes do mal. E é no exército que ele encontra o caminho perfeito para assumir e aperfeiçoar o seu dom. Chris se torna uma lenda dentro da força de operações especiais da marinha americana. Em quatro passagens pelo Iraque, o sniper americano somou quase duzentas mortes. Um atirador de elite de uma mira precisa, protegendo seus colegas e mostrando um patriotismo bonito de se ver.



Não posso esquecer de destacar o ator Bradley Cooper, que está brilhante em cena. Ele encarna o personagem de tal forma que muitas vezes esquecemos quem é quem. Sniper Americano não é um filme que agrada a todos os estômagos. Mostra a guerra sem maquiagens, com batalhas sem questionamentos. Se trata de uma guerra, com batalhas sem questionamentos. Não está em discussão se o inimigo é adulto ou criança, ainda que isso mexa com o lado humano do personagem. Mas é importante citar isso para que o público saiba o que esperar. E não é somente aí que o lado sentimental de Kyle aparece. O atirador vive um dilema dentro de si mesmo e carrega sempre o peso do campo de batalha em seus pensamentos. Um barulho de furadeira e até o assobio de uma panela de pressão pareciam suspeitos nos pensamentos de um homem que não conseguia mais viver um cotidiano comum ao lado de sua esposa e seus filhos.


Li algumas críticas dizendo que Sniper Americano é a glorificação da violência americana no Iraque. Pois que seja. O filme é ótimo e fica impossível dizer o contrário disso. Clint Eastwood mais uma vez acerta com maestria. Trata-se de uma história real, forte e intensa (e muito bem contada) de um atirador de elite condecorado por sua atuação na Guerra do Iraque. Como não mostrar violência em um filme de guerra? Vamos ser coerentes, por favor. Sem contar que a trama não se resume a tão pouco, as cenas de desespero da personagem Taya (Sienna Miller) querendo o marido fora da guerra emocionam bastante. O que vale a pena ser discutido nesse filme não é a violência, e sim a vida dos soldados que retornam do Iraque e carregam um fardo pesado. Eles são psicologicamente afetados pela guerra e muitas vezes de maneira irreversível. Sniper Americano é um filme que precisa ser visto.


Birdman

Birdman conta a história de Riggan Thomson (Michael Keaton), um ator que fez sucesso com um único personagem: Birdman, caindo no esquecimento da indústria Hollywoodiana após recusar fazer mais uma sequência da franquia. Riggan busca no teatro o seu antigo prestígio, mas as frustrações do personagem vão muito além de cobiça por reconhecimento. O cara tem um casamento fracassado e um relacionamento pra lá de conturbado com a filha Sam (Emma Stone, que por sinal está ótima). É uma tragédia cômica, que se torna grandiosa pela maestria na condução.


A primeira cena de Michael Keaton é flutuando. Percebemos desde aquele primeiro segundo de que não estamos diante de um filme qualquer. Nos deparamos com um humor negro no ponto certo e um roteiro inteligente, recheado de boas atuações. A filmagem da câmera como se fosse uma espécie de espião indo atrás dos personagens é bacana demais. Parece que dá tempo para o público pensar nas cenas, já que a trama pode ter conclusões variadas. Michael Keaton está impecável, totalmente entregue ao personagem e beira a perfeição.


Riggan Thomson tem uma espécie de dupla personalidade e guarda dentro de si o Birdman, personagem o qual é sempre lembrado por onde passa. A caminhada no decorrer da trama é meio fantasiosa e também irônica, trazendo um personagem dilacerado em um ser humano descuidado de si mesmo. Sua segunda personalidade parece sempre mais poderosa e mais implacável, enquanto o real Riggan Thomson aparenta estar cada vez mais perturbado psicologicamente.


A luta maior é de Michael Keaton pra Michael Keaton (ou de Riggan Thomson contra Birdman). E quem vence nessa batalha somos nós, espectadores. Ainda não assisti todos os filmes que concorreram ao Oscar, mas posso dizer que Birdman é um filmaço, com conteúdo seguro e bem feito, aberto para vários tipos de definições. A "dramédia" do mexicano Alejandro González Iñárritu não é uma obra fácil de se entender, mas é nesse ponto em que o diretor leva medalha de ouro. Se permita voar, porque o filme é um prato cheio pra qualquer cinéfilo.

Annabelle

       

Annabelle surge depois do sucesso do filme Invocação do Mal. Já era esperado que continuariam a explorar a fórmula que deu certo. E, desta vez, a aposta é uma boneca. A atriz Annabelle Wallis, que é a protagonista da trama, consegue convencer com seu terror psicológico. Não digo o mesmo do ator Ward Horton, que muitas vezes parece desnecessário para a trama. A filha dos mocinhos consegue ter mais carisma do que a relação sem graça do casal.



O filme conta muito mais com suspense do que terror, com objetivo de deixar o público com medo de levar susto. E funciona. Algumas cenas são dignas de aplausos. A ideia de ter uma protagonista colecionadora de bonecas soaria como algo comum e até bonitinho. Mas o trabalho de áudio e o jogo de câmeras faz com que um quarto cheio de bonecas mais pareça um cômodo sinistro de horror. Tirando Annabelle, que desde o início é medonha, todas as bonecas seriam sinônimo de festa para qualquer criança.




A trama peca um pouco na narrativa, mas ganha nos sustos e deixa os espectadores se contorcendo nas cadeiras do cinema. É um bom filme de terror, mas está longe de ser uma obra prima. Eu gostei.

Quantos celulares!

                    

Será mesmo que o celular e a tecnologia são sempre grandes benefícios? Me incomoda bastante quando vejo famílias sentadas em um restaurante e percebo que há sempre uma pessoa que não interage com aqueles que estão ali ao seu redor. Tantos aplicativos e tanta novidade a todo momento são de fato tão interessantes assim? A vida da telinha plugada na internet é mais bacana do que a vida ao vivo? Talvez para alguns. Mas aqueles que estão de mãos livres e preferindo um abraço do que uma novidade tecnológica vão entender e até se identificar com esse meu quase desabafo.

                  

Será que abraço e carinho a gente tem que pedir? Será que aquele olho no olho é pouco interessante? Assistir um filme agarradinho com o seu amor ficou em segundo plano? Não pra mim. E talvez não pra você que está lendo. Mas existe um número considerável de pessoas que vivem dessa forma. E elas não veem isso de forma anormal. É natural (pra elas) passar mais tempo ali na telinha que cabe nas mãos do que olhando o parceiro dormir com um sorriso bobo e apaixonado no rosto. Essa parte cabe a nós, ditos desantenados.

                                 

Sempre achei que falta de tempo é uma desculpa esfarrapada pra poder justificar algo que você não tem tanta vontade de fazer. E é de fato uma realidade. Não falta tempo, faltam vontades. Faltam percepções, que os celulares e computadores jamais vão te ensinar. Não me parece tão vantajoso ser expert nas últimas novidades do mundo virtual e esquecer de viver a vida real. As redes sociais aproximam aqueles que estão longe, mas distanciam os que estão perto.

       

A rotina precisa ser interessante para não se tornar algo monótono e chato. As pessoas precisam sorrir, se abraçar, se divertir. E essa é pra vocês, tecnológicos. Cuidado para não perderem mais do que tempo. Cuidado para não perderem pessoas. Cuidado para não perderem momentos. Cuidado para não se perderem. A vida é feita de instantes. Se você não vive, você perde.

Malévola

         

Malévola nada mais é do que a bruxa má de A Bela Adormecida, história infantil que todos nós já conhecemos. Mas, dessa vez, a fábula é contada de forma diferente, dando foco ao ponto de vista da vilã, vivida por Angelina Jolie. Uma readaptação de qualidade, onde assistimos o respeito de Malévola pela natureza e outras qualidades que normalmente não são mostradas em um vilão.

    

O filme nos faz refletir sobre a questão de que ninguém é totalmente bom ou inteiramente ruim. Os contos de fadas contam sempre com um vilão horripilante e um protagonista perfeito. Esqueçam isso. Malévola inova e traz mudanças bastante consideráveis, o que não é um problema (pelo contrário). É impossível não destacar o entusiasmo com que Angelina Jolie vive a personagem. O visual é lindíssimo e a criatividade ao reinventar uma história já tão marcada em diversas gerações é o trunfo do longa.

         

O público fica dividido por quem torcer, já que a bruxá má faz um feitiço para que a bela menina durma para sempre e o mocinho ambicioso tem grandes falhas de caráter. Não é qualquer filme que traz herói e vilão em um mesmo personagem. Só posso dizer que quem ganha nisso tudo é o amor, claro, fazendo com que a magia não se perca. E o público é presenteado com um conto de fadas novo e muito mais real do que aquele que nos foi contado anteriormente, pois o ato de se arrepender e não ser perfeito traz uma realidade bem mais interessante do que aquela perfeição que não existe. Era uma vez um conto de fadas chamado A Bela Adormecida. Esse é passado. Se apaixonem, como eu me apaixonei, por Malévola.


Ana Paula Arósio recusa 1 milhão



Ana Paula Arósio recusa salário de R$ 1 milhão da Record e tem um bando de gente detonando a atriz por conta disso. Atualmente, ela vive uma vida tranquila em um sítio no interior de São Paulo. Sua relação com a Globo esfriou desde que ela desistiu, sem maiores explicações, do papel da protagonista da trama "Insensato Coração", em 2010.

                                        

Agora eu pergunto: por que as pessoas acham que podem se meter na vida dos outros? Deixem a mulher quieta. Se ela não quer atuar, isso é um problema dela. Não importa qual é o motivo, cada um sabe de si. Ana Paula está criando as galinhas dela e está feliz. É o que basta. Não me incomoda o fato de a Ana Paula Arósio não querer mais ser famosa e sim o fato de que a Joelma quer.


Os Homens São de Marte... E É Pra Lá Que Eu Vou

        

Em Os Homens São de Marte... E É pra Lá que Eu Vou, Mônica Martelli vive uma mulher bem sucedida e independente. Só que a moça não está inteiramente feliz, já que chegou aos 39 anos, não se casou e não tem um relacionamento sério. As experiências amorosas da Fernanda são engraçadas (e não hilárias). Hilário mesmo é o ator Paulo Gustavo, com suas sacadas e comentários sempre sensacionais. O cômico das relações da personagem é porque ela tenta viver um mundo que não é o dela e gostar das coisas que o pretendente gosta.

          

Percebemos logo de cara que a Fernanda tem pouca personalidade e acredita que a felicidade conjugal está no outro e não dentro dela mesma. Claro que pra uma comédia romântica já se pode imaginar o fim da história, mas isso não diminui em nada as risadas durante a trama. A história é gostosa de assistir e diverte o público. Fica impossível não torcer pela felicidade da casamenteira que quer casar.

          

Trata-se de um filme leve, engraçado e verdadeiro, pois muitas mulheres devem viver um drama parecido e demoram a perceber que em primeiro lugar há de se buscar a tão falada felicidade interior. Mas quando um certo alguém desperta um sentimento, é melhor não resistir e se entregar. Medo ou receio de não dar certo é totalmente normal. Pode até parecer fraqueza. Pois que seja fraqueza, então. Se amanhã não for nada disso, caberá só a mim (ou a cada um de nós) esquecer. Sábio Lulu Santos.

Jair Rodrigues morre aos 75 anos

                                   

A música popular brasileira ficou um pouco órfã hoje. Um grande ícone da boa música faleceu na madrugada de hoje: Jair Rodrigues. Fátima Bernardes comentou a morte do cantor em seu programa. A apresentadora aproveitou para relembrar a última participação do artista no Encontro. Rogério Flausino, vocalista do Jota Quest, também fez questão de mandar seu abraço aos filhos de Jair Rodrigues, os cantores Jair de Oliveira, o Jairzinho, e Luciana Mello. "Jair Rodrigues foi um dos caras com a maior vitalidade que já conheci. Ele é um exemplo de tudo. Vai fazer uma falta danada", comentou Flausino. Fátima também lembrou: "Ele esteve aqui e plantou uma bananeira". Jair Rodrigues esbanjava talento e a alegria com um sorrisão estampado no rosto eram sua marca registrada. Lamentável.

Capitão América 2 - O Soldado Invernal

      

Capitão América 2 - O Soldado Invernal conta a história de um personagem perdido nos anos 40 e tendo que conviver com as novidades dos Estados Unidos nos dias de hoje. Steve Rogers (Chris Evans) anota em um caderninho as principais notícias que precisa se atualizar. É impressionante como a Marvel consegue fazer o público se entusiasmar com seus filmes. Dessa vez, a S.H.I.E.L.D., de Nick Fury (Samuel L. Jackson), a maior organização de espionagem da Marvel, é a grande parte interessante da trama. Todas as reviravoltas e conspirações envolvem uma brecha deixada pela S.H.I.E.L.D., o que faz Nick Fury confiar apenas no Capitão América, duvidando da integridade de todos os seus aliados.

                      

E não podemos esquecer desses aliados. Scarlett Johansson está imperdível com sua Viúva Negra. Acredito até em um longa com a Natasha Romanoff como protagonista. Ela não perde em nada para o Capitão América e a atriz bate um bolão em cena. Outro personagem bem interessante e não menos importante é o Falcão, de Anthony Mackie. Gostei bastante do humano voador. Minha torcida agora é para ver Emily VanCamp brilhar um pouco mais em cena. A personagem Sharon tem muito para acrescentar na próxima continuação do longa.

          

Vale ressaltar também que ninguém deve levantar da cadeira do cinema antes dos dois (sim, dois) trailers pós créditos que são apresentados. É aquele brinde que a gente sempre ganha nos filmes da Marvel, que são um gostinho da edição seguinte. Mais uma vez sou todo elogios com a Marvel e não tenho nada para citar como ponto negativo. O filme é excelente, a ação é eletrizante e a produção é incrível. Se houve alguma falha, eu, como fã, não percebi.

A Menina Que Roubava Livros

                                               

Liesel Meminger (Sophie Nélisse) é a pequena grande protagonista da trama. E a história, assim como no livro, é contada pela Morte. Mas essa narrativa aparece somente quando é conveniente, se ausentando durante a maior parte do filme. Liesel é filha de uma mãe comunista que também sofreu com o cruel regime alemão. Não é difícil se apaixonar pela garota ou pela história de vida dela. Sua mãe, atormentada pelo nazismo, leva Liesel e o irmão para o subúrbio de uma cidadezinha alemã. Um casal (Geoffrey Rush e Emily Watson) decide adotá-los por dinheiro, mas o menino morre no complicado trajeto.

         

A paixão pelos livros parece já ter nascido com a menina, que logo dá um jeito de se apropriar de um livro, no enterro de seu irmão. O filme engloba mais do que somente o nazismo e faz o público também se emocionar com lindas cenas de amizade e companheirismo. Mostra o quanto aquela época era ruim e como era difícil para as crianças aceitarem que ser judeu ou ser comunista era errado. "Não bastaria pedir desculpas?", diz Liesel em uma cena.

          

A Menina Que Roubava Livros é uma obra prima e traz um longa de qualidade para as telonas, deixando o seu lugar marcado na história do cinema mundial. Uma história que ganha pela simplicidade dos gestos e por um roteiro simples. É no mínimo curioso assistir uma menina apaixonada por livros em meio de tanto sofrimento. A garota de certa forma vê uma esperança naquelas páginas, mesmo sem saber o real motivo da paixão pela leitura. É impossível não se emocionar com a história de Liesel Meminger e com os livros que ela pega emprestado.

Anderson Silva fratura tíbia e fíbula e deve ficar 6 meses fora do octógono!



Anderson Silva é um dos melhores lutadores do mundo no UFC. Ele conquistou dezessete vitórias seguidas e dez defesas de título consecutivas. Até hoje, é o dono da maior sequência de vitórias e de títulos de defesa na história do UFC, interrompida no dia 6 de julho de 2013. E não importa se foi um deslize ou uma falha humana. O cara é considerado o melhor lutador da história pelo presidente do UFC, Dana White. Anderson Silva se mostrou incrível e imbatível por nove anos consecutivos. Respeitem o moço. Uma fratura não é motivo de piada. E parabéns ao Chris Weidman, que mais uma vez mostrou profissionalismo e respeito ao adversário.

Lucy Alves e a sanfona vencedora!



Lucy Alves trouxe a cultura brasileira nordestina para o público. Uma moça jovem carregando (com orgulho) uma sanfona, em meio de tantas Beyoncés e Gagas. Dispensou músicos renomados e cantou na final do The Voice Brasil com o pai, a mãe e a família dela. Lucy não cantou nenhuma música em inglês e também não gritou para alcançar as notas. Ela não foi considerada "a voz" dessa segunda edição do The Voice, mas, sim, Lucy Alves me representa!

Lucy, Pedro, Rubens ou Sam?

       

Sam Alves fez uma excelente apresentação. Todo o conjunto do arranjo da música favoreceu bastante a voz dele, mas, ainda assim, eu ficaria com o gingado da Gabby Moura na grande final. Me amarrei na apresentação da nega! Já no time do Daniel, acho que o Rubens já fez apresentações melhores. Cecília Militão deu uma maneirada, mas ainda precisa controlar um pouquinho os gritos e a mão que não segura o microfone. Luana Camarah mandou se saiu bem, ainda que não seja um estilo que me agrada. E acho que todo mundo já sabia que o bigode grosso do Pedro Lima ia vencer. Não desmerecidamente, ele arrebentou e já está sabendo o ponto do "menos é mais". Curti muito o Marcos Lessa cantando "Travessia" e me apaixonei (ainda mais) por Lucy Alves. Essa menina encanta com uma brasilidade deliciosa de ver. E agora? Quem vai ser o vencedor dessa segunda edição do The Voice Brasil? Fico feliz com a vitória do menino do bigode grosso, mas a minha torcida vai inteirinha para aquela que trouxe a cultura musical nordestina e não é nada americanizada: Lucy Alves!


Semifinalistas do The Voice Brasil 2013

                 

Oito participantes estão classificados para a Semifinal do The Voice Brasil. No time de Claudinha Leitte, a eliminação da Rully Anne já era prevista, mas Khrystal me surpreendeu demais. Deu pra perceber que a Claudinha ficou na dúvida e acredito que era entre a permanência da Gabby ou da Khrystal. As duas mandaram super bem. Sam Alves já fez apresentações melhores, mas garantiu a sua vaga na semifinal. Ele e Gabby continuam na disputa!

       

Lulu Santos surpreendeu todo mundo e eliminou Dom Paulinho Lima, que parecia ter vitória certa nessa edição. Pedro Lima calou a minha boca e me emocionou cantando uma música da Ivete. Acho que o menino do bigode grosso está começando a saber dosar os gritos. Respeitei o moço. Luana Camarah sabe o que quer e é uma artista já pronta para o rock. Não é muito o estilo musical que eu curto, mas ela manda super bem! Só não achei que Lulu Santos fosse preferir continuar com ela e deixar Dom Paulinho Lima ir embora. Por outro lado, posso dizer até que gostei disso. Eliminar um cara que já tinha praticamente vitória garantida não é uma tarefa fácil e Lulu Santos conseguiu ser técnico de verdade fazendo isso. Apontou um deslize de um cara que tem o blues na veia e é um artista pronto.

       

O time de Daniel foi o que menos me surpreendeu. Cecília Militão ainda precisa maneirar nos excessos no palco e a eliminação da Marcela Bueno não foi um espanto pra ninguém. Não gostei muito da escolha de repertório para o Rubens, acho que não casou bem com a voz dele. Mas Rubens e Cecília já eram figurinhas certas na semifinal no time do Daniel. Já no time do Brown, o que eu gostei mesmo foi de ver a Lucy Alves ganhando a preferência do público. Essa menina é fantástica e tocou piano lindamente. Curti a permanência do Marcos Lessa, acho que todo mundo já sabe que não curto muito a voz do Rodrigo Castelanni. Quinta que vem é o penúltimo programa e eu estou felizão de ver a Lucy na semifinal. Realmente não esperava. A minha torcida vai toda pra ela, tomara que ela ganhe essa edição do programa. Que vença a brasilidade da menina da sanfona.


Como Não Perder Essa Mulher




Jon Martello (Joseph Gordon-Levitt) é um mulherengo assumido. A vida do cara se resume em trabalho, carro, apartamento, família, malhação, igreja e sexo (muito sexo). Porém, Jon é mais fascinado por filmes pornôs do que pelas relações sexuais de fato. O cara é tão fanático que prefere as masturbações assistindo vídeos de frente pro computador do que o sexo em si. As coisas mudam de figura quando ele conhece Barbara (Scarlett Johansson). Don Jon, como é chamado pelos amigos, finalmente se apaixona. Mas o filme não para por aí. Não é somente uma historinha boba, como naquelas comédias românticas que já estamos cansados de ver. A trama é bem mais interessante do que parece.

                             

Apesar de ter o sexo como tema central, o filme não se resume nisso. Muitas mensagens embutidas são introduzidas de maneira sutil. Posso resumir dizendo que há uma quantidade de regras que um ser humano comum precisa seguir. Temos que casar, ter filhos, fazer um bom curso, ter um bom trabalho e etc. E até que ponto vale viver o que os outros querem pra gente? Será que nossos pais estão sempre certos? Será que um padre pode nos entender em um simples confessionário e julgar nossos erros representando Deus? Talvez não. Mas Jon vive exatamente esse dilema e segue um bando de regras estipuladas pela família, pela namorada e pela igreja.

        

Algumas sacadas são muito bem colocadas e temos que ficar atentos para não deixar passar. Reparem na personagem que fica o tempo inteiro mexendo no celular. É muito do que a gente vê hoje em dia. Parece que o mundinho da internet é muito mais interessante do que o mundo real. As pessoas mandam muitos beijos por mensagens instantâneas e dão poucos abraços pessoalmente. Achei muito bacana colocar isso no filme, pois é algo muito atual e que realmente me incomoda. É muito papo online, muita gente conectada pra conversar e um ao vivo de solidão, poucas palavras e pouco contato. Foi um jeito interessante de dar um puxão de orelha nesse pessoal que não larga o celular nem por um segundo. Mostra que quem muito se ausenta uma hora deixa de fazer falta. O roteiro também veio para desbancar opiniões já tão formadas sobre religião, amor e sexo. Não é aconselhável para os seguidores dos bons costumes, já que não recrimina quem transa sem compromisso e nem vê o casamento como símbolo da felicidade. Um jeito bem suave, e em tom de comédia, de pedir pra cada um tomar conta da sua própria vida. Muito bom!


Carrie - A Estranha

                    

Carrie não é uma menina comum, como o título do filme já diz. A adolescente tem um dom especial de conseguir mover objetos com o poder da mente e não sabe lidar muito bem com esses poderes. Além disso, a garota vive uma fase de não aceitação no colégio e é ridicularizada o tempo todo pela maioria dos alunos. Não parando por aí, Carrie sofre dentro de casa. A mãe dela é psicologicamente desequilibrada e comete automutilação por fanatismo religioso.

           

O filme é baseado no livro de Stephen King, mas a trama não é de fato um filme de terror. Por este motivo, talvez algumas pessoas se decepcionem (não foi o meu caso). A história é interessante e traz a rejeição popular como a grande vilã do longa. O público vive o drama da personagem e o sangue jorrado é justificado, é justo. Não é um sangue gratuito como nos filmes de terror que já vimos por aí.

 

Torcemos pela Carrie e percebemos que estranha é a mãe dela, que ruim é quem a humilha e que todos os atos cometidos por ela mais parecem gritos desesperadores de socorro do que simplesmente uma matança sem sentido. Porém, não duvido que tenhamos apenas sido apresentados. É bem provável que a Carrie reapareça bem mais calculista e bem menos piedosa em uma possível continuação. Talvez esse seja só o começo de tudo (tomara!).


Cadê o "peguei"?

             

Perdi alguma coisa no tira-teima de hoje no The Voice? Até onde eu lembro, na fase do tira-teima, cada técnico teria direito de um "peguei", tanto que a Claudinha Leitte fisgou a Rully Anne para o time dela, certo? Agora lá vem a pergunta que não sai da minha cabeça: por que não teve "peguei" hoje? Claudia Leitte vai ficar com quatro participantes e os outros técnicos com três candidatos? Claro que não, né? Vem vindo novidade por aí, mas não sei se gostei disso.

        

O trio feminino do time do Daniel mandou super bem, confesso que gostei até da apresentação da Anne Marie. É muito interessante ouvir ela cantando sem berrar. Lembro até que gostei dela cantando mais baixinho no final da apresentação de "Máscara", da Pitty. Mas hoje não entendi a eliminação da Alessandra Crispin, que foi a melhor entre as três. Marcela Bueno é boa, mas chegamos na fase que precisa ser excelente para continuar na disputa. O trio masculino eu fiquei dividido entre a permanência do Gustavo Trebien e do Rubens Daniel, já que o Herli já era para ter ido embora há muito tempo.

           

Vamos ao trio feminino de Claudinha Leitte? Débora Cidrack fez sua melhor apresentação e me surpreendeu. Não gostava muito dela, mas curti hoje. Jullie fez uma interpretação maravilhosa de "Os Outros", do Leoni, e a Gabby é a Gabby e ponto final. É uma das minhas candidatas preferidas dessa edição. Fiquei muito feliz com a permanência da Lucy Alves e do Marcos Lessa (ambos do time Brown). Gosto muito da Bruna Barreto também, mas é como eu sempre digo: "menos é mais". E o Marcos levou a melhor nessa. Dom Paulinho Lima não precisa de comentários, o cara manda um blues perfeito e tem um vozeirão de dar inveja. Talvez ele seja o vencedor dessa edição do The Voice Brasil, ainda que musicalmente falando não seja o meu preferido.


Capitão Phillips

                       

Tom Hanks vive Richard Phillips, um comandante naval experiente, que aceita trabalhar com uma nova equipe na missão de entregar mercadorias e alimentos para o povo somaliano. A trama se inicia quando Phillips recebe a mensagem de que piratas armados tentam invadir o navio. A história é baseada em fatos reais, o que deixa tudo muito mais interessante. O cineasta britânico Paul Greengrass mais uma vez acerta o ponto. Sua filmagem com a câmera sempre em movimento deixa tudo mais tenso do que já é. Reparei que todos dentro da sala do cinema viviam aquele pavor do personagem silenciosamente. Ninguém soltava nenhum suspiro sequer. Era um misto de tensão com o desespero do personagem e o pavor de pensar na possibilidade de que qualquer um poderia estar na pele do Phillips.



A trama põe em foco a diferença de um país desenvolvido para outro de terceiro mundo. Faz a gente se perguntar que rumo teria tomado um caso como esse no Brasil e aplaudir o profissionalismo da Marinha norte-americana. Capitão Phillips não é um filme surpreendente, mas é um filme espetacular e muito bem produzido. Tom Hanks está (mais uma vez) incrível. É impressionante o trabalho desse cara. O ator Barkhad Abdi, que faz o vilão, é outro que também merece muitos elogios. O personagem Muse é um homem perigoso, mas que consegue passar um pouco de humanidade sem se tornar caricatural, seja pelas dificuldades que viveu na vida ou por perceber que se meteu em algo que fugiu de seu controle. O cineasta e o roteirista armam tudo de forma competente e minuciosa. O filme é tão bom que nós, espectadores, também nos tornamos reféns.


Tira-Teima no The Voice Brasil

       

Na última quinta-feira assistimos o Tira-Teima no The Voice Brasil. Lulu Santos e Claudinha Leitte escolheram dois trios pras apresentações individuais, enquanto Carlinhos Brown e Daniel escolheram apenas um trio. Vou começar a falar do trio escolhido pelo Brown: Rodrigo Castellani, Raíza Rae e Nene Oliveira. As duas meninas estiveram incríveis em suas apresentações e posso até dizer que a apresentação da Raíza Rae foi uma das melhores da noite. Eu não ficaria com o Castellani. O time de Claudia Leitte teve eliminações previsíveis, já que Khrystal arrebentou com seu vozeirão nordestino e Sam Alves é uma das grandes apostas do time da Claudinha.

       

O time do Daniel também não teve grandes surpresas. Acho que todo mundo já sabia que ele ia ficar com a Cecília Militão. Só não gostei muito da escolha do repertório. A música "Minha Alma" não combina com a voz da Cecília e acredito que ela precisa maneirar um pouco na encenação. Fica um pouco exagerado. Tem certas horas que fecho os olhos e percebo que é muito mais interessante ouvi-la do que vê-la. É o que eu sempre digo: menos (muitas vezes) é mais, tanto que o início da apresentação ficou bem gostoso de assistir.

       

Esse "menos é mais" que citei anteriormente também serve pro time de Lulu Santos. Concordo que a Luana Camarah seja uma cantora já pronta, mas não é o som que me agrada. Não consigo gostar das apresentações dela. Luciana Balby (cantando Chico Buarque) tem mais a ver comigo. Pedro Lima também vive esse exagero e parece gritar mais do que cantar. Não sei como é estar lá ao vivo, mas eu, daqui de casa, não consegui prestar atenção na música. Fiquei meio espantado com a quantidade de gritos. É uma pena que Nando Motta e Carina Mennitto tiveram que sair fora da competição. Os dois (na minha humilde opinião) foram impecáveis.

Thor - O Mundo Sombrio

  

O primeiro filme de Thor conseguiu despertar bastante atenção para o personagem e para aquele mundo totalmente diferente do que já tínhamos visto nos filmes da Marvel. No primeiro longa tivemos a vinda do Thor pra cidade grande e todas aquelas situações cômicas de adaptação do brutamontes na cidade comum. Nessa segunda edição é o contrário, já que é a personagem de Natalie Portman que vai pro mundo Asgard. É lá que se passa a maior parte dessa nova aventura de Thor, que sem dúvidas conseguiu superar a edição anterior.

       

Não tem como falar de Thor sem falar do vilão Loki, que continua com a arrogância e o bom humor debochado afiadíssimos. Mais uma atuação brilhante de Tom Hiddleston. É impressionante como tudo teve uma dimensão maior nesse segundo filme. Toda a criação de Asgard parece muito mais elaborada e bem feita, já que o longa (dessa vez) se passa mais no mundo de fantasia de Asgard do que na cidade grande. Loki continua insano como sempre e, claro, temos grandes surpresas, o que já é marca registrada do personagem (e talvez seja a grande aposta do filme). A brecha deixada para uma terceira edição é no mínimo curiosa. Não levantem das suas cadeiras do cinema, porque o filme não acaba quando termina. Os apaixonados pela Marvel já sabem do que estou falando.

Fim das batalhas...

         

Fica difícil pra mim falar de Nando Motta, já que a minha torcida por esse cara começou bem antes do The Voice. Mas temos que concordar que o Nando arrebentou (mais uma vez) e continua como um dos grandes favoritos dessa edição do programa. Confesso que a voz meio arranhada do Rafael Furtado não me agrada muito. Questão de preferência musical, como disse Lulu Santos. Gostei do dueto Rubens e Swellen, achei até que dava pra menina continuar mais um pouquinho na competição.

          

Mudando de ritmos, infelizmente não gostei da dupla Angelo e Angel e muito menos do Herli Dias. É só o que tenho pra dizer sobre eles. O crescimento vocal de Nene Oliveira me surpreendeu. A menina está dando toda a garra e mereceu continuar na disputa. Uma pena que o Elias teve que sair. Gostava da voz dele. O que dizer de Rully Anne? Já tem cd dessa mulher pra vender? Nossa, que voz! Curti demais o dueto dela com a Julia Tazzi. Fiquei besta com o vozeirão dessas duas.

         

Maylssonn e Xandy fizeram uma mistureba com a brasilidade da música "Adeus, América", mas eu gostei. Realmente podia ter menos firula, mas curto a voz do Maylssonn. Não entendi a escolha da Claudinha Leitte no dueto de Débora Cidrack e Janaína Cruz. Me pareceu uma escolha muito mais carinhosa do que técnica. E, pra finalizar, tenho que ressaltar o quanto Alessandra Crispin me conquistou. Foi excelente o gingado brasileiro da moça com aquele sorrisão numa música gostosa do Gilberto Gil. Por hoje é só. Saiu tudo nos conformes. Semana que vem é ao vivo, minha gente! O palco vai ferver...

Eliminadas: Simona e Vivian

                                        

Time Lulu Santos: Luana Camarah e Bruna Barreto formaram um dueto incrível. As duas, como disse Lulu, tem vozes igualmente potentes. Luana Camarah continua no time de Lulu e Bruna Barreto foi pescada por Carlinhos Brown. Nenhuma das duas realmente merecia sair agora. Já a dupla Pedro Lima e Guto Santanna também fizeram uma boa apresentação, mas confesso que não curto muito o timbre do Pedro. Ele é super afinado, mas ainda prefiro a emoção escancarada e a voz meio anasalada do Guto. Sorte que os dois permanecem no jogo, ainda que em times diferentes. Guto foi pescado (finalmente) por Claudinha Leitte e Pedro continua com Lulu Santos.

                                      

Time Daniel: Cecília Militão e Vivian Lemos arrebentaram. A voz das duas combinam e se equivalem. A apresentação foi excelente. Achei que a Vivian fosse ser pega por algum outro técnico, mas acredito que o repertório nacional acaba contando muito na hora dessa decisão. Agora, o que falar do trio que cantou “Apenas Mais uma de Amor”, grande sucesso de Lulu Santos? Gustavo Trebien é incrivel. O cara tem uma voz limpa e leve, gostosa de ouvir. Curti demais. A dupla André e Kadu também foi fenomenal e, claro, Lulu Santos se emocionou com a apresentação, salvou os dois e puxou a dupla André e Kadu pro seu time.

                                  

Time Claudinha: Gabby, sem dúvidas, é uma das melhores candidatas dessa segunda edição do The Voice Brasil. Curti, também (e muito), a voz da Amanda, ela subiu muito no meu conceito. E o que falar do dueto das gatas Jullie e Carina? Me amarrei. As duas foram ótimas e a Claudinha preferiu ficar com a Jullie. Foi uma decisão difícil, já que as duas fizeram uma apresentação muito equilibrada. Mas ainda bem que Lulu Santos pescou Carina Mennitto pro time dele, curto demais a voz dessa menina.

                                     

Time Brown: Raíza Rae e Simona Talma formaram a dupla mais diferente (musicalmente falando) no programa de hoje. Simona tem um jeito singelo de cantar. E, como disse Maria Gadú, a simplicidade jenuína dela se expressar basta. Gostei das duas cantando juntas, apesar de achar que a Raíza tem mais pra oferecer. Me apaixonei pela Raíza desde a primeira apresentação, com a música "Tão Seu", do Skank. Fico feliz com a permanência da Raíza. Samya e Heverton fizeram um show e os dois estiveram muito melhor do que antes, nas audições individuais. Heverton continua no time de Brown e Samya pula pro time de Daniel. Resumindo o programa de hoje: tudo caminhando bem. Tô gostando!

The Voice Brasil - Batalhas

     

Vamos aos duetos? Dom Paulinho Lima, mais uma vez, arrebentou. Que vozeirão que esse cara tem! Mas Rodrigo Castellani não ficou por baixo e foi salvo por Carlinhos Brown (merecidamente). Os dois mandaram super bem. Curti demais a apresentação da Gabriella Matos e achei que ela foi prejudicada na escolha da música contra a participante Anne Marie, que já tem um timbre mais apropriado para o rock. Lucy e Khrystal deixaram o suingue nordestino invadir o palco e fizeram uma excelente apresentação. Lucy continua no time do Brown e Khrystal foi salva pela técnica Claudinha Leitte. E o destaque da noite de hoje foi a dupla Sam e Marcela. O dueto dos dois foi o mais bonito e o mais emocionante da noite das batalhas de hoje.



Maysa Ohashi, infelizmente, exagerou um pouco e acabou perdendo a vaga para Bruna Góes. Ainda assim, gosto muito da voz da Maysa e continuarei acompanhando o trabalho dessa menina. Entre Luiza e Ana eu não tinha uma preferida, mas acredito que a Ana Lonardi ainda pode surpreender (positivamente) a gente. O que dizer da alegria de Aila Menezes? Curti demais o gingado de palco que essa candidata tem. Marcos Lessa tem voz, mas não tem presença de palco. Na minha opinião, Aila deixou cedo demais os palcos do The Voice. Luciana Balby e Bruna Borges mandaram super bem, mas infelizmente a Bruna deu adeus ao programa. Não gostei nem um pouco das eliminações de Aila Menezes, Bruna Borges e Maysa Ohashi. Uma pena!

O Conselheiro do Crime



O Conselheiro do Crime é um filme de intenso mistério e conta com um elenco de primeira linha da indústria cinematográfica. Achei o texto um pouco fraco, com cenas longas e frases desnecessárias. Os inúmeros falatórios sobre o nada fazem o público perder um pouco a atenção do foco, que é o trio traficante de drogas (Michael Fassbender, Javier Bardem e Brad Pitt). A personagem de Penélope Cruz é a única mocinha da história, já Cameron Diaz está mais luxuosa do que nunca, com suas onças inseparáveis em um glamour bonito de ver, com imensas mansões e muito champanhe.

                   

Infelizmente, a trama peca um pouco na construção da estrutura narrativa do filme. Não há muita clareza nos diálogos, mas isso não é de fato tão ruim. O ritmo se recupera quando tudo começa a dar errado para os personagens. É quando a gente começa a entender bem os esquemas ilegais e tudo vai ficando bem mais atrativo. É um suspense com um pouco de romance e uma pitada de erotismo, que surge logo na primeira cena. Não é um grande mistério saber quem é o vilão-chefe da máfia (ou vilã, não vou contar), mas é interessante o desenrolar das mortes. Paro por aqui pra não virar spoiler. Parto do princípio que quem está lendo o meu texto ainda não assistiu o filme.



Resumindo: a trama escancara o lado obscuro do crime e deixa claro que qualquer ricaço que entra nos esquemas ilegais de tráfico de drogas pode cair do mundo de mansões, drinques e diamantes para um muquifo qualquer com fezes até a tampa. O Conselheiro do Crime não segue os padrões comuns dos filmes de suspense de Hollywood e tem recebido muitas críticas negativas por isso. Concordo que o diálogo dos personagens é um ponto negativo, mas a história é interessante e o casal protagonista ganha empatia do público. Não é toda hora que temos Michael Fassbender, Penélope Cruz, Cameron Diaz, Javier Bardem e Brad Pitt invadindo juntos as nossas telonas. Portanto, apesar dos pesares, eu recomendo.


Anitta perde a cabeça...


           

Anitta perdeu a cabeça em um show e humilhou um fã? Isso é o que tem sido falado nos últimos dias. Não vim aqui pra colocar mais lenha ainda na fogueira. O vídeo que assisti tem apenas 25 segundos e mostra um "fã" que taca latinha no palco. Acho um desrespeito enorme esse tipo de atitude. Quem não está gostando do show tem outras maneiras de se manifestar. Ou, caso contrário, a porta da rua é serventia da casa, como disse o cantor Tom Zé (numa situação bem parecida).

Acho que é muito fácil apontar o erro quando o artista é o foco em questão. Qualquer coisa dita numa hora daquelas é totalmente compreensível. Em um momento de raiva, qualquer um de nós perde a linha e fala um monte de baboseiras. Não vejo como falta de humildade ou coisa parecida. Acho que a Anitta apenas perdeu a cabeça e falou o que veio na mente na hora. Nós falamos coisas muito piores por muito menos. Por que tudo que um famoso fala tem um peso maior? Eles são humanos, como nós. Vamos respeitar.


Red 2 - Aposentados e Ainda Mais Perigosos



Tudo o que Frank Moses (Bruce Willis) queria era levar uma vida normal ao lado da namorada Sarah (Mary-Louise Parker), mas seu sonho vira um pesadelo quando seu parceiro Marvin Boggs (John Malkovich) aparece com uma novidade: suas vidas estão em perigo. Já vimos isso antes, né? Mas vale a pena ver de novo. Os cinquentões mais perigosos do cinema estão de volta. Só que o grupo, dessa vez, conta com a presença deslumbrante de Catherine Zeta-Jones, com os golpes certeiros de Byung-Hun Lee e, de brinde, ganhamos a interpretação de Anthony Hopkins. Tem como essa mistura dar errado? Impossível.




Helen Mirren continua fantástica na pele da assassina Victoria e é indiscutível o talento de John Malkovich. As caras e bocas e os truques do personagem são ótimos. É difícil conseguir unir ação com comédia e fazer essa mistura dar certo. Mais difícil ainda é conseguir construir mocinhos assassinos e ainda dar um toque de humor pra personagens tão sanguinolentos. Porém, o que importa mesmo é que os aposentados continuam com força total e nós, espectadores, ganhamos o presente de ter vários ícones do cinema em um mesmo filme. Bom demais.


Vestindo papel crepom



Parece estranho, mas a ideia de vestir roupas feitas de papel crepom não é tão absurda assim. Uma turma do curso técnico de produção e moda do Senai da Paraíba produziram roupas juninas feitas em manequins. A ideia da professora foi apenas trocar o tecido comum por papel crepom e mostrar que é possível costurar com criatividade. Raquel Pontes, uma das alunas, acredita que foi aberto um leque de opções para criações inovadoras. A estudante já pensa em peças criadas com material reciclado, plástico e estopa. Belo trabalho, meninas.





Depois da Terra



Em Depois da Terra, os humanos não moram mais nosso planeta. A Terra se tornou um lugar hostil e forçou os humanos a se abrigarem no planeta Nova Prime, morando em naves espaciais. O general Cypher Raige (Will Smith) retorna à sua família depois de uma missão e tem que aprender a separar o posto de pai do posto de general durão. Mas pouco tempo após seu retorno, uma chuva de asteroides faz com que a nave deles caia na Terra e é aí que começa toda a história.

Fiquei com receio antes de assistir Depois da Terra, já que o diretor M. Night Shyamalan vinha em uma avalanche de fracassos, como em A Dama na Água (2006), Fim dos Tempos (2008) e O Último Mestre do Ar (2010).



Pra quem lembra, Shyamalan foi indicado ao Oscar de melhor direção e roteiro em O Sexto Sentido (1999). O diretor, logo em seu primeiro filme, fez muito sucesso, mas, depois dessas escorregadas, é normal ter receio com o que está associado ao nome dele. Fim dos Tempos foi um dos piores filmes que já vi. Porém, no cinema tudo pode mudar. E mudou (ou está mudando). Dessa vez, Shyamalan apresenta uma aventura científica de qualidade e com um cenário amplo, deixando os efeitos visuais bem interessantes.

          

Se engana quem pensa que Will Smith é o protagonista dessa trama. Claro que seu papel é fundamental, mas é Jaden Smith, filho de Will Smith na vida real, que se destaca como o grande mocinho da história. O filme tem apenas quatro personagens centrais, mas a pouca quantidade de atores não deixa o filme menor (pelo contrário). Gostei de ver Sophie Okonedo em cena novamente, tenho uma simpatia gratuita pela atriz. E a família Smith, sem dúvidas, faz um novo gol de placa. Desde "A Procura da Felicidade", vimos que aquele menino (Jaden) tinha talento pra seguir a profissão do pai. Agora nós temos certeza. Arrisco até em dizer que Jaden Smith é uma versão melhorada do Will. Vale a pena assistir.


Dança dos Famosos 2013 - Mulheres

                      

Assisti a Dança dos Famosos agora pouco pela internet e gosto bastante desse quadro. A mulherada está batendo um bolão. Curti demais a apresentação anterior da Cacau Protásio (oppa gangnam style). Hoje, o ritmo foi forró. Bia Seidl se machucou e não pode se apresentar, mas as quatro participantes não deixaram a peteca cair. Gosto do carisma da Cacau e acho que ela faz até mais do que o peso "permite". Ela tem gingado e tá mostrando que gordinha também tem rebolado. Bruna Marquezine também está indo super bem, mas acho que, tecnicamente falando, Luana Piovani e Carol Castro tem grandes chances de chegar na final, ainda que minha torcida carinhosa vá para a Cacau Protásio. Domingo que vem tem mais..



Quadro com 'maçã de terno'



Um quadro do artista belga René Magritte foi vendido por 4,56 milhões de libras (R$ 15,76 milhões) em um leilão na quarta-feira (dia 19) em Londres, na Inglaterra. O valor ficou bem acima do estimado pelos organizadores. A expectativa era que alcançasse entre 1,8 milhão de libras (R$ 6,21 milhões) e 2,5 milhões de libras (R$ 8,63 milhões). Será que se eu fizer um genérico, com uma goiaba, consigo uns 500 reais? Acho que não custa tentar...



Minha Mãe é Uma Peça




Minha Mãe é Uma Peça dispensa apresentações. Acho que todo mundo já conhece (ou pelo menos deveria conhecer) o espetáculo de teatro de sucesso que deu origem ao filme. Portanto, como muita gente já me pediu, vamos direto ao texto... Tenho ótimas notícias! Como eu já imaginava, o roteiro é excelente e faz o público rir do início ao fim. Ponto pro diretor estreante Andre Pellenz. Todas as falas da personagem são divertidíssimas. E não é somente o texto que é bom, Paulo Gustavo é um humorista genial. Os trejeitos e a fala rápida da mãe escandalosa dão um toque pra lá de especial na Dona Hermínia.

O mais bacana de tudo é que a trama é simples, retrata o cotidiano de uma família "comum". Dona Hermínia é dona de casa, separada e com dois filhos adolescentes, só que a mãezona protege exageradamente os filhos e quer estar sempre por dentro de tudo que eles fazem, pra onde vão e com quem vão (são as melhores cenas). Paulo Gustavo consegue transformar o dia a dia comum em algo fantástico. O filme é a prova documentada de que mãe não é tudo igual.



Além da matriarca da família, todos os outros personagens são importantíssimos para o decorrer da história. Nota-se um cuidado super especial na escolha do elenco. São atores de peso (no caso da Marcelina, literalmente) e muito bem selecionados. Minha Mãe é Uma Peça é um filme que deve ser visto, pois os risos são garantidos. Uma comédia extremamente gostosa, que me fez ficar com as bochechas doendo de tanto rir. Vale apostar em um seriado. Que tal, Rede Globo? Paulo Gustavo merece todos aqueles aplausos que eu escutei (e também aplaudi) dentro da sala de cinema. Fazia tempo que eu não via uma comédia tão boa.


Desrespeito: Viação Pendotiba



Quero registrar uma reclamação contra a empresa "Viação Pendotiba". Voltando da casa do meu irmão, no ônibus 35, passei por uma situação de total absurdo da parte do motorista. Passando em frente o estádio Caio Martins, aqui em Niterói, percebia-se um caminhão de lixo enguiçado com os alertas acesos e alguns sacos no chão sinalizando o problema. Devido ao fato, todos os carros passavam pela calçada, já que era uma situação emergencial. O motorista do 35 resolveu desligar o ônibus e descer junto com o trocador para verificar o acontecido (deixando todos nós, passageiros, dentro do ônibus com as portas fechadas). É até bom ressaltar que o trocador fumava o seu cigarro bem tranquilamente na calçada.

Depois de uns cinco minutos, o trocador volta e explica o acontecido (caminhão enguiçado), como era o óbvio e todos já tinham visto. Algumas pessoas, inclusive eu, pedem pro motorista passar pela calçada, como os carros estavam fazendo e a resposta do motorista foi a seguinte: "era o que eu ia fazer, mas agora não vou fazer porra nenhuma". Um total desrespeito com uma das passageiras e xingando o tempo todo. Somente depois de ver outros ônibus da mesma empresa passando pela calçada (linha 40) que o motorista resolveu tomar alguma iniciativa de continuar o trajeto. Uma total falta de educação com os passageiros, sem contar no risco de assalto que todos corremos (inclusive eles dois) de ficarmos ali parados. Tirei foto da placa do ônibus. O horário que passávamos pelo estádio Caio Martins era por volta de 21h30. Fica o registro da minha reclamação por e-mail, diretamente com a empresa, por telefone, também com a Viação Pendotiba, e agora, aqui, pelo facebook.

O Último Exorcismo - Parte 2


Se enganou quem achou que "O Último Exorcismo" era o último filme de fato. Eis que surge a parte dois do que foi dito como último. A sequência segue os acontecimentos passados no primeiro filme, obviamente. Achei até interessante mostrar a retomada da vida da personagem diante da sociedade, só que parece que aquela coisa assustadora se perdeu (pelo menos pra mim). A trama não tem nada de novidade, não apresenta nenhum diferencial. Já vimos cabeças girando 360 graus e corpos possuídos pelo demônio no filme anterior.

Muitas coisas não são explicadas nessa segunda parte e muito menos na primeira edição. Quem eram aquelas pessoas reunidas ao lado da fogueira? O que aconteceu com o bebê? Teremos que esperar uma terceira sequência? Um pouco cansativo, não? Abalam, o demônio maligno, não põe mais medo em ninguém. Já sabemos todo o trajeto que ele vai seguir e tudo que ele pode fazer para mostrar a sua intensa (e possessiva) paixão pela Nell. A atriz Ashley Bell tem potencial pra muito mais, mas preferiram apostar nos efeitos sonoros, com sustos gratuitos, e esqueceram de desenvolver melhor a história da garota. Resultado: um demônio chato e repetitivo.


Amor



Amor é um filme francês que conta a história de uma senhora que vai perdendo os movimentos do lado direito do corpo. É o cotidiano (e o amor) de um casal de velhinhos, onde um faz de tudo pelo outro. No elenco dois grandes nomes: Emmanuelle Riva e Jean-Louis Trintignant, com interpretações fabulosas. Achei impressionante o detalhe de cada cena e a construção do roteiro, fazendo, desde o início, que o espectador reveja alguns conceitos e mude um olhar (ou algum julgamento). Muito boa a cena em que todo o foco é voltado para a plateia, sem mostrar o teatro, e frisando que não vamos assistir o que já estamos acostumados. O foco é outro. A trama faz com que a gente desconstrua a nossa maneira de pensar e nos faz repensar opiniões já tão concretas em nossas mentes.

Achei impressionante a entrega da atriz Emmanuelle Riva. Ela se desprendeu de qualquer pudor e viveu intensamente aquela senhora doente. Eu ficaria feliz se a estatueta do Oscar de melhor atriz tivesse parado nas mãos dela. O filme mistura desespero e tristeza sem que isso se torne exagerado. Tudo é intensamente emocionante e a gente se dá conta de que qualquer um de nós poderia estar naquela situação. É uma tristeza de mão dupla: de quem cuida e de quem é cuidado. Dá uma sensação estranha de impotência, já que qualquer um de nós pode chegar naquele estado em algum momento da vida.

É fascinante de ver como o filme é bem feito. Toda a trama se passa, quase que inteiramente, dentro do apartamento dos velhinhos, e em momento algum a história fica cansativa. Fica impossível não aplaudir de pé o cinema de Michael Haneke, que consegue, com pouco espaço e poucos personagens, transformar um roteiro aparentemente monótono em um filme incrivelmente emocionante. Sabe-se que o final não é feliz desde o primeiro minuto, mas nota-se logo de cara que o importante não é o fim.

Minha avó passou por uma trajetória parecida, apesar de ter sido uma doença diferente. E, pra mim, foi forte demais ver aquilo tudo de novo. Quem já passou por algo parecido na família, sabe que algumas coisas jamais saem da nossa mente. E o filme fez eu reviver muita coisa da minha história. Posso afirmar o quanto esse filme é positivo e importante para as pessoas. Michael Haneke soube chegar no retrato de qualquer família e deixa a gente de frente com uma realidade que parecemos esquecer. Mostra o amor da forma mais incrível e verdadeira que existe. Um dos melhores, e mais especiais, filmes que já vi (e vivi).


As Aventuras Viajantes de Tio Dani



Quer viajar? A gasolina está cara? A passagem aumentou? Seus problemas acabaram. Agora você vai aprender com tio Dani, e suas aventuras, como economizar o seu rico dinheirinho e passear em lugares que não estavam no roteiro. Pasme: as suas moedas te levarão mais longe do que você imagina! Um oferecimento de Maryana Alves & Amadeu de Paula...


Fui pra Cabo Frio na segunda-feira e paguei exatamente 49,26 na passagem (Niterói x Cabo Frio). Fiz baldeação na volta. Explicando: peguei um ônibus de Cabo Frio para Araruama (4 reais) e outro de Araruama para Niterói (18 reais). Total gasto: 22 reais (diferença de quase 28 reais). Ida e volta sairia por 44 reais, não chegando nem no valor que paguei na ida.


E tem mais: você, querido viajante, também pode fazer uma terceira baldeação. Parece cansativo, eu sei, mas fiz apenas 30 minutos mais do que o normal no ônibus que vem direto. Ou seja, você pode fazer 3 paradas: Niterói x Rio Bonito (4 reais), Rio Bonito x Araruama (4 reais) e Araruama x Cabo Frio (4 reais). Total: 12 reais. Ida e volta por 24 reais. E tem mais um detalhe: não precisei pegar táxi pra ir até a rodoviária de Cabo Frio. O ônibus que peguei para Araruama tinha ponto bem pertinho do apartamento que fiquei. Fiz as contas, economizei 38 reais, e fiz uma viagem muito mais interessante.

Se eu tivesse feito isso na ida e na volta, teria economizado 76 reais. Fica aqui a dica de viagem econômica. "As Aventuras Viajantes de Tio Dani" voltam a qualquer momento...

Jack - Caçador de Gigantes


Muitos contos infantis estão ganhando suas versões no cinema. Agora é a vez de Jack - O Caçador de Gigantes. Nada foi modificado e a fábula segue os mesmos passos do clássico João e o Pé de Feijão, que foi o primeiro livro que li na infância. A história todos nós conhecemos. Jack (antes João) tem feijões mágicos, que, após molhados, crescem monstruosamente até um reino nas nuvens.

Os guerreiros e o mocinho precisam subir na enorme planta para salvar a princesa. Lá, eles descobrem que a lenda dos gigantes era real e o confronto se inicia. A história traz uma nostalgia gostosa da minha infância. Eu li o livro inúmeras vezes. Porém, agora, que sou adulto, a trama passa a ser um tanto clichê. O pobre camponês apaixonado pela princesa do castelo? Acho que já vi isso antes.


Mas a história ganha uma dimensão muito maior (literalmente) com a aparição dos gigantes. A parte técnica do olhar dos grandões para os humanos é muito bem feita. Os gigantes, aliás, são muito mais interessantes do que os mocinhos da história, que deixam (e muito) a desejar. Não senti muita química entre os dois, apesar de ter gostado da atuação da atriz Eleanor Tomlinson.

Ainda assim, apesar de alguns probleminhas, posso dizer que o filme deu certo. Não é um excelente filme, mas o figurino é bem apropriado e as batalhas dos gigantes seguem o padrão esperado. Não é uma história surpreendente e nem poderia ser. Trata-se de uma fábula, uma fantasia que adapta enredos clássicos, e que vem com o clichê embutido do camponês apaixonado pela princesa. Talvez o público que esteja um pouco cansado de assistir mais uma adaptação de um conto infantil. Tirando isso, acho válido dar uma chance e mudar o jeito de olhar. A aventura não é essa porcaria toda que estão dizendo por aí.

Cazuza - 55 anos


Que atire a primeira pedra quem nunca cantou Exagerado cheio de entusiasmo. A canção foi lançada em 1985, mas até hoje faz sucesso nas rádios, em casamentos, formaturas, baladas e em muita declaração de amor. Exagerado é um dos maiores hits do Cazuza, que ficou conhecido como o poeta de uma geração, aquela que deixava para trás uma ditadura e vivia um clima de democracia ainda incipiente no início dos anos 80. Hoje, Cazuza completaria 55 anos. Nascido em 4 de abril de 1958, no Rio de Janeiro, Cazuza foi criado em Ipanema, habituado à praia. Menino bem-comportado na infância, tornou-se um adolescente rebelde.

Terminou o ginásio e o segundo grau a duras penas, e, depois de prestar vestibular para Comunicação, desistiu do curso em menos de um mês de aula. Nessa época, já havia começado a fase de sexo, drogas e rock 'n' roll. Cazuza foi e sempre será um marco na música popular brasileira.

A Caça


"A Caça" é um título um tanto desnecessário para o filme. Não combina muito com o foco da história. Mesmo assim, o longa dinamarquês mostra que não se trata de uma obra qualquer. Na trama, Lucas tenta reconstruir sua vida após um divórcio conturbado. Ele trabalha em uma creche e é adorado por todos da comunidade. Porém, Klara, uma menina de cinco anos, comunica à diretora da instituição que Lucas havia lhe mostrado as partes íntimas. O filme trabalha com a angústia de alguém aparentemente inocente e narra uma história onde mentiras e verdades são postas à prova.



O ator Mads Mikkelsen está muito bem no papel, mas quem me impressionou mesmo foi a garotinha Klara, vivida pela atriz mirim Annika Wedderkopp. É bom gravar o nome dessa menina. O roteiro veio para desbancar qualquer indício de inocência, onde nem as crianças escapam. Não gosto de contar muito, pois a surpresa é sempre mais interessante (e o filme também).

Mas é bom ressaltar que ninguém escapa aos olhos do diretor Thomas Vinterberg. Qualquer crença, crédulo ou regra deixa de existir. Não podemos nos prender ao fato de que criança fala sempre a verdade e que os adultos tem sempre razão. A mensagem embutida fica com o ato de julgar o incerto, o duvidoso. Se trata de um excelente suspense dramático, onde Lucas parece inocente. A menina Klara parece mentir. Os adultos (inclusive nós, espectadores) parecem errar. Mas uma coisa eu posso afirmar (sem incertezas): nem tudo é o que parece...

Juh Sarah

Juh Sarah foi criada no evangelho. Ela fala com propriedade sobre o assunto e mostra que nem todos os evangélicos são intolerantes. Um depoimento inteligente e sem retrocessos. A blogueira abrange vários conflitos atuais e se expressa de forma impecável. Um desabafo esclarecedor de uma mulher negra, linda (por dentro e por fora), evangélica, inteligente, que tem uma posição bem diferente dos retrógrados. O vídeo do depoimento da moça está circulando nas redes sociais e vale a pena ser visto.


"Pessoas educadas e que tem um compromisso com a vida são pessoas que tem o seu ponto de vista, mas sabem respeitar o ponto de vista do outro. Evangelho de recompensa é furada. Cada um tem liberdade de ter seu próprio pensamento. Quando você vê algo que não faz parte da sua realidade, como ser humano pensante, você aprende simplesmente a respeitar..." (Juh Sarah - blogueira)


Os Croods



Os Croods são uma família da Era das Cavernas (literalmente). A regra principal do papai Crug é nada mais e nada menos do que "fiquem dentro da caverna". As novidades são sempre consideradas ruins e ter medo parece o principal ingrediente de se manter vivo. Porém, Eep, a filha curiosa, não concorda muito com as teorias do pai. Eep gosta de novidades. E a família vive uma aventura muito bacana depois que são obrigados a sair da rotina de viver na caverna. Um mundo novo surge pra eles e o adolescente Guy faz parte dessa Era das Novidades.

A fotografia, sem dúvida, é um bônus mais do que especial para os nossos olhos. Mas o filme se torna brilhante com uma junção de fatores: a família, o respeito, o carinho, e a união entre eles. O deslumbramento da descoberta talvez seja o mais interessante de assistir, mas, ao mesmo tempo, aprendemos com o papai Crug que os adultos nem sempre tem razão. A vontade de acertar é grande, mas, muitas vezes, é preciso rever os conceitos e mudar os ingredientes da receita. E o aprendizado, nesse caso, surge de filha para pai.


Os Croods é um filme que deve ser visto por adultos e crianças. O humor e a aventura andam juntos e de mãos dadas. É um mundo fantástico para as crianças e uma lição de vida para os adultos. Trata-se de uma fantasia tão gostosa, que muitas vezes a gente se esquece de que estamos diante de um desenho. Tudo parece real. Cada personagem tem a sua importância em particular, e juntos eles vão formando uma bola de neve positiva a cada minuto que passa. É muito mais do que eu esperava. Com certeza, uma das melhores animações que já assisti.

Emílio Santiago



O cantor Emílio Santiago, de 66 anos, morreu na manhã de hoje no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio. De acordo com o hospital, o artista morreu em função de complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral isquêmico (AVC) que sofreu em 7 de março. Emílio Santiago morreu às 6h30, após permanecer 13 dias internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI).

O velório do cantor será realizado na Câmarara de Vereadores do Rio, no Centro, a partir das 12h desta quarta, e será aberto ao público. O enterro do artista acontecerá às 11h desta quinta-feira (21) no Memorial do Carmo, no Caju, na Região Portuária do Rio. Ele será enterrado ao lado do local onde sua mãe foi sepultada. Três dias antes de ser internado, Emílio Santiago se apresentou no programa "Encontro Com Fátima Bernardes". O artista ainda disse que sua vida foi marcada pelo sorriso constante que tinha estampado no rosto. Portanto, que fiquem as boas recordações desse grande cantor brasileiro.

Rita Guedes
 


Não sei qual explicação para essa afinidade instantânea que tenho com a Rita Guedes. Gosto dela sem motivos. Hoje li uma reportagem onde ela fala sobre adoção e decisões "tardias", visto pelas pessoas, e me encaixei ainda mais nessa afinidade sem sentido que tenho com ela. Rita Guedes encara pela primeira vez uma personagem recatada na TV, a Doralice de Flor do Caribe. Ela atribui o caráter sensual de seus outros papéis ao seu estilo de se vestir na vida real. “Eu me visto do jeito que eu gosto: abuso de decotes, de roupas justas. Mas é porque eu gosto, é meu estilo”, contou a atriz.

Aos 41 anos e vivendo um novo momento na profissão, Rita pensa em inaugurar uma nova fase também na vida pessoal. A vontade de ser mãe demorou, mas chegou com tudo à sua vida. “Eu fui ter essa vontade agora, penso muito tarde nas coisas. As pessoas começam a pensar nisso com 20 e poucos anos, eu comecei a pensar com 40! Vou ser mãe a hora que eu quiser, engravidando ou adotando. Na minha família tem vários casos de adoção. Eu não vejo diferenças, não sei se é porque eu convivi e fui criada com isso. A questão da adoção nunca foi considerada um tabu para mim”, explicou ela.


Dezesseis Luas


Dezesseis Luas é um projeto inspirado em Crepúsculo. Isso fica visível desde o começo, basta ler a sinopse ou assistir o trailer. O casal Ethan (Alden Ehrenreich) e Lena (Alice Englert), uma bruxa (ou conjuradora), fazem o mesmo estilo da série de Stephanie Meyer. É o bom e velho clichê do amor proibido. O casal se apaixona do nada e não podem ficar juntos porque a moça será completamente do bem ou completamente do mal quando completar dezesseis anos.

A meninada curte esse tipo de tema, mas eu tenho que falar por um adulto. É uma pena que os efeitos visuais foram tão pouco utilizados. A gente espera mais de uma hora para que os efeitos apareçam. Porém, logo em seguida, a bruxa má leva uma pancada e some da mesa do jantar. Até os diálogos são repetitivos. Já escutamos frases no estilo "tenho medo de te machucar". Fica aquela sensação de que já vimos isso antes e que, infelizmente, veremos novamente, já que a ideia é prolongar uma série.


O roteiro também escorrega quando não consegue sustentar uma vilã de qualidade. Emma Thompson tentou, mas não conseguiu. Sirene Ridley (Emily Rossum) se mostrou uma vilã intrigante. A ruiva endiabrada chegou cheia de atitude, em um carrão vermelho, toda sexy. Tinha tudo pra dar certo, mas apostaram pouco na quase-vilã e deram poucos poderes pra ela (tanto pra personagem quanto pra atriz). Entre erros e acertos, podemos citar a leitura como lado bom disso tudo.

A garotada lê e gosta dessas histórias mirabolantes. Mas o erro fatal foi apostar no mediano. O pouco de interessante que a trama trazia era esse "oito ou oitenta" de a personagem se tornar inteiramente do mal ou inteiramente do bem. Ou céus ou trevas. Não era pra ter meio termo. Já que o roteiro preferiu ficar em cima do muro, é plausível que o filme também fique. Nem bom, nem ruim.

Francisco 1º


A Igreja Católica anunciou às 20h14 (16h14 de Brasília) desta quarta-feira (13) quem é seu novo papa: o cardeal Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, da Argentina, foi o escolhido para suceder Bento 16 no conclave que começou na terça-feira (12) e terminou hoje, às 19h07 (15h07 de Brasília), quando a fumaça branca tomou a praça São Pedro, após cinco escrutínios.

O nome papal escolhido pelo cardeal Bergoglio é Francisco 1º. Agora não precisa mais de fumacinha preta ou branca pra avisar que foi escolhido o novo Papa. Está tudo na internet, no facebook, e etc...

Kamilla Salgado - BBB 13


Podemos citar algo de mais interessante no BBB 13 sem incluir as peripécias da Kamilla? Acho difícil. A Fernanda é uma ótima pessoa, mas foi a graça da Kamilla que fez a advogata se destacar. A amizade das duas é o único trunfo dessa edição. A Aline foi eliminada precocemente. Os barracos da Anamara cansaram. O casal Nasser e Andressa são mais insossos do que comida sem sal. Fani quer sempre se mostrar correta e mostra tanto que cansa. Natália não se mostra, se esconde. O André é legal (ponto) e os outros são figurantes. Acho que a Fernanda é a verdadeira favorita do BBB 13. E esse favoritismo teve como ingrediente principal a Kamilla (com seus erros, acertos e jeito de moleca...)


É engraçado como no Big Brother qualquer bobagem vira quase um caso de polícia. Kamilla foi vista com péssimos olhos por fazer lanchinhos nas madrugadas. Seria esse um defeito gravíssimo? Se é, sofro do mesmo mal. Tantas outras máscaras e atitudes sujas de verdade são mostradas no programa e um lanchinho no calar da noite é discutido como um problemão. A pessoa não pode comer a hora que ela bem entende? Mais cômico ainda foi quando surgiu, em uma das provas de liderança, a pergunta: "Kamilla é a mais gulosa do programa?" Todas as plaquinhas de "não" foram levantadas pelos próprios participantes. A verdade é que a Rede Globo mostra o que é interessante mostrar. Criar essa coisa de que a pessoa está "roubando" comida foi o único atrativo de prender o público. Não acho falta de caráter comer alguns pedaços de queijo. Ainda prefiro seguir o meu faro e apostar mais no olhar e no sorriso das pessoas. Normalmente dá certo.

Oz - Mágico e Poderoso


Li na internet que Oz não poderia mencionar o antigo O Mágico de Oz (clássico do cinema). O longa de 1939 é de propriedade da Warner e Oz - Mágico e Poderoso é da Disney. Porém, é impossível não associar um ao outro. A história do Oz atual é bastante interessante, mas o que conta mesmo como diferencial são os efeitos visuais. A Cidade das Esmeraldas tem cores e artefatos fascinantes. Mas seria maldade comparar os efeitos visuais de hoje com um filme de 1939. Então, vamos deixar isso de lado. Está feito o elogio aos efeitos visuais e não vamos comparar com o clássico de antigamente. Estamos combinados? Ok, vamos seguir mudando de assunto... Como colocar guerra dentro de uma fantasia? Parece clichê, mas precisava ser sutil. Não podia ser "vamos acabar com as bruxas". O bem ganha na sutileza do não matar e o mal ganha na risada da bruxa, trazendo a velha risada nostálgica da época. Uma risada clássica, eu diria.


Oscar Diggs (James Franco), o mágico, não é um mocinho cheio de qualidades. O cara é ambicioso e chega no local de olho em dinheiro. É um farsante. Ele não tem poderes mágicos, é tudo truque. E a mocinha não é nenhuma retardada que acredita em tudo que o mentiroso diz. Ela sabe que ele é farsante. É aí que está o trunfo. A defesa do bem, ainda assim, é o ponto chave da simplicidade. Costurando, construindo espantalhos e consertando coisas é que o falso mágico se torna grandioso para os habitantes locais. O menos, muitas vezes, é mais.

E o falso mágico ganancioso precisava aprender isso. Um jeito bacana de mostrar que as espertezas nunca ganham das sutilezas. A cena de quando o mágico conhece a boneca de porcelana é a minha preferida, mas é só isso que posso contar. Não quero comprometer quem ainda vai assistir. Só quero deixar claro que Oz é uma fantasia atual, com uma bela salpicada de inveja, cobiça e ganância (do mal) contra a simplicidade, a generosidade e gestos genuínos (do bem). E quem ganha nessa batalha somos nós, espectadores, que nos deliciamos com a magia de uma aventura cheia de nostalgia.

Sorvete de cerveja!



Sorvete de cerveja chega aos bares na próxima semana. É isso mesmo, pessoal. A Skol, que já lançou ovo de páscoa feito de cerveja, colocará a nova sobremesa em bares de São Paulo e Rio de Janeiro. A comercialização será feita por tempo limitado e o produto estará disponível apenas de quinta a domingo. O sorvete será vendido a partir de sexta-feira, dia 15, em locais com a presença de promotoras de vendas da Skol, que terão a função de garantir a comercialização da sobremesa exclusivamente para maiores de 18 anos. O preço sugerido dos potes de 150 mililitros (a única versão a entrar no mercado) é de 5 reais.

A Skol não planeja vender a sobremesa em outras praças e informou ainda que o produto será vendido apenas enquanto durarem os estoques, sem abrir espaço para novas encomendas (infelizmente). Esse sorvetinho alcoólico vai despertar a curiosidade de muita gente. Eu quero provar!

Inatividade Paranormal


Trata-se de uma paródia, como o nome já indica. A produção repete exatamente o mesmo estilo de Atividade Paranormal, só que a ideia é nos arrancar boas risadas e não medo ou tensão. Muitos outros filmes são citados ao longo da trama e não tem como explicar muito a história. É um besteirol idiota, como todo mundo já imagina (não desmerecendo). O público-alvo é esse. Então, não adianta falar que é uma porcaria somente porque é besteirol. O legal é respeitar o que foi proposto.


Até acho interessante essa transformação de pegar algo já rotulado e debochar de tudo. É engraçado ver filmes que já nos marcaram com outro gênero e assistir tudo adaptado para a comédia. Porém, Inatividade Paranormal não é um dos melhores nesse estilo. As pessoas que assistiram O Exorcista, Os Caça-Fantasmas, Sobrenatural, Filha do Mal, O Último Exorcismo, Crepúsculo e alguns outros, até que vão dar algumas risadas (não muitas). Quem não viu... não riu (naturalmente). É querer demais rir de algo que se desconhece. Quem não viu e riu não deve ter mais do que dezesseis anos.

Hugo Cháves morre aos 58 anos



Ferrenho crítico do neoliberalismo e do governo dos Estados Unidos, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, morreu hoje, aos 58 anos, vítima de um câncer na região pélvica, com o qual convivia há um ano e meio. Desde que sua enfermidade foi diagnosticada, em junho de 2011, Chávez passava longos períodos em Cuba, onde tratava a doença. O anúncio oficial da morte de Chávez foi feito hoje, dia 5, por volta das 17h25 no horário local (18h55 no horário de Brasília) pelo vice-presidente venezuelano Nicolás Maduro.

Colegas


Os protagonistas do filme são Ariel Goldenberg, Breno Viola e Rita Pokk, todos portadores da Síndrome de Down. São três personagens adoráveis e que fazem ir por água abaixo qualquer tipo de pré-conceito ou preconceito. A síndrome não é tratada com nenhum sentimento de tristeza. Eles tem sonhos simples e o pouco, pra eles, é muito. A jornada dos jovens é um tanto maluca. Os três roubam um carro, inspirados pelo filme Thelma & Louise, e decidem embarcar em uma aventura bastante divertida. Stalone (Ariel) só quer ver o mar, enquanto que Márcio (Breno) quer aprender a voar e Aninha (Rita) sonha em se casar. O filme ganha pela simplicidade e faz muito mais efeito do que qualquer campanha contra o preconceito. A trama, com pitadas caprichadas de comédia, é uma verdadeira lição de vida.


Li algumas coisas na internet e não gostei. O intuito do filme não é dar força para a violência ou dizer que roubar é bacana. A ideia é somente passar para o público que os portadores da Síndrome de Down são mais normais do que a gente pensa. Não estamos discutindo a impunidade. O foco não é esse. Parem de detonar gratuitamente um excelente filme nacional. "Colegas" é um dos melhores filmes brasileiros que já assisti. Temos que ter orgulho de um roteiro como este.

O trio é especial mesmo, não tenham dúvidas. E eles não são especiais por serem portadores de alguma síndrome. Eles são especiais porque nos fazem resgatar sentimentos já tão perdidos atualmente. Eles são sinceros. Eles são verdadeiros. Eles são carinhosos. Eles não tem maldade no coração e abraçam pessoas que mal conhecem. Hoje em dia, quantas pessoas extraordinárias assim nós conhecemos? Será mesmo que a deficiência é deles? Acho que não. Eles, downs, tem muito para nos ensinar. E nós, ditos normais, é que estamos precisando reaprender a voar, a ver o mar, e resgatar valores que estão em desuso nos tempos de hoje.

Hitchcock


O filme conta a trajetória e os bastidores de Psicose, um clássico da história do cinema. A trama mostra os altos e baixos de Alfred Hitchcock e faz os amantes do cinema se sentirem em casa. Ter Anthony Hopkins, Helen Mirren e Scarlett Johansson em um mesmo elenco, pra mim, já é um presente. Não sabia da importância de Alma Reville (esposa do Hitchcock). A personagem, interpretada por Helen Mirren, é fundamental na carreira do diretor. E não tem como não citar Anthony Hopkins. O ator está mais do que perfeito em cena. É impressionante o profissionalismo de Hopkins, parece que estamos vendo o próprio Hitchcock na nossa frente. Nenhum ator poderia encorporar melhor o personagem.


Scarlett Johansson é uma das minhas queridinhas favoritas já faz tempo. E o papel caiu como uma luva para a famosa e clássica cena do chuveiro. É impossível lembrar de Psicose e não incluir uma faca, uma linda moça nua tomando banho, e aquele som extremamente angustiante no contexto. Quem vai ao cinema assistir "Hitchcock", já sabe o que está fazendo.

A ideia não é se surpreender com uma trama incrível. Nós, cinéfilos, só queremos saber um pouco mais da vida e da carreira desse grande cineasta. E o filme se torna fantástico para os bons amantes do cinema. Não por ser uma obra prima, mas por deixarem a gente fazer parte do "durante" as filmagens. Eu, que sou apaixonado por cinema e me sentia tão distante dos trâmites de trás das câmeras, fiquei todo bobo por poder meter o bedelho nesse clássico da década de 60.

448 anos do Rio de Janeiro


Teatros fechados, ônibus em greve, violência na cidade, metrôs superlotados, e inúmeros outros problemas. Sim, nós temos. Os cariocas sabem que esses problemas existem. Mas não precisamos divulgar somente o que é ruim. Todos os lugares tem os seus problemas e as suas maravilhas. Não queremos que os problemas continuem, mas também não vamos esquecer das coisas boas que o nosso Rio de Janeiro possui. Hoje, dia primeiro de março de 2013, o Rio de Janeiro comemora 448 anos com corpinho de 20.

"Cariocas são bonitos. Cariocas são bacanas. Cariocas são sacanas. Cariocas são dourados. Cariocas são modernos. Cariocas são espertos. Cariocas são diretos. Cariocas não gostam de dias nublados. Cariocas nascem bambas. Cariocas nascem craques. Cariocas tem sotaque. Cariocas são alegres. Cariocas são atentos. Cariocas são tão sexys. Cariocas são tão claros. Cariocas não gostam de sinal fechado." (Adriana Calcanhotto)

Oscar 2013


Vou começar falando do melhor filme estrangeiro: "Amour". As chamadas da trama já fizeram eu colocar ele na minha listinha de filmes que quero assistir. Mudando de assunto... Me surpreendi com a vitória do diretor Ang Lee. Não imaginava que ele fosse levar a estatueta de melhor direção. Apostava no David O. Russell ou no Steven Spielberg. Quvenzhané Wallis, a garotinha de "Indomável Sonhadora", é uma menina que mentiu a idade pra poder fazer o filme. Curioso, não? Ela disse que tinha seis anos (e na época tinha cinco). Hoje, com nove, é a mais jovem atriz que concorre ao prêmio de melhor atriz. É bom anotar o nome dessa menininha. Mas quem levou o prêmio de melhor atriz foi Jennifer Lawrence, como já era esperado. Ela é ótima, mas não sei se a atuação dela condiz com a premiação. Eu apostava na Naomi Watts. "O Lado Bom da Vida" é uma delícia. Me apaixonei por esse filme. Mas não exige tanto da atriz. É um papel simples.


Daniel Day-Lewis é um ator brilhante, não tem como negar. É desnecessário qualquer comentário sobre merecimento dele como melhor ator. Mas preciso ressaltar, mais uma vez, que senti falta do Leonardo DiCaprio como indicado nessa categoria. Concordando com José Wilker, "Lincoln" foi um grande derrotado na noite do Oscar. Das doze indicações, levou apenas duas estatuetas. E quem faturou a premiação de melhor filme do ano foi "Argo", de Ben Affleck. Uma surpresa, pelo menos pra mim. Não posso deixar de comentar, também, que adorei a vitória do Tarantino com o prêmio de melhor roteiro original. É mais do que merecido! E, pra finalizar, quero dizer que ainda faltam quatro filmes que não vi. Portanto, voltarei em breve, nesse mesmo canal, assim que eu detonar o quarteto da minha lista. Aguardem.

A Hora Mais Escura
 

Kathryn Bigelow (mesma diretora de Guerra ao Terror) deu mais um tiro certeiro. "A Hora Mais Escura" é um filme tenso e narra a caçada que levou à captura de Osama Bin Laden. Logo no início, já somos impactados com o horror de 11 de setembro de 2001. Cenas reais são jogadas na tela e entendemos logo de cara do que se trata. Terroristas pegos por um grupo de americanos passam por humilhações e torturas desumanas para que a gente participe do passo a passo da caçada. Maya (Jessica Chastain), a agente da CIA que é responsável pela equipe, no início, parece não ter estômago para aguentar tanta brutalidade. Depois... é depois. Não vem ao caso comentar.


Acredito que não foi a caçada em si que levou o filme ao patamar de um dos melhores do ano no Oscar 2013. O roteiro é muito bom, sem dúvidas. Mas a maneira como ele foi conduzido é que foi brilhante. É um filme tecnicamente minucioso e ganha pelos detalhes das cenas. Os enquadramentos das câmeras em primeira pessoa na hora da captura de Bin Laden deixam os espectadores sem respirar. É uma adrenalina tensa e angustiante. Já sabemos como o filme termina, afinal, já sabemos o que aconteceu com Bin Laden. Mas isso não diminui a obra e nem a nossa vontade de assistir. Acho que todos nós temos um pouco de curiosidade nesse assunto. Todos nós fomos envolvidos de alguma forma. Eram notícias constantes, e até deboches em programas de humor, falando do sumiço do Osama e dessa tão falada vingança dos americanos desde 11 de setembro. Não tem como ficarmos isentos a este famoso terrorista da história mundial.

Django Livre


Django (Jamie Foxx) é um escravo negro que é comprado pelo Dr. Schultz (Christoph Waltz), um caçador de recompensas alemão. O fora da lei, que é um homem adorável, resolve ajudar o novo amigo a salvar a sua esposa de Calvin Candie (Leonardo DiCaprio), um burguês fanático por lutas entre escravos. Sabemos que Quentin Tarantino tem sangue nas veias e leva isso para as telonas. A violência sanguinolenta é sua marca registrada. Mesmo assim, o filme é fantástico. Mostra a escravidão sem pudores e cenas impecáveis de humor. Sim, humor. Acreditem. O Dr. Schultz dá um toque de comédia fundamental para a trama. Também não posso deixar de citar Leonardo DiCaprio, que está em uma de suas melhores atuações. Não sei como o deixaram de fora do Oscar 2013. Tarantino traz sempre a sua marca como forma de carimbo, e está sempre presente na trilha sonora, no jogo de câmeras, e, claro, no banho de sangue.


É um faroeste divertido, mesmo com a violência da escravidão em foco. Os atores trabalham unidos e se completam em cena. Samuel L. Jackson interpreta um negro que tem preconceito contra os próprios negros. E, apesar de vilão, o personagem não deixa de ser cômico. Jackson e DiCaprio formam uma dupla e tanto. A trama é tão envolvente que nem sentimos o tempo passar. Não se assustem com as quase três horas de filme. Passam despercebidas. As ironias pré-tiroteio são ótimas. Todos querem dar o primeiro tiro, e, ao mesmo tempo, todos se controlam. Ficamos em uma tensão elevadíssima, enquanto eles estão em uma conversa pra lá de descontraída. Mais uma marca registrada do cineasta. E, por fim, entre mortos (que são muitos) e feridos (que são poucos), eu só posso dizer que adorei. Não que a trama seja surpreendente. Não é. E esse nem é o intuito do Tarantino. Ele só quer presentear os seus fãs fazendo o que sabe de melhor. A ideia não é (e nunca foi) agradar todos os estômagos.

O Voo


Whip (Denzel Washington) é um experiente piloto de aviação, mas tem sérios problemas com bebidas e drogas. Em um voo pra lá de conturbado, Whip salva a vida de 96 pessoas. A aeronave que ele pilotava apresentou uma pane, mas sua frieza e conhecimento permitiu que uma aterrisagem praticamente impossível acontecesse. Apenas 6 pessoas morrem no acidente. E eu não estou contando nada que vá influenciar no filme. Tudo isso está na sinopse. A história principal começa depois do acidente.

A grande pergunta é: Whip é culpado por ter ingerido bebida alcoólica antes do voo, mesmo feito uma aterrissagem quase perfeita? O vício é tão bem trabalhado na trama que a gente até torce por um final feliz do personagem (mesmo sabendo que ele não cometeu uma atitude correta). Denzel Washington é um forte concorrente ao prêmio de melhor ator no Oscar 2013. Vale conferir.

Carnaval 2013 - Vila Isabel é campeã!



A Vila Isabel, que foi a última a desfilar no segundo dia de apresentações, é a grande campeã do Carnaval do Rio de Janeiro em 2013. A agremiação conquistou os jurados e o público com enredo que exaltava o campo e o interior. Como disse Noel Rosa... "Lá, em Vila Isabel, quem é bacharel não tem medo de bamba. São Paulo dá café, Minas dá leite, e a Vila Isabel dá samba!"

João e Maria - Caçadores de Bruxas


A adaptação para o cinema deixou a tradicional história infantil bem diferente. João e Maria se transformam em dois caçadores de bruxas. Os irmãos não ficam perdidos na floresta, eles são abandonados pelos pais. Por que? Saiba assistindo o filme. Só posso dizer que, quando adultos, eles são chamados para investigar vários desaparecimentos de crianças e acabar com as bruxas locais. Porém, a poderosa bruxa Muriel dificulta bastante o trabalho da dupla. A magia se mistura com sangue (e isso não é ruim). Dá a impressão de que as crianças de antigamente, assim como eu, que naquela época conheceram a história infantil, hoje podem assistir uma espécie de continuação, com os irmãos já adultos.


A obra cinematográfica pode perfeitamente ser vista até por quem não conhece a história infantil. O filme não veio pra anular o conto de fadas e nem pra tirar a magia das crianças. Pelo contrário, parece que agora a gente sabe a verdade completa. E, quando crianças, assim como os nossos pais, o filme não podia contar a verdade nua e crua. Outro ponto bastante positivo foi o efeito em 3d, que é sempre bem vindo em cenas de ação. É importante comentar, também, sobre a mensagem embutida de que quem vê cara não vê coração. Quem vê bruxa também não vê coração. A trama em si é bastante previsível, mas, ainda assim, eu gostei. Não é um filmaço, mas o desenrolar da história é bem interessante. E a ideia de ter um conto clássico com uma nova versão traz uma nostalgia gostosa para quem já era fã do conto infantil.

Volkswagen dá sorte ou azar?


Um vídeo publicitário da Volkswagen está causando uma confusão danada na internet. O comercial mostra um motorista estacionando um Gol vermelho. Amuletos da 'sorte' pendurados no carro e dispositivos de segurança do veículo teriam ajudado o motorista a estacionar em uma vaga considerada difícil. Depois do carro estacionado, um gato preto pula no capô, indicando que a sorte não acompanha a pessoa o tempo todo. O motorista aciona o esguichador de água do para-brisa para espantar o bichinho.

Na última terça-feira, dia 04, a Volkswagen emitiu um comunicado informando que irá retirar a propaganda do ar (melhor assim). Os gatos, principalmente os pretos, foram considerados malditos. Isso ocorreu na Idade Média, por causa de uma lenda idiota, que conta que os gatos pretos eram as próprias bruxas que se transformavam nos felinos. Estamos em 2013, minha gente! Já está mais do que na hora de desvencilhar a imagem do animal com má sorte. O comercial só dá mais força para os maus tratos, já que existe tanta gente ignorante que considera que os gatinhos pretos dão azar. Ainda bem que vão tirar essa propaganda preconceituosa do ar.

O Lado Bom da Vida
 


Em "O Lado Bom da Vida", Patrick é um ex-professor de história, interpretado por Bradley Cooper, que acaba de sair de um hospital psiquiátrico. A única coisa que Pat quer é entrar em forma, não ser agressivo e, principalmente, reconquistar sua ex-mulher. O ator Bradley Cooper está impecável. Ele vive um maluquete adorável e completamente diferente de seu personagem em "Se Beber Não Case".

Não por acaso, Cooper concorre ao Oscar 2013 de melhor ator. Jennifer Lawrence não fica atrás e concorre como melhor atriz. Sua personagem também convive com remédios e transtornos psiquiátricos. Os dois se completam em cena e se igualam no talento. Vale ressaltar, também, que Robert De Niro e Jacki Weaver concorrem como melhores atores coadjuvantes. No total, o filme concorre a oito estatuetas. As outras quatro são de melhor edição, diretor, roteiro adaptado e melhor filme. Todas merecidas, mas chega de falar das premiações.


Tem muita coisa bacana para ser comentada da trama. A história ganha pela simplicidade. Os problemas mentais, que são graves, não são passados apenas de forma impactante e assustadora. A realidade é mostrada sem que o toque da comédia se perca e a carga dramática do assunto não se torne uma caricatura. Os protagonistas tem problemas mentais, precisam conviver com isso diante da sociedade, e não querem ser tratados apenas como loucos. O drama e o humor se unem e trazem pra gente uma "dramédia" brilhante, singela e gostosa de assistir.

O casal principal é convincente e cativante. Os dois levam o público para o mundo da realidade nua e crua, já que o mundinho dos doidos é muito mais sincero e verdadeiro do que o mundo dos considerados "normais". A grande mensagem do filme é mostrar que somos pessoas diferentes e devemos acreditar nos sinais, no sentimento, e em algo ou alguém especial que nos dê um start e faça a gente se dar conta de que é sempre possível recomeçar, seguir em frente, e enxergar o lado bom da vida...

Silas Malafaia "de frente com Gabi"



Silas Malafaia foi entrevistado, por Marília Gabriela, no "De Frente Com Gabi". O pastor evangélico é a prova viva (e rica) de que religião realmente virou um negócio. O falso profeta tem o dom da palavra e acha que tudo que diz ou prega é correto. Discordo do Silas veementemente em todos os aspectos. Ele defende o casamento infeliz. Eu não. Acho que qualquer casal pode e deve se divorciar quando o convívio deixa de ser bom. Ele acredita que o valor da família está ligado ao casal (pai e mãe heterossexuais). Não concordo. Acho que qualquer pessoa pode perfeitamente educar uma criança. Seja por dois tios homens, duas avós mulheres ou um casal homossexual. Família não se resume em papai homem e mamãe mulher. Educação e bons conceitos podem ser passados por qualquer cidadão.

A maior parte do dinheiro de Silas Malafaia vem dos pobres, que, infelizmente, não se dão conta de que Deus não vai ser mais legal com quem está dando dinheiro pra igreja. Acredito que a fé não deve estar ligada ao dinheiro, ou pelo menos não deveria estar. Eu não queria estar na pele da Gabi. A jornalista deixou Silas se sentir em casa como entrevistado, mas não fingiu concordar com nada. Pelo contrário, no final da entrevista, em tom de deboche, Marília Gabriela diz: "Que o meu Deus, que não sei se é o mesmo que o seu, te perdoe." Eu prefiro pensar que Deus seja justo e não bonzinho. Silas Malafaia é inteligente, sabe usar as palavras, e tem argumentos pra sustentar o que ele acredita pra convencer as pessoas. É um psicólogo retrógrado que estudou tanto e não sabe nada da vida.

De Pernas Pro Ar 2



Alice (Ingrid Guimarães) continua trabalhando muito, priorizando a carreira, e deixando a família em segundo plano. O sucesso da sex shop de Alice e Marcela (Maria Paula) cresceu desde o primeiro filme. Agora elas estão super atarefadas devido à abertura da primeira filial em Nova York. Porém, por ordem médica, Alice passa por um spa para relaxar e descansar. Mas será que ela consegue? Só posso dizer que as cenas do spa são hilárias. A anfitriã do local é Regina (Alice Borges), uma mulher amarga e divertidamente rígida. Alice também conhece outros viciados: um por sexo, uma por internet e outra por limpeza.



Tatá Werneck está ótima no papel de uma atriz neurótica, cleptomaníaca e viciada em redes sociais. Luiz Miranda não fica atrás. Ele é Mano Love, um ex-jogador de futebol que tem compulsão por sexo (uma imitação bem humorada do jogador Vagner Love). Cristina Pereira, a empregada Rosa, também nos arranca boas risadas na estadia com os patrões em Nova York. O "not speak english" da doméstica é riso certo. Os filmes que ganham sequência normalmente não conseguem se manter com a mesma qualidade. Não é o caso de "De Pernas Pro Ar 2", o segundo filme é tão bom quanto o primeiro. Posso até arriscar que essa segunda edição é ainda melhor, mas prefiro dizer que o elenco é de primeira e a diversão é garantida nos dois filmes. Que venha o terceiro...

Tragédia de Santa Maria


Um incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, deixou mais de 200 mortos. A notícia já percorreu o mundo e foi destaque em diversos veículos de comunicação. Jornais e agências de notícia dedicaram suas páginas principais para a tragédia que ocorreu durante uma festa de uma universidade. A maioria das vítimas tentou escapar pelo banheiro do estabelecimento, segundo informações da Brigada Militar.

Ainda tem muita coisa pra ser esclarecida. Por que soltar um artifício com faíscas dentro de um local fechado? Por que a boate funcionava normalmente se o alvará estava vencido? Por que não havia saída de emergência? São perguntas que devem ser esclarecidas, mas que infelizmente não vão trazer os jovens de volta.

Não se fala de outro assunto nas redes sociais, mas eu gostaria de fazer um apelo: respeitem os familiares. Não divulguem imagens de mortos e feridos. Os familiares estão enviando fotos pra impressa onde os jovens estavam sorrindo, felizes. E é assim que devem ser lembrados pela família. Vamos ter um pouquinho de consciência e bom senso. Pra sentir a dor das pessoas não é preciso conhecê-las. Basta ter coração e se colocar no lugar delas.


Anamara e o paredão do bem...


Eu já tinha comentado anteriormente que o BBB 13 não estava me agradando muito. Mas vamos combinar que essa jogada de paredão falso foi sensacional. Deu uma levantada na mesmice do programa e, com certeza, alavancou o ibope também. Adorei ver a Anamara como líder. Gosto dela. Foi bacana ver o sentimento de tristeza se transformar em alegria tão rápido.

É mais do que "da água pro vinho", é da lama pro vinho tinto. Continuo não acompanhando o programa de forma muito fiel, mas estou sempre dando minhas fuxicadas. E, pra quem queria saber, minhas preferidas são Maroca e Fernanda. Gostaria de ver essas duas na final. Pena que a Aline saiu tão cedo, queria me divertir mais com os barracos da encrenquete.

Michel Gondry em "A Espuma dos Dias"


O novo filme de Michel Gondry conta com dois dos principais atores franceses da atualidade no elenco: Audrey Tautou e Omar Sy. Em "L'Écume des Jours" (A Espuma dos Dias), Audrey, que já é conhecida do grande público por "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain", agora é Chloé, que vive com Colin (Romain Duris) um romance embalado pelo jazz. Os problemas aparecem quando ela começa a sofrer de uma doença que faz crescer uma flor em seus pulmões. Vamos aguardar. A trama tem previsão de estreia para 24 de abril na França. O trailer já pode ser visto no youtube.

Malhação troca de protagonista...




Malhação troca de protagonista no meio da trama. Cada temporada do folhetim dura em média um ano. A atual temporada começou em agosto de 2012 e a previsão é que vá até meados de julho ou início de agosto. Não assisto mais a novelinha, mas achei estranho essa troca de personagem tão repentina. Sai apenas o protagonista Dinho, interpretado por Guilherme Prates, e entra Vitor, vivido por Guilherme Leicam, que já teve passagens em novelas da TV Globo.

A emissora justificou a troca dizendo: "Como Malhação é um programa que fica no ar por um longo período, é comum que a trama passe por adaptações necessárias para o desenvolvimento da história." Ok. Isso é óbvio. Mas será por qual motivo que trocaram só o garoto? A protagonista Lia, interpretada por Alice Wegmann, continua na trama e já teve o primeiro encontro mágico com o futuro namoradinho. Sabe-se do baixo ibope da história teen. Mas talvez esteja na hora da Rede Globo reavaliar a novelinha. De repente a culpa da baixa audiência não seja apenas da atuação de um garoto que não convence como protagonista.

Esporte com profissionalismo...


O atleta queniano, Abel Mutai, estava prestes a ganhar uma corrida, quando relaxou o ritmo e começou a cumprimentar o público, acreditando que tinha encerrado a prova. Porém, o segundo colocado, logo atrás, Ivan Fernandez Anaya, vendo que ele estava errado e parando a dez metros antes da bandeira da chegada, não quis aproveitar a oportunidade para acelerar e vencer.

O vídeo pode ser visto no youtube. Ele permaneceu às suas costas, e gesticulando para que o queniano compreendesse a situação e, quase empurrando, levou o atleta até o fim, deixando o desligado vencer a prova, como aconteceria se ele não tivesse se engado sobre o percurso. Parabéns ao rapaz, pela ética e profissionalismo no esporte. Honestidade nunca sai de moda.

A Viagem


"A Viagem" faz juz ao nome. A obra conta seis histórias interligadas, mas em épocas diferentes. O que faz a gente perceber isso é a fisionomia dos atores, já que a maioria vive diversos personagens ao mesmo tempo. Também existe um tal sinal de nascença em forma de cometa, carimbado nos personagens principais, pra mostrar uma possível ligação entre eles. Resumindo: tudo está conectado e só vamos percebendo isso com o desenrolar da trama. A mensagem principal é mostrar que as pessoas se encontram diversas vezes, em diversas vidas, em diferentes idades. Isso explicaria aquela tão chamada "afinidade instantânea" que temos com algumas pessoas. Acredita-se, no filme, que isso vem de outras vidas. O tema teria tudo pra dar certo. Infelizmente, na minha opinião, não deu. O trunfo de tentar interligar tudo acaba não dando certo. O roteiro se perde em cenas fragmentadas, onde não torcemos por personagem nenhum e a única vontade é de que aquilo tudo termine logo. Se isso também acontecer com você, prepare-se: o filme tem quase tres horas de duração.


Tom Hanks e Halle Berry estão excelentes em cena. Isso é indiscutível. Os dois, mesmo com tantos personagens, dão conta do recado e transbordam talento. Já Susan Sarandon, que é uma atriz impecável, ficou com uma participação pequena. O filme mistura passado, presente e futuro de uma forma que podia dar certo, mas o desfecho tão esperado (pelo menos por mim) não aconteceu. Fiquei com a impressão de que o longa, com seis núcleos pra contar, poderia se resumir em um curta de poucos minutos.

Cena um: uma repórter descobre segredos de uma usina nuclear e é perseguida o tempo todo pra gerar cenas de ação em um suspense jornalístico. Porém, sem desfecho. Cena dois: um rapaz conhece a realidade da escravidão e compra a briga de um escravo somente pelo olhar (lembra da afinidade instantânea?). O ruim é que tudo fica óbvio demais e se resume no escravo ajudando o tal mocinho e vice versa. Cena tres: um drama com toques religiosos dão a entender que estamos lidando com personagens pós-apocalípticos (mas só dão a entender, não queira uma explicação). Cena quatro: um jovem músico, que é tão chato e confuso quanto o filme. Acha que acabou? Pasme! Até agora só pincelei quatro histórias. Ainda faltam duas, que ainda vou contar, mas talvez você nem queira mais conhecer. Mas, vamos lá, seja forte. A quinta cena fragmentada fala de uma garçonete que vive sobre comandos robóticos junto com outras idênticas de sua espécie (clones). A moça vira heroína e consegue conquistar um pouco, ainda que nada faça o menor sentido e renda apenas em boas imagens de ficção. A sexta história eu vou deixar pra contar por último. Tenha calma. Estou tentando juntar as peças de forma organizada, só que é difícil. O quebra-cabeça do filme é bem complexo na hora de encaixar as peças.



O gancho principal do filme é trabalhar com essa teoria de que todas as coisas estão interligadas, isso você já sabe. Porém, chega uma hora que não importa mais se é por causa de uma mancha de nascença, por alguma história do passado, do presente, do futuro ou do diabo a quatro. Você já está de saco cheio. O filme fica martelando tanto esta mensagem, e de tantas formas, que logo você está cansado, inteiramente irritado, e aguardando ansiosamente pelo fim.

Talvez por isso eu tenha simpatizado mais com a obra que foi menos retratada: a fuga geriátrica (sexta e última história). Um senhor, que é trancado pelo irmão num asilo, é o cabeça da fuga dos velhinhos. Os fujões dão uma pitada de comédia e eu até torci por eles. Mas a bagunça já era tamanha, que esse toque doce não deu conta de suavizar as toneladas de sal já impostas de forma massacrante. Foram tantas formas de dizer uma mesma coisa, que eu não aguentava mais. Tudo já tinha se transformado em um imenso, cansativo, prolongado, e entediante fracasso.

As Aventuras de Pi



Piscine Patel é um jovem garoto apaixonado pela fé, que acredita em diferentes orientações religiosas. Já o seu pai, um homem cético em relação à religião, decide sair da Índia em busca de uma melhor estrutura familiar. Pi e seus familiares embarcam em um navio com destino ao Canadá, onde seu pai deseja vender os animais que mantinha em um zoológico. Porém, o navio naufraga e Pi é o único sobrevivente (humano, diga-se de passagem). Uma zebra, uma hiena, um orangotango e Richard Parker, um tigre de bengala, também sobreviveram ao naufrágio. É aí que o filme começa.

A trama foge de qualquer aspecto racional, já que fica difícil de imaginar alguém vagando pelo oceano, junto com um tigre, tendo que dividir o mesmo barco e a mesma comida. Mas não foge da realidade quando o assunto é lidar com um tigre. Em nenhum momento o animal é tratado como se fosse de estimação. O garoto tem que ficar ligado o tempo inteiro. Caso contrário, sabe que pode ser a presa do felino. Mas é esse amor de mão única pelo tigre que faz com que Pi lute para sobreviver. O filme engloba o amor pelos animais, pela chuva, pela fé. Nos traz a sensibilidade de forma genuína em um menino de bom coração.



Eu confesso que não estava esperando muito dessa aventura. Achei que fosse um filme fraco e monótono. Errei feio. E agradeço ao meu amigo Thales Cavalcanti por ter me alertado do contrário. A história é emocionante e o garoto dá um banho de lição de vida. Preciso destacar também o trabalho do ator Irrfan Khan, que interpretou brilhantemente o Pi na fase adulta. É impossível olhar pro lado enquanto ele fala. O público ficava mudo nas cadeiras do cinema quando o Piscine adulto entrava em cena. É um filme fantástico e com um visual incrível, que fica mais inacreditável ainda no efeito 3d. Ang Lee provou mais uma vez que é um dos melhores cineastas da atualidade, nos presenteando, mais uma vez, com um filme de qualidade.

Cultura nas Redes Sociais



Publiquei o seguinte texto no meu facebook... "As quatro primeiras pessoas que comentarem "eu quero" nessa postagem ganharão um livro de presente em algum momento desse ano. O presente sou eu que vou escolher, com a cara de quem vai receber. Mas quando, o quê e como serão decisões minhas.

Talvez eu apareça ou talvez mande pelo correio. Serão livros que amo e que já li. E o único critério para ganhar o presente é que você publique a mesma proposta no seu mural, oferecendo cinco livros para cinco pessoas: isso inclui os quatro que postarem "eu quero" primeiro e quem te convidou pra brincadeira, totalizando cinco presenteados.

E, no meu caso, minha amiga Priscila Sena foi quem me convidou. Ela já está com o livrinho dela garantido. Agora eu pergunto: quem serão os outros quatro leitores? Quem quer ganhar um livro e compartilhar essa brincadeira cultural?". Gostaram? Então, que tal continuar com esse troca-troca pra deixar nossa leitura em dia? Copiem o texto e publiquem em suas redes sociais.

BBB 13. Ver ou não ver? Eis a questão!



Começou o BBB 13 e confesso que não estou muito empolgado. Essa coisa de colocar seis candidatos de outras edições fez eu desanimar mais ainda (mesmo eu simpatizando com alguns). Acho que o formato está cansando. Eu trocaria facilmente uma segunda edição do The Voice pelo BBB 13. Ter o The Voice no intitulado horário nobre da Globo seria bem bacana e teria tudo pra dar certo, na minha humilde opinião.

Me perguntaram se vou acompanhar o BBB 13 e se vou fazer meus comentários no blog. O que eu tenho pra responder, até agora, é "não sei". Mas vamos aguardar pra ver se vai aparecer alguma Maria pra despertar mais a minha atenção. Curti a Aline. Só isso que posso dizer até agora. Realmente ainda não sei se vou acompanhar. E não é pelo fato de o programa ser fútil. Não tenho nenhum problema com isso. Minha vida não é feita somente de coisas cults e inteligentes. Meu amigo Fred fez um comentário perfeito: "não me sinto mais burro por acompanhar o programa."

Dj Morena Rosa


Morena Rosa é uma dj eclética. A moça começou seu trabalho na música eletrônica em 2011 e tem o tribal e o eletrohouse na ponta dos dedos. Desde criança é apaixonada por música e sempre curtiu a agitação da noite carioca. Morena conquista a atenção do público e arranca sorrisos por onde passa, pois não dispensa uma boa badalação.

A dj já fez abertura do show de Felipe Guerra e da cantora Isabella Taviani (ambos em Natal) e inaugurou a boate Vogue de Campina Grande, na Paraíba. Essa gata vem esquentando o povo nordestino e participou de alguns eventos culturais do "Projeto Secas", no sertão. Morena levou o público ao delírio na boate The Time Club, também em Campina Grande. Seu estilo irreverente de dançar contagia a galera. É a opção perfeita pra quem quer se divertir e curtir boa música.

Bela atitude, Zeca!


O cantor Zeca Pagodinho percorreu as ruas de Xerém, município de Duque de Caxias, na manhã de hoje, para ajudar as vítimas da chuva que atinge várias regiões do estado do Rio desde a noite de ontem. Por volta das 10h, o cantor andava com a filha pelas ruas de Xerém. Em entrevista à TV Globo, Zeca disse que sua casa foi "mais ou menos afetada" pela chuva. "Estou aqui há quase 20 anos. Adoro isso aqui, meus filhos foram criados aqui. Nunca vi algo parecido.

Está triste. Tem criança desaparecida, tem família soterrada. Tem casa que desceu rio abaixo." O cantor, emocionado, pede para que o socorro seja voltado para a parte mais atingida de Xerém. "Eu ajudo como posso. Abriguei um casal de amigos na minha casa e tem várias crianças na minha sala”, contou o sambista em entrevista ao G1. Vamos lembrar que Zeca Pagodinho não precisa de votos. Ele também não precisa aparecer pra vender cds. Ele está sendo solidário, esse é o único objetivo. Parabéns, Zeca! São gestos como esse que estão em falta.

O Impossível



"O Impossível" é uma obra baseada no tsunami que devastou a costa asiática em 2004, deixando mais de 230 mil mortos. A história é inspirada no drama de uma família espanhola, que no filme é britânica. Maria (Naomi Watts, indicada por este papel ao Globo de Ouro de melhor atriz em drama) e Henry (Ewan McGregor) estão tranquilamente curtindo férias com seus três filhos em um paradisíaco resort e logo em seguida estão lutando para sobreviver no meio de tanta água e destruição.



O filme narra a catástrofe detalhadamente, nos trazendo cenas fortes e tristes. Mas não se assustem e nem fiquem com receio de assistir. Toda a história vale ser vista, pois é uma verdadeira lição de vida. A luta pra sobreviver não faz com que os gestos de compaixão de pessoas de bem fiquem de fora. Os personagens dão gritos de pavor e o público era só silêncio nas cadeiras do cinema. As lesões físicas causadas na mocinha da trama é de embrulhar qualquer estômago, ainda mais quando a gente imagina que tudo aquilo é sinônimo da vida real. Mas o meu choro não veio com esses cortes físicos. As feridas emocionais sempre me derrubam com mais impacto. Vou ter que destacar a cena em que o personagem do Ewan McGregor consegue ligar pra um familiar. O choro entala na garganta de qualquer um. É um filme forte e tenso, mas muito bem feito. A trama emociona e envolve qualquer marmanjo que diz que não chora.

Doce Mãe



Fernanda Montenegro interpretou Dona Picucha, um doce de mãe, no especial de fim de ano da Globo. A senhorinha leva uma vida meio sem graça depois que a sua fiel escudeira resolve casar. Mas o especial, que tem gostinho de filme, dá umas pitadas generosas de humor pra temperar a história. É uma melancolia gostosa, que não chega a ser triste. Picucha tem quatro filhos e cada um com características extremamente opostas. O foco em questão é mostrar que as pessoas precisam aceitar as diferenças para que o convívio seja bom. É uma trama gostosa de assistir. Tomara que o público tenha gostado, porque eu já estou na torcida pra que se torne uma série. O projeto teria tudo pra dar certo. É a vida como ela é, com os problemas de família, a compaixão de quem quer acertar pra conviver bem e as aventuras de Dona Picucha dando um soro de lição de vida pra gente. Fernanda Montenegro é uma rainha na arte de interpretar. Curti muito.

Castrar é cuidar...


Hoje levei o meu gato Gonçalves pra castrar. Ouvi tanta gente ignorante falando "tadinho do bichinho" e "não faça essa maldade" que no início me assustei. Não pelo fato de vir de gente que não me conhece, porque nunca dou ideia pra quem não me importa. Mas o mais estranho é ouvir isso de gente que me conhece. Eu levando um animal para ser mal tratado? Logo eu? E pior: tem gente que ainda pensa que os animais devem seguir o curso natural e cruzar sem parar.

Será que essas pessoas tem noção da quantidade de animais que são abandonados nas ruas diariamente? Talvez não. Será que essas mesmas pessoas conseguem pensar que castrar é uma decisão responsável de não querer ver mais animais nas ruas? Animais não usam camisinha. Alguém precisa fazer alguma coisa. Não estamos mais na Era das Cavernas.


Para quem me conhece e quer saber o motivo da castração do Gonçalves, lá vai: ele foi castrado para que vá menos vezes pra rua. Existem inúmeros gatos e gatas com sarna pelas ruas. Eu não gostariade ver o Gonçalves com essa doença ou com qualquer doença viral. Diminuindo a ida dele pra rua eu também diminuo as chances dele ser atropelado. Adotei ele e assinei um termo de adoção responsável com a Cynthia. Castração, pra mim, é responsabilidade. É dessa forma que penso. Se engana quem pensa que um animal não castrado é mais feliz. Na verdade nem pensa, só se engana. E talvez nem ame verdadeiramente os animais, talvez nem cuide, talvez nem se importe.

Indico aos indecisos sobre castrar ou não castrar que conversem com um veterinário. A maioria das pessoas que acham que é maldade castrar um animal nem se envolvem de perto em qualquer projeto de proteção aos animais e jamais se comovem ao verem um animal na rua. Parabéns, Cynthia! Parabéns, Luciana! Parabéns, Fabio! Parabéns, Marcelo! Aplaudo de pé quem está sempre na luta em favor do bem estar animal.


Castração: mitos e verdades!



O termo castração pode ser aplicado tanto ao macho quanto à fêmea e consiste na retirada dos dois testículos ou na retirada do útero e dos dois ovários. Pode ser denominada também simplesmente de esterilização. A castração é desejável quando não se tem o objetivo de procriação do animal. É complicado conseguir doar todos os filhotes de uma ninhada, principalmente em se falando de gatos, espécie que ainda sofre muitos preconceitos. Proprietários que usam anticoncepcionais nas fêmeas talvez não saibam que anticoncepcionais podem causar infecção de útero. Outros proprietários acham que resolvem o problema prendendo seus gatos machos em casa, mas deixam seus bichanos estressados, pois o macho quer sair para procriar com as fêmeas das redondezas que se encontram no cio, urinam dentro de casa para demarcar território e ficam super ansiosos. As fêmeas que tomam anticoncepcionais diminuem a ingestão de alimentos, ficam magras, com a pelagem em mau aspecto, miam o tempo inteiro. Algumas pessoas tem uma ideia errada de que a administração de anticoncepcionais em fêmeas é a opção mais prática.


Vale lembrar também que os gatos ficam mais mansos depois de castrados, pois diminuem a agressividade característica de disputa de hierarquia e demarcação de território. Os gatos saem menos de casa, já que não têm mais atividades sexuais. Muita gente associa castração com obesidade, mas ela pode ser evitada com o estímulo no aumento da atividade física (brincadeiras) e o oferecimento de rações próprias para gatos castrados. Gatos castrados vivem mais por saírem menos de casa, correm menos perigo como atropelamentos, queda de lugares altos, briga com cachorros, envenenamentos, traumatismos gerados por pessoas e doenças virais de outros gatos. Gatos que costumam ir muito á rua vivem em média 3 a 5 anos. Gatos que não saem de casa estão vivendo de 16 a 18 anos. Finalmente temos castração gratuita em Niterói. Entre em contato comigo quem tiver interesse, conheço os responsáveis pelo projeto. Muita gente associa a castração como uma maldade, mas eles não fizeram cinco anos de curso de medicina veterinária para saber dos riscos que um animal não castrado corre. Converse com um bom veterinário antes de ouvir opiniões de pessoas leigas no assunto.

Animais não são objetos!



Animais não são objetos e nem brinquedos. Compre outra coisa pro seu filho(a) no natal e nas datas festivas. Na hora de comprar, muita gente se esquece que os cães latem e que os gatos miam. Vale lembrar também que eles se alimentam diariamente, bebem água constantemente, fazem cocô, xixi e de vez em quando também precisam de médico, assim como nós. Ter um animal deve ser uma decisão pensada.

Adotar é a opção mais indicada, além de ser um gesto muito bonito. Um animal não é uma mercadoria. Adote com responsabilidade, lembrando de todos os cuidados necessários e que um animal pode viver cerca de 15 anos.


Ellen Oléria vence o The Voice Brasil



Ellen Oléria é a nova voz do Brasil. A brasiliense conquista o público na grande final do The Voice Brasil ao conseguir atingir 39 % dos votos populares. O programa nos presenteou com lindas interpretações e excelentes cantores e cantoras, mas a participante do time de Carlinhos Brown vence a disputa com Maria Christina, de Lulu Santos; Ju Moraes, de Claudia Leitte; e Liah Soares, de Daniel. Para chegar à grande final, Ellen Oléria venceu Ludmillah Anjos na primeira parte da final. Ellen cantou "Anunciação", de Alceu Valença, e foi escolhida pelo técnico Carlinhos Brown para ir à fase da disputa popular.

"Ela é o meu estilo. mas como estamos falando em voz, ela não é apenas uma voz. Ela é uma voz que cura. Vocês queriam uma voz que cura? Está aí: Ellen Oléria", diz Carlinhos Brown. Uma vitória merecida. Ellen Oléria tem uma potência vocal absurda e transborda talento!

100 anos de Luiz Gonzaga
 



A Feira de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, faz hoje uma homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga. Mais de 200 artistas vão comemorar o Rei do Baião. As celebrações começaram às 10h, com a exposição de trabalhos na Praça Catolé do Rocha.

No Palco João do Vale, a partir das 14h, haverá a apresentação de cerca de 12 trios e bandas. Entre as maratonas repentistas, cordelistas e cantores românticos se apresentarão. Os grupos Quadrilha Gonzagão, Bumba meu Boi e Cia de Dança Volare também vão se apresentar. A mostra Luiz Gonzaga do Brasil - 100 Anos de Tradições Nordestinas acontece de terça a domingo, das 10h às 18h, no Espaço Memória. Vale conferir.

Crueldade ou Arte?

Uma parceria imbecil de dois "artistas" brasileiros, o gaúcho Daniel Acosta e o carioca Daniel Murgel, expôs no Rio de Janeiro, ‘O Sacrifício Pela Vida na Guarita’, que esteve em cartaz no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil). A ideia dos dois apresentou duas guaritas de isopor suspensas em cantos opostos da sala. Dentro delas, muitas plantas e lâmpadas piscam constantemente como alarme. As plantas são irrigadas por um mecanismo que retira água de dois aquários com peixes, colocados sobre o piso, que são lentamente esvaziados por um sistema hidráulico. Com o tempo, os peixes ficam sem água e morrem asfixiados lentamente.



Isso pode ser considerado uma obra prima? Uma mostra de que? Só se for de maus tratos. É um crime e sem nenhum significado ou propósito. Os peixes morrem de verdade e isso é desnecessário. Há inúmeras maneiras de simular a morte de um peixe artificial. Não existe obra de arte nesta exposição. É apenas crueldade. Animais não são objetos. Não sei como dão espaço pra esse tipo de gente e pra tal brutalidade. Volto a dizer que o mundo anda bem esquisito aos meus olhos. De acordo com meus valores e percepções, tenho a impressão de que está cada vez mais fora de moda aquilo que realmente me importa. Isso não é arte, isso é crueldade.


KLB estreia no MMA



A notícia da estreia como lutador de MMA de Bruno, do KLB, pegou de surpresa os adeptos da modalidade. Acostumado às críticas em relação ao som pop romântico de sua banda, o caçula do trio voltou a ter de suportar comentários negativos, com muitos fãs das artes marciais o chamando de oportunista ou aventureiro.

Acostumado, o músico ignora os críticos pelo simples fato de que sua decisão foi baseada não em uma mudança de carreira, mas no simples desejo de se divertir e se testar dentro da jaula.“A filosofia da minha família é essa: fazer o que você tem vontade, para não se arrepender lá na frente. Então, estou fazendo. Mas não estou aqui para provar nada a ninguém, e nem já definir uma carreira. Estou porque gosto, porque tenho vontade. Não preciso disso para viver”, explicou o cantor. Acho que é por aí mesmo, temos que fazer o que temos vontade. Essa coisa de dar bola para o que os outros falam é pura besteira. Boa sorte pro Bruno!

A Casa das Sete Mulheres



Doze apresentações e oito finalistas no The Voice Brasil. Quatro participantes foram eliminados no programa de hoje: Mira, Junior, Marquinho e Ana Rafaela. Dos quatro, sentirei falta da Mira Callado nessa final. É uma pena que Ellen, Ludmillah e Mira sejam do mesmo time. Sou muito fã das três. Ludmillah é um show de presença de palco e animação, não me canso de dizer isso. Fica muito difícil escolher uma melhor entre elas. Ellen Oléria é uma diva da voz.

Já no time do Daniel, eu gosto demais da Liah. Sinto falta da Alma nessa final, seria bem bacana uma final inteiramente feminina. Dos oito finalistas, sete são mulheres e acredito que uma das moças será a grande vencedora do The Voice Brasil. Fico na torcida para ver Késia (time Lulu), Thalita (time Claudinha) e Liah (time Daniel) na final do programa. O time do Brown, mesmo com a saída da Mira, continua sendo o meu favorito e prefiro não opinar entre Ludmillah ou Ellen (amo as duas).

Morre Oscar Niemeyer, aos 104 anos


"Morreu nesta quarta-feira o arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. A morte foi confirmada às 21h55m. Ele estava internado desde o dia 2 de novembro no Hospital Samaritano, onde vinha sendo submetido a hemodiálise e fisioterapia respiratória. Ele completaria 105 anos no dia 15 de dezembro.

O corpo do arquiteto será velado no Palácio do Planalto nesta quinta de manhã, após um oferecimento da presidente Dilma Rousseff aceito pela família. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, decretou luto de três dias no Estado. Reconhecido em todo o mundo como um dos grandes expoentes da arquitetura moderna, o homem que desenhou alguns dos prédios e monumentos mais importantes de Brasília deixou sua marca em várias cidades do mundo ao longo do século XX.

Além disso, fez diversos projetos gratuitamente, em benefício das causas que inspiravam sua construção. Sua assinatura está nos principais edifícios do Distrito Federal, entre eles o Palácio do Planalto, Palácio da Alvorada e o edifício do Congresso Nacional. Também projetou o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, em Belo Horizonte, o famoso "disco voador" do Museu de Arte Contemporânea de Niterói e o Parque do Ibirapuera, em São Paulo."


Arrasou... páááh!


The Voice Brasil chega em sua reta final. No programa de ontem tivemos oito participantes eliminados. Está chegando a hora de dar tchau. Gosto muito da Thalita do time da Claudinha, mas a Jú vem me cativando cada dia mais. Fico feliz com a vitória de qualquer uma das duas no time da Cláudia Leitte. Ludmillah é a rainha do jogo. Essa moleca já conquistou o público.

Ela já é uma artista, tem uma presença de palco fantástica e mais uma vez "arrasou, páááh!" Sou apaixonado pela voz da Ellen Oléria, mas a minha torcida para a grande vencedora do programa é inteira para Mira Callado. Não acredito muito na vitória dela, mas, ainda assim, a minha torcida é toda da Mira. Lorena Lessa mais uma vez não mandou bem na apresentação. A moça vinha tão bem e acabou desconquistando Lulu Santos.

Já o Daniel, como sertanejo, não podia mesmo escolher uma americana abrasileirada para continuar na competição. Mas acho que Alma Thomas já tem sucesso garantido fora do The Voice. Alma é uma cantora pronta. Agora vamos combinar uma coisa: o que foi a apresentação de Liah Soares? Essa mulher está me surpreendendo muito. Ela transforma a música e arrisca a mudança sem medo. De qualquer forma, todos os eliminados de ontem e todos os que continuam na disputa merecem um big PARABÉNS.


Bom pra todos, menos pro Felipão!



Durante sua apresentação no cargo, Luiz Felipe Scolari disse que, se quem quiser algo tranquilo, “que vá trabalhar no Banco do Brasil”, o que gerou irritação dos funcionários da estatal. Entidades sindicais ligadas aos bancários divulgaram uma série de notas de repúdio contra o treinador, que depois veio a público se desculpar pela gafe.

No entanto, os funcionários do BB de São Paulo não quiseram saber das desculpas de Felipão. Durante a festa de final de ano do Banco do Brasil, em uma casa de show na Grande São Paulo, os funcionários puxaram um coro, xingando Scolari, no meio do show da banda Capital Inicial. Depois disso, ele também foi ofendido durante o cover da música “Que País É Esse”, da Legião Urbana. Bem feito pro Felipão! O pessoal do banco trabalha muito!

Posso afimar isso, pois trabalhei mais de um ano dentro de uma agência do Banco do Brasil aqui em Niterói, fazendo serviço terceirizado de aberturas de contas e empréstimos pessoais, e vi de perto o quanto um trabalho bancário é cansativo e estressante. Que comentário infeliz!


Sorriso Colgate!

Obsevem as fotos acima, olhem por um tempo para as figuras e encontrem os erros. A Colgate criou uma campanha publicitária muito engenhosa para promover o seu fio dental. Se vocês observaram rapidamente a foto e não encontraram todos os erros é porque vocês repararam somente o essencial. Reparem que na primeira imagem o homem só tem uma orelha, na segunda imagem há um braço fantasma e na terceira imagem a mulher tem um dedo a mais.

Se não notaram isso, então a campanha publicitária cumpriu o seu objetivo, pois demonstrou que os restos de comida nos dentes chamam mais atenção do que qualquer defeito físico.


Mira Callado



O primeiro bloco do The Voice Brasil saiu tudo conforme o combinado: Ludmillah e Thalita imunes. Lorena e Alma também continuam na disputa e o jogo está ficando cada vez mais difícil. Depois da Fórmula 1 foi tudo mais difícil. Tenho medo do público votando, prefiro os técnicos escolhendo. Mesmo assim, felizmente, a minha diva Mira Callado foi salva na votação aberta. E, infelizmente, perdemos grandes cantores como Carol Marques e Gustavo Fagundes.

Acho que a Ana Rafaela tem uma voz doce, mas isso não quer dizer que ela tem uma excelente voz. E o Gabriel Levan, que eu sempre detestei, quem diria! Em algum momento os gritos insuportáveis desse garoto fizeram sentido. A interpretação de "hey jude" ficou muito boa. Porém, ao mesmo tempo, tô feliz que ele saiu. Nem eu me entendo. Enfim, o que eu sei é que agora tô leve. Mira Callado segue em frente e Danielzinho permanece feliz...

Torcida de Imunidade!


Amanhã, no The Voice Brasil, a minha torcida é que o público imunize Ludmillah Anjos (time Brown), Thalita Pertuzatti (time Claudinha), Alma Thomas (time Daniel) e Lorena Lessa (time Lulu). Tenho paixão pela Lorena. Acho a voz dela uma das mais bonitas entre todos os candidatos. 

E minha grande torcida continua firme e forte pra Mira Callado. Quero ver essa moça na final e, quem sabe, como a grande vencedora do programa. Vamos aguardar. Amanhã a edição vai ser comprida e dividida em duas partes. Muita torcida!

Amanhecer - Parte 2 (Final)



Chegou o fim da Saga Crepúsculo. "Amanhecer – Parte 2" começa exatamente onde terminou o último filme, com a Bella já transformada em vampira, logo depois de quase perder a vida ao dar à luz a Renesmee. O último filme da franquia, tão esperado pelo público, trouxe surpresas super interessantes. A batalha dos Cullens enfrentando o poderoso clã dos Volturi foi de tirar o fôlego de qualquer marmanjo. E com uma jogada de mestre incluída no pacote que eu não posso contar. Não vou estragar a surpresa de quem ainda não assistiu. Muita gente torceu o nariz diante da novidade, mas eu achei um trunfo muito bem usado. Foi um jeito bem bolado de não deixar o público perder personagens tão marcantes e nem deixar que o duelo tão aguardado ficasse de fora. Não posso contar mais do que isso.


A briga é comprada pelos Volturi quando eles acham que Bella e Edward são pais de uma criança imortal, o que é considerado um enorme desrespeito contra a raça vampiresca. Porém, a menina é metade mortal e metade imortal, já que Bella ainda era humana durante a gestação no filme anterior. A trama não passa de um conto de fadas careta, mas o sobrenatural dá um toque de magia todo especial. Eu mesmo estava super ansioso de ver a Bella como vampira e aprendendo a lidar com a nova fase de sua morte. Vampiros não envelhecem, não dormem, não cansam, não sentem frio e nem calor. Confesso: desde criança eu sempre quis ser um vampiro e esse mundinho vampiresco mexe bastante comigo. Adorei a inclusão de vampiros brasileiros e a apresentação bonita da fauna e flora da nossa amazônia. Stephenie Meyer acertou a mão nos livros e os filmes não ficaram atrás. A série é sucesso de bilheteria e marcou a meninada dessa geração. Eu curti pra caramba!


Cães de Guarda

A Guarda Municipal do Rio, que recentemente aposentou a principal estrela de seu canil, o labrador Hulk, lança hoje a campanha “Adote um amigo da Guarda”.

Pela norma da instituição, os cães são aposentados e seguem para adoção quando fazem sete anos. Para se candidatar a ser dono de um dos cães, basta acessar a página da corporação no Facebook (facebook.com/gmrio.oficial).

A primeira fila de adoção tem sete cachorros — entre os quais, Elvis, pastor-alemão; Kilt, pastora-alemã; Mike, pastor-belga-malinois; e Miss, pastora-belga-malinois. Espero que eles encontrem logo um dono bacana e curtam bastante uma aposentadoria merecida.

The Voice é música ao vivo!



Mais quatro eliminados no The Voice Brasil. E confesso que não gostei da saída de Sandra Honda. A apresentação da japa como rockeira foi ótima e a moça teve uma presença de palco fantástica. Eu só tiraria diminuiria os agudos. De resto, foi muito bom. Não gosto muito da Ana Rafaela. Apesar da voz doce e do jeitinho de meiga, a menina não me convence. Nayra Costa, sem dúvidas, foi o grande destaque entre as tres moças do time da Claudinha Leitte. "At last" ficou uma delícia na voz da Nayra. Vamos para o time do Daniel, que acabo sempre falando pouco. A maioria dos candidatos do time dele não me despertam atenção, mas Carol Marques foi excelente e mereceu continuar na disputa. Entre Pedro Eduardo e Fernando Cruz eu prefiro nem opinar. Se pudesse eliminar os dois no mesmo dia seria ótimo.


Dentro do time do Lulu Santos eu continuo odiando os gritinhos de Gabriel Levan. Greicy deixou uma bela apresentação antes de dar adeus aos palcos e eu vibrei felizão com a Maria Christina ganhando a imunidade do público. Antes de falar do time de Carlinhos Brown, preciso dizer que adorei a presença de Ivete Sangalo no programa cantando com Claudinha Leitte. Voltando ao time do baiano falador, não curti muito a apresentação da Quésia Luz. Eu, no lugar do Brown, ficaria com a Dani Montuori. Por outro lado, fiquei besta com a apresentação do Rafah. O cara mandou super bem na música "o mundo é um moinho". Me fez lembrar as reuniões da minha família, com meu pai e meus tios cantando Cartola. Muito bom.

Revolução na Tim!



Revolução no Infinity Pré da Tim! Agora você fala ilimitado o dia inteiro e paga somente 0,50 centavos por dia que usar nas chamadas de duração ilimitada para qualquer celular da Tim do Brasil usando o ddd com 41. A promoção também é ilimitada para ligações locais para telefones fixos da Tim, pagando o mesmo valor de 0,50 por dia que usar (nos dois casos apenas a 1ª ligação do dia para Tim será tarifada, as demais chamadas realizadas serão gratuitas).

Números fixos de qualquer operadora continuam com o valor promocional de 0,50 centavos por chamada de duração ilimitada. A promoção é válida de 11/11/2012 até 15/01/2013. E o melhor: não precisa se cadastrar e nem pagar taxa de adesão. É ilimitado de verdade e sem pegadinhas.

The Voice Brasil - Semifinais



Fiquei muito feliz com as eliminações do The Voice Brasil nas semifinais de hoje. Gosto muito do time do Carlinhos Brown. Ellen Oléria e Mira Callado são candidatas dignas de chegar na final. Fiquei muito feliz com a vitória dessas duas. Confesso que também tenho uma grande queda por Ludmillah Anjos. É duro escolher entre Ellen ou Ludmillah para encarar a final ao lado de Mira Callado, que é a minha favorita no time do Brown.

Gosto muito de cinco candidatos do time da Claudinha Leitte e dois deles são Jú Moraes e Gustavo Fagundes. Acho que a apresentação do Gustavo foi uma das melhores do programa de hoje. Fiquei bem feliz com a saída do Breno. Jú é sempre ótima e deu um toque especial pra música 'Sá Marina'. Thalita Pertuzatti ainda é a minha preferida do time da Claudinha, mas acho que ela precisa dosar nos agudos. Também gosto muito das vozes de Nayra Costa e Sandra Honda.



Késia Estácio foi salva pelo público e Marquinho Osócio foi salvo por Lulu Santos. Dois candidatos super merecedores de continuar na competição. Não gosto do Gabriel Levan, acho que o Diego Azevedo ocuparia melhor essa vaga. Patricia Rezende e Maria Christina são duas excelentes participantes, mas Lorena Lessa é uma das melhores vozes do The Voice Brasil e a melhor candidata do time de Lulu Santos.



No time do Daniel tem poucos candidatos que me interessam. Não quero desmerecer ninguém, mas afinidade musical é uma coisa que bate. E, no caso dos pupilos do Daniel, tirando a Alma Thomas, não bateu. Hoje, por exemplo, eu eliminaria Danilo Dyba, Júnior Meirelles e Vinny Brito ao mesmo tempo. O Danilo canta muito bem, mas não está dentro do gênero musicNNNal que gosto. Priscylla Lisboa também é uma boa candidata. A moça tem uma voz linda, porém, comum. Gosto muito da Alma Thomas. Essa menina transborda emoção.


Vacinação Contra Raiva




Aconteceu hoje a campanha de vacinação contra raiva em Niterói. O objetivo do Centro de Controle de Zoonoses era de vacinar aproximadamente 72.000 animais em mais de 110 postos espalhados pela cidade. O horário de funcionamento dos postos foi das 9h às 17h. A adesão da população à Campanha de Vacinação Contra Raiva é importante para que a doença permaneça sob controle.

Donos responsáveis devem levar seus animais para serem vacinados, que é também uma demonstração de carinho e proteção. Cães e gatos, quando bem cuidados e vacinados, refletem melhores condições de vida, tanto para o homem como para o animal, prevenindo doenças. A vacinação antirrábica é gratuita e não há nenhuma contra indicação para animais acima de dois meses. Aqui em casa a Nina e o Gonçalves já estão vacinados. Deu saudade da minha Dolly.

Baleia ou Sereia?




Uma academia colocou um outdoor em São Paulo com essa foto e dizia o seguinte: Neste verão, o que você quer ser? Sereia ou Baleia? Uma mulher respondeu... "Baleias estão sempre cercadas de amigos. Baleias tem vida sexual ativa, engravidam e tem filhotinhos lindos. Baleias amamentam. Baleias andam por aí cortando os mares e conhecendo lugares legais como a Antártida e os recifes de coral da Polinésia. Baleias tem amigos golfinhos. Baleias comem camarão à beça.

Baleias esguicham água e brincam muito. Baleias cantam. Baleias são enormes e quase não tem predadores naturais. Baleias são bem resolvidas, lindas e amadas. Sereias não existem. Se existissem, viveriam em crise existencial entre ser um peixe ou um ser humano. Sereias não tem filhos, pois matam os homens que se encantam com sua beleza. São lindas, mas tristes e sempre solitárias. Portanto, querida academia, prefiro ser baleia!"

Educação ou vergonha?



Uiliene Araújo, professora de 24 anos, foi demitida e teve seu contrato com a Prefeitura Municipal de Imperatriz (MA) encerrado nesta sexta-feira, após a publicação de fotos que mostravam uma sala de aula do Colégio Municipalizado Guilherme Dourado. Nas imagens é possível ver os alunos se protegendo com guarda-chuvas, além do chão da sala de aula alagado e buracos no telhado da instituição. De acordo com a professora, a intenção ao publicar as imagens era chamar a atenção para os problemas da rede municipal. “Acredito que não se deve ficar de braços cruzados diante de uma situação assim", disse a professora.

“Fui punida pela publicação das fotos e isso não é justo. É o tipo de coisa que acontecia na época da ditadura, mas estamos em uma democracia. Ela [a diretora] não está agindo como uma gestora. Está tratando a escola como propriedade privada, mas a escola é de propriedade pública, é do município. Acredito na liberdade de expressão e em formar alunos com uma visão crítica, que não se conformem com as coisas do jeito que elas estão.", relatou Uiliene. O secretário municipal de Educação, Zeziel Ribeiro da Silva, disse que a medida foi tomada porque a professora procedeu de forma errada. Qual seria a forma correta? Fingir que não vê?


Dolly

Ontem perdi a Dolly, minha eterna mascote. Ela morreu dormindo, no mesmo cantinho e na mesma posição que dormia todas as tardes. De dia estava super bem, do mesmo jeito de sempre, e a noite morreu sem me dar nenhum sinal. Não pude correr com ela pro veterinário, não pude fazer nada. Mas talvez tenha sido melhor assim. Durante a madrugada, fiquei lembrando de tudo desde o começo. Lembro perfeitamente quando meu amigo do colégio, Thiago, trouxe ela pra mim e peguei no colo pela primeira vez. Ela tinha pouco mais de um mês e nem ficava em pé direito. Eu ainda morava na vila com a minha avó, era um garoto de 16 anos.

A Dolly participou da minha adolescência, da minha juventude e da minha fase adulta. Foram quase 12 anos de uma experiência única. Uma amigona, uma filha ou algum sentimento bem parecido com isso. Eu não separo bicho de gente e vou sentir falta das nossas conversas. Tudo bem que era só eu que falava, mas ela ouvia e parecia entender muito bem. Lembro de um texto que li do filme "Marley e Eu", que diz que para um cão você não precisa de carros luxuosos, de grandes casas ou de roupas de marca.


Símbolos de status realmente não significam nada para os cães e talvez por esse motivo eu tenha tanta paixão por eles.

"Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou burro, esperto ou idiota. É realmente muito simples: dê o seu coração e ele lhe dará o dele." A Dolly era exatamente assim. Parecia que a única felicidade dela era me ter por perto. Isso fazia eu me sentir especial e extraordinário. De quantas pessoas posso falar isso? Enfim, ainda não sei como são as coisas sem a Dolly. Sem a companhia dela, sem os banhos semanais, sem colocar a comida e trocar a água todos os dias. Foram quase 12 anos de história. Ela esteve presente em quase metade da minha vida. Mas a gente tem sempre que seguir em frente. E agora, vó, é contigo aí em cima. Cuida dela pra mim, porque eu já estou com saudade!


E o salário óóó...

O nosso país infelizmente não dá prioridade para a educação. Jamais, em governo algum, a educação foi tratada com prioridade.

Seja nas quadras de esporte ou dentro da sala de aula, os professores ganham salários baixíssimos e são responsáveis pelo aprendizado de crianças e adultos.

É uma responsabilidade enorme com um salário tão pequeno. Hoje é o dia deles, dos nossos mestres. Fica aqui os meus parabéns para Joceli (mais conhecida como tia Jota, que me alfabetizou), Cirlene Vasconcelos, Frank Albert, Elaine Freitas, Rodrigo Ségges e todos os professores que batalham com tanta coragem e dignidade. Feliz dia do professor!

Ted



"Ted" conta a história de um ursinho de pelúcia que ganha vida através do desejo de John Bennett (Mark Wahlberg), um menino solitário, que não possui nenhum amigo, e não tem ninguém para brincar. Como um pedido de noite de natal, o desejo se concretiza e o ursinho Ted passa a falar e ser o único e verdadeiro amigo de John. Os dois viram grandes compnheiros, se tornam irmãos inseparáveis para todas as horas (principalmente nas das trovoadas) e envelhecem sem amadurecer.

John arruma uma namorada, Lori (Mila Kunis), e é aí que o filme começa. A moça não aceita ter um namorado que ainda não se tornou um homem de verdade e ainda por cima tem um ursinho de pelúcia. Mas vale ressaltar que o longa não é uma história infantil. Ted não é um ursinho brincalhão. A classificação etária é de dezesseis anos e o ursinho protagonista usa drogas.

É hilário ver um ursinho de pelúcia tão politicamente incorreto. É o contrário de tudo o que estamos acostumados a ver, porém, não passa de um grande besteirol. E, como tudo é uma imensa bobagem e a proposta do roteiro foi essa, não tem como falar que o conteúdo é ruim. Os diálogos são bons e cômicos, eles até citam famosos rotulados para fazer piada. O da Susan Boyle é a melhor sacada (essa só quem viu vai entender). Enfim, o filme cumpre o seu papel e faz a gente dar boas risadas.


Hebe Camargo

A apresentadora Hebe Camargo morreu na madrugada de hoje, aos 83 anos, após sofrer uma parada cardíaca em sua casa, no Morumbi, em São Paulo. Hebe lutava contra um câncer no peritônio, diagnosticado em janeiro 2010. A saúde de Hebe se agravou nos últimos seis meses. Em março, ela passou por uma cirurgia de emergência para a retirada de um tumor no intestino, em junho ela precisou retirar a vesícula.

Um mês depois, Hebe não estava conseguindo se alimentar adequadamente e ficou cinco dias internada para um tratamento de suporte nutricional e metabólico. O mesmo aconteceu em agosto. Na quinta, o SBT anunciou que a apresentadora voltaria à emissora, de onde havia saído para apresentar um programa na Rede TV!.

"Meus lindos, nem acredito!!! Estou de volta ao SBT, meu coração está disparado! Feliz feliz feliz feliz!!!”, escreveu a apresentadora em seu Twitter ontem (dia 28). É uma pena perder uma apresentadora tão marcante da televisão brasileira.
Vó Leci - 80 anos



Hoje a minha avó Leci faz 80 anos (odeio ter que conjugar o verbo no passado). Aposto que o céu está em festa, portanto eu digo que ela "faz" 80 anos. Minha mãe, Lenita Mendes, faz um bolinho todos os anos, em forma de homenagem, desde 2004.

Parabéns, vó! Já que eu não posso te dizer isso pessoalmente, vai virtualmente mesmo hehehe. Obrigado, vó, por ter sido peça fundamental que faz parte do que eu sou agora. Ahh, e para os faladores de plantão, o bolo ainda não estava assado quando tiramos a foto! rsrsrs..
Empreguete cheia de charme


Isabelle Drummond é uma simpatia mesmo. Desde quando ela comprava livros comigo, na locadora e livraria Letra e Vídeo, a meiguice educada surgia de forma tímida. Minha admiração pelo trabalho dessa menina já vinha crescendo com a personagem Cida, de "Cheias de Charme". E com a cena de hoje, que ela termina o namoro com um príncipe não-encantado, essa menina-mulher mostrou que é uma grande atriz e tem talento de sobra pra dar conta de um papel de destaque em uma novela das 21h. Vou ficar na torcida...

Amanda Gurgel


Me preocupa muito ver as pessoas contentes em receber miséria. É bolsa família, bolsa escola, bolsa tudo. A maioria da população se contenta com o quase-nada oferecido. Em nenhum momento, em nenhum governo, a educação foi uma prioridade. Infelizmente, não voto em Natal. O meu voto seria para a vereadora Amanda Gurgel. Ela deu uma lição de vida em seu discurso, tempos atrás, e silenciou todos os deputados da audiência pública com seu protesto em favor de melhores salários para os professores e melhores condições de ensino. Acho que muitas pessoas vão lembrar desse vídeo (no youtube basta colocar o nome da professora). Não costumo fazer campanha para nenhum candidato, mas quando vejo alguém colocando a educação em primeiro lugar faço questão de tirar o chapéu.
Operários x Vergalhões


A nova moda no Rio de Janeiro, quiçá do carnaval 2013, é sair da obra com um vergalhão atravessado no rosto! No dia 15 de agosto, o operário Eduardo Leite, de 24 anos, teve o crânio atravessado por um vergalhão de dois metros. Após 15 dias de internação, ele deixou o Hospital Municipal Miguel Couto. Com a cabeça livre de curativos e aparentando estar bem de saúde, o rapaz saiu caminhando da unidade. Ontem, dia 12 de setembro, Francisco Bento Barroso, de 47 anos, teve o pescoço perfurado, também por um vergalhão, e perdeu temporariamente os movimentos de um dos lados do rosto. O operário chegou consciente no Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul do Rio. Eita coincidência infeliz...

Tulipa Ruiz 


Tulipa Ruiz falou agora pouco no programa "Altas Horas" sobre o novo cd: TUDO TANTO. O show desse novo trabalho será no próximo dia 15, no Circo Voador. Achei muito bacana a naturalidade com que ela falou sobre baixar músicas na internet. Tulipa diz abertamente: "quem não quiser comprar, pode baixar no meu site".

Seria bem interessante se os demais cantores e bandas também vissem dessa forma, ao invés de tentar empurrar cd pra gente comprar. É importante se atualizar e parar de fingir que isso não acontece.

A maioria das pessoas escutam e baixam músicas online. É normal e não deixa de ser uma forma de divulgação. Baixei o cd em menos de dez minutos e estou curtindo pra caramba o som. Bela iniciativa, Tulipa.


Xuxa ganhou dois milhões pra ficar morena, isso todo mundo já sabe. Porém, o que eu não acho justo é criticá-la por isso. A Xuxa faz inúmeros trabalhos sociais e doa muito mais do que dois milhões nas obras que faz. Qualquer um de nós pintaria o cabelo de roxo por uma grana bem menor. E detalhe: ela tem muitos anos de carreira. Com certeza, um montão de marcas de coloração capilar já devem ter oferecido uma boa grana pra ela mudar o visual. A rainha dos baixinhos optou pela mudança quando achou necessário, quando juntou com a vontade dela de querer mudar. Ela não precisa desse dinheiro, mas quem não jogaria uma tinta preta no cabelo para arrecadar uma bolada dessa?
Xuxa Morena

A Xuxa faz (ou pelo menos tenta fazer) algo para mudar essa balança social desleal, já que o governo pouco faz. Ela não tem culpa dessa desigualdade e nem pode abrir mão de tudo o que conquistou porque o governo paga um salário de 622 reais pros assalariados. É bolsa disso, bolsa daquilo, restaurante popular e etc. Tudo feito para que as pessoas continuem mendigando, ao invés de investir na educação para que a qualidade de vida melhore. E tem mais: não podemos negar que o próprio povo brasileiro sustenta um marketing desse padrão. Não duvido que as vendas da koleston tripliquem só porque a ex-loira usou a marca e ficou morena. A mídia e o governo é que são os responsáveis por essa desigualdade social, não a Xuxa.
Magnus Tattoo Art Studio

Magnus Tattoo Art Studio cobrindo qualquer preço, com a comodidade do atendimento em domicílio ou nas opções de estúdio em São Gonçalo, Alcântara, Região Oceânica de Niterói e Rio de Janeiro.

O cliente que manda. Veja algumas fotos do trabalho pelo facebook: (www.facebook.com/magnus.ferreiradeabreu).

Lembrando que o material é descartável e o trabalho é de primeira. Contatos: 7765 9944 ID 113*1159 20.



Gina Indelicada

Depois de dizer que iria acionar o departamento jurídico a respeito da página Gina Indelicada, no Facebook, a empresa Rela Gina agora pretende buscar uma parceria com o estudante e criador da página. Numa reunião do conselho, que aconteceu na manhã desta sexta-feira, a empresa decidiu não mais acionar o departamento jurídico. “Decidimos procurar o estudante e marcar uma reunião para discutirmos possíveis ações online que possam ser interessantes para a marca e para ele”, disse Alfredo Rela Neto, presidente do conselho da companhia.

A página, criada em 14 de agosto, já tem mais de 1,2 milhão de fãs no Facebook. Parte do boom pode ser visto no Google Insights. A procura pelo termo "Gina Facebook" cresceu 140%. Diante de tamanha repercussão, a empresa entendeu que uma parceria seria mais interessante do que um processo na Justiça. A empresa não tem uma página em nenhuma rede social, a presença online se limita ao site. Agora, diante da repercussão da Gina Indelicada, a companhia já começa a pensar em explorar melhor as mídias sociais. "Não temos experiência nessa área, mas vamos buscar assesssoria para poder aproveitar a oportunidade. Somos uma vovó de 65 anos aprendendo com um neto de 19", disse Rela Neto.

Pé de Quiabo!

Hoje, graças à Mariana Grizotti, realizei um dos sonhos da minha vida: ter um pé de quiabo! Na verdade, hoje foi o dia do plantio. Agora nos resta torcer para que o meu rebento cresça forte e saudável. E de acordo com os meus conhecimentos o nome técnico da hortaliça é Abelmoschus Esculentus Moench (que medo!). Melhor apelidarmos de quiqui ou quiabinho amado.

Descobri também nos meus estudos internéticos que o quiabo é originário da África e acredita-se que foi trazido para o Brasil na época dos escravos. O quiabeiro é um arbusto de até 3m de altura, os frutos são fibrosos e ricos em vitaminas A, C e B1. É bom demais quando um amigo vive as nossas bobeiras junto com a gente. Obrigado, Mariana. Você é única, sua amizade pra mim é mais do que especial...

O Que Esperar Quando Você Está Esperando

O filme mostra a rotina de cinco casais que se preparam para serem pais. Alguns estão super empolgados para iniciar uma família, outros são surpreendidos com a notícia da gravidez e tem até aqueles que abandonam o método tradicional e optam pela adoção. Wendy (Elizabeth Banks) sempre sonhou com o brilho da gestação e quando grávida descobre que uma gravidez muito desejada não é sinônimo de uma gravidez tranquila (o que faz a gente rir bastante).

Mas a Wendy não é a única responsável pela parte cômica da história. Gary (Ben Falcone) tem uma rivalidade com o pai, Ramsey (Dennis Quaid), que está esperando gêmeos com a jovem Skyler (Brooklyn Decker). Ramsey vai ser papai e vovô ao mesmo tempo e mais parece uma criança. Skyler é uma doida do bem que também faz a gente rir muito. Não posso esquecer dos papais que passeiam no parque com os seus rebentos, é uma comédia à parte.


A personagem Jules, de Cameron Diaz, apresenta um reality show onde os participantes precisam emagrecer. Ela engravida de Evan (Matthew Morrison), seu parceiro em um programa estilo "Dança dos Famosos". Já Rosie (Anna Kendrick) e Marco (Chace Crawford) são jovens, trabalham como vendedores de sanduíches em trailers concorrentes, e lidam com uma gravidez não planejada.

Holly (Jennifer Lopez) e Alex (Rodrigo Santoro) ficam com a tarefa mais bonita do longa: a adoção. Alex topa a ideia sem pensar e quando vai chegando a proximidade de receber o bebê, bate a insegurança do papai de primeira viagem. Mas ver a felicidade da Holly ao olhar o rosto do menino pela primeira vez é uma das cenas mais bacanas do roteiro. Fica até clichê dizer que mãe é aquela que sente carinho materno e não aquela que pode parir. É um filme bem gostoso de assistir...


Acidente na Ponte Rio-Niterói


Dois carros colidiram e acabaram capotando na noite da última quinta-feira, na Ponte Rio-Niterói. O resultado foi uma pessoa ferida e a morte de um conhecido meu, Bruno, marido de Suellen Medeiros, que trabalhou comigo na vídeolocadora Letra e Vídeo.

O acidente aconteceu por volta das 23h10, no sentido Niterói, após a Ilha de Mocanguê. Três faixas ficaram interditadas, aguardando a chegada da perícia. Suellen, que Deus te dê muita força para superar essa tragédia. Fica aqui o meu abraço e a minha torcida para que você consiga ser forte, apesar de o momento ser tão difícil.





Record x Globo x Sbt



A jornalista Ana Paula Padrão, âncora do "Jornal da Record" e estrela da cobertura nos Jogos Olímpicos de Londres, diz ter certeza que boa parte das pessoas e críticos que atacam a Record não assistem à emissora. A jornalista, que já trabalhou na Globo e no SBT, diz que, pessoalmente, nunca foi tão feliz como no momento atual.

"Não é que eu fosse infeliz antes (na Globo e no SBT), mas posso dizer que hoje eu me sinto plena e realizada como pessoa também", disse Ana. É engraçado, pois também tenho essa impressão. Vejo muitas pessoas criticando a Record, mas a maioria delas realmente não acompanha nenhum programa. Como podem ter uma opinião formada de algo que desconhecem?

Gretchen toca o sino!






Gretchen provou que é uma mulher corajosa. Logo no começo de mais uma festa na Fazenda, a peoa cumpriu o que tinha prometido: tocou o sino e desistiu de continuar no programa, dando adeus ao prêmio de dois milhões de reais. A cantora não estava conseguindo conviver bem com alguns participantes, além de outros motivos pessoais, e preferiu abandonar o jogo.

Respeito muito a decisão dela e foi ótimo ter conhecido a Maria Odete, uma mulher honesta e de personalidade forte. Gretchen vai fazer uma falta danada no reality show. A rainha do rebolado era uma das favoritas ao prêmio milionário. Que pena!

O idiota e a arca


Rodrigo Capella teve um papel importantíssimo na votação em "A Fazenda". O humorista abriu uma arca e leu dois envelopes que mudaram ridiculamente os rumos do jogo. Rodrigo surpreendeu a todos quando teve que escolher o fazendeiro da semana e, podendo escolher a si mesmo, optou pelo cantor Vavá. Ninguém entendeu por que Rodrigo abdicou de ser o fazendeiro da semana e se colocou na roça. Ele disse que acredita ser mais forte do que o Vavá, mas a atitude é, no mínimo, pretensiosa.

No início de todas as votações, é sempre destacado que não pode votar em si mesmo. Escolher ir pra roça não é a mesma coisa que votar em si mesmo? As regras do programa são muito falhas. Estou torcendo para que o idiota quebre a cara e a Simone continue no jogo! Se a ideia era que a gente, aqui de fora, pensasse que a atitude dele foi lindíssima, não deu certo.

A Fazenda 5



Estou adorando as confusões desta quinta edição de "A Fazenda". Os três peões indicados para a roça, Felipe Folgosi, Nicole Bahls e Sylvinho Blau-Blau, disputaram hoje a prova do fazendeiro, que deixa o participante imune por mais uma semana, além de dar a liderança pro campeão da disputa.


A prova foi dividida em duas fases. Na primeira etapa, Felipe não teve sorte, pegando a sela que estava solta e já foi direto pra roça. Nicole e Sylvinho se enfrentaram em uma disputa que exigiu bastante agilidade e Nicole levou a melhor, se tornando a nova fazendeira da semana. Confesso, com um gostinho maquiavélico, que adorei. O que seria dessa edição sem as loucuras da Nicole? Rala, Sylvinho!

Prometheus



Ridley Scott nos presenteou com "Gladiador", "Hannibal" e agora está de volta ao gênero de ficção científica, depois de "Alien" e "Blade Runner". O filme "Prometheus" coloca em dúvida questões antigas da humanidade e supõe que uma raça alienígena existiu antes da nossa. Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) é uma cientista que acredita nos extraterrestres e numa espécie anterior aos humanos. Ela embarca na aeronave Prometheus junto com um grupo de exploradores para investigar possíveis espécies alienígenas. Já Meredith Vickers (Charlize Theron) é uma executiva que trabalha pra uma empresa que financia os estudos de Elizabeth e não acredita muito nas teorias da pesquisadora.

O longa é mediano e não foge muito da mesmice. Um humano se transforma em alien e todo o caos surge após o contágio. Acho que faltou trabalhar mais em cima do foco. A trama se perde um pouco, coloca uma máquina de última geração fazendo uma operação cirúrgica de má qualidade e um robô loiro que pinta o cabelo e praticamente raciocina. A cena do "parto" é até bem feita, apesar da incoerência de uma máquina ultra moderna não saber operar uma mulher e a tecnologia avançada funcionar perfeitamente bem em um robô sem cabeça. A história tem alguns pontos fracos bastante visíveis e ao mesmo tempo esbanja um visual muito apropriado, deixando o efeito em 3d bem gostoso de assistir. No mais, não esperem uma obra prima do cinema. O filme cumpre o que prometheus.


Gabriela



Convidada pelo Fantástico, Juliana Paes foi à Salvador ver 'o que é que a Bahia tem', já que a atriz será a grande protagonista de Gabriela, nova novela das 23h, com estreia marcada para dia 18 de junho. Durante a entrevista, Juliana revelou que levou a sério a preparação para a novela, que se passa no sertão da Bahia. "Fiquei sem tomar água para sentir como é ficar com a garganta seca.

A gente que mora no Rio não tem noção do que é a seca", disse. A escolha de Juliana Paes para a personagem foi um tiro certeiro. A atriz está preparadíssima para o papel e tem todos os atributos (profissionais e esculturais) que a Gabriela precisa ter. Agora só nos resta aguardar...

Ex-BBB Daniel processa Tv Globo!



Expulso do "Big Brother Brasil 12" pela produção do programa, acusado de "comportamento inadequado", o ex-BBB Daniel Echaniz afirmou que vai entrar com uma ação por danos morais e materiais contra a TV Globo. O modelo afirmou que a emissora acabou com sua carreira de 12 anos. Não concordo. Mas Daniel revelou que não teme lutar na Justiça contra a maior emissora do Brasil.

“A TV Globo foi tão cruel que não pensou na consequência do que fez comigo. Não tenho por que me calar e ter medo”, afirmou. Hoje ele namora a modelo Mônica Silva, que está grávida de três meses. Nunca achei que foi estupro. A própria Monique confirmou isso. Apesar de não ter sido uma atitude bacana do Daniel, que transou com a sister quase desacordada, estupro também não foi. Então, fica difícil defender alguma das partes. Acho que existem erros dos dois lados.

Ana Maria Braga é multada em 150 mil por danos morais



Ana Maria Braga e a TV Globo foram condenadas a pagar uma indenização de R$ 150 mil a juíza Luciana Viveiro Seabra por danos morais. Em 20 de novembro de 2007, durante a exibição do "Mais Você", Ana Maria criticou a decisão de Luciana, que pôs em liberdade Jilmar Leandro da Silva, preso por manter refém e agredir a namorada, Evellyn Ferreira Amorim. Assim que foi solto, o rapaz sequestrou a jovem novamente, a matou e se suicidou em sequência.

No programa, a apresentadora afirmou que a morte de Evellyn estava anunciada: "Ele tinha sequestrado a jovem há menos de seis meses. Então a juíza falou: ele tem bom comportamento". Logo depois, Ana Maria chamou atenção para a responsável pelo caso: "Eu quero falar o nome dessa juíza para a gente prestar atenção, o nome dessa juíza é Luciana Viveiro Seabra", comentou Ana Maria. E, respondendo a enquete que a UOL lançou, acho que como formadora de opinião, Ana Maria Braga tem o direito de exercitar sua liberdade de expressão.


A Casa Caiu!



Na vida, poucas coisas são tão importantes quanto a família da gente. Mesmo que ela seja completamente louca! E é com a família completamente maluca do Sr. Onofre que eu morri de rir no espetáculo A CASA CAIU. Assisti hoje no teatro e dei muita risada. Os atores são ótimos, apesar de ainda não serem tão conhecidos do público. A peça conta a história do Sr. Onofre, que ganha uma grana no jogo do bicho e compra um apartamento no Leblon. Só que ele não esperava que a família toda fosse se instalar no ap novo.

Fátima Bernardes de volta!



A apresentadora Fátima Bernardes está prestes a voltar à telinha. Cerca de seis meses após deixar a bancada do Jornal Nacional, ela estreia seu novo programa no dia 25 de junho, das 10h30 até às 12h. A atração terá o nome de "Encontro com Fátima Bernardes". O programa abordará diversos assuntos do dia a dia. A atração vai unir entretenimento, jornalismo, música, humor e terá plateia. Agora, Fátima vai se impor mais e dar palpite nos assuntos. Acho que vai ser bacana, vamos aguardar...

Ex-gordo



Quem hoje vê os músculos que preenchem os 45 cm de cada braço e 119 cm de tórax do estudante de nutrição Jaime Andolfato, 26 anos, mal imagina que ele passou a infância sendo chamado de gordinho pelos colegas. Mais do que construir um corpo elogiado e deixar aqueles que riam dele de queixo caído, Jaime encontrou na academia uma paixão. O corpo definido lhe rendeu o trabalho de representante comercial de uma marca de suplementos alimentares, emprego no qual dá consultoria para pessoas que buscam mudar o corpo apenas com dieta e exercício físico. Será que vou conseguir? Aguardem, segunda tem MUDANÇA DE HÁBITO.

Daniela Fontan

 
Primeiro quero elogiar o trabalho da atriz Daniela Fontan, que está impecável no papel de Gracinha, na novela "Amor Eterno Amor". A espevitada não podia ter um nome mais apropriado, ela cativa a gente com aquele sorrisão e um jeitinho todo especial de moleca. No episódio de hoje, Gracinha foi humilhada por uma vendedora. Rodrigo (Gabriel Braga Nunes) leva Gracinha à loja de roupas onde foi ofendida e tira satisfações com a atendente.

A moça escolhe outra funcionária para ser atendida, toma um banho de loja, e mostra que gente humilde também pode comprar em loja chique.

No Embalo da Rede


Ontem, sem querer, escutei a interpretação da candidata Thalita em uma das minhas fuxicações no youtube. Fiquei sabendo dos milhares de vídeos nas redes sociais que estavam concorrendo. Levei um susto danado com o tamanho da proporção dessa seleção. E eu aqui, sem saber de nada. Enfim, os participantes tiveram a oportunidade de passar dois dias em estúdio, aprimorar seus talentos musicais e trocar conhecimento. O objetivo da campanha online foi reforçar o conceito de rede e promover a conexão entre a rede da Maria Gadú e novos talentos da internet.

O grande vencedor foi o Renato Vianna e o resultado foi divulgado no dia 02 de maio. O rapaz terá o privilégio de cantar com Maria Gadú em um show que será gravado e disponibilizado na internet. Mas vale conferir as interpretações das meninas também. Os vídeos estão em perfeita qualidade e os quatro cantores são deliciosos de ouvir. Curti muito a Thalita Pertuzzatti. Acho que ela venceria se estivesse cantado mais baixinho, bem ao pé do ouvido. Gritar não é sinônimo de cantar. Ainda assim, a moça tem um vozeirão.

Luis Kiari



Luis Kiari nasceu em 15 de julho de 1982, em Campina Grande, no interior da Paraíba e cresceu ouvindo grandes músicos de sua terra, como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro e Dominguinhos. A bossa nova, o samba e a música sacra também fizeram parte de sua cartilha musical desde a infância. A história deste artista começou aos dez anos, quando ganhou um violão de seu tio e, desde então, despertou seu interesse pela música. Ao longo dos anos foi aperfeiçoando sua técnica vocal, instrumental e passou por diversas bandas onde morava, como violonista e como cantor. Mas foi na igreja, ao lado de músicos experientes, que encontrou a grande escola para o mundo musical.

Aos 19 anos, o cantor mudou-se para o Rio de Janeiro, para estudar e dedicar-se a carreira musical. Recentemente ele gravou o dvd da Maria Gadú no Credicard Hall, em São Paulo. Indico a música "quando fui chuva" pra quem ainda não ouviu. Abaixo está o link, mas no youtube também é super fácil de achar outras canções. Escutar Luis Kiari acalma. O timbre dele deixa a gente meio anestesiado, eu recomendo.

http://www.youtube.com/watch?v=Plf9Ze4lqfs


Os Vingadores



Loki retorna à Terra enviado pelos chitauri, uma raça alienígena que pretende dominar os humanos. Com a promessa de que será o soberano do planeta, ele rouba o cubo mágico dentro de instalações da S.H.I.E.L.D. e, com isso, adquire grandes poderes. Gavião Arqueiro, Homem de Ferro, Capitão América, Thor, Hulk e Viúva Negra são os nossos heróis. Chega de blablablá, nossos vingadores não precisam de sinopse, vamos partir pro que interessa.

Primeiro quero deixar claro que qualquer um pode ler esse texto, não vou contar nada que atrapalhe aos que ainda não assistiram. Não podemos esquecer que "Os Vingadores" é um projeto bastante arriscado, já que reúne personagens principais em um mesmo filme. Mas se enganou quem supôs que algum deles fosse se tornar coadjuvante. Todos tiveram importâncias especiais dentro do longa. E para nós, fãs, é inexplicável ver todos eles juntos e lutando ao mesmo tempo.

É incrível ver o Hulk fazer cenas cômicas, dando soco nos mocinhos e surra no vilão. Desculpem, escapoliu. Não vou mais entrar em detalhes. Vamos falar sobre os famosos, que estavam excelentes em cena. Mark Ruffalo passava um olhar Hulk de ser mesmo antes de se transformar no monstrão verde. Robert Downey Jr, o moço da armadura de ferro, não precisa de comentários. Adoro o jeitão sarcástico do personagem.
É um filme de super herói? Não. É um filme de super heróis, no plural, e isso faz total diferença. Vocês já viram algum super herói receber ordens? Aposto que não. E é justamente esse o grande problema (e o grande barato) do grupo: trabalhar em equipe. Não posso deixar de citar minha queridinha Scarlett Johansson. A Viúva Negra deu show e mostrou que não precisa ser de ferro, nem verde e nem ter superpoderes para se tornar uma heroína de respeito.

Os efeitos especiais são incríveis, o som é de primeira linha e o efeito 3d é desnecessário. Ver aquelas explosões, a cidade sendo devastada e o Hulk destruindo tudo, deixa a gente sem piscar em qualquer dimensão. "Os Vingadores" é um projeto anunciado desde 2008 em uma cena de pós créditos. E, desde então, não saiu do nosso pensamento. Preciso lembrar o quanto é importante assistir os pós créditos? Enfim, meu receio de esperar muito de um determinado filme e depois achar defeito nos detalhes foi por água abaixo. Como diria Tim Maia, "foi mais que pensei, foi mais que esperava, baby." A Marvel nos deu um presentão.

Paula Burlamaqui em “Avenida Brasil”

Paula Burlamaqui entrará no elenco da novela “Avenida Brasil”. A atriz já mudou o visual para interpretar uma ex-atriz pornô, Soninha Catatau, que passa a se chamar Dolores depois de se tornar evangélica. Na trama, Paula interpretará a mãe de Roni (Daniel Rocha). Ela tentará se aproximar do filho que abandonou com o pai, Diógenes (Otávio Augusto), ainda pequeno. Sobre a personagem, ela adiantou: “Tudo indica que ela era viciada em sexo, porque dirá sempre a Diógenes que está 'curada do seu vício', que hoje encontrou na religião tudo o que precisa”.

Paula Burlamaqui é muito bem-vinda, a novela está mesmo precisando de movimento. O tema central (e único interessante) da vingança da enteada contra a madrasta não vai se sustentar por mais de seis meses. É cruel esperar que o sucesso de uma trama de horário nobre seja responsabilidade de apenas duas atrizes. Adriana Esteves e Débora Falabella não darão conta de uma novela inteira sozinhas. Vamos aguardar...

Palco MPB com Maria Gadú


 
O Sesi Cultural apresenta o Palco MPB, sempre com grandes nomes da música popular brasileira. Maria Gadú é a bola da vez e vai nos presentear com músicas inéditas do seu novo cd. A gravação vai ser no Teatro Sesi, no Centro do Rio, dia 14 de maio. Um show gratuito e que terá distribuição de senhas a partir das 17h do dia do espetáculo, que começa às 19h. O teatro fica na Av. Graça Aranha, número 01. Não podemos perder.

Vira-latas atacam ladrão em Juiz de Fora


Dois cães vira-latas impediram um assalto a um posto de combustíveis em Juiz de Fora. O episódio foi registrado pelas câmeras do circuito interno do estabelecimento. A ação aconteceu durante a madrugada e durou menos de um minuto. Quando o assaltante entrou no escritório do posto, os dois cachorros morderam e puxaram a calça do homem, que, assustado, fugiu. O bandido usava uma faca e, após o ataque dos cães, o frentista correu atrás do ladrão com um pedaço de pau em uma das mãos. Na câmera instalada na cobertura do posto, é possível ver também os cachorros perseguindo o ladrão até a rua.

Os animais chegaram ao posto por acaso e foram adotados pelos funcionários. Agora, eles estão sendo tratados como heróis. O posto foi assaltado cinco vezes em dois meses, mesmo com uma pequena unidade móvel da Polícia Militar (PM) instalada dentro do estabelecimento. Detalhe: na hora da tentativa de assalto não haviam militares no local. A polícia não tem pistas do assaltante, mas talvez os cães Chopp e Suzi tenham, já que são os melhores amigos do homem e os maiores inimigos dos bandidos. O mais engraçado é que eles não recebem salário pra trabalhar.

Vale conferir o vídeo dos cães colocando o bandido pra correr:
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/05/vira-latas-atacam-ladrao-e-impedem-assalto-posto-em-juiz-de-fora.html


Mais Que Dilmais


Gustavo Mendes ficou conhecido pela internet destacando-se nas imitações de Dilma Rousseff. E, apesar de as imitações da nossa presidente serem as mais aguardadas da peça, o espetáculo vai muito além disso. O show "Mais Que Dilmais" arranca gargalhadas, mesmo com um ator bastante desbocado. Não esperem por um texto parecido com o que assistimos em "Casseta e Planeta". Os palavrões permanecem durante todo o espetáculo, apesar disso não ser um ponto negativo.

Confesso que não curto muito quem apela pros xingamentos pra fazer o público rir, mas o Gustavo faz isso ficar natural. A coisa fica engraçada pelo jeito que ele coloca e não pelo palavrão dito. É até estranho chamar de palavrão, já que tudo soa tão comum. Nada é proibido na peça e é gostoso ouvir o que ninguém diz. O sexo é tratado sem pudores e a gente ri o tempo inteiro com histórias de padres pedófilos, bobagens dos relacionamentos conjugais, imitações do mundo musical e com a naturalidade com que o Gustavo Mendes manda alguém tomar no cu. Foi ótimo, um stand-up de primeira com precinho camarada.

12 Horas



Jill (Amanda Seyfried) volta pra casa depois do seu trabalho noturno e encontra a cama de sua irmã vazia. A moça fica convencida de que o serial killer que a raptou dois anos antes voltou pra terminar o serviço. Mas a polícia não acredita nela e o tempo está se esgotando. Sem ninguém a quem recorrer, Jill sai em busca de sua irmã e quer se vingar do assassino.



A trama mistura realidade e fantasia. A personagem Jill foi internada como louca e os policiais não acreditam nas mortes que ela diz ter acontecido. Eles até brincam e chamam de abdução, como se ela nunca tivesse sido sequestrada. Durante a história não sabemos se a loirinha é realmente maluca ou se está falando a verdade. Não sabemos o que é real e o que não é. Só sabemos que sua irmã Molly sumiu. Mas será que Molly realmente existe? Será que é tudo paranoia de uma mente doente? Claro que não vou contar.



O que eu posso contar é que o filme é bom. É um suspense intrigante e tenso. Ficamos o tempo todo de olho nos detalhes e tentando descobrir tudo antes da hora. E o final vale todo o decorrer do mistério. Não pela surpresa, mas pelo deboche. Uma heroína corajosa e debochada é muito mais interessante do que a descoberta de um assassino que pode nem existir. Assistam e vão entender o que quero dizer. Agora tudo pode não fazer o menor sentido, mas eu não sou louco. É só o meu jeito de não entregar todo o ouro e fazer com que a diversão perca a graça. O filme é bom e eu não tomo remédios controlados.


Aquele Beijo para Miguel Falabella




Miguel Falabella divertiu o público em "Aquele Beijo". Teve casamento, morte, batida de carro e até noiva chegando ao altar escoltada pela polícia. Giovanna Antonelli está de parabéns por sua esfomeada personagem Cláudia. A atriz bateu um bolão interpretando essa moça cativante, esfomeada pela vida e pelas guloseimas. Não faltou nada nesse último capítulo, todos os personagens tiveram sua importância e seu momento de glória. Um respeito com os atores e com os expectadores que acompanharam a história.



Miguel Falabella não pecou e resgatou a simplicidade dos finais de folhetim. Não precisa ser um grande gênio pra saber que crianças nascendo, casamentos acontecendo e reconciliações em família sempre funcionam em despedidas de novelas. Mas ele soube mesclar com maestria o bem e o mal sem deixar a comédia se perder. Puniu quem não prestava, deu final feliz aos pombinhos, matou quem matava a gente de rir e deixou vivo quem não tinha caráter. Aquele beijo pro Miguel Falabella, que nos divertiu bastante nesses últimos meses e brincou de fazer novela.


Kelly é eliminada do BBB 12



Sim, eu assisto reality show. Sim, eu torcia pela Kelly no BBB 12. Fiquei triste com a eliminação dessa mineirinha nessa edição, apesar de já imaginar que ela sairia da disputa. É engraçado como a própria Rede Globo decreta o destino de um participante. Kelly foi tachada de "planta", por não se meter muito nas confusões do jogo. Ela preferiu estar feliz e aproveitar ao máximo o sonho de estar no Big Brother. E isso é muito melhor do que ficar de fofoquinha pelos cantos, combinando votos, tentando passar por cima do outro a qualquer custo. Kelly não combinava votos, se manteve coerente, não brigou com ninguém, foi fiel ao noivo e, por isso, não venceu. Com 57% dos votos, Kelly foi eliminada, perdendo para o modelo Jonas. Com um discurso falando sobre a família, Pedro Bial fala da eliminação da moça.



Kelly foi ganhando minha simpatia ao decorrer do jogo, com atitudes bonitas de amizade dentro de um ambiente onde o dinheiro sempre fala mais alto. Kelly se divertiu ali dentro e seu maior interesse era curtir a piscina, as festas, a brincadeira. Na última festa, ela desvia de um beijo do Jonas e beija a aliança de noivado que está em sua mão direita, um dos gestos mais bonitos que eu vi. Mas essas coisas passam despercebidas. Ser decente não está na moda, é mais fácil e mais cômodo tachar de "planta". O mundo anda bem esquisito mesmo, não sei como ainda me espanto. Está cada vez mais fora de moda aquilo que realmente importa. E não adianta eu tentar explicar o meu ponto de vista, vão me olhar como um ser alienígena. Aliás, meu ponto de vista normalmente é bem diferente do da maioria. Então, é melhor guardar pra mim mesmo. Os poucos, como a Kelly e eu, que ainda dão valor ao que realmente importa vão entender o que quero dizer. Parabéns, Kelly. Você venceu.  


A Invenção de Hugo Cabret



"A Invenção de Hugo Cabret" conta a história de um órfão vivendo uma vida secreta nas paredes de uma estação de trem em Paris. O menino mora dentro de um relógio e tem o mesmo dom do pai: consertar objetos e principalmente relógios. Com a ajuda de uma garota apaixonada por literatura, ele busca a resposta para um mistério que liga o pai que ele perdeu recentemente e o mal humorado dono de uma loja de brinquedos.



A faixa etária livre induz um filme infantil, mas muitos grandões vão se deliciar com essa trama. É um roteiro voltado para os amantes do cinema e para aqueles que ainda se emocionam com bonitos gestos de família. Hugo é bastante sofrido, sente muita falta do pai e faz a gente ficar o tempo inteiro torcendo por ele. O garoto tem talento (e dessa vez falo do menino ator e do menino personagem ao mesmo tempo).



O efeito 3d, dessa vez, não faz tanta diferença. A tecnologia é fantástica, claro. Eu sempre indico. Porém, não é isso que faz o filme brilhar. Nós, adultos, percebemos detalhes que vão passar despercebidos para as crianças. E o mais bacana é que o termo "vice-versa" é totalmente apropriado neste encaixe, já que as crianças também vão se vislumbrar naquele mundão de fantasia merecedor das estatuetas de melhor fotografia, efeitos visuais e direção de arte. Além desses, o filme também faturou as premiações de melhor edição e melhor mixagem de som. O diretor Martin Scorsese arrebentou e está de parabéns. "É um filme que deixa a gente bem", como disse minha amiga Camila, ao levantarmos da cadeira do cinema.



Woody Allen e John Turturro



Woody Allen irá fazer mais uma de suas raras participações como ator em obras de outros cineastas. Ele acaba de ser confirmado no elenco da mais nova empreitada de John Turturro. Esta será a terceira parceria da dupla. Turturro teve um pequeno papel em "Hannah e Suas Irmãs", filme dirigido por Allen. E, em 2000, os dois integraram o elenco de "Um Agente como a Gente". Duas outras novidades no elenco são Sharon Stone e Sofia Vergara, estrela do premiado seriado Modern Family.



A história do filme gira em torno de um sujeito (Turturro) que precisa de dinheiro e convence seu melhor amigo (Allen) a entrar no negócio de gigolô. Sharon Stone interpretará a dermatologista do personagem de Allen, enquanto Sofia Vergara dará vida a uma cliente rica que quer fazer sexo à três com os dois protagonistas. As filmagens começam no próximo mês de abril. Ainda não há previsão de lançamento, mas espero que não demore.



Caso Eloá




Lindemberg Alves Fernandes, assassino confesso de Eloá Pimental, foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão pela morte da ex-namorada. Finalmente a justiça foi feita. Mas acho cômico, apesar de trágico, julgarem este indivíduo como se ele TALVEZ não tivesse a intenção de matar a menina. Tantas imagens, tantos vídeos, tanta gente envolvida e tudo exposto pra todo mundo ver na telinha, nos jornais, em todos os meios de noticiários. Tudo ali, prontinho, na cara da gente. Fatos gravados e mais do que comprovados.



Como ele não tinha intenção de matar se ele tinha um arma? Como alguém que não tem intenção de matar atira na cabeça de outra pessoa? A defensora (não prefiro tratá-la assim, mas é o termo que foi usado) pediu para que os sete jurados vissem Lindemberg como um parente, já que "ele não é um bandido". Desculpa, mas é engraçado de tão ridículo. Bandido ele pode não ser, mas é um assassino. E um assassino confesso.



Lindemberg teve a intenção de matar e não precisa ser muito inteligente para ter essa conclusão. No Brasil não existe pena de morte. Porém, 98 anos de prisão é um sinônimo bem próximo disso. E eu vou torcer que ele não ganhe nem um só mês a menos nessa pena. Espero que a justiça realmente seja feita em um decreto único, sem reduções de dias, meses ou anos. É uma pena que ele não estará vivo para cumprir cada um dos próximos 98 anos. Boa estadia, Lindemberg.
 


Dercy... de verdade!




Para dar vida à Dercy Gonçalves, a equipe de caracterização recuperou registros dos penteados e cortes de cabelo que a artista usava, fez testes com algumas perucas do acervo da emissora e, por fim, recriou os looks. O seriado, que terminou ontem, foi um sucesso. Não perdi nenhum dos quatro capítulos. Muita gente só conhecia a Dercy como "a velha que xingava" e não sabia o quanto esta mulher foi guerreira e muito além dos palavrões. O chamado stand up, que hoje parece novo, foi criado por Dercy por volta de 1950.



Dercy é a pioneira do stand up comedy mesmo quando ainda nem existia esse termo. Heloísa Périssé e Fafy Siqueira bateram um bolão de interpretação. Dava a impressão de que era realmente a Dercy Gonçalves que estávamos vendo. Fafy, em especial, foi fantástica. Até os trejeitos com a boca ela conseguiu reproduzir com perfeição. Parabéns à Maria Adelaide Amaral, pela obra prima de roteiro, e à emissora, por ter feito muita gente conhecer um pouco mais desta grande diva do teatro.



Big Brother Brasil 12




E foi dada a largada para o jogo no BBB 12. Depois de uma prova de resistência de quase 30 horas, a participante Kelly foi a vencedora e está imune essa semana (merecidamente, claro). Ontem, na prova do líder, João Carvalho levou a melhor. Confesso que não fui muito com a cara dele não. O cara parece um bicho, é muito estranho e parece ter um mau humor danado (tomara que eu esteja enganado). Simpatizei com a Jakeline, com a Fabiana e com a Laisa. Dos rapazes, o Ronaldo, o Jonas e Yuri parecem ser do bem. Mas tudo ainda está no começo. Muitas máscaras ainda vão cair e muita gente não vai conseguir manter o que não é. Vamos dar tempo ao tempo e espiar bastante. Adoro esse jogo...



Compramos um Zoológico




Em “Compramos um Zoológico”, o diretor Cameron Crowe adaptou a história real do jornalista britânico Benjamin Mee (vivido por Matt Damon). A virada na vida de Benjamin ocorreu em 2006, quando, meses após a morte de sua mulher, ele resolveu comprar o terreno do Dartmoor Zoological Park, no sul da Inglaterra, mudou-se para lá com os dois filhos e passou a tomar conta de todos os animais que haviam no local. É uma história real muito bonita, onde a reestruturação da família é o tema central. No filme, a comédia fica com a pequena Rosie, a filha de sete anos de Ben. A menina parece ser o gancho principal que une pai e filho numa tentativa nobre de reconstruir os laços familiares.



A trama é especial e o que mais me deixou espantado foi ver as crianças dentro da sala de cinema em silêncio e tocadas com a história. É um tema simples e nada muito diferente do que já vimos, mas emociona (principalmente por ser baseada em fatos). Destaco duas cenas: uma na qual Benjamin faz um discurso enorme tentando mostrar sua dificuldade de superar a morte da esposa e por fim diz "não consigo seguir em frente". Logo em seguida, a personagem Kelly (de Scarlett Johansson) simplesmente diz "eu consigo". Outra cena interessante é quando perguntam pra ele o motivo de ter comprado um zoológico e ele responde "por que não?". É fantástico. Mergulhei de cabeça nessa aventura.



Sheron Menezzes é o bicho!



Batata Frida, Fidel Castrado e Tripé (um gatinho de tres patas) são animais de sorte, muita sorte. Eles não tinham dono, viviam na rua e de repente ganharam um lar e uma "mãe" amorosa. Todos foram adotados pela atriz Sheron Menezzes e levados para morar com ela em seu apartamento no bairro de Ipanema, Zona Sul do Rio.

Sou apaixonada por animais e, quando vejo gestos como este, não posso deixar de comentar. É tanta gente fazendo maldade que vale divulgar o bem. E não podemos esquecer que os bichos são mais amigos do que muitos seres humanos por aí. Sheron conseguiu dar um lar a praticamente todos os bichos abandonados em um evento de adoção de animais, mas ela notou que havia sobrado um gatinho.

Por causa de seu defeito físico -tinha apenas três patas- ele foi rejeitado para adoção e estava em um cantinho solitário.“Não resisti! Ele era muito lindo. Preto e branco com olhos verdes, então levei para casa e o batizei de Tripé. Os três hoje são grandes amigos”, contou. Parabéns, Sheron!


Fátima Bernardes sai do "Jornal Nacional"



A apresentadora Fátima Bernardes sairá do ”Jornal Nacional”, anunciou a Rede Globo em coletiva realizada no Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira (1). Patrícia Poeta, atualmente no “Fantástico”, substituirá Fátima, que só fica no jornal até a próxima segunda-feira. Já no "Fantástico", Patrícia ainda apresentará o programa por mais dois domingos. No dia 11, ela dará o lugar para Renata Ceribelli (miss medida certa), que assumirá de vez a apresentação do dominical. “Colocaram para mim o desafio de apresentar um dos melhores programas da TV brasileira. Estou muito feliz e pronta para encarar esse desafio”, disse Renata sobre o “Fantástico”.



Fátima Bernardes disse que decidiu sair do “JN” quando percebeu que não estava conseguindo conciliar seu novo projeto de um programa que vai para a grade da Globo com o cargo de editora-executiva, cargo este que também será assumido por Patrícia Poeta. “Incomodava chegar tarde no jornal porque estava em alguma reunião do projeto”, justificou a jornalista. A saída da Fátima do "JN" é um marco na história do jornalismo, mas sou fã de carteirinha da Patrícia Poeta. Será uma troca de duas gigantes. O que me resta é torcer pra que esse novo trabalho da Fátima Bernardes seja muito bem recebido pelo público. Com certeza vem coisa boa por aí...

Marcela está realmente morta?



Suzana Pires diz que está muito feliz com a repercussão da personagem, que, com suas artimanhas para conseguir furos de reportagem, se tornou uma das mais comentadas da trama das nove. "Eu não tinha noção do tamanho que a coisa tomou", afirmou. Ela diz, no entanto, que ficou sabendo da campanha no Twitter que pede ao autor Aguinaldo Silva que a personagem não morra. "Achei que as pessoas iam virar a cara, mas o que aconteceu foi o oposto", comentou. Segundo a atriz, o que ela mais ouve nas ruas são as frases: "Você é quem faz o circo pegar fogo" ou "O que você vai aprontar agora?". Eu só sei que estou numa torcida danada pra ver a Marcela aparecer vivinha da silva. Vai ser no mínimo cômico. E, além do mais, só o autor pode afirmar se ela realmente cantou pra subir. Nãna não, bebê...

Mussum é homenageado em "Tapas & Beijos"



Tudo começou no episódio de ontem, quando Fátima (Fernanda Torres) percebeu a enorme tatuagem que Bia (Malu Rodrigues) tinha no corpo. Fátima não teve dúvidas: "também vou fazer uma tatuagem assim, bem bonita!", disse para Sueli (Andréa Beltrão). Sueli, mais realista, respondeu: "é que ela é jovem... nessa idade até espinha nas costas fica bonito!". Foi então que, no seu horário de almoço, Fátima resolveu ir correndo contar o seu projeto novo para o seu amante Armane (Vladimir Brichta). Chegou ansiosa no estabelecimento do bonitão, despejando sobre ele a sua decisão de fazer uma bela tatuagem: "forever young", tatuado erroneamente por "forevis young". Ri muito!

Silvio Santos pode ficar sem jingle



Quase dez anos após vencer Silvio Santos na Justiça, o compositor de uma das músicas mais famosas da TV levará uma bolada em dinheiro do dono do SBT e, de quebra, o jingle que marcou a trajetória do apresentador. Trata-se do famoso "Lá, lá, lá, lá... Agora é hora / De Alegria / Vamos sorrir e cantar / Do mundo não se leva nada / Vamos sorrir e cantar. Lá, lá, lá, lá... Silvio Santos vem aí...", que virou briga judicial envolvendo o compositor Archimedes Messina e o SBT. Tadinho do tio Silvio.

Nando Motta



Cantor e compositor, o carioca NANDO MOTTA cresceu num ambiente musical. Seu avô, multi-instrumentista, o deixava fascinado desfiando clássicos no violão, gaita e piano. Sua mãe, dona de uma afinação primorosa, aguçava ainda mais a curiosidade do pequeno. E seu tio, um exímio violonista e também compositor, cuja principal brincadeira era a de “fazer música que não existe”, ligava-o ainda mais ao mundo dos sons. Nesse cenário, NANDO só queria saber de cantar nas reuniões de família, sempre repletas de instrumentistas, cantores e alegria. Ganhou sua primeira guitarra aos 14 anos e não parou mais. Começou a trabalhar com música aos 17 anos e desde então já são inúmeras composições.


Já tendo tocado em algumas bandas, atualmente é o vocalista do SANDÁLIAS SURF BAND, banda que está lançando seu primeiro CD no primeiro semestre de 2012, contando com composições suas e de nomes como LÉO JAIME, ALVIN L. e LEONI. NANDO faz um show de violão e voz cuja marca principal é sua voz potente e seu violão preciso. Em seu repertório clássicos do POP NACIONAL, ESTRANGEIRO e um pouco de SAMBA. Vale procurar algumas gravações do rapaz no youtube. Escutei a canção "desaparecer" (música dele) e gostei bastante. O cara tem talento. E quando eu encontro um trabalho bem feito unido à paixão pela música, não posso deixar de passar adiante. Em breve, vocês também podem conferir apresentações dele no shopping Bay Market, aqui em Niterói. Serão 3 domingos de dezembro. Voltarei aqui para dar mais informações.

11-11-11



Joseph Crone, após a trágica morte de sua mulher e filho, viaja dos Estados Unidos para Barcelona para se juntar ao irmão Samuel e ao pai moribundo. Joseph teve toda a vida marcada por estranhos acontecimentos com o número 11. O que parecia apenas coincidência começa a virar obsessão e Joseph vai perceber a ligação da data com as religiões.



Darren Lynn Bousman (diretor) é responsável pelo segundo, terceiro e quarto Jogos Mortais. Foi por esse motivo que tive um grande interesse em assistir 11-11-11. A numeração é o ponto central da história, mas não põe medo ou tensão alguma. São quatro personagens totalmente perdidos em uma monótona sequência de sustos e assombrações. Nada parece fazer sentido.



O desfecho da trama é até interessante e mostra a igreja de uma forma não tão pura assim. Mas todo o filme é tão chato que dá sono e não consegue despertar nenhuma atenção de quem assiste. O público tem que aturar aparições nada assustadoras de espíritos, apóstolos, anjos, demônios, ou seja lá o que for (e que na verdade não faz a menor diferença). Como disse um amigo meu, os monstros pareciam os mesmos que gravaram o clipe "Thriller", do Michael Jackson.

A Casa dos Sonhos



Will Atenton deixa seu emprego de importante executivo em Manhattan e se muda com a esposa e duas filhas para uma cidade na Inglaterra. Mas, à medida que vão se adaptando à sua nova vida, eles descobrem que seu lar perfeito foi o local do assassinato de uma mãe e seus filhos. E a cidade inteira acredita que foi pelas mãos do marido que sobreviveu. Ao ler a sinopse, fica parecendo mais uma simples história de terror. Não é. Trata-se de um excelente suspense sobrenatural.



O mais interessante é que o sobrenatural não coloca medo em ninguém. Não existem espíritos feiosos assustando as pessoas e nem casa mal assombrada, o roteiro é bem mais elaborado do que isso. Fica difícil contar mais alguma coisa sem comprometer as surpresas do filme. Não posso deixar de falar da brilhante atuação de Daniel Craig. O meu xará bateu um bolão e, ao contrário de Pierce Brosnan, mostrou que tem talento de sobra para não ser eternamente lembrado como 007. Will Atenton e Peter Ward são completamente diferentes, o que dá mais crédito ao trabalho do ator.



O filme se sustenta com o psicológico da mente humana e fala também de amor pela família. Nem o clichê de um mocinho sair intacto de uma casa pegando fogo consegue estragar o que já estava evidente: o filme é bom! E estávamos precisando de bons filmes de suspense, já que a safra de 2011 não anda muito legal. A trama tem ótimas reviravoltas, o roteiro é tão bem feito que o sobrenatural fica natural e participa da trama de igual pra igual. Para finalizar, vou deixar uma pergunta: Como ficaria o psicológico de um homem que perde esposa e filhos assassinados? Difícil responder, né? Melhor assistir.


Atividade Paranormal 3




Essa terceira continuação de Atividade Paranormal conta a origem dos acontecimentos dos primeiros filmes, quando as irmãs Katie e Kristi ainda eram crianças. As meninas são perseguidas por um espírito maligno e, em uma tentativa de desvendar esse mistério, os pais instalam câmeras por toda a casa para capturar as ocorrências dessas atividades estranhas.



É uma pena que a qualidade da trama diminuiu, o susto só acontece de forma cômica. Os primeiros filmes assustam mais e deixam o público com mais tensão. Nessa edição, a gente ri com pegadinhas de uma personagem escondida dentro de um armário e com uma babá brincalhona que assusta a câmera. Uma das meninas toma chá com os brinquedinhos de plástico junto com um amigo imaginário que ela carinhosamente chama de Toby. As cenas são mal explicadas e os personagens também. Parece um filme feito somente para arrecadar dinheiro.



A trama não cumpre o que foi prometido, não explica nada da origem do que aconteceu na infância das meninas. Todos nós já sabíamos que as duas meninas eram atormentadas desde pequenas por espíritos diabólicos, não precisávamos de um filme que mostrasse exclusivamente isso. A única coisa que posso destacar como ponto positivo foi a inclusão de uma câmera adaptada em um ventilador. As cenas mostradas com a imagem giratória realmente deixaram o público com os nervos à flor da pele. De resto, acho que o formato cansou. É preciso inovar ou o público vai acabar enjoando de ver um grande vazio de uma cozinha bonita.
 


Monalise Monteiro



"Monalise Monteiro, desde muito menina já apresentava dons musicais. Aos 12 anos de idade participou, pela primeira vez, de um extinto programa de televisão, em um quadro de calouros, e desde então jamais abandonou a música. Com o intuito de se aperfeiçoar ainda mais e se auto-acompanhar, cursou aulas semanais de violão durante alguns anos. Ela já se apresentou em casas de shows e eventos, levando ao público um repertório formado por vários gêneros musicais que compõem a nossa diversificada e maravilhosa música popular.


Na raíz de sua influência musical, encontram-se cantores e compositores como: Djavan, Marisa Monte, Chico Buarque, Elis Regina, Ana Carolina, dentre outros do gênero. Esta carioca de apenas 23 anos, que, atualmente cursa a Faculdade de Psicologia na UFF, fez pequenas apresentações em TV e cursa, desde pequena, aulas de dança de salão tendo se especializado em vários ritmos - o que lhe permitiu auxiliar professores em algumas academias no RJ. "Música, para mim, é vida", afirma Monalise."



Escutei a voz dela agora pouco através de uma divulgação de um colega no facebook. Quem me conhece sabe o quanto gosto de escutar novidades musicais, principalmente em voz feminina. É essa minha paixão pela música que faz eu vir aqui divulgar pra vocês, que acompanham meu blog e minha coluna no site da Niterói Tv. A moça tem uma voz doce gostosa de ouvir. No youtube, basta procurar pelo nome dela e vocês vão encontrar repertórios de cantores renomados muito bem interpretados na voz de Monalise Monteiro. Não deixem de ouvir "sunday morning", do Maroon 5. Muito bom!


Vencedoras




Aquela regra do marmanjo cômico ganhar reality show está saindo de moda. Prova disso é que as gostosonas agora também estão faturando o prêmio máximo. Mas isso tem acontecido apenas de uns tempos pra cá. No início, o engraçadinho bobão que fizesse o estilo Bambam era decretado desde o começo do jogo como campeão. As últimas ganhadoras do “Big Brother Brasil” e de “A Fazenda” provam que o perfil dos ganhadores mudou e muito. Joana Machado mostrou que tem personalidade forte, se impôs e levou pra casa 2 milhões de reais ao se tornar vencedora de "A Fazenda" esse ano. Confesso que adorei a final dessa edição, gosto muito das maluquices da Monique Evans.

No “BBB”, Maria mostrou o que uma pessoa é capaz de fazer por uma paixão. Claro que de um jeito bastante engraçado. Acho que a Maria venceu pela alegria, pelo jeitão hilário de ser e a Joana por ser guerreira e dizer o que pensa. Convenhamos que a Joana, na maioria das vezes, dizia coisas que nós, que estamos do lado de cá, estávamos doidos para dizer. Aproveitando o tema de realitys shows, fico na torcida pela Larissa (participante do "Hipertensão"). Gosto do Ramon também, mas a loirinha está mostrando uma garra danada ao encarar diversas provas de eliminação. Vários homens saradões já foram eliminados e a moça continua na disputa.


Eu também tinha uma leve torcida pela Kelly. Mas era uma torcida um tanto que cruel, já que a Kelly é o tipo de pessoa que eu gostaria de ver nadando, nadando e morrendo na praia. Lembro de uma frase dela ao vencer um outro participante considerado forte: "A fraca está voltando pro jogo". Não gosto de gente que combina voto pra eliminar o adversário. Fica parecendo uma espécie de degrau pra chegar onde se quer. Detesto injustiça. Vejo o Ramon sempre votando "nulo" e a maioria dos outros jogadores apenas acompanhando o primeiro que foi votado. Ramon e Larissa não tem o mesmo carisma de Toshi e Andressa (da edição anterior), mas gosto deles dois. Acho que o bacana é ver essa luta de "mocinhos" e "vilões", já que o público não interfere na decisão. Em um game onde ganhar as provas físicas são o lema, as mãos atadas de nós, que assistimos, é bastante interessante. Tenho que confessar que ainda prefiro ver a vitória de uma vilã Kelly do que um cara apagado e sem graça como o Mauro se tornando vencedor dessa edição.


Topo e Tapa



TOPO:
Greice Ive, cantora e compositora, recebeu o convite da Indie Records para gravar o seu primeiro CD: AO SOM DE GREICE IVE. Nele, pode homenagear grandes nomes da música popular brasileira em releituras que chamaram a atenção e renderam à artista participações em programas de rádio e TV, incluindo uma elogiada performance no programa Som Brasil da Rede Globo, que homenageou o grupo Paralamas do Sucesso. Desde essa apresentação, tenho acompanhado a carreira da Greice. E é por isso que hoje ela está aqui na coluna "topo" do blog. A cantora lançará em breve seu segundo CD: SEM MOLDURA, onde estreia parcerias com Ivan Lins e Jorge Vercillo na canção “Nas Margens”, e com Isabella Taviani e Marco Brito em “Conecte-me To Play”. Atualmente, duas canções do álbum já são sucesso. A balada “Até Você Passar”, uma parceria sua com Dudu Falcão e Marco Brito, que caiu nas graças do público, ao entrar na trilha sonora da novela global Passione, como tema da personagem Fátima (Bianca Bin), e “Seu Olhar” outra balada romântica, tema do casal protagonista na nova temporada de Malhação. Confiram mais no site http://www.greiceive.com.br/



TAPA: Ao citar o fato de uma angolana do miss universo ser homônima da atriz brasileira Leila Lopes, Claudete Troiano mandou um beijo para a artista, que morreu em dezembro de 2009. A gafe aconteceu no programa apresentado por Claudete na quarta-feira (14). "Um beijo pra você Leila Lopes. Por onde será que anda a Leila Lopes, a atriz?" Imediatamente, ela foi corrigida por Marcelo Bandeira, que acompanhava a apresentadora na leitura das notícias: "Ela faleceu". "É mesmo? Não fiquei nem sabendo", respondeu Claudete, bastante surpresa. O mais engraçado é que Claudete ainda emenda um "que notícia triste", como se ninguém soubesse da morte de Leila. Para quem perdeu essa mancada ao vivo, assim como eu, vale conferir no youtube. Quem conta fofoca tem que estar sempre por dentro. Concordam? Se liga, Claudete!


Os Smurfs



No Central Park, os Smurfs entram em uma caixa e são levados para a casa do casal Patrick (Neil Patrick Harris) e Grace (Jayma Mays), que os adotam até que consigam voltar pra casa. Mas para conseguir isso, devem encontrar a lua azul e fugir das garras de Gargamel (Hank Azaria) e seu gato Cruel, que querem os capturar para conseguir o elixir azul dos pequenos. É muito legal ver como isso interfere na vida do casal protagonista, fazendo até a convivência dos dois ficar melhor.



Para quem lembra, os Smurfs são da década de 80 e sempre divertiram a criançada. Eu não tenho muita lembrança do desenho, mas li alguns quadrinhos. Acho que qualquer um vai se deliciar com essa aventura infantil, independente de já ter conhecido anteriormente ou não. É uma sessão da tarde tranquila, sem grandes surpresas e com uma trama leve. O grupo diverte e encanta a gente, além de ensinar para as crianças o quanto é importante a amizade e o trabalho em equipe.



É muito gostoso ver eles sempre cantando e se divertindo em qualquer tarefa que fazem. Destaco a cena em que eles vão escondido pro escritório do Patrick e não entendem o motivo dele não cantar durante o serviço. Me identifiquei bastante com o smurf Desastrado (quem me conhece vai saber o porque). O gato do Gargamel é muito mais cômico do que cruel, as risadas dele são sempre muito bem colocadas. Tudo bem que um grupo perdido em Nova York é bastante clichê, mas as criaturinhas azuis são apaixonantes e trazem mensagens muito bacanas para o aprendizado infantil. Eu, que sou adulto, smurfei pra caramba.




Museu da Arte Ruim




O que é arte para você? Dizem que arte é aquilo que causa reação de quem vê. A verdade é que muitas telas valem milhões e não nos representam nada visualmente. Certas figuras são tão borradas que mais parecem uma brincadeira de criança. Baseado nessa ideia de que muita arte não presta, um museu nos EUA resolveu levar ao pé da letra esse conceito. Resumindo: as obras são consideradas uma porcaria e, ainda assim, fazem sucesso com direito a exposição em galerias.



O Moba, ou Museum of Bad Art (ou Museu da Arte Ruim, em tradução livre), apresenta a "arte ruim demais para ser ignorada", e o que exibe é justamente isso. Parece cômico, mas alguns desenhos são mais visíveis do que outros caríssimos que já vimos anteriormente. O catálogo do Moba está disponível para o público em galerias nas cidades de Boston e Somerville, no Estado de Massachusetts. Alguns deles são de fazer pintor de rodapé se sentir um Monet.



Aqui no site, coloquei tres fotos, mas vale conferir outras que estão disponíveis na internet. A primeira simboliza o Ferrugem em formato de smurf. A segunda foto seria Michael Jackson segurando uma cabeça de cavalo, lembrando "O Poderoso Chefão". E pelo que pesquisei na internet, essa terceira e última foto é de um cachorro. Pasme: um cachorro. Eu diria que é um gato com rosto de gente. Então, deixe sua percepção aflorar e não se assuste. O que os olhos veem, o coração sente!

Chico Anysio



Neste domingo (28) no Fantástico, da TV Globo, o humorista Chico Anysio comentou sobre os 110 dias que passou internado no hospital e disse que não tem medo de morrer, mas sim pena. "Não tenho medo de morrer, tenho pena de morrer, porque morrendo não vou ver meus netos crescendo", disse o comediante de 80 anos e 64 de carreira.

Chico Anysio ainda falou que foi desenganado três vezes pelos médicos quando ficou internado por quase quatro meses devido a problemas respiratórios e cardíacos. "Fiquei internado 110 dias, 78 na UTI e 48 sem beber água. Quando tinha sede eles pingavam oito gotas de água", contou. O ator disse que a prece do povo foi o motivo de sua recuperação e se emocionou ao tocar no assunto.

Gostei muito desse quadro do Fantástico, parece um monólogo do artista com a câmera. Susana Vieira, sempre do jeito dela, também deixou carimbada sua participação anteriormente. Ontem, Chico Anysio emocionou bastante ao fazer confissões de sua vida pessoal e profissional. Decorei a frase: "No teatro você pode ser o mesmo, porque a plateia muda. Na televisão, você precisa mudar porque a plateia é a mesma." Acho que isso vale pra vida real.

Vídeogame: um santo remédio




"Você já deve ter ouvido por aí que videogame deixa as pessoas desatentas, desconcentradas e atrapalha os estudos. Mas tem quem defenda exatamente o contrário. Pois o estudo de um brasileiro mostra que o videogame pode ser usado com muito sucesso no tratamento portadores de déficit de atenção e hiperatividade, conhecido como TDAH. O estudo ganhou reconhecimento internacional e até um prêmio especial na maior feira de ciências para estudantes do mundo todo, a ISEF 2011 (International Science and Engineering Fair), realizada no mês de maio, em Los Angeles."

"O autor do estudo é o jovem Matheus Manupella, paulista de apenas 17 anos, aluno do Colégio Renascença. Por conta dessa pesquisa, ele ganhou uma bolsa de estudos de US$ 60 mil da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, competindo contra outros 1.500 estudos de jovens pesquisadores de 65 outros países. Ele próprio explica que quando uma pessoa joga, principalmente quando ganha, sente uma sensação de maior satisfação e saciedade. Tal processo também pode ser explicado do ponto de vista neurobiológico: no cérebro de pessoas com TDAH, ocorre uma maior receptação de neurotransmissores como dopamina e noradrenalina, responsáveis por essas sensações. Quando se joga videogame, e principalmente quando se ganha, há uma maior liberação desses neurotransmissores."

Sou fanático por vídeogames e não podia deixar de divulgar essa notícia. É bom para os papais e mamães saberem que tirar o vídeogame da criança não é lá um castigo tão bacana assim. É só saber equilibrar as coisas e tudo ganha importância quando se trata da saúde mental da criançada. É até bom tratar sobre esse assunto, já que a maioria dos adultos acreditam que a concentração da criança diminui com o uso dos jogos eletrônicos. E o mais interessante nisso tudo é saber que o estudo conseguiu provar cientificamente o desenvolvimento do raciocínio lógico e uma memória mais aguçada nas crianças que jogam vídeogame habitualmente. Portanto, como eterna criança que sou, vou continuar fazendo meu cérebro trabalhar bastante. E que tal um FATALITY nos marmanjos que não se informam?

Norma morre em Insensato Coração



"Mais uma vez uma novela global esmaga a audiência de suas concorrentes. Na noite desta terça-feira, quando a personagem Norma (Glória Pires) foi misteriosamente assassinada com três tiros, o Ibope de “Insensato Coração” chegou a picos de 48,3 pontos às 22h25. No mesmo horário, o segundo lugar era do SBT, com 5,1; o terceiro da Record, com 4,5, e o quarto da Band, com 3,1. Juntas as três emissoras somavam 12,7 pontos. Pouco mais de um quarto da audiência da novela. Cada ponto equivale a 58 mil domicílios sintonizados. A média prévia do capítulo foi de 44 pontos."

"Conforme o UOL já havia antecipado, foram cinco os suspeitos: Ismael (Juliano Cazarré), Eunice (Deborah Evelyn), Tia Neném (Ana Lúcia Torre), Raul (Antonio Fagundes) e Fabíola (Roberta Rodrigues). Pelo twitter, internautas comentavam cena por cena, muitos deles inconformados com o fim da protagonista. Mesmo assim, não faltaram sequencias emocionantes, como o momento em que Norma desmascara Léo (Gabriel Braga Nunes) e também a cena em que ela humilha Eunice, após descobrir o caso da emergente com Ismael."


Agora vem a pergunta que não quer calar: quem matou a Norma? Eu não gostei da morte da personagem, preferia ver a viúva matando o Léo do que imaginar Glória Pires fora da novela. Quem faz jus ao título de insensato coração? Nossa querida Norminha. Vou sentir saudades. Mas, por outro lado, adoro essa coisa de ter que descobrir assassino. Apesar de terem colocado cinco pessoas como as principais suspeitas, não acredito que nenhuma delas seja responsável pelo crime. Já a Wanda, mãe do Léo, pode ser a assassina. Faria total sentido ela entrar mais uma vez em defesa do filho. A personagem Eunice também é uma boa aposta. Mas meu palpite vai para a Kátia (Lidi Lisboa). Ela namorava a Araci (Cristiana Oliveira), vivia correndo atrás da Norma e pode ter matado por vingança. É o meu chute.


Duda Yankovich é expulsa do programa "A Fazenda 4"


"A direção do programa A Fazenda 4 decidiu que Duda Yankovich deveria ser expulsa da atração por ter agredido o colega Thiago Gagliasso durante um jogo na piscina. Um novo integrante do reality será anunciado ainda nesta semana. O comunicado foi dado pouco antes da Prova do Fazendeiro, na noite desta terça-feira (9). Britto Jr. chamou a lutadora, junto com Compadre Washington, Taciane Ribeiro e Joana Machado - os quatro roceiros - para o campo de prova, ao vivo. O apresentador disse então que um erro não anularia a conduta correta da peoa, porém violência é intolerável no programa e ela deveria sair.

Duda Yankovich não escondeu que estava decepcionada com a expulsão. Momentos antes, ela tinha afirmado que a coisa que mais desejava era permanecer na competição. A peoa revelou durante todo o reality que estava com dificuldades financeiras e, pouco antes de sair do campo, Taciane Ribeiro prometeu para Duda que doaria para ela tudo que ganhasse dentro do reality. Veremos. Joana Machado, que ganhou a Prova da Fazenda, foi quem comunicou os colegas. Assim que chegou, ela pediu para que os peões não comemorassem, e deu a notícia. Todos os participantes ficaram arrasados e choraram. Valesca Popozuda e Anna Markun eram as mais abaladas."

Também fiquei triste com a saída da Duda. Dava para perceber que não foi intencional e que o tapa não teve tanta gravidade assim. Parece mais uma grande jogada da Record em expulsar um participante para causar tumulto e chamar atenção no ibope. Claro que o ato foi cometido e regras devem ser cumpridas, mas o que eu vi foi um tapa impulsional. A Duda se sentiu agredida, já que o Thiago passou a mão nos seios dela durante a prova. Tudo bem que não foi de propósito, mas também não seria agressão? Sabemos que essa é a resposta da mulher quando ela se sente agredida em relação ao corpo. Acho que violência física é um termo muito pesado para o que ocorreu. No Big Brother, na Globo, já aconteceu uma situação pior, onde a participante Lia machucou um outro candidato. E não ouve expulsão por isso. Violência e agressão física, pra mim, são mais do que aconteceu naquela piscina. Não podemos esquecer que um tapinha nem dói e veneno de cobra mata. Parabéns pelo tempo em que esteve no programa, Duda Yankovich.

Capitão América - O Primeiro Vingador



A estrela principal é Chris Evans (Quarteto Fantástico), que interpreta Steve Rogers, um homem raquítico e asmático que tenta diversas vezes, sem sucesso, se alistar no Exército dos EUA durante a Segunda Guerra Mundial após o ataque de Pearl Harbor. Bucky Barnes (melhor amigo de Steve) é um sargento de uma das unidades especializadas em operações de combate do exército e está se preparando para seguir rumo à Europa e tudo que Steve quer é fazer parte disso. Rogers recebe esta chance através de um misterioso médico alemão (Stanley Tucci), que está trabalhando junto a um programa clandestino do governo para transformar soldados raquíticos em super soldados.

A Marvel nunca decepciona e também não foi dessa vez que isso ocorreu. Gosto muito de ver a transformação de um personagem e já tinha adorado vivenciar isso em Homem de Ferro. Dá um brilhantismo mais do que especial quando a gente pode acompanhar a evolução do super-herói. Ver um garoto todo magrelinho (mas ao mesmo tempo esforçado e corajoso) tentando fazer parte do exército é um tanto que intrigante. O cara tem asma e uma lista de "coisas ruins" que o prejudica na aprovação. É bacana embutir o tema de persistência para o personagem. Acho muito interessante a cena em que ele pergunta o motivo de ter sido escolhido. A frase "só os fracos reconhecem o devido valor da força" é excelente. E se tratando de Marvel Studios, vale aguardar o presentinho após os créditos finais do filme.

A única coisa que peca um pouco é o escudo, que demonstra um patriotismo irritante. Apesar de já fazer parte do personagem, em certas horas parece uma grande burrice chegar em território inimigo com um escudo daqueles. Mas isso não é uma falha da Marvel. Seria impossível criar o personagem Capitão América sem o bendito escudo estaduniense. Não é um filme perfeito, mas os defeitos são irrelevantes. A tecnologia que deixou o ator franzino para o papel é incrível. E o mais bacana de tudo é poder ver que o personagem, mesmo depois de passar pelo aprimoramento físico, com o soro do supersoldado, é o mesmo rapaz humilde e corajoso de antes. Era o mesmo magricela que se jogou em uma granada falsa para defender o grupo. Tudo bem que fica estampado o tempo todo o tal patriotismo que citei anteriormente, mas é a determinação e a persistência do Rogers que são o grande trunfo da trama. Um jeito bacana de dizer que os fracos também têm vez.


Ficha Técnica

Diretor: Joe Johnston
Elenco: Chris Evans, Samuel L. Jackson, Hugo Weaving, Sebastian Stan, Hayley Atwell, Toby Jones, Tommy Lee Jones, Dominic Cooper, Neal McDonough.
Produção: Kevin Feige
Roteiro: Joe Simon, Stephen McFeely, Christopher Markus, Jack Kirby
Fotografia: Shelly Johnson
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Marvel Enterprises / Marvel Entertainment / Marvel Studios






Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2



Fica difícil pra mim falar de toda a série Harry Potter, já que não acompanhei todos os filmes. Mas tenho certeza que, assim como eu, muita gente foi assistir no cinema mesmo sem ter visto todas as edições. Não por acaso, como já era de se esperar, a bilheteria está sendo este sucesso todo. Daniel Radcliffe vai ter que se desdobrar para tentar desvincular-se de Harry Potter. É muito complicado para o ator quando um personagem fica tão marcado. Mas, talvez, nem seja essa a intenção de Radcliffe, já que ser lembrado eternamente como Harry não é nada ruim.

As cenas são muito bem feitas, todo o figurino e fotografia são impecáveis. Destaco a cena do dragão doente voando com os personagens. E para quem ainda for assistir, vale dar um destaque para a cena deles caindo na água. Conta uns pontinhos a mais para quem for ver em 3d. É impressionante como a água se destaca na resolução tridimencional. Na minha opinião fica mais bonito do que as cores com fogo e explosões, não desmerecendo os excelentes efeitos visuais.

Belatriz Lestrange (Helena Bonham Carter) podia ter uma morte mais elaborada. Eu, que pouco acompanhei, já estava torcendo por uma batalha mais emocionante e com certeza os fanáticos da série sentiram falta de uma luta mais disputada ou talvez mais bem cuidada. Falo isso tanto pela personagem quanto pela atriz, que eu adoro e que com certeza podia mostrar muito mais. No restante, foi pura emoção. Escutei ruídos de choro várias vezes dentro da sala do cinema e na hora da saída ouvi no banheiro dos rapazes, um tentando convencer o outro de que não choraram. Não é vergonha nenhuma se emocionar com filmes, principalmente quando é uma série em que muitos fãs cresceram junto com os personagens da trama. É muito tempo "convivendo junto", totalmente normal as lágrimas descerem na hora da despedida. São poucas as obras que escutamos aplausos antes das pessoas levantarem da cadeira no cinema. E isso me deixa com uma vontade danada de alugar todos os filmes anteriores. Estão de parabéns.

Ficha Técnica:

Diretor: David Yates
Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Helena Bonham Carter, Ralph Fiennes, Alan Rickman, Bonnie Wright, Tom Felton, Maggie Smith, Jim Broadbent.
Produção: David Barron, David Heyman
Roteiro: Steve Kloves
Fotografia: Eduardo Serra
Ano: 2011
País: EUA/ Reino Unido
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: Warner Bros. / Heyday Films



Qualquer gato vira-lata 


Na trama, Tati (Cleo Pires) é apaixonada por Marcelo (Dudu Azevedo), mas ele só gosta é de si mesmo e das piriguetes que caem na sua lábia. Ela faz tudo por ele, o que a deixa numa posição fácil. Ele sabe que não importa o que faça, sempre terá a moça de volta, basta um estalar de dedos e um pouco de charme. Até que aparece o professor Conrado (Malvino Salvador) e tudo muda. Ele sugere uma mudança de comportamento para que Tati possa reconquistar o namorado. Tudo baseado nas atitudes dos animais, já que na maioria das espécies as fêmeas são recatadas e os machos audaciosos. Não por acaso, o professor de biologia tem um cachorro chamado Charles Darwin, o autor da teoria da evolução das espécies.

A trama é inspirada em uma peça do Juca de Oliveira e é nas comédias românticas que os filmes nacionais conseguem se firmar. A teoria da tese do professor de biologia é excelente e, apesar de machista, faz a gente rir bastante. Muito boa a cena em que ele diz que "a gansa arranca pena do ganso, o gato arranha a gata e você desliga o telefone". A história é bem comum, fala de relacionamentos conjugais e problemas de casal. As interpretações não são as melhores do mundo, mas o filme é gostoso de assistir. Dudu Azevedo fez bem o papel de um completo babaca. Cleo Pires deu vida à Tati, uma neurótica histérica. E Malvino Salvador, contrariando quase todas as críticas que li, se saiu super bem na pele de Conrado. O professor pedia um ar de certinho e ficou no ponto certo.

A coisa meio caricata dos personagens é bem colocada. É um exagero com vontade de ser, até porque ninguém passa a vida toda atrás do ex. E fica cômico ver a personagem de Rita Guedes levando tudo da casa do Conrado. Um jeito engraçado de falar mal da ex. Só isso, não precisava saber o motivo que a levava fazer tais coisas. Assim como a empregada bebendo os restos de bebida da festa. Também é uma comédia, mas são personagens superficiais mesmo, fazendo as cenas mais simples serem bem engraçadas. É uma história que não precisa pensar muito, só se deixar levar. O filme não é nenhuma obra prima, mas diverte.

Ficha Técnica:

Diretor: Tomas Portella
Elenco: Cleo Pires, Malvino Salvador, Dudu Azevedo, Alamo Facó, Leticia Novaes.
Produção: Pedro Carlos Rovai, LG Tubaldini Jr
Fotografia: Andre Modugno
Duração: 98 min.
Ano: 2010
País: Brasil
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Downtown Filmes
Estúdio: Buena Vista International / Tietê Produções Cinematográficas
Classificação: 14 anos




O Discurso do Rei



O drama, que não tem nada de triste, é ambientado às portas da Segunda Guerra Mundial e trata da dificuldade de um líder em executar uma de suas necessidades fundamentais: falar em público. Albert Frederick Arthur George (1895-1952), pai da atual rainha da Inglaterra Elizabeth II era o segundo na linha de sucessão do Rei George V (1865-1936), depois de seu irmão Edward (1894-1972). Por ser o caçula da Casa de Windsor, ninguém esperava que Albert assumisse o trono. Mas isso foi o que aconteceu em 1936, quando o irmão, interessado muito mais em sua própria felicidade do que na do império britânico, abdicou ao trono.

O primeiro momento do filme é um pouco devagar, pois nos dá até a impressão de ser uma coisa monótona. Daí a gente se engana: a coisa engrena, e, aos poucos, vamos nos encantando com o monarca, que não conseguia transmitir suas ordens sem gaguejar. Colin Firth (o rei George) ganhou, merecidamente, o Oscar de melhor ator. Helena Bonham Carter e Geoffrey Rush (fonoaudiólogo do rei) também fizeram um trabalho divino. Os dois concorreram ao prêmio de melhores coadjuvantes. Com doze indicações ao Oscar de 2011, "O Discurso do Rei" foi, ao lado de "A Rede Social", o favorito ao prêmio de melhor filme.
O longa transmite um fascínio incrível. São fatos muito bem retratados, o que aumenta ainda mais a vontade de a gente ver o rei conseguir se expressar. É um ato tão simples, o de falar em público, mas, ao mesmo tempo, vira um grande problema para alguém que precisa passar um diálogo correto sem que seja alvo de deboche.

Todo o brilhantismo se divide (ou se multiplica) entre fotografia, edição, figurino e excelentes atuações. Um trabalho muito bonito, com um roteiro bem elaborado e direção impecável de Tom Hooper. Meu medo era ver "A Rede Social" como vencedor do Oscar de melhor filme. Torci muito para ver "O Discurso do Rei" com essa estatueta em especial e fiquei muito feliz com essa premiação. É válido qualquer soma para chamar a atenção das pessoas para assistir a esse filme histórico. Porém, trilha sonora e mixagem de som não são grandes destaques a ser comentados. Apesar de a trama ter o discurso do rei como foco, acho que o trunfo do filme é a relação que se torna uma grande amizade entre Lionel, o fonoaudiólogo, e George. É emocionante ver o contato dos dois e o verdadeiro sentido do que é amizade. Ao mesmo tempo, é cômico ver que tratar as pessoas por realeza, senhor, vossa senhoria, ou qualquer coisa do gênero, não é nenhuma prova de respeito. Enfim, é um filme grandioso em todos os melhores sentidos que a palavra possa permitir imaginar.

Ficha Técnica:

Elenco: Colin Firth, Geoffrey Rush, Helena Bonham Carter, Jennifer Ehle, Guy Pearce, Derek Jacobi, Timothy Spall e Michael Gambon
Direção: Tom Hooper
Gênero: Drama
Duração: 118 min.
Distribuidora: Paris Filmes
Estreia: 11 de Fevereiro de 2011



 


Meia Noite em Paris



Na trama, o casal Inez (Rachel McAdams) e Gil (Owen Wilson) visitam a cidade de Paris. Ele é um escritor que, cansado de escrever para Hollywood, tenta terminar um romance. Ela já é prática e quer colher os frutos de ter um futuro marido com estabilidade financeira. Não gosto muito do Owen Wilson, acho ele caricata demais. Fica difícil aceitar ele em uma interpretação séria. Porém, Gil precisava ser cômico e o papel caiu como uma luva para o ator. O personagem entra em um carro de época, sempre depois de tocar o sino de meia noite na igreja, e vive um mundo literalmente surreal, conhecendo artistas da história da literatura, das artes plásticas e da música que viveram na década de 20. O mais bacana é que o sonho de Gil era viver em 1920, até que isso vira realidade pra ele e um mundo de faz de conta cult para quem assiste.

Woody Allen fugiu da história comum. Em filmes anteriores, já vimos o diretor falar de acaso, relação a três, viagens, assassinatos e pessoas de classe alta infelizes. Histórias que estão próximas de nós, sem fantasias. Este filme é diferente. A fantasia é o brinde em questão e a cidade de Paris é a grande protagonista do filme. A trilha sonora é sempre marcante e, pra mim, já se tornou um carimbo de qualidade das obras de Allen. As cenas são cômicas e inteligentes, Salvador Dalí fala sobre rinocerontes. E não precisa entender muito de arte para conhecer a maioria dos nomes renomados que são citados na trama, basta se imaginar entrando no mesmo carro do Gil. É uma nostalgia engraçada, lembra aquela velha frase que sempre escutamos do "antigamente não era assim". É uma inversão de papeis, uma forma debochada de dizer que certas coisas ganham valor com o tempo (quadros que hoje valem milhões, por exemplo) e outras perdem sentido quando se vangloria demais o passado.

É impressionante como Woody Allen consegue dar rítmo para um roteiro teoricamente parado. Há quem durma durante a sessão, mas talvez seja mais gostosa essa sensação de tranquilidade do que levar um susto com explosões e bombas. É um cuidado em especial com cada personagem e um jeito único de apresentar a cidade em forma de cartão postal. Eu até trocaria algumas pessoas do elenco, mas também não tenho nada para reclamar dos que atuaram, é questão de preferência mesmo. O filme é encantador e interage com personalidades históricas mundiais, uma fantasia deliciosa de ver. Um jeito singelo de dizer que em Paris tudo pode, desde um cachorrinho sentado na mesa de um restaurante até a magia de reviver ídolos culturais. Sem dúvidas, um dos melhores filmes de 2011. Obrigado, Woody Allen.

Ficha Técnica

Título original:Midnight in Paris
Gênero:Comédia Romântica
Duração:1 hr 40 min
Ano de lançamento: 2011
Site oficial: http://www.sonyclassics.com/midnightinparis
Estúdio: Mediapro | Gravier Productions | Antena 3 Films
Distribuidora: Sony Pictures Classics
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
Produção: Letty Aronson, Stephen Tenenbaum e Jaume Roures
Música:
Fotografia: Darius Khondji
Direção de arte: Anne Seibel
Figurino: Sonia Grande
Edição: Alisa Lepselter




Antes de começar a falar sobre "Um Lugar Qualquer", quero lembrar que o filme está em cartaz no Cinemark aqui de Niterói, mas também já está disponível nas locadoras. Também quero aproveitar para agradecer o carinho que recebi no email da Renata, leitora aqui do site. Aproveito para deixar claro que assisto qualquer tipo de filme, gosto de todos os gêneros.

Sou apaixonado por cinema, essa é a verdade. Então, não é abuso nenhum me fazer pedido. Não é abuso nenhum querer ver meu comentário em algum filme. Isso vale para a Renata e para todos os leitores e leitoras daqui do site ou do meu blog. Podem me enviar pedidos e, sempre que eu puder, vou atender. Fico muito feliz quando leio comentários de pessoas que realmente leram o meu texto.

Vejo isso como reconhecimento do que escrevo e não como se eu estivesse fazendo um favor. Eu que te agradeço, Renata. É muito gostosa essa discussão do que assistimos, adoro essa troca de informações e pensamentos. Concordando com você, esse filme de Sofia Coppola também não me emocionou. E já que pediu dicas de filmes cults, alugue os de Pedro Almodóvar ou do meu eterno ídolo: Woody Allen.

Um lugar qualquer




É fato que Sofia Coppola tem um rítmo próprio para as suas obras. Vimos isso em “Encontros e Desencontros” e “Maria Antonieta”. A trama é simples, bem como seus dois primeiros filmes. Stephen Dorff interpreta Johnny Marco, um ator de cinema bem sucedido e mulherengo assumido. Sua vida muda quando sua filha de onze anos, interpretada pela belíssima Elle Fanning, passa uns dias com ele, alterando sua rotina e fazendo com que ele reveja o que tem feito da vida nos últimos tempos. Nunca fui muito fã de Stephen Dorff. Johnny Marco é um personagem que não me trouxe nenhum tipo de sentimento. Não senti pena, não senti raiva, não senti emoção, não senti nada. Tudo bem que a sacada de mostrar um personagem rico e famoso e que, ainda assim, não é feliz foi muito bem colocada. Porém, é um desespero quieto num jogo de cena lento demais.

Não precisava dar voltas e voltas com sua ferrari para percebermos que o tal ator de filmes de ação não tinha rumo na vida. Filmes cults também precisam ter rítmo na história. E este não tem. Fica parecendo que Johnny Marco exige um cuidado extra, que na verdade é desnecessário. É um olhar tão insignificante que não nos leva a nenhum tipo de reação. A câmera se afasta e eterniza um momento qualquer, num lugar qualquer (beira da piscina) como se fosse o maior dos prazeres do personagem. Essa até que foi uma boa jogada, uma maneira de colocar aquele momento como algo pleno e que, para Johnny, realmente era, já que o pouco nosso era o glorioso bem estar dele. Mas, ainda assim, é pouco. O filme podia ser mais, acontecer mais.

É muito chato ter o mesmo sentimento durante toda a duração da trama. E o final acaba destruindo tudo que vimos do personagem. É uma bagunça onde nada acontece. Um filme de quase duas horas que poderia ser feito em cinco minutos. Toda a história é resumida na vida de um astro rico, cheio de mulheres, com um carrão de dar inveja e que mesmo assim é infeliz. Só colocam uns olhares vazios e algumas cenas para destacar ainda mais essa infelicidade. A vida de Johnny não acontece e a emoção de quem assiste também não. É um lugar qualquer, um filme qualquer, um personagem qualquer.

Ficha Técnica

Título Original: Somewhere
Título no Brasil: Um Lugar Qualquer
País de Origem: EUA / Itália
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 98 min
Ano de Lançamento: 2010
Direção: Sofia Coppola




Piratas do Caribe 4

O objetivo dessa vez é chegar na Fonte da Juventude, cujo mapa está em posse de Jack Sparrow, que por sua vez está preso nos calabouços do Rei George II (Richard Griffiths), em Londres. Lógico que ele escapa, senão não teria filme. Sou fã de carteirinha de Johnny Depp. Jack Sparrow, sem dúvidas, é um de seus melhores personagens. Morro de rir com o jeitão sempre pego de surpresa e a maneira incrível de suas fugas mal improvisadas. Jack está sempre de olho em alguma guloseima ou tomando um gole de vinho durante seu plano de fuga (que nunca é planejado). Eu pensei que fosse sentir falta de Elizabeth (Keira Knightley) e Will (Orlando Bloom), o casal das edições anteriores. Mas, com uma história fantástica dessas, não faltou nada e os novos personagens deram conta do recado direitinho.

Entraram em cena o religioso Philip (Sam Claflin) e a sereia Syrena (Astrid Bergés-Frisbey). E eu que jurava que as sereias eram moças aquáticas do bem. A batalha dos piratas contra as sereias é um dos pontos altos da trama. Todo o filme é excelente, as imagens são deslumbrantes e é um bônus extra poder assistir em 3d. O cenário é muito amplo, com florestas magníficas, oceanos e paisagens que chegam à perfeição. O título é muito apropriado, navegamos em águas misteriosas junto com os personagens. É o tipo de filme que me deixa bobo, anestesiado. Conseguiram resgatar a fantasia do primeiro filme e amarrar, com brilhantismo, comédia e ação. E dessa vez é escancarado o que já era óbvio: o grande protagonista de todas as edições é e sempre será Jack Sparrow.

Trazer Penélope Cruz para o filme é algo fascinante e até inacreditável (pelo menos pra mim). Sabe quando a festa já está boa e te dão um brigadeiro escondido? É mais ou menos isso. Sou apaixonado pela atriz, que, claro, deixou carimbada a sua personagem com um trabalho divino. Ela é Angélica, a filha do lendário Barba Negra, que também está em busca da Fonte da Juventude. Mas não sabe se a relação deles é amor, ou se ela apenas é uma cruel golpista que quer saber como chegar à fonte.

Tem que descobrir assistindo. E não se levantem da cadeira antes de terminar TODOS os créditos finais do filme. Vale conferir um pedacinho da próxima continuação, para desespero das más línguas. Não entendo essa preocupação das pessoas em ver Hollywood faturando dinheiro. Fazer qualquer porcaria é um desrepeito com o público, mas manter um trabalho bem elaborado é qualidade cinematográfica. Se vão ganhar milhões com isso, bom pra eles. Só sei que a magia dessa aventura continua e Jack Sparrow sempre será bem recebido por mim. E agora, com Penélope Cruz no elenco, certamente vou estender o meu tapete vermelho. Que venha o quinto filme.

Ficha Técnica:

título original:Pirates of the Caribbean: On Stranger Tides
gênero:Aventura
duração: 2h 17 min
ano de lançamento: 2011
site oficial: http://disney.go.com/pirates/index-on-stranger-tides.html
estúdio: Jerry Bruckheimer Films | Walt Disney Pictures
distribuidora: Walt Disney Pictures (EUA)
direção: Rob Marshall
roteiro: Ted Elliott e Terry Rossio, baseados no romance de Tim Powers
produção: Jerry Bruckheimer
música: Hans Zimmer
fotografia: Dariusz Wolski
direção de arte: Drew Boughton, John Chichester, Robert Cowper e Zack Grobler
figurino: Penny Rose
edição: David Brenner, Michael Kahn e Wyatt Smith
efeitos especiais:Industrial Light & Magic / BlueBolt / Cinesite / Hydraulx / Kerner Optical / Hirota Paint Industries / Moving Picture Company / Pixel Liberation Front / Rising Sun Pictures / Mova

O Poder e a Lei



O filme "O Poder e a Lei" é uma adaptação do livro "Advogado de Porta de Cadeia" (publicado pela Editora Record no Brasil), de Michael Connelly. O ator Matthew McConaughey é Mick Haller, pai de família separado e advogado que circula em Beverly Hills com seu motorista negro em um Ford Lincoln. Vem a ele um playboy (Ryan Phillippe) acusado de espancar uma garota de programa e Mick aceita conduzir o caso, mesmo incerto da inocência do cliente. O filme é a mistura perfeita de suspense dramático com uma boa trama policial.

O personagem de Matthew começa a repensar sobre sua vida profissional e reflete sobre a defesa de um possível criminoso ao mesmo tempo em que descobre não ter conseguido livrar um inocente da cadeia. Esse é o dilema de Mick. Não posso contar muito para não estragar nada para quem ainda vai assistir, mas todo o desenrolar do filme gira em torno do sistema judiciário. E, nesse sentido, o filme é impecável. A história trabalha a canastrice dos advogados e mostra como a lei, até a americana, é falha. Debocha, sem piadas, dessa ética moral que os profissionais da área de Direito tanto defendem.

O mais intrigante de tudo é que Mick defende criminosos de segunda categoria, daí pega um caso que pode mudar sua vida: um “mauricinho” milionário que é acusado de espancar uma prostituta. Todas as provas o incriminam, mas qual será a saída de Mickey? Por que um milionário o contrataria? Por que prender um inocente e absolver um possível culpado? Essas e outras questões de tribunal são levantadas de forma brilhante na trama. É uma história que deve ser vista e discutida. São valores morais que interferem na vida das pessoas, deixando claro o cotidiano comum e a possibilidade de assistir isso na vida real. Deixa balançado quem é a favor da pena de morte por explorar um sistema falho de justiça injusta. Sabemos que todo mundo é inocente até que se prove o contrário. Mas e se tudo que se provou foi falso? Um bom promotor (ou um bom advogado) pode fazer um mais um resultar em sete. E, ainda assim, a lei pode aceitar isso e decretar verdade. Um excelente filme.


Ficha Técnica

Título original:The Lincoln Lawyer
Gênero:Drama
Duração:1 hr 49 min
Ano de lançamento: 2011
Site oficial: http://www.thelincolnlawyermovie.com/
Estúdio: Lionsgate | Lakeshore Entertainment | Sidney Kimmel Entertainment | Stone Village Pictures
Distribuidora: Lionsgate (EUA) | Imagem Filmes (Brasil)
Direção: Brad Furman
Roteiro: John Romano, baseado no livro de Michael Connelly
Produção: Sidney Kimmel, Gary Lucchesi, Tom Rosenberg, Scott Steindorff e Richard S. Wright
Música: Cliff Martinez
Fotografia: Lukas Ettlin
Direção de arte: Charisse Cardenas (desenho de produção)
Figurino: Erin Benach
Edição: Jeff McEvoy
Efeitos especiais:Celluloid VFX





Rio 


O protagonista é Blu (voz original de Jesse Eisenberg), uma ararinha azul macho capturada no Rio de Janeiro que vai direto do seu ninho para o frio de Minnesota, onde é adotada por Linda (Leslie Mann). A vida dos dois é autocentrada, com um tomando conta do outro para tudo, sem deixar espaços para a moça se envolver com outro ser humano, nem para a pequena ave sequer aprender a voar. Até a chegada de Tulio (Rodrigo Santoro), um estudioso amante das aves que viajou até os Estados Unidos atrás da última arara azul macho que se tem conhecimento. Sua missão é levar a ave de volta para o Brasil, para se acasalar com a fêmea Jade (Anne Hathaway) e assim perpetuar a espécie.

Ainda há rótulos gritantes que detonam a cidade do Rio. E isso não era esperado (pelo menos por mim) em um desenho animado com diretor brasileiro. Tráfico de pássaros, micos roubando as pessoas para simbolizar trombadinhas e um menino de rua ajudando traficante para ganhar um trocado. Ainda que seja tudo verdade, será que era mesmo necessário? Acredito que não. Pricinpalmente pelo fato do público alvo ser infantil. E isso não acontece só no Rio de Janeiro. Por que essa insistência de que tudo que é ruim acontece aqui? Já estou farto de ver filmes que só mostram a favela e o lado podre do Rio de Janeiro. Será que só temos isso para mostrar? Não. E esta animação, felizmente, também fez questão de colocar isso.

O filme mostra um cenário amplo da cidade. Os personagens passam por diversos cartões postais e vão do Cristo Redentor à Copacabana. Se divertem no carnaval, sambam, voam de asa delta, dão de cara com o bondinho e se deparam até com a bunda da mulata brasileira (de forma rápida, lógico). Estamos falando de um desenho para divertir a família toda. Porém, infelizmente, é tudo retratado pinceladamente. A aventura é boa, mas poderia ser menos caricata com os cariocas. Estamos falando de uma fantasia. Blu e sua turma, sem dúvidas, vão divertir a criançada. Criança não tem maldade e não pesca essas coisas que nós, adultos, captamos nas mensagens embutidas da história. Mas, eu, sou adulto. Portanto, daria uma puxada de orelha no Carlos Saldanha. Não precisava, mesmo com o cenário real que vivemos, apresentar nossa cidade dessa forma. Já somos mal vistos, não é preciso reforçar. E, além de tudo, a animação permite um mundo fantasioso. Poderíamos ter visto um Rio de Janeiro sem violência.


Ficha Técnica


Título original: Rio
Gênero:Animação
Duração:1 hr 36 min
Ano de lançamento: 2011
Site oficial: http://www.rio-themovie.com
Estúdio: Blue Sky Studios | Twentieth Century Fox Animation
Distribuidora: Twentieth Century Fox Film Corporation (EUA) |
Direção: Carlos Saldanha
Roteiro: Don Rhymer, Joshua Sternin, Jeffrey Ventimilia e Sam Harper, baseado em história de Carlos Saldanha, Earl Richey Jones e Todd Jones
Produção: Christopher Jenkins
Música: John Powell, Sérgio Mendes e Will i.am
Fotografia: Renato Falcão
Direção de arte: Joan Cabot, Peter Chan e Rachel Tiep-Daniels
Figurino:
Edição: Harry Hitner e Randy Trager
Efeitos especiais:Blue Sky Studios





O Noivo da Minha Melhor Amiga




Rachel (Ginnifer Goodwin) e Darcy (Kate Hudson) se conhecem desde sempre e passaram os melhores momentos de suas vidas juntas. Rachel é a nerd que parece nunca ter feito nada de errado em sua vida. Darcy é a loira que adora ser o centro das atenções. O que fica difícil é digerir essa amizade de duas pessoas tão diferentes. Foi preciso até bolar uma coreografia das duas dançando para poder mostrar melhor que elas realmente eram amigas desde a infância. A cena é até boa, mas fica óbvio a tentativa de provar que as duas realmente eram amigas.

O filme é legalzinho, mas sem grandes surpresas. Até no título já vimos nomes parecidos. Ficaria mais inteligente (e até fugiria da mesmice) se tivessem deixado o título original: Something Borrowed (Alguma Coisa Emprestada). O que lembraria a superstição de que a noiva precisa usar algo emprestado de sua madrinha para ter sorte. E já sabemos quem é o "empréstimo" em questão. Quanto aos atores: Ginnifer Goodwin cumpriu seu papel, Colin Egglesfield mais parecia o robocop e Kate Hudson está excelente, como sempre.

Eu até gostei da trama, mas é muito previsível. Chega um momento que fica cansativo, é uma espera pelo não acontecimento do casório, espera pelo diálogo e uma lenga lenga de uma amizade de mão única. Sem falar na cena que nós, espectadores, estávamos esperando e que não aconteceu. O cara (que era um banana) já tinha resolvido tudo. Porém, por outro lado, foi até bom. Um robocop terminando relacionamento ficaria péssimo. Apesar de tudo, pra mim, valeu ter assistido. Só posso considerar filmes bons, ruins, péssimos e ótimos quando existem os medianos. Não tem nada nessa história que eu já não tenha visto antes. Mas, como em qualquer filme que escrevo, procuro analisar qual a mensagem que tentaram passar e não a parte técnica. E, nesse caso, mais vale um palavrão dito do que uma mudez pairando.

Ficha Técnica:

Título original:Something Borrowed
Gênero:Comédia Romântica
Duração:1 hr 43 min
Ano de lançamento: 2011
Site oficial: http://somethingborrowedmovie.warnerbros.com
Estúdio: Alcon Entertainment | Wild Ocean Films | 2S Films
Distribuidora: Warner Bros. Pictures (EUA) | Summit Entertainment | PlayArte Filmes (Brasil)
Direção: Luke Greenfield
Roteiro: Jennie Snyder, baseada no livro de Emily Giffin
Produção: Hilary Swank, Andrew A. Kosove, Pamela Schein Murphy, Aaron Lubin e Broderick Johnson
Música: Alex Wurman
Fotografia: Charles Minsky
Direção de arte: Jane Musky (desenho de produção)
Figurino: Gary Jones
Edição: Charles Minsky



Quero deixar um recado para os leitores da minha coluna. Tem pouco tempo que escrevo aqui no Niterói Tv, mas, para quem acompanha, já deu para notar que procuro variar semanalmente os gêneros. Comecei com aventura, passei para o terror, ficção e, na semana passada, escrevi sobre uma comédia romântica. Não há regras para que as resenhas publicadas aqui no site sejam sobre filmes que estão em cartaz. Eu é que prefiro que seja assim. É uma forma de estar sempre atualizado. Estou explicando tudo isso para dizer que meu objetivo hoje era escrever sobre essa nova série do "Velozes e Furiosos", mas saí do meu curso e não consegui pegar a sessão de 21h40 ontem. Acabei assistindo "O Noivo da Minha Melhor Amiga". Por isso, vocês estão lendo uma dobradinha seguida de comédia romântica. Não foi intencional. Para compensar (e variar um pouco), estou enviando a resenha do filme "O Turista", que chegou recentemente nas locadoras e é um filmaço. Confiram abaixo...


O Turista



Angelina Jolie vive uma inglesa que está sendo vigiada pela Interpol porque seu amado é um fugitivo da justiça. Ela usa um turista dos Estados Unidos como isca, no caminho até Veneza, para poder se reencontrar secretamente com o ladrão. Obviamente, nada sai como planejado. Johnny Depp interpreta o turista, com uma cara de inocência fantástica. Temos que concordar que reunir Johnny Depp e Angelina Jolie numa superprodução é uma estratégia e tanto para levar o público ao cinema. As provocações de Ricky Gervais na cerimônia do Globo de Ouro de 2011 foram afiadas e, como sempre, bem colocadas. Porém, discordo dos comentários e zoações contra "O Turista".

Muita gente tem criticado o filme. Eu achei um suspense charmoso, fugindo um pouco daqueles exageros das cenas de ação que a Angelina costuma fazer. Totalmente válido. O cineasta trouxe uma certa elegância para o casal, trabalhando perfeitamente com toda a sensualidade e exuberância de Angelina Jolie. As cenas nas águas de Veneza são excelentes, a fotografia do filme é linda e ainda podemos contar com um ar cômico entre os dois personagens (principalmente o Johnny Depp). É engraçado ver um professor de matemática correndo pelos telhados das casas.

O texto da trama é generoso com Depp ao lhe entregar um personagem um tanto caipira que acha que o idioma falado na Itália é o... espanhol! Apesar de não ter grandes surpresas na história, o entretenimento redondinho não ofende a ninguém (a não ser Ricky Gervais). E existe sim um suspense em torno do tal bandidão Alexander Pearce. Mesmo que a maioria do público descubra a identidade do moço logo na metade da trama (assim como eu, desculpa a modéstia), o filme não se torna pior e nem perde qualidade por conta disso. Eu curti pra caramba!

Ficha Técnica:

Diretor: Florian Henckel von Donnersmarck
Elenco: Johnny Depp, Angelina Jolie, Rufus Sewell, Bruno Wolkowitch, Julien Baumgartner, Clément Sibony
Produção: Lloyd Phillips, Graham King, Jonathan Glickman
Roteiro: Julian Fellowes, Christopher McQuarrie, Jeffrey Nachmanoff
Fotografia: John Seale
Trilha Sonora: Gabriel Yared
Duração: 122 min.
Ano: 2011
País: EUA / França
Gênero: Suspense
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: GK Films / Spyglass Entertainment
Classificação: 12 anos




Como Você Sabe


Se uma amizade com alguém muito legal começa a dar mais certo do que se imagina, como você sabe que está amando? Escrito e dirigido por James Brooks (Melhor é Impossível), Como Você Sabe é uma comédia romântica com um elenco de estrelas do cinema mundial, Reese Witherspoon, Owen Wilson, Paul Rudd e Jack Nicholson. Quem me conhece sabe o quanto gosto da Reese Witherspoon e do Jack Nicholson, mas a grande surpresa foi Paul Rudd. Confesso que não sabia nem o nome dele. Lembrava do rosto dele na série "Friends" e no filme "Nem Por Cima do meu Cadáver".

Nunca fiz muita questão nem de decorar o nome dele. Mas, agora, nessa trama a coisa muda de figura. Paul Rudd realmente surpreendeu e encantou o público interpretando um executivo que pode ser processado por atividades fraudulentas. O primeiro encontro do casal protagonista contraria qualquer filme que você já viu. Os dois ficam mudos. Lisa (Reese) não se permite ficar triste. É muito legal ver as frases coladas no espelho para ela não se deixar abater.

A atleta pede desculpas ao Manny (Owen Wilson) logo depois do sexo, fungindo da mesmice de qualquer mocinha que já vimos antes, que choraria ou largaria na hora um cara que deixa claro que sempre buscou sexo sem compromisso.

Não entendo o motivo do filme ter sido um fracasso nas bilheterias americanas. Aqui no Brasil, pelo que li, também não houve grande aceitação do público. No nosso país até dá para entender. Dão pouca importância para o cinema e a grande procura é por tiro, porrada e bomba. O longa trata de temas muito bacanas: uma atleta tentando lidar com uma aposentadoria precoce, um garanhão galinha, um pai corrupto, um executivo indeciso e uma grávida histérica.

São personagens com bagagem, com história para contar. Rola mais um romantismo do que comédia em si. E foi isso que deixou o filme tão interessante. Meu amigo, sentado na poltrona do meu lado no cinema, até disse que nunca torceu tanto para ver um beijo de um casal principal. Lembro dele falando que superou a torcida que ele tinha de ver um beijo entre Lucas e Jade (da novela "O Clone").

É incrível como os personagens nos dão a sensação de pessoas reais. E James L. Brooks consegue fazer a gente entrar na trama, refletir com os personagens, pensar o que faríamos no lugar deles e participar ativamente e emocionalmente durante aquelas horas.

Quero destacar que são poucos os filmes, nesse gênero, que se tornam realmente bons. Alguns pecam pelo excesso de romantismo, tornando uma coisa melosa e chata. Outros esbaldam no riso e esquecem do romance. "Como Você Sabe" deixa essa mistura de gêneros no ponto certo. Você ri e também se emociona com os personagens. Tenho que destacar as cenas da Kathryn Hahn (que faz a secretária grávida). A atriz ficou com cara de mãe de verdade, achei impressionante.

Já tinha assistido outros filmes com ela e a moça realmente tem talento. É um filme que não precisa que eu aponte algum defeito. Acho que a única coisa que eu colocaria era uma interrogação no título. Até porque, na história, nenhum dos personagens sabe de absolutamente nada. Todos eles parecem estar aprendendo e crescendo como pessoa. É um grande aprendizado, até para quem assiste.

Mensagens embutidas como: fazer sexo sem camisinha não é prova de amor, relevar uma frase dita por alguém num momento de raiva, essas coisas que a gente parece ter que ver para aprender. E, se você for assistir no cinema, repare o silêncio do público no momento de término do filme. É a sensação de trabalho bem feito, que não necessita de comentários. A trama agrada, e muito, o estômago de quem tá com fome.


Ficha Técnica:

Elenco: Paul Rudd, Reese Witherspoon, Jack Nicholson, Owen Wilson, Kathryn Hahn, Andrew Wilson, Shelley Conn, Jennifer Butler.
Direção: James L. Brooks
Gênero: Comédia Romântica
Duração: 116 min.
Distribuidora: Imagem Filmes
Status: Em cartaz



Thor



Thor (Chris Hemsworth) estava prestes a receber o comando de Asgard das mãos de seu pai Odin (Anthony Hopkins) quando forças inimigas quebraram um acordo de paz. Disposto a se vingar do ocorrido, o jovem guerreiro desobedece as ordens do rei e quase dá início a uma nova guerra entre os reinos. Enfurecido com a atitude do filho e herdeiro, Odin retira seus poderes e o expulsa para a Terra. Lá, Thor acaba conhecendo a cientista Jane Foster (Natalie Portman) e precisa recuperar seu martelo, enquanto seu irmão Loki (Tom Hiddleston) elabora um plano para assumir o poder. Mas os amigos do Deus do Trovão fazem a mesma viagem para buscar o companheiro e impedir que isso aconteça. Só que eles não vieram sozinhos e o inimigo está presente para uma batalha que está apenas começando.

O mais bacana da história é a mistura da ficção com a relidade, trazendo um personagem mitológico para o mundo real. Se fosse somente aquela aventura fantasiosa, talvez o filme se tornasse apenas comum. Não foi o caso. A Marvel, mais uma vez, não decepciona. Tudo é interessante, desde as cenas dos asgardianos (seres imortais) até os humanos comuns. Natalie Portman, como sempre, continua na minha lista de artistas talentosos e especialmente visuais. Aquele tipo de artista que você sente prazer em simplesmente ver. Preciso urgentemente assistir Cisne Negro. A turma mortal, de carne e osso, é protagonizada por ela e mais dois outros personagens. São eles que trazem um bônus de comédia ao filme. É hilário ver o Thor tentando se acostumar no nosso planeta, com nossos costumes e tudo mais. É no planeta Terra que Thor consegue evoluir como pessoa (sim, ele se torna mortal por um tempo). Thor aprende lições de humildade, se tornando mais merecedor do martelo Mjolnir, nome que nenhum mortal consegue expressar corretamente. E é no mundo de cá que as coisas mais engraçadas acontecem. Kat Dennings (Darcy) tem sacadas excelentes. A personagem tempera com uma pitada de humor totalmente apropriado.

O figurino foi muito bem feito, dava para notar um cuidado todo especial de cores e roupas, tornando aquele mundo impressionante. Resumindo: o filme é fantástico. Você vive aquela aventura junto com os personagens e, de brinde, ainda se diverte. Claro que todo roteiro merece um puxãozinho de orelha. Li que algumas pessoas acharam o romance dos protagonistas um tanto que rápido. Talvez seja. Mas qual mulher não ficaria besta em lidar com um ser de outro planeta? Que super-herói não se apaixonaria por uma bela Natalie Portman? Pode até ter sido rápido, mas nada que uma fogueira com céu estrelado não faça acender a chama da paixão. Não tenho nada para reclamar ou criticar. O filme é incrível. E, quem já conhece os mistérios e surpresas da Marvel no pós-filme, não levante da cadeira do cinema antes de terminar todos os créditos finais. Tem sempre um presentinho de algo que ainda está por vir. Não vou contar. Mas não deixe de conferir e divirta-se com as aventuras de Thor.

Ficha Técnica:

Título original:Thor
Gênero:Aventura
Duração:1 hr 54 min
Ano de lançamento: 2011
Site oficial: http://thor.marvel.com/
Estúdio: Marvel Studios
Distribuidora: Paramount Pictures
Direção: Kenneth Branagh
Roteiro: Ashley Miller e Don Payne, baseado em roteiro de Mark Protosevich e Zack Stentz e nos Personagens criados por Jack Kirby, Stan Lee e Larry Lieber
Produção: Kevin Feige
Música: Patrick Doyle
Fotografia: Haris Zambarloukos
Direção de arte: Kasra Farahani, Luke Freeborn, Sean Haworth e Maya Shimoguchi
Figurino: Alexandra Byrne
Edição: Paul Rubell
Efeitos especiais:Digital Domain / BUF / Legacy Effects / Luma Pictures / The Third Floor
Status: Em cartaz




Eu Sou o Número Quatro


Nove alienígenas fugiram do planeta Lorien, onde eram conhecidos por números, para se esconder na Terra. O objetivo era se esconder dos Mogadorians, inimigos que precisam eliminar todos eles - e na ordem certa - para que poderes especiais não possam ser usados contra eles no futuro. A caçada já começou e os números Um, Dois e Três já foram assassinados. O número Quatro vive disfarçado entre os humanos, como John Smith (Alex Pettyfer), ajudado por seu protetor Henri (Timothy Olyphant) na tranquila cidade de Paradise, em Ohio. Enquanto descobre seus novos poderes, John conhece a estudante Sarah Hart (Dianna Agron) e se apaixona por ela, colocando em risco a vida de ambos e o futuro de sua raça, porque o inimigo já os localizou. A sua sorte é que a número Seis (Teresa Palmer) também o encontrou e pode ajudar na batalha.

Confesso que esperava um pouco mais do desenrolar da trama, mas as cenas são boas e os efeitos especiais também. No quesito intepretação é que faltou mais, bem mais. Já o roteiro não é completamente ruim, consegue entreter nas quase duas horas de filme (apesar do clichê). Está na moda essa coisa de um ser de outro mundo se apaixonar por uma humana. Já vimos isso em Crepúsculo, fica impossível não comparar ou lembrar. Sendo assim, originalidade não há. Porém, para um filme de ação, a história não deixou a desejar. Conseguiu deixar o público sem respirar em determinadas cenas de ficção com fantasia. Gostei da atuação de Teresa Palmer (a moça de número seis), pena que suas aparições foram curtas. Se é que realmente vão fazer uma continuação para a trama, poderiam aproveitar mais a personagem.

Na minha opinião, vai ser difícil emplacar uma série. Não acho que a trama tenha bagagem para tanto. A história é baseada em um livro (que não li e nem quero) e foi adaptado por Al Gough e Miles Millar. Surpresa nenhuma, já que são os mesmos criadores de Smallville. Como falei anteriormente, falta originalidade. Bastou tirar o "S" da camisa do Superman e bolar uma historinha insossa de um alienígena quase-humano que se apaixona por uma humana. Não é um dejavu, mas já vi isso antes.

Outro furo é deixar em aberto coisas que não sabem se vão poder contar futuramente. Não vou dizer o que é para não atrapalhar quem ainda não assistiu o filme, mas muita coisa não foi contada. Isso é desrespeitoso quando ainda não se tem certeza de uma continuação. No entanto, apesar de tudo, é válido assistir. Só não espere mais do que uma sessão da tarde.

Ficha Técnica:

Título original: (I Am Number Four)
Lançamento: 2011 (EUA)
Direção: D.J. Caruso
Atores: Alex Pettyfer, Timothy Olyphant, Dianna Agron, Kevin Durand.
Duração: 110 min
Gênero: Ação
Status: Em cartaz




Pânico 4




A heroína Sidney Prescott (Neve Campbell) está em Woodsboro para encerrar a turnê de divulgação de um livro de auto-ajuda campeão de vendas, em que conta como deu a volta por cima. Seu sucesso provoca o ciúme da repórter Gale Weathers (Courteney Cox), enfim casada com o xerife Dewey (David Arquette) – está aí a trinca de sobreviventes dos filmes anteriores. Acontece que os amigos da adolescente Jill (Emma Roberts), prima de Sidney, começam a ser mortos e a turma junta os pontinhos para descobrir que alguém está tentando imitar os assassinatos do "Pânico" original. No entanto, não se empolgue.

É uma mistura insossa de terror com comédia. Acho que o misto de gêneros tem que acrescentar e só sinto isso na mistureba de ação com comédia. Dessa forma você consegue atrair os marmanjos que gostam das explosões e as mocinhas que gostam de comédia romântica. Isso sim é uma forma inteligente de atrair público de todas as áreas. Mas não consigo sentir isso no terror com comédia, parece que um anula o outro. Fui ao cinema para assistir um terror e fiquei feliz até de ter comprado para a sessão de meia noite. Porém, Pânico 4 virou uma comédia (não no sentido bom da palavra). Foi difícil digerir.

O filme acabou se transformando na paródia do "Todo Mundo em Pânico", que faz deboches excelentes aos Pânicos anteriores. O roteiro é muito mal feito, não convence nem como terror e nem como comédia. Cenas de chutes fracos jogando o adversário longe, panelada na cabeça de policial e a vingança de uma vida numa única facada (essa só vai entender quem assistiu, não posso contar mais que isso). Não teve susto e ficou difícil levar as mortes a sério. Faltou suspense, faltou adrenalina, faltou aquela pontinha de medo dos filmes de terror. Mas você vai dar boas risadas, só que não somente por diversão. Sabe quando você ri e sente vergonha pelo próximo? É exatamente isso.

Ficha Técnica:

Elenco: Neve Campbell, David Arquette, Courteney Cox, Emma Roberts, Hayden Panettiere, Adam Brody, Rory Culkin, Marley Shelton, Erik Knudsen, Nico Tortorella, Anthony Anderson, Marielle Jaffe, Mary McDonnell, Alison Brie, Anna Paquin, Kristen Bell, Shenae Grimes e Lucy Hale.
Direção: Wes Craven
Gênero: Terror
Duração: 103 min.
Classificação Indicativa: 14 anos
Distribuidora: Imagem Filmes



127 horas


O filme é baseado em uma história real vivida pelo alpinista Aron Ralston. Passeando, em abril de 2003, no Canyon Bluejohn (em Utah), o moço aventureiro cai em uma fenda e fica com o braço preso em uma rocha. Antes disso, uma paisagem linda é exposta na telona, deixando o espectador de queixo caído com tantos monumentos naturais. Até que o rapaz fica preso (e a gente junto), torcendo para que ele consiga logo se livrar daquela maldita rocha. James Franco está excelente em cena.

Claro que o clima favorece e o personagem também, já que a filmadora é sua única forma de se expressar. E nós, espectadores, ficamos como ouvintes, como se o alpinista estivesse gritando todo o seu desespero e pedido de ajuda pra gente. Muito interessante quando Aron lembra que esqueceu um isotônico no carro e são mostrados vários comerciais de sucos e refrigerantes estupidamente gelados.

Todas as cenas são vindas da própria imaginação do rapaz. E não posso deixar de lembrar que o cara valente não perde o bom humor, o que não deixa as coisas menos desesperadoras. A trama é tensa e angustiante. Danny Boyle (diretor) foi esperto e encaixou cenas extras de possíveis acontecimentos caso o incidente não tivesse acontecido. Aron namorando. Aron com os amigos. Aron atendendo o telefonema (que não atendeu) de sua mãe. Aron curtindo a vida em uma festa com as meninas que acabou de conhecer. Aron e sua antiga paixão. Aron avisando no trabalho que viajou. Coisas que ele na realidade não fez, mas é mostrado ao público. Uma jogada de mestre. Foi um trunfo para não deixar o filme cansativo.

E vamos combinar que é complicado entreter um público por mais de uma hora em um mesmo ambiente. Mas Boyle deu conta do recado, tornou uma história "parada" em algo dinâmico. O que peca um pouco é a trilha sonora. Por vezes, toca uma musiquinha alegre e fica inapropriada para um momento de suspense. Mas passou despercebido. A superação de Aron Ralston é emocionante e o filme também. Vale conferir.

Ficha Técnica:

Elenco: James Franco, Lizzy Caplan, Kate Mara, Amber Tamblyn, Clémence Poésy, Kate Burton, Darin Southam, Elizabeth Hales, Patrick Gibbs.
Direção: Danny Boyle
Gênero: Drama
Duração: 93 min.
Distribuidora: Fox Film



11h14



Cinco histórias diferentes acontecem paralelamente em uma cidade de Middleton. Um bêbado. Um grupo de adolescentes. Uma atendente de loja de conveniência. Um pai preocupado. Dois namorados enrolados. Todas as situações são mostradas ao espectador em partes que se entrelaçam.

Tudo é interligado. E tudo acontece ao mesmo tempo, às 11h:14, ao redor de uma esperta adolescente. As coisas não param de acontecer fora do planejado por ela, com várias mortes acidentais ocorrendo. Algumas até bizarras, sendo mais engraçadas do que trágicas. O filme é muito interessante, por mostrar detalhadamente o rumo de cada personagem. E volta com sabedoria pra encaixar tudo em seu devido lugar, não esquecendo em nenhum momento que toda a trama aconteceu no mesmo minuto.

Até os acontecimentos anteriores ao exato horário do titulo foram muito bem utilizados para uma continuação de cena. Impecável. Um filme sem mocinhos, onde todos os personagens cometem algum erro (ou fazem alguma burrada). É engraçado de ver como cada um reage diante do inesperado e mais cômico ainda porque, por vezes, ficamos com pena da menina-vítima e depois rimos (sim, acredite que você também vai rir) na hora que a menina-má é atropelada por uma van. E para embolar mais ainda a sua cabeça, digo que a menina-vítima e a menina-má são a mesma personagem. Não se engane. Não é um deboche. É um suspense (ok, com pitada de comédia) muito bom, que (infelizmente) não foi lançado nos cinemas brasileiros. É muito bacana ver como o trágico pode ser cômico quando falta diálogo.

Um Parto de Viagem



O filme narra a história de Peter (Robert Downey Jr.), um arquiteto um tanto quanto esquentado em uma viagem de negócios, que está prestes a se tornar pai. Sua vida vira de cabeça para baixo quando surge em sua vida o desencanado e meio infantilizado aspirante a ator Ethan (Zach Galifianakis). Graças a um mal-entendido no avião, os dois são colocados na lista de pessoas proibidas de voar.

Após perder os seus documentos, Peter se vê obrigado a aceitar uma carona oferecida por Ethan de volta para Los Angeles. Infelizmente, o roteiro ficou bem parecido com "Se Beber, Não Case" (do mesmo diretor Todd Phillips). É chato quando a gente assiste algo que nos dá a impressão de repeteco. Fica previsível demais. Quem assistiu "Antes Só Do Que Mal Acompanhado" (de 1987, com Jonh Candy e Steve Martin) vai saber do que estou falando. Até a situação do aeroporto é parecida.

Em Hollywood nada se cria, tudo se refilma. No entanto, não posso deixar de citar algumas cenas hilárias e politicamente incorretas. Em uma delas, Robert Downey Jr dá um soco no estômago de um garoto chato. Em qual filme você já viu um adulto dar um soco no estômago de uma criança insuportável? Ok, em alguns. Mas alguma vez riu disso? Outra cena bem bacana é quando o mesmo Robert Downey Jr conta a triste história de ter sido abandonado pelo pai e o personagem de Zach Galifianakis ri descontroladamente.

Uma cena (que poderia ser emocionante) e se torna cômica. Os dois atores estão impecáveis e a história cumpre o papel de tirar algumas risadas. Porém, pra mim, não preenche. É uma comédia gostosa, que desce geladinha (feito uma coca-cola). Mas dizem que quando estamos com sede, somente água resolve.

Ficha Técnica:


Elenco: Robert Downey Jr., Zach Galifianakis, Michelle Monaghan, Juliette Lewis, Jamie Foxx, Alan Arkin, Matt Walsh, RZA, James Martin Kelly, Mimi Kennedy, Rhoda Griffis.
Direção: Todd Phillips
Gênero: Comédia
Duração: 95 min.
Distribuidora: Warner Bros.



Trapaceiros



Trapaceiros conta a história do casal Ray e Frenchy. Ray (Woody Allen), assaltante de meia tigela que passou uns bons anos na cadeia, arquiteta um plano para assaltar um banco. Para isso precisa de um dinheiro que sua esposa Frenchy (Tracey Ullman) economizou durante anos como manicure.

Não podemos esquecer que todos os filmes de Woody Allen tem características próprias. Seja pela trilha sonora ou pela forma de contar a história, como se fosse uma marca registrada de assinatura. Qualquer um sabe reconhecer o que é um filme a lá Woody Allen. Ele é o mestre do humor sarcástico. Eu assisto os filmes dele sem ordem de novo ou antigo, simplesmente vou assistindo. E acho que os mais recentes estão cada vez melhores. "Tudo Pode Dar Certo" e "Vicky Cristina Barcelona", até agora, são os meus prefereridos. Muito melhor do que essa infinidade de filminhos medianos que Hollywood insiste em nos apresentar.

Vou repetir uma frase que li na internet: "Qualquer um poderia ser malhado por querer ser Woody Allen, nunca ele mesmo." Em "Trapaceiros", Woody Allen embute a mensagem de que riqueza nem sempre é sinônimo de felicidade. Claro, com um humor refinado fantástico.

Quem quiser falar mal, pode falar. Mas vamos concordar não se vê a todo momento roteiros tão originais. Até hoje nunca assisti um filme ruim de Woody Allen. E olha que eu tento bastante procurar um não tão bom. Mas só consigo o contrário: me tornar cada vez mais fã. Se tem pessoas para falar mal, pois que falem. Woody Allen, estou contigo sempre. Se um dia você for comprovado no tribunal como louco, ficarei do seu lado. Pode me chamar para ser testemunha, mesmo que me considerem um maluco também.

Ficha Técnica:

Título original: (Small Time Crooks)
Lançamento: 2000 (EUA)
Direção: Woody Allen
Atores: Woody Allen, Tracey Ullman, Tony Darrow, Hugh Grant.
Duração: 95 min
Gênero: Comédia