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Minha atual atividade remonta desde 1965, época em
que (1969/70) competia no Autódromo do Rio na Divisão
3.
Desde então acompanho o automobilismo e hoje faço
parte de diversos grupos voltados para o antigomobilismo fluminense. |
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Mulheres e a manutenção de seus carros
Enquanto
as motoristas estão ficando mais preocupadas em executarem
os serviços de manutenção de seus carros, por
outro lado necessitam tomar certas precauções para assegurar
que a experiência seja positiva.
É essencial que você saiba encontrar a oficina ou profissional
correto e então comunicar exatamente o que deseja que seja
feito em seu carro sem pressa e procurando ouvir o que o técnico
ou mecânico tem para lhe orientar.
Faça sua lição antes de levar seu veículo
em para serviço. Peça para os amigos ou parentes as
recomendações ou indicação de um profissional
ou oficina séria. O boca-a-boca antiquado ainda é uma
valiosa fonte de informação.
Procure uma oficina limpa, bem-organizada, onde v. encontre veículos
idênticos ao seu ou mais novos e equipamentos modernos.
Pegue o Manual de Manutenção de seu carro e procure
seguir suas recomendações sobre os períodos de
manutenção e peças que necessitam serem substituídas.
Procure orientação de técnicos qualificados,
com certificados de treinamento atualizados, certificação
ASE, etc.
Esteja preparada para descrever os sintomas dos defeitos observados
e dispor de uma lista de recentes problemas.
Mencione sons incomuns, odores, mudanças em aceleração,
desempenho do motor, problemas dirigindo, freando, guiando, vibrações.
Você conhece melhor que qualquer um o seu carro, considerando
que você o dirige diariamente.
Ao selecionar a oficina comece com um pequeno serviço. Se você
ficar contente, retorne posteriormente para serviços maiores.
Pergunte tantas vezes quanto necessário para v. entender o
que o técnico ou mecânico esta lhe informando.
Não o apresse para fazer uma diagnose imediata. Peça
para ser chamada e informada do que esta sendo proposto a fazer e
custos antes do trabalho começar.
Antes que você deixe seu carro na oficina informe-se sobre as
normas da oficina, possíveis valores dos serviços, garantias
e formas de pagamento.
Deixe um número de telefone ou o seu e-mail onde você
pode ser encontrada. É menos provável ter uma experiência
negativa tomando os cuidados recomendados.
Mantenha em seu poder as notas dos serviços realizados. É
mutuamente benéfico a você e ao dono da oficina estabelecer
uma relação profícua e profissional.
Se o serviço não ficar como v. esperava não procure
outra oficina. Discuta o problema com o gerente ou o dono. Dê-lhes
uma chance para solucionar o problema.
Oficina responsável e que respeita o cliente se esforçará
para corrigir o possível erro, procurando mantê-la como
cliente.
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Reduza gastos com seu carro

A maioria dos motoristas não sabe que alguns hábitos
tendem a reduzir a vida útil de alguns componentes de seu carro,
aumentando o custo de manutenção. Sugerimos algumas
recomendações para v. considerar.
• Não existe necessidade de “esquentar” o
motor antes de movimentar o carro. A bomba injeta o óleo lubrificante
assim que o motor começa a funcionar lubrificando todas as
suas partes móveis.
• Não permita que o motor funcione em baixa rotação
quando o veículo estiver com uma marcha alta, por exemplo,
4ª ou 5ª. A tendência é ocorrer trancos, comprometendo
todo o conjunto de tração e o próprio motor.
• A utilização do “ponto morto” em
uma descida, além de perigoso, aumenta consideravelmente o
consumo de lonas e pastilhas. Mantenha o carro engrenado de forma
a reduzir a velocidade adequada naquele local.
• Os veículos que possuem catalisador não devem
ser acelerados antes de desligar o motor, porque a gasolina não
queimada poderá explodir dentro dele danificando seus componentes
internos. Aqueles sem catalisador também não justifica
este ato.
• O limite de passageiros ou carga deve ser sempre respeitado,
pois além de aumentar o consumo de combustível, provoca
desgaste prematuro em diversos componentes do veículo inclusive
dos pneus.
• A pulverização na parte inferior dos veículos
com óleo de mamona ou outro componente além de desnecessário
e prejudicial às borrachas serve somente para acumular poeira
e sujeita.
• Verifique o nível do óleo do motor frequentemente
e se necessário completá-lo nunca ultrapasse o nível
marcado na vareta, o que seria prejudicial a alguns componentes do
motor. Lembre-se que a cor escura do óleo é normal devido
o detergente que o compõe e seu nível deve ser verificado
com o motor frio.
• O pedal de embreagem deve ser utilizado somente no momento
de passagem das marchas e não deve ser utilizado como apoio
do pé, caso contrário haverá um desgaste prematuro
do conjunto de embreagem. Da mesma forma não mantenha o veículo
seguro em uma subida através da embreagem, pois para isso existe
o sistema de freio, pedal e de mão.
• Aumente a vida útil dos componentes da embreagem mantendo
seu veículo em ponto morto ao parar, principalmente junto ao
sinal de trânsito.
• Ao se aproximar de um sinal ou local onde vai parar, mantenha
a marcha engatada, retirando o pé do acelerador para ajudar
a reduzir a velocidade, economizando os componentes dos freios.
• Quando o veículo atingir a velocidade que v. deseja
reduza a pressão do pé no acelerador economizando combustível.
• Evite fazer seu veículo pegar no "tranco",
pois poderá ocorrer a queima de combustível dentro do
catalisador danificando seus componentes.
• Quando necessitar fazer uma transferência de carga para
sua bateria, a famosa “chupeta”, tenha cuidado de não
inverter a polaridade. Caso isto ocorra a centralina que comanda o
sistema eletrônico do carro será danificada.
• Reduza o consumo de combustível “passando”
as marchas no tempo certo e evitando esticá-las em demasia,
o que pode deteriorar componentes do motor. Dirigir com os vidros
fechados, além de proporcionar segurança também
reduz o consumo de combustível.
• A maioria dos equipamentos de som tem uma senha de segurança.
Procure mantê-la em local seguro caso necessite desligar a bateria
do carro.
• Siga corretamente o manual do seu carro e efetue as revisões
periódicas ali recomendadas com o seu mecânico de confiança.
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A indústria automotiva nacional

A
importação de veículos na década de 1920
era uma rotina simples.
A Ford havia começado a montagem de seus Ford “T”
e a GM após 1925, com o Chevrolet “Cabeça de Cavalo”.
Fabricar um caro nacional era apenas sonho de uns poucos. Após
a guerra a montagem dos carros importados foi reiniciada. Era o início
de uma pequena inclusão das fabriquetas nacionais de peças
para reposição.
Nossas reservas cambiais estavam sendo esgotadas pelas importações
indiscriminadas numa época em que não tínhamos
nem estradas e nem transportes.

Em março de 1952 o presidente Getúlio Vargas, criou
a Subcomissão de Jipes, Tratores, Caminhões e Automóveis,
presidida pelo engenheiro naval comandante Lucio Meira, fato que teve
grande importância para os destinos da indústria automobilística
nacional.
No governo de JK foi criado o Grupo Executivo da Indústria
Automobilística – GEIA. Este periodo é considerado
o marco histórico da indústria automobilística
no Brasil, porque o GEIA realmente viabilizou os esforços,
os planos e as iniciativas para a criação da indústria
automotiva nacional, quando recebeu algo em torno de vinte projetos,
dentro eles da Fabrica Nacional de Motores (FNM), FORD, GM, Mercedes,
Scania, Simca, Toyota, Vemag, Willys e Karmann Guia.
Embora no final de 1956 tenham sido fabricados alguns veículos,
a produção efetiva iniciou-se em 1957 com a produção
de veículos nacionais através de uma perua DKW, tendo
sido considerada como o primeiro carro brasileiro com características
de produção em série.
A partir daí, Ford, GM e Willys começaram suas produções
nacionalizando uma boa parte das peças. A partir de 1959 o
automóvel “brasileiro” tornou-se uma realidade.
Nas ruas, nas estradas, nos concessionários e podia ser comprado
até mesmo financiado. Neste ano surgiram a perua DKW de linhas
renovadas, o sedan DKW, o primeiro Volkswagen 1200, o Simca Chambord,
a VW Kombi e o Renault Dauphine.

Em 1960 chega o Aero Willys e o JK (Alfa Romeu). A GM lança
um caminhão e uma camionete. Em 1962 foi a vez do Gordini,
do Kamann-Guia e do Interlagos.
As evoluções continuaram a ocorrer e as montadoras começaram
a participar e incentivar as competições automobilísticas
com suas equipes oficiais.
Com o lançamento do Galaxie em 1967 o mercado pode sentir uma
grande evolução em qualidade e conforto.

Já em 1968 via-se o Corcel e em 69 o Opala e o Dodge Dart:
novos conceitos de desempenho e opções de escolha por
parte do consumidor.
A década de 70 foi marcada pela resposta ao mercado que queria
novidades, quando vimos o lançamento do Chevette, da Brasília
e do Doginho 1800, dos quais tive a oportunidade de participar a convite
das montadoras.
Ainda naquela década apareceram os Maverick, os Passat e as
Alfas 2300.
A Fiat faz seu lançamento em 1977, assim como o Alfa TI e a
Variant II
Pulamos daí para as “carroças” do governo
Collor. Posteriormente iniciou-se a época que podemos chamar
de fase de modernização total da nossa indústria
automotiva. Hoje já estamos competindo em igualdade de condições
com os veículos do primeiro mundo.
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Os Fluidos do seu carro

Os “fluídos” são líquidos
importantes para o perfeito funcionamento do seu carro, para sua segurança
e necessitam ser verificados com frequência.
Fluido do freio:
O sistema de freios é um dos principais itens de segurança
do seu carro. Ele deve estar sempre devidamente regulado e conservado,
assegurando frenagem perfeita, sob as mais diversas condições
de tempo e das vias de trânsito. A maioria dos veículos
possui em seu painel de instrumentos uma “luz de aviso”
com dupla função: indica que o freio de mão está
puxado e também se o nível do fluido de freio no reservatório
está baixo. Se esta lâmpada se mantiver acessa é
necessário uma verificação imediata do sistema
e o seu mecânico deve ser consultado prontamente. Ele tem a
propriedade hidrostática, ou seja, absorve a água do
ar e necessita troca a cada 30.000km. ou 1 ano.
Água e fluido do radiador:
Os motores a explosão trabalham com uma temperatura alta sendo
necessária uma refrigeração constante e precisa.
Desta forma água necessita receber ajuda de um liquido que
tenha o poder de reduzir este calor irradiado pelo funcionamento do
motor. Quanto mais limpo o sistema será melhor a refrigeração
do motor. Sendo assim, devemos usar no sistema de arrefecimento uma
combinação de água e fluido refrigerante de boa
qualidade, que além de auxiliar na refrigeração
do motor reduza o nível de ferrugem interna e ajude a lubrificar
a bomba d’água.
Bateria:
As baterias atuais não necessitam mais de verificação
do nível de seu eletrólito. Verifique se há oxidação
nos pólos positivos e negativos, e caso haja, limpe-os com
uma solução de água + carbonato de sódio.
Outra dica importante: se for soltar os cabos da bateria unte-os com
vaselina. Verifique antes se v. possui o código do seu sistema
de som, pois com o desligamento dos cabos a memória do seu
radio/cd será limpa, sendo necessário a digitação
da senha de funcionamento. Caso o veículo for ficar parado
por um longo período é aconselhável desligar
um dos cabos da bateria.
Água para o limpador de pára-brisa
É importante adicionar juntamente com a água do esguicho
dos pára-brisas um pouco de detergente neutro, normalmente
aquele que v. usa na sua cozinha. Isto ajudará o seu limpador
a retirar do pára-brisa sujeiras e oleosidade trazida pelo
ar das descargas de outros veículos, dando-lhe uma melhor visão
nos dias de chuva. Uma outra sugestão é a cristalização
do pára-brisa que ajuda a água da chuva a escorrer rapidamente,
dando uma melhor visão ao motorista.
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Velas e cabos de ignição
A revisão preventiva de velas e cabos de ignição
é uma maneira simples, barata e eficaz de manter o motor em
condições normais de uso, não sobrecarregando
o sistema de ignição e, conseqüentemente, economizando
combustível.
A NGK, maior fabricante e especialista em velas de ignição
do mundo, recomenda a verificação das velas e cabos
a cada 10 mil quilômetros para automóveis. É importante
também o proprietário consultar o manual do veículo
com as orientações do fabricante.
A manutenção preventiva é fundamental porque
a durabilidade das peças está diretamente relacionada
às condições de uso do automóvel. Outro
fator importante é a procedência do combustível
utilizado, pois impurezas ou a adulteração do mesmo
podem danificar as velas e os cabos de ignição.
O mau funcionamento destes componentes pode causar diversos problemas
no carro ou na motocicleta, que vão desde dificuldades na partida,
até falhas no motor, perda de potência e consumo excessivo
de combustível.
Se for observada a necessidade de troca, o proprietário deve
ficar atento a alguns pontos. Cada veículo possui um modelo
de velas e cabos apropriado, conforme descrito na Tabela de Aplicação
do fabricante ou especificado no manual do proprietário. A
utilização de peças inadequadas pode comprometer
o funcionamento do motor, além de danificar o sistema de ignição.
No momento da instalação da vela, o mecânico deve
iniciar a colocação da peça com a mão,
até que o anel de vedação encoste-se no cabeçote.
Em seguida, a vela deve ser apertada com a chave adequada, obedecendo
ao torque de aperto especificado na embalagem. O torque correto é
importante, pois a falta de aperto pode causar pré-ignição
no veículo, já que não ocorre a dissipação
do calor. Por outro lado, o aperto excessivo pode danificar a rosca
do cabeçote e da vela de ignição.
Já na instalação dos cabos, é preciso
observar o seu comprimento, adequando-os aos respectivos cilindros.
Deve-se também respeitar a ordem de ignição.
Nos motores que possuem espaçadores de cabos, fique atento
para utilizá-los corretamente. Ao conectá-los nas velas,
distribuidor e bobina, pressionar para que o encaixe seja perfeito.
Na hora de removê-los por alguma eventualidade, puxá-los
pelos terminais e nunca pelos próprios cabos. |

Alinhamento e Balanceamento

É muito importante a manutenção do
seu carro em relação ao alinhamento da suspensão
e balanceamento das rodas para garantir maior segurança de
seus passageiros além de aumentar a vida útil dos
pneus.
O
alinhamento deve ser efetuado em uma oficina especializada, de confiança
e com equipamento de tecnologia atualizada, consistindo na correção
dos ângulos na suspensão através de ajustes
em seus componentes, objetivando ajustar o conjunto para se obter
o melhor posicionamento do pneus em contato com o solo.
É
importante executá-lo sempre que ocorrer o impacto do veículo
em um buraco, houver troca de pneus, assim também nos casos
de desgaste irregular na banda de rodagem ou quando o veículo
puxar a direção para um dos lados. Recomenda-se efetuar
o alinhamento e preventivamente a cada 10.000 km, por ocasião
do rodízio que deve ser feito junto com o balanceamento.
Com isto seus pneus irão ter uma maior vida útil com
maior quilometragem.
O
balanceamento de rodas é feito com o objetivo de equilibrar
o conjunto pneus e rodas dinamicamente com a aplicação
de contrapesos de chumbo e deve ser feito toda vez que for desmontado
o pneu da roda para concerto, na instalação de um
pneu novo, no primeiro sinal de vibração no volante,
quando haver desgaste irregular da banda de rodagem e preventivamente
a cada 10.000 km.
Essas
medidas preventivas tornam a utilização do veículo
mais seguro e possibilitam menos manutenção e menor
gasto para o motorista, pois aumentam a durabilidade dos pneus.
A importância da manutenção preventiva em seu
automóvel para garante economia e a segurança de toda
a família.
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Faróis

Dirigir à noite pelas ruas não é a mesma
coisa que rodar durante o dia. É fácil ver carros que
andam apenas com as lanternas acesas, o que dificulta a visualização
do veículo. Por outro lado, quem nunca ficou com a vista ofuscada
por um farol alto utilizada na hora errada ou por uma luz desregulada
de um carro que vinha na direção contrária?
As lanternas, conhecidas também como luzes de posição
ou de estacionamento, são utilizadas apenas para sinalizar
o veículo parado durante a noite, facilitando a identificação
na via. No período noturno, o correto e legal é utilizar
o farol baixo, para iluminar a rua sem passar despercebido e nem ofuscar
a vista de quem vier do outro lado.
Em situações urbanas, o ideal é utilizar apenas
a luz baixa, com alcance de 100 a 120 metros, sendo que o bloco do
lado direito do carro tem um alcance maior. Já o farol alto
possui um alcance de até 500 metros e pode gerar ofuscação
se utilizado no trânsito.
Os faróis auxiliares, sejam eles de neblina ou de milha, são
usados muitas vezes sem necessidade e chega ao ponto de alguns motoristas
utilizarem apenas a lanterna em conjunto com a luz de neblina. Os
faróis de neblina, como o nome diz, só devem ser usados
nesta situação específica, pois a luz gerada
por eles possui um facho largo e de curto alcance e ilumina o solo
bem próximo ao carro. Com um alcance entre 20 e 30 metros,
a luz de neblina tem por objetivo iluminar as extremidades da pista
em situações em que ocorra serração na
pista.
Já o farol de milha é igual ao de luz alta. O facho
é mais fechado e o alcance pode atingir até 400 metros.
O farol de milha tem seu uso proibido nas áreas urbanas. O
farol alto e o de milha são tão semelhantes que obedecem
à mesma regulamentação e o de milha faz jus ao
nome de ‘farol auxiliar’.
Os faróis direcionais de luz baixa servem para aumentar a área
iluminada pelos faróis em uma curva ou em situações
em que o carro siga uma trajetória para os lados, mas as luzes
continuam apontando apenas para frente.
Há dois tipos de faróis direcionais: os de bloco fixo
e os dinâmicos. Os primeiros não possuem lâmpadas
móveis, o que se mexe é o refletor do bloco que se abre
ou se fecha para aumentar e diminuir a área de atuação
do facho dos faróis. Os dinâmicos, como no caso do modelo
da Citroën, direcionam a lâmpada e seu refletor de acordo
com a direção tomada pelas rodas.
O Xenon é um gás que emite luz quando uma corrente elétrica
passa por ele. Ao contrário das luzes de neon, que usam o mesmo
princípio, a iluminação provida pelo Xenon é
forte. A potência destas lâmpadas ultrapassa 4.000 lúmens,
enquanto uma lâmpada halógena comum gera cerca de 1.500
lúmens.
Com a popularização deste tipo de lâmpada mais
forte, ficou mais fácil de ser ofuscado nas ruas por um carro
com lâmpadas de Xenon mal adaptadas ou fora de especificação.
Hoje sua utilização está restrita aos veículos
que saem de fábrica com este tipo de lâmpada.
É importante que os faróis estejam regulados para sua
segurança e dos veículos que trafegam em sentido inverso
ao seu. Quem for pego com os faróis desregulados, utilizando
xenon ou fora dos padrões definidos pelo CONTRAN estará
cometendo uma infração grave, passível de multa
de R$ 127,69 e receber cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação.
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Injeção Eletrônica

Os veículos modernos dispõem de um sistema
eletrônico cujos componentes vieram substituir os carburadores
: a chamada injeção eletrônica.
• Uma central eletrônica recebe informações
de sensores e atuadores distribuídos pelo motor e componentes
do carro que informam sobre as mais variadas situações
de funcionamento : velocidade, pressão do ar, temperatura,
ar condicionado, direção hidráulica, etc. Esta
central analisa as informações recebidas e numa fração
de segundo, gerencia a freqüência e quantidade de combustível
a ser injetado na câmara de combustão do motor.
• Devido a sua complexidade, o sistema de injeção
eletrônica de combustível de seu carro somente deve ser
reparado ou manuseado por profissionais competentes e que disponham
de equipamentos compatíveis para tal.
• Consumo excessivo ou falta de potência podem significar
que o sistema esteja funcionando deficientemente.
• No painel da maioria dos veículos existe uma lâmpada
de advertência (na maioria dos carros aparece um pequeno motor
em amarelo) que, ao piscar ou manter-se acesa com o motor em funcionamento,
indica alguma anomalia no sistema.
• A manutenção preventiva do sistema de injeção
poderá corrigir a formação carvão na câmara
de combustão, evitando danos ao motor.
• Quando houver dificuldade para fazer funcionar o motor pela
manhã ou quando este apresentar falhas ou engasgos, é
provável o sistema necessite de limpeza e/ou manutenção
preventiva. Isto também é válido para carros
com carburador.
• Veículos dotados de injeção eletrônica
não necessitam que se pise no acelerador para que o motor inicie
seu funcionamento. Automaticamente após a partida o motor inicia
seu funcionamento um pouco mais acelerado e, em alguns segundos, volta
a marcha lenta normal.
• Devem ser tomados cuidados especiais para dar uma "chupeta"
em carro com injeção eletrônica : uma sobrecarga
ou inversão de polaridade dos cabos da bateria pode danificar
seriamente os seus componentes eletrônicos.
• Veículos com catalisador não devem funcionar
com o sistema falhando, pois basta um pequeno excesso de combustível
para danifica-lo irremediavelmente, o que poderá também
ocorrer ao fazer o carro pegar no “tranco”
• Deve ser evitada a lavagem do motor com jatos de alta pressão,
que podem ocasionar falhas no funcionamento do veículo e danificar
os componentes eletrônicos.
• A cada 30.000 km. faça uma manutenção
preventiva do sistema.
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Sistema de Freios
• O sistema de freio do seu carro compõe-se de um conjunto
acionador hidráulico (cilindro mestre) e outro mecânico
(freio de mão). No sistema hidráulico, ao pisar no pedal
de freio, pressiona-se um líquido (fluido de freio) que por
sua vez "empurra" pastilhas e lonas contra discos e tambores
resultando em atrito, fazendo o carro reduzir sua velocidade. A manutenção
dos dois sistemas é de extrema importância para segurança
de quem está no veículo e fora dele.
• No painel existe uma lâmpada de aviso
(normalmente um círculo entre parênteses) que, se estiver
piscando ou acesa, indica provavelmente alguma falha no sistema.
• Ruído de atrito de "ferro
com ferro" ao se pisar no freio indica lonas ou pastilhas desgastadas.
Troque-as de imediato.
• Jamais desça ladeiras com o veiculo
em ponto morto, pois o sistema de freio será muito exigido
e é arriscado.
• Se o freio de mão não
consegue segurar o carro em declives acentuados é necessária
uma verificação urgente do sistema.
• Quando uma ou outra a roda trava com
facilidade ao você pisar no freio significa que o sistema está
desregulado, com vazamento, com cilindro travado ou necessitando ajuste.
• Ao reduzir a velocidade mantenha o carro
engrenado para aumentar a vida útil de pastilhas e lonas.
• Pedal do freio "baixando"
com freqüência significa possível defeito no cilindro
mestre e perigo iminente.
• Verifique a cada 5000 km. as condições
das pastilhas. Caso estejam com espessura inferior a 2 mm. devem ser
substituídas.
• Os discos, se estiverem frisados e com
espessura inferior ao recomendado também devem ser
trocados.
• O reservatório do fluido de freio
deve ser mantido bem fechado.
• Se você precisa completar o nível
de fluido de freio constantemente significa vazamento no sistema e
possibilidade de perda do freio do carro.
• O fluido de freio é uma substância
higroscópica (absorve água) e para sua segurança
deve ser substituído a cada 12 meses ou em torno de 30.000
km.
•
Sistema de freio com problemas e necessitando reparo urgente quando
você sente :
- o pedal do freio ir até o fundo, mesmo que somente algumas
vezes.
- o carro ou pedal vibrar ao pisar no pedal de freio.
- o pedal do freio "chocho" quando é acionado.
- o carro "puxar" para algum lado quando freia.
- ouve algum chiado ou ronco quando pisa no freio.
- o pedal de freio muito duro. |
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Como cuidar da suspensão do carro
A suspensão de um veículo é interpretada pela
maioria dos motoristas como mais um item mecânico que compõe
o carro. Entretanto é muito mais que isto.
Manter a suspensão do automóvel com as devidas manutenções
não representa apenas o bom funcionamento do carro, trata-se
da segurança dos ocupantes.
A suspensão proporciona estabilidade e assegura a dirigibilidade
do veículo, uma vez que é responsável por absorver
as irregularidades do solo gerando o conforto dos passageiros.
Na suspensão temos alguns itens importantes, dentre eles molas
e amortecedores. Ambos devem ser inspecionados frequentemente e de
acordo com a utilização do veículo e os locais
onde roda. Em alguns casos é possível rodar muitos quilômetros
sem que os componentes apresentem algum problema. Porém, com
estradas ruins e ruas esburacadas pelo nosso País afora, é
necessário cuidados especiais também
Você deve solicitar ao mecânico a verificação
de seus itens, tais como amortecedores, molas, buchas, coxins, terminais
e pivôs. Além disso, deve efetuar o alinhamento da suspensão
com certa freqüência, quando “acertar” algum
buraco de mau jeito ou subir em uma calçada com mais violência.
Uma suspensão desajustada ou fora de seus parâmetros
de funcionamento concorre para um maior consumo de combustível
e pior ainda, um desgaste excessivo dos pneus.
Uma dica importante é tomar cuidado com o peso adicional dentro
do carro. Assim, quando for colocar bagagem ou carga saiba que esse
peso vai alterar o comportamento dinâmico do carro. É
bom ficar atento, pois o carro poderá ter reações
diferentes das quais o condutor está acostumado. |

Carro flex requer cuidado especial com as velas
O álcool
tem um poder mais corrosivo que a gasolina assim sendo alguns itens
essenciais para o correto funcionamento do motor merecem um cuidado
especial, pois se desgastam mais rapidamente.
Por
exemplo, as velas de ignição devem ser verificadas
entre 10 e 15 mil quilômetros. Seu desgaste, nos carros a
álcool, ocorre neste período e com isto aumentando
o consumo de combustível e uma diminuição na
potencia do motor. Frequentemente ocorrem falhas no seu funcionamento.
A situação fica muito pior quando o combustível
é de má qualidade, que poderá até afetar
o motor.
No
caso dos veículos com motorização com o sistema
flex, a substituição deste componente por aquelas
que possuem tratamento com níquel é a correta. O níquel
garante maior proteção contra corrosão, evitando
os riscos de danos ao motor. Um outro fator que poderá ocorrer
eventualmente é que velas comuns podem ficar presas danificando
o cabeçote do motor.
Um
dos fabricantes nacionais, a Bosch, foi pioneira no desenvolvimento
do sistema Flex Fuel e hoje a maioria dos veículos bicombustíveis
saem de fábrica com componentes do seu sistema de injeção
e ignição sendo equipamento original das nossas montadoras.
Ao
fazer o revisão, quando seu carro for flex, deverá
ser exigida a vela especifica para aquele motor. |

Você sabe corretamente como funciona o seu “flex”?
A maioria dos motoristas adquire hoje um carro flex
sem saber corretamente sobre seu funcionamento.
O sistema flex ou bicombustível foi criado com o objetivo
de utilizarmos energia antipoluente e estes veículos estão,
definitivamente, tomando conta do mercado. Desde que foram lançadas
em 2003, mais de 800 mil unidades foram comercializadas o que comprova
que o flexfuel chegou para ficar.
Um dos componentes do carro chamado de sonda lambda, instalado no
escapamento do motor, informa a “centralina” eletrônica,
juntamente com os sensores de temperatura, velocidade, rotação,
etc., o tipo de combustível ou a mistura está sendo
usada, monitorando o combustível injetado na câmara
de combustão.
Com as informações reunidas, a centralina adéqua
o fluxo de combustível que será injetado, ajusta a
mistura ar-combustível e gerencia o momento em que a vela
soltará a faísca para a queima da mistura.
Assim o sistema em fração de segundo se adapta automaticamente
administrando, através do bico injetor, tempo e quantidade
de combustível necessário para o perfeito funcionamento
do motor.
Seja qual for o combustível, gasolina ou etanol ou a mistura
de ambos, não compromete e nem “vicia” o carro
no seu uso, propiciando ao motorista utilizar o que mais lhe convém.
Nos veículos mais modernos nem o “tanquinho”
de gasolina, para auxiliar a partida do motor em temperaturas abaixo
de 20º, esta sendo mais instalado. Quando houver este “tanquinho”
supra-o com uma pequena quantidade de gasolina para evitar sua oxidação
ou envelhecimento. Nos dias muito frios eventualmente o motor pode
custar um pouco mais a funcionar, o que é normal.
Os veículos “flex” tem as peças que entram
em contato com o combustível fabricadas com materiais especiais
para suportarem a corrosão do etanol, o que lhe dão
uma vida útil idêntica aquelas dos carros somente a
gasolina.
É desaconselhável a transformação de
um carro à gasolina em “flex”, pois certamente,
ao longo do tempo, a vida útil destes componentes será
muito comprometida.
Sugere-se, para os veículos “flex” a utilização
de combustível não aditivado, pois os aditivos para
gasolina são diferentes daqueles utilizados no etanol. Se
v. estiver usando somente um deles de forma pura, ou seja sem misturar,
a aditivada tem componentes que auxiliam a limpeza do sistema, porem
não alteram o desempenho do motor.
O motor “flex” necessita dos mesmos cuidados dos modelos
a gasolina em relação à manutenção
preventiva: trocar lubrificantes e filtros regularmente, além
de abastecer com combustível de boa procedência.
Os motores “flex” sempre apresentam uma ligeira diferença
a mais em sua potencia quando utilizado somente com o etanol, o
que ocorre também quando este carro recebe uma adaptação
para uso do GNV.
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Como funciona o sistema de refrigeração
do motor do seu carro
Muitos motoristas já ouviram falar, já viram, ou foram
vítimas mesmo, de um carro que o motor superaqueceu, ou seja,
cuja temperatura do motor excedeu o padrão normal e parou de
funcionar. O sistema de arrefecimento é que faz a refrigeração
do motor. Poucos se dão ao trabalho de zelar para que esse
sistema funcione corretamente e não o deixe na mão.
Na prática a maior parte dos motoristas só pede para
que o frentista do posto verifique o nível da água e
isto não é o bastante.
A maioria dos motores é refrigerada a água e possuem
um sistema de circulação no qual a água percorre
os dutos internos do motor efetuando a troca de calor. A água
passa pelo bloco do motor e refrigera a parte metálica que
se encontra com temperatura elevada, o líquido esquenta e vai
para o radiador onde o água é resfriada. Esse sistema
faz com que o motor mantenha uma temperatura estabilizada. Para se
ter uma idéia das temperaturas internas do motor saiba que
no momento da combustão a temperatura chega a 2.000°c e
na saída dos gazes resultantes da combustão gira em
torno de 1.300°c .
O sistema de arrefecimento é composto pelos seguintes
itens:
Radiador
É o componente constituído de uma colméia cuja
finalidade é fazer a troca de calor da água aquecida
pelo motor com o ar ambiente a fim de manter a temperatura do motor
dentro níveis estabelecidos pelo fabricante.
Reservatório de água ou de expansão
O liquido de refrigeração do motor, normalmente se perderia
por expansão ou evaporação, para evitar isso
esse liquido é recolhido nesse reservatório de plástico
semitransparente para possibilitar a visualização do
nível. Desse modo, o sistema é mantido plenamente cheio
e assim não requer reabastecimento constante de água,
pois é um sistema de circuito selado.
Válvula termostática
Com o motor em funcionamento, ainda frio, o fluxo de água para
o radiador fica temporariamente interrompido por uma válvula
a fim de facilitar o aquecimento do cabeçote do motor. Em determinada
temperatura, variável de acordo com o tipo de motor e combustível,
a válvula se abre para que a água circule e retorne
ao radiador. A válvula também trabalha para o sentido
oposto, quando a temperatura externa é muito fria e o motor
tende a esfriar abaixo do mínimo indicado pelo fabricante,
fato que inevitavelmente aumenta o consumo de combustível.
É totalmente desaconselhável a retirada desta válvula.
Eletroventilador
Trata-se de um ventilador movido pela eletricidade do carro destinado
a criar um fluxo de ar através do radiador, principalmente
quando o motor atinge certa temperatura para abaixar o calor da água.
Ele pode ser acionado por um interruptor de temperatura (cebolão)
ou pela unidade eletrônica de comando da injeção.
Alguns veículos mais antigos contam com uma hélice,
movimentada por correia pelo próprio motor.
Bomba d'água
A bomba faz circular o liquido de arrefecimento dentro do sistema
de arrefecimento, ou seja, entre o motor o radiador, sendo acionada
pela polia ligada ao virabrequim. Alguns motores contam com bombas
elétricas.
Como cuidar do sistema de arrefecimento
É importante uma verificação periódica
no reservatório de água do motor. Se tiver dúvidas
onde encontrar o reservatório no habitáculo do motor,
verifique o manual do proprietário. O ideal é que essa
verificação visual seja feita com o motor frio, mas,
se não for possível, evite abrir a tampa com o motor
quente, pois o sistema é pressurizado e assim a água
quente irá saltar se a tampa for aberta repentinamente. Se
o nível estiver abaixo do mínimo, será preciso
completar a água. Se possível não completar apenas
com água, adicionando a proporção necessária
do liquido de arrefecimento. No caso da água começar
a baixar freqüentemente será preciso levar o carro ao
seu mecânico de confiança para averiguar o sistema.
O sistema de arrefecimento deve ser inspecionado ao menos uma vez
por ano fazendo a limpeza com o esgotamento de toda a água
e analise de todas as mangueiras de borracha e suas abraçadeiras.
Ao efetuar essa rotina a água do sistema de arrefecimento estará
sempre limpa e manterá a temperatura ideal do motor sempre
equilibrada.
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Kilometragem ou horas de uso?
Atualmente existe uma “norma” ou quase
isto com relação a quilometragem de cada carro ou
motor quando se fala de troca de óleo.
Tal carro deve trocar o óleo do motor com
10.000km!!!
Coloco toda minha experiência no mercado de
reparação automotiva de quase trinta anos em discordar
desta sistemática baseada em quilometragem rodada.
Vamos a alguns exemplos.
O Sr. José tem um Gol 2005, motor 1.6 e tem como roteiro
básico com seu carro rodar 30% da quilometragem no trânsito
urbano e os outros 70% em estrada.
Analisando um dia de uso do seu carro o motor funcionou
aproximadamente 4 horas durante aquele roteiro.
O Sr. Antonio, com um carro semelhante, roda o inverso
do Sr. José, ou seja, 70% no uso urbano. Desta forma o motor
de seu carro funciona, no anda e para do trânsito urbano,
cerca de 8 horas.
Para ambos os casos no sistema de quilometragem
a troca de óleo tem sido a mesma. Isto esta correto? Suponho
que não.
Os veículos aéreos, os aviões,
efetuam suas revisões e trocas de lubrificantes por horas
de vôo. Fato semelhante ocorre com os grandes motores estacionários.
Da mesma forma os nossos veículos deveriam seguir esta regra
básica.
Fato semelhante ocorre com determinados conjuntos de peças
do carro.
Um filtro de ar tem sua vida útil na dependência
exclusiva em relação aos locais onde o veículo
roda. Se no trânsito urbano pesado, se em estradas asfaltadas
ou se em estradas de terra. Tal fato ocorre também no sistema
de embreagem.
Assim como os componentes da suspensão que
se deterioram muito mais rapidamente quando o carro roda muito em
ruas ou estradas esburacadas. Ou em locais de boa pavimentação
quando eles têm uma vida útil muito maior.
O
motorista cuidadoso deveria efetuar uma avaliação
do uso de seu carro e seguir o conceito de “uso” e nunca
de quilometragem. Desta forma ele terá um veículo
com vida útil muito maior e estará economizando em
benefício de seu bolso.
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Você vai fazer a manutenção do seu carro antes
das férias? A
atual conjuntura econômica não deve servir de desculpa
para a falta de manutenção preventiva e dos elementos
básicos de segurança do seu carro.
Seu mecânico de confiança deve ser lembrado neste período
pré-férias para efetuar uma revisão objetivando
sua tranquilidade e segurança nas viagens que você
vai realizar.
Os problemas financeiros levam muitas pessoas descuidarem disto
e muitas vezes o carro esta funcionando “bem”, dando-lhe
a sensação de que a manutenção preventiva
seria desnecessária. Isto é um engano. Ele deverá
analisar as condições em que se encontram o sistema
de freios, correias, suspensão, injeção eletrônica,
sistema de arrefecimento, etc.
O custo disto é muito menor do que uma posterior reparação
após o defeito aparecer além do que existe o comprometimento
da segurança de toda sua família. Verifique alguns
itens que devem ser analisados.
1. Bateria
e alternador.
2. Faróis, lâmpadas, pisca, etc.
3. Sistema de arrefecimento, eletroventilador, etc.
4. Injeção eletrônica, fluidos, óleos
e filtro.
5. Filtros de ar, combustível, do ar condicionado, etc.
6. Correias do alternador, do comando de válvulas, etc.
7. Pastilhas, discos e lonas.
8. Amortecedores, buchas e balanças.
9. Pneus e rodas.
10. Sistema de escapamento.
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Manutenção corretiva ou preventiva?
Seu carro apresenta um defeito. O que fazer? É evidente que
v. vai efetuar o que chamamos de manutenção corretiva,
ou seja, corrigir um defeito que ocorreu. E isto normalmente acontece
quando v. mais necessita do seu transporte pessoal. Este fato é
quase uma “tradição” do motorista brasileiro
que não possui o hábito de efetuar a manutenção
preventiva, cujo valor agregado é, sem sombras de dúvidas,
muito menor financeiramente e evita o transtorno de pega-lo de surpresa
em determinado momento. Isto sem falar que nesta manutenção
são corrigidos “futuros” defeitos cujo reparo,
ao ocorrerem, trariam um prejuízo muito maior.
Injustificadamente a “falta de tempo” é a vilã
da estória.
Há motoristas que alegam falta de tempo para deixar o veículo
na revisão, outros afirmam que suas seguradoras lhe enviarão
um socorro mecânico "gratuito" em caso de pane e há
aqueles que acham que, enquanto o veículo estiver rodando,
é sinal que está tudo bem.
O que a maioria desconhece é que, além dos transtornos
que um defeito pode causar, ficar parado sabe-se lá onde, enquanto
aguarda o socorro mecânico é um risco desnecessário
e que pode ser evitado.
A falha de um único componente pode causar danos em um conjunto
ou sistema completo. Veja o exemplo: O filtro de combustível
impede que impurezas contidas no combustível ou mesmo no tanque
cheguem às válvulas injetoras. Quando o intervalo de
troca recomendado pelo fabricante não é observado, a
saturação do filtro passa a exigir da bomba de combustível
uma corrente elétrica acima da ideal. A bomba trabalhando forçada
pela sobrecarga tende a se queimar, imobilizando o veículo.
Vale lembrar que o custo de um filtro é dezenas de vezes inferior
ao de uma bomba de combustível elétrica.
Com a manutenção preventiva é possível
fazer um planejamento dos gastos com base na quilometragem percorrida
mensalmente. Seu mecânico de confiança pode determinar
com você quais são as prioridades de manutenção
naquele momento, ou seja, o que realmente precisa ser substituído
de imediato, ou apenas ajustado e o que pode esperar mais alguns quilômetros
ou alguns meses.
Se você possui o manual do veículo essa tarefa fica ainda
mais fácil, pois a montadora já fez o plano de manutenção
para o seu carro, bastando seguir as orientações do
manual.

FREIO: SEGURANÇA EM PRIMEIRO LUGAR (01/05/2010)
O freio é um dos itens mais importantes na manutenção
do seu carro. Hoje os sistemas de freio são mais confiáveis
pois possuem circuito duplo, porem, para seu perfeito funcionamento
depende que o usuário execute periodicamente revisões.
Sempre que possível o manual do proprietário deve ser
seguido no que diz respeito a estas manutenções.
Discos e/ou tambores, pastilhas, fluídos e mangotes necessitam
de ser periodicamente verificados. Esta freqüência dependerá
das condições de uso do veículo, da forma como
é conduzido e principalmente do piso onde roda.Quando as pastilhas
de freio estiverem para ser trocadas é importante verificar
o desgaste dos discos de frenagem. Se houve atrito da sapata de ferro
das pastilhas com o disco será necessário a troca dos
discos. Mesmo que não tenha havido este atrito sua espessura
deverá ser medida, observando-se aquela indicada pela montadora
do veículo em seu manual.
No caso dos tambores de freio é recomendável sua retífica
quando for efetuada a troca das lonas.
O fluido de freio é higroscópico, ou seja, absorve água
do meio ambiente. Devido a isto ele passa a corroer parte do sistema
de frenagem, além de que a água que o está contaminando
se espande reduzindo sua capacidade de frear. Ele deve ser substituído
a cada 30.000 km ou após um ano de uso, por um que atenda as
exigências e especificações da montadora.
Observe no painel do seu carro a luz indicadora do freio. Se estiver
acesa constantemente é porque seu sistema está com um
possível vazamento.
Nunca sobrecarregue seu carro acima da capacidade estipulada pelo
fabricante pois acarretará num esforço extra do sistema
de freios.
Utilize, na reposição, sempre pastilhas, fluido ou lonas
originais ou de fabricante de primeira linha.
Não deixe de solicitar seu mecânico de confiança
que faça uma manutenção preventiva pelo menos
duas vezes ao ano.
Jamais se esqueça de que sua vida, de seus familiares e de
outras pessoas dependem de um sistema de freios funcionando perfeitamente.

O que aconteceu com a bateria? (16/04/2010)
O tipo de procedimento relatado a seguir pode ser prejudicial ao
sistema eletrônico do carro e devem ser tomados os devidos
cuidados para evitar um acidente que pode trazer sérios prejuízos
para aos equipamentos do seu carro.
Em primeiro lugar é necessário ter cabos adequados
que são montados paralelamente em duas cores: vermelho e
preto.
De posse destes cabos é preciso uma bateria auxiliar de 12
volts. Desligue tudo que consome energia nos dois veículos,
luzes internas, ar-condicionado, som, etc. Se estiver na rua não
deixe de sinalizar, nesse caso, o carro com a bateria auxiliar deverá
estar com o pisca - alerta ligado.
Mantenha o veículo com a bateria auxiliar em funcionamento.
Identifique corretamente os pólos negativo e positivo de
ambas baterias. Comece ligando os pólos positivos. Utilize
o cabo de cor vermelha que é um padrão já estabelecido.
Conecte o cabo primeiramente ao pólo positivo da bateria
auxiliar, depois ao pólo positivo da bateria descarregada.
Tome todo o cuidado para o cabo não encostar-se a nada, principalmente
na lataria do carro ou no pólo negativo.
Em seguida, faça a conexão dos pólos negativos
utilizando o cabo de cor preta, começando pela bateria auxiliar.
Depois de conectar os cabos corretamente dê a partida no veiculo
com a bateria descarregada. Se funcionar indica que a bateria estava
descarregada. Se não conseguir após algumas tentativas,
não insista. Nesse caso só resta levar o automóvel
ao mecânico. Após o funcionamento ou algumas tentativas
desconecte os cabos, agora na seqüência inversa, ou seja,
comece pelo cabo ligado aos pólos negativos.
Se o seu carro vier a funcionar solicite, se possível, que
o proprietário do carro que lhe deu socorro que o acompanhe
até a sua oficina, pois se o motor apagar provavelmente não
religará novamente.
Com o carro em funcionamento não será preciso aguardar
até que a bateria carregue. Já é possível
colocá-lo em movimento logo em seguida. Caso você não
saia de imediato é preciso aguardar em torno de 10 a 15 minutos
para que a bateria carregue totalmente e assim tenha carga suficiente
para uma nova partida (caso ela tenha descarregado, mas ainda esteja
em boas condições de segurar a carga).
É extremante importante seu mecânico analisar a causa
do mau funcionamento da bateria que pode ser uma lâmpada que
ficou acesa, o alternador que não está repondo sua
carga ou que a bateria chegou ao fim de sua vida útil.

A estória de uma restauração (31/03/2010)
Este Zodiac é um modelo 1961, que foi comprado em 2005 por
Augusto Mósca, (Niterói- RJ) em péssimo estado
de conservação. A paixão por este carro vem
de longa data. Esta “estória” é contada
pelo próprio Augusto. Quando jovem em 1967 fiz de tudo de
tudo para comprar um Zephyr 1953, seria o meu primeiro carro. A
venda na Tijuca próximo ao Maracanã, cheguei, eu e
meu pai a andar no carro, discutir preço com o vendedor,
mas com a grana curta e sem a certeza de conseguir os quatro pneus
aro 13, que estavam totalmente carecas e não eram fabricados
no Brasil, acabei desistindo e comprando um Hillman 1951. Por incrível
que pareça logo depois foi lançado o Corcel e conseqüentemente
a fabricação do pneu aro 13.
Tudo bem!!! Valeu a espera. Não foi o Zephyr 53, mas apareceu
esta relíquia 1961.
Este Zodiac ficou parado por mais de 15 anos na Rua Itaguaí
no Pé Pequeno, atrás do Largo do Marrão. Passava
sempre por ali, às vezes parava e ficava namorando o carrão,
mas só depois de uns dois anos de paquera, foi que eu decidi
ir em frente, mais até pela minha esposa que sabendo da minha
“secura” por carro antigo, resolveu me dar uma força.
Desgostoso com o carro o antigo proprietário, Senhor Ibero,
a quem presto aqui minha gratidão pelas informações
e dicas que me deu, deixou o carro parado todo este tempo na rua
sem nenhuma proteção. Debaixo de chuva e sol durante
este tempo todo, dá para imaginar o estado em que se encontrava
o veículo.
Antes de comprar, no entanto, precisava encontrar o proprietário.
Perguntava a um, perguntava a outro se sabia quem era o proprietário
ou onde morava, mas ninguém sabia. Voltava uma semana depois,
ficava por ali, perguntava esperava para ver se alguém se
aproximava do carro e nada. Um dia resolvi que ia achar o cara.
Cheguei cedo na rua e bati de porta em porta em todas as casas próximas
ao local onde ficava o carro e ninguém se identificava como
dono e ninguém sabia onde o dono morava, depois comecei a
tocar os interfones dos prédios próximos e nada. Desisti,
mas uns dois meses depois voltei, desci do carro e comecei a tocar
campainha novamente até que uma pessoa atendeu e me indicou
o numero do apartamento no mesmo prédio onde morava o proprietário.
Finalmente conheci o Senhor Ibero e começamos a conversar,
no inicio ele disse que já estava praticamente vendido para
um cidadão em São Paulo, eu fui pra casa desolado.
Passando novamente na rua dois meses depois o carro estava no mesmo
lugar, parei imediatamente e perguntei sobre a venda, mas desta
vez ele disse que não ia mais vender. Finalmente uns três
meses depois, eu fiz o que seria talvez a última tentativa
e ele cedeu. Ufa!
Diante da insistência do Senhor Ibero em afirmar que o carro
estava com o motor funcionando, chamei um mecânico amigo meu,
e garanti que iria comprar o carro apesar do péssimo estado
geral, caso o motor pegasse. Parece cascata de antigomobilista,
mas depois de alguns preparativos, como combustível, limpeza
de vela e platinado, uma bateria, muito WD 40 e em coisa de meia
hora o motor deu as primeiras explosões. Pegou engasgando,
mas funcionou. Daí foi negociar preço e chamar o reboque.
Começa então o verdadeiro trabalho de garimpagem de
peças, na internet e de profissionais para reformar o carro.
Minha intenção era deixá-lo o mais original
possível, assim como na foto acima de uma propaganda de época.
Primeiro, foi comprar um “Reference Index”, uma “Spare
Parts List”, uma lista completa de centenas de peças
cadastradas e numeradas uma a uma, alem de cinqüentas ilustrações
tais como motor, sistema elétrico, freios, suspensão
etc. Manual este que me auxiliou bastante na identificação
e compra de componentes. Depois foi entrar para sala virtual de
bate papo do clube do Zodiac na Inglaterra, Austrália e Nova
Zelândia, os três países que ainda preservam
este carrinho.
Em casa comecei a desmontar o carro todo e já de pronto identificando
peças que precisariam ser substituídas e consultando
na internet. Separando as partes que seriam cromadas, os frisos
que precisavam ser fabricados, as borrachas a serem substituídas,
freio, lanternas e um sem numero de detalhes que um a um foram sendo
identificados e trabalhados. Os principais assuntos serão
detalhados ao longo deste papo.
O cabeçote do motor foi retificado, as válvulas
foram trocadas. Parte elétrica refeita. No lado direito observe
dois recipientes de óleo de freio e embreagem não
originais. Os dois burrinhos (freio e embreagem) também não
eram originais. O radiador foi totalmente refeito. No lado direito
também uma curiosidade, o tambor oval que é o vácuo
do limpador de para brisa. Este bastou uma limpeza e lubrificação
e estava pronto para operar. O mesmo com o motor e serpentina do
ar quente (parte central ao fundo) que bastou uma limpeza e já
estava em funcionamento. A bomba d’ água precisou ser
trocada e foi importada da Nova Zelândia. O motor de arranque
e o alternador foram revisados. O disco de embreagem e o platô
foram substituídos. A caixa de mudança estava preservada.
O motor foi retirado para que se pudesse fazer um bom trabalho de
restauro, lanternagem e pintura das partes internas dos para lamas
e parede corta fogo.
Já com a pintura, mas sem o motor
Aqui com os dois burrinhos originais
Carro na semana em que foi comprado
A frente exigiu cromagem praticamente de todos os componentes. As
letras do nome “ZODIAC”, o emblema original da grade
assim como o emblema adorno no centro do capô e as paletas
do limpador de para brisa foram comprados na internet. Aqui recomendaria
aos amigos que possuem carros Ingleses a garimpar no www.ebay.co.uk.
Consegui muita coisa por lá, inclusive os retrovisores originais
que neste carro ficavam sobre os para lamas. O capô estava
bem alinhado e aparentava nunca ter sido batido, embora houvesse
muitos pontos de corrosão. Mas corrosão era o que
não faltava como as fotos seguintes vão mostrar em
detalhes!
Três anos e alguns meses depois
As garras de borracha do para choques foram retiradas, pois não
eram originais. O escudinho da grade frontal da Ford Americana foi
substituído pelo original “Zodiac”. O adorno
central do capô e os espelhos retrovisores laterais não
existiam. Repare que as lanternas não foram substituídas
Algumas fotos abaixo ilustram o como estava o estado geral do veículo
Observe a corrosão nas portas, para lama
e caixa inferior.
Frisos do para brisa e vidro traseiros completos
e em bom estado, porem os frisos laterais incompletos e os existentes
muito amassados. Foram fabricados no Rio Grande do Sul.
As portas praticamente foram refeitas
Para lamas retirados.
Tinta e muita quantidade de massa foram removidas.
A Rua Itaguaí em dias de chuva alagava muito e com isto comprometeu
bastante o assoalho que também teve que ser refeito.
Após a retirada do para brisas e dos para
lamas dianteiros, lá vem a ferrugem. As borrachas dos vidros
simplesmente apodreceram.
Em todo lugar se aplicava plastique, muito plastique.
Até cimento encobria ferrugem próximo aos vidros e
nas colunas
O trabalho aqui foi duro. Corte de chapa, moldagem solda, muita
lixa. Realmente foi uma dedicação grande do pessoal.
Tenho certeza que o lanterneiro não vai esquecer de mim nunca
mais. Aos poucos o carrinho começou a se moldar e a apresentar
um aspecto mais interessante.
O carro ficou totalmente na chapa.
Portas e laterais sendo preparadas. A forração do
teto foi retirada e refeita.
A chapa inferior dos para lamas traseiros foi refeita.
Os frisos traseiros foram retirados.........
A curvatura do desenho das lanternas e mala foi refeita .....
E os frisos foram recolocados novamente apenas para servirem de
guia no molde final da chapa. Posteriormente foram retirados outra
vez e cromados.
O teto também recebeu uma atenção
especial.
A cor foi outro problema. Foi duro encontrar o tom do verde igual
ao modelo original. Na primeira tentativa o verde escolhido e o
branco ficaram bem diferentes da cor original
No início seria branco em cima e verde embaixo,
mas definitivamente foi reprovada a idéia.
Assim ficava bem melhor, mas a cor ainda estava
fora do padrão.
Não teve jeito. Tivemos que repintar.
A tampa da mala foi retirada e por dentro foi dado uma proteção
de tinta tipo borracha clorada.
Mas aos poucos o carrinho foi adquirindo a forma e as cores desejadas.
Mas aos poucos o carrinho foi adquirindo a forma e as cores desejadas.
Início da montagem
As lanternas estavam quebradas e muito opacas. Estas
adquiridas no Ebay, embora usadas estão em ótimo estado.
Ainda sem faróis as letrinhas ZODIAC e sem
os emblemas. Acabamentos raros e difíceis de encontrar.
Pelo estado do banco da frente dá pra ter
uma idéia do traseiro. Tapetes não existiam. Pelo
contrário o que mais havia no assoalho era buraco.
As laterais das portas estavam todas emprestáveis.
Dos quatro frisos que dividia a padronagem, três foram refeitos.
A forração do teto veio abaixo quando o para brisas
e o vidro traseiro foram retirados.
Procuramos manter o padrão de duas cores
e em gomos da época. Repare o esmero do meu amigo Gustavo,
um profissional de mão cheia. Do forro do teto ao porta malas
foi ele o artesão.
Carro antigo é igual obra, nunca acaba sempre
falta alguma coisa. Ainda preciso trocar os pneus, colocar um pequeno
emblema na lateral, mas após pouco mais de três anos
o carrinho já está participando dos principais eventos
aqui no estado.
Veja algumas fotos de Junho de 2009
Bem
pessoal, acho que resumidamente este é o material que eu
pude obter e condensar para dividir com vocês. Espero que
todos tenham curtido esta rápida viagem ao passado.
Dados Técnicos
Marca Ford (procedência Inglaterra)- Modelo Zodiac - Ano 1961
Cilindros - 6
Cilindradas - 2550 centímetros cúbicos
Taxa de Compressão – 7.8/1
Potência Máxima - 86 hp ‘a 4200 r.p.m.
Carburador – Zenith 36WIA
Sistema elétrico – 12 volts
Velocidade Máxima - 77 milhas / hora, 123km/h*.
Consumo Médio à velocidade constante de 80km/h - 8,3
km/litro
Aceleração - 0 a 80 km /hora em 11,3 segundos

Você é Bom Motorista? (05/03/2010)
O bom
motorista não é aquele que somente dirige seu carro
seguindo as normas de transito e de educação. É
necessário, também, que ele interaja junto com seu
veículo objetivando sua segurança e seu bem estar,
reduzindo seus custos de manutenção. Algumas normas
práticas, abaixo citadas, quando seguidas apresentam resultados
práticos importantes.
O conjunto
de peças que faz o movimento lateral das rodas dianteiras,
tais como pivôs, terminais, caixa de direção,
balança da suspensão, etc., é forçado
demasiadamente quando se esterça o volante do carro parado.
Isto reduz a vida útil destas peças e tende, algumas
vezes, a alterar os ângulos de alinhamento da suspensão.
Da mesma forma que não se deve estacionar o carro numa ladeira
forçando a roda contra o meio fio.
A embreagem
é composta de um conjunto de peças que transmite a
força do motor para a caixa de marchas e daí para
as rodas. Sua utilização inadequada reduz sua vida
útil e pode comprometer outros componentes do motor. Ao subir
uma ladeira ou rampa não se deve controlar o veículo
utilizando-se a embreagem. Além do desgaste do disco, o calor
gerado provoca uma sensível redução na vida
o platô.
Isto
também ocorre quando se dirige com o pé apoiado no
pedal da embreagem.
O “cofre
do motor”, ou seja, o compartimento que fica sob o capo do
motor agrega um variado número de componentes mecânicos,
elétricos e eletrônicos. Por mais protegidos que eles
foram desenvolvidos, ao receberam água com pressão,
detergentes ou desengraxantes, absorvem umidade e tendem a oxidar-se.
Isto ocorrendo, o motor passa a falhar e poderá gerar outros
danos no circuito eletrônico do sistema de injeção
eletrônica. Os postos de gasolina mais organizados nem efetuam
a lavagem do motor sem autorização expressa do proprietário
do veículo.
Você
aquece o motor do carro ao ligá-lo pela manhã? Isto
é totalmente desnecessário e vem aumentar o seu consumo
de combustível. A qualidade dos óleos lubrificantes
e o sistema de lubrificação interno do motor evoluíram
muito. Você pode ligar o motor e sair normalmente, economizando
combustível e não gerando nenhum dano para as peças
móveis do motor de seu carro.
Alguns
posicionamentos ao volante de um carro podem ser punidos com multas
ou fisicamente o seu condutor. Reações reduzidas foram
observadas quando o motorista dirige com o braço para fora
do carro ou com o banco fora do ângulo correto do seu encosto.
No primeiro caso o agente de trânsito irá lhe presentear
com uma multa e no segundo Você sentirá constantemente
dores nas costa.
Você,
evidentemente, já observou que a alavanca de marchas é
o instrumento através do qual se “passa” as marchas
que existem na caixa de cambio. Ao acioná-la Você movimenta
o conjunto de engrenagens que são dispostas milimetricamente
uma após a outra. Se Você dirigir com a mão
apoiada sobre a alavanca, consequentemente Você estará
modificando a posição de alguma engrenagem, o que
irá gerar desgaste e futuros ruídos na sua caixa.
Alguns
motoristas desconhecem que após anoitecer é obrigatório
o uso dos faróis baixos, assim como não se pode utilizar
o pisca alerta com o carro em movimento.
Veículos mais novos dispõem de uma “luz de neblina”
na traseira. Trata-se de uma terceira luz, instalada no lado esquerdo
traseiro, para ser ligada quando se estiver transitando em local
com neblina e serve como advertência e segurança para
uma maior visibilidade do seu carro. Ela não deve ser ligada
em noites normais, pois tende a ofuscar o motorista do veículo
que vem atrás. Temos ainda os faróis de neblina dianteiros,
cujo uso deve ser também nos casos de neblina e em alguns
carros eles são interligados com a luz traseira de neblina.
Email
do colunista: jrpbotelho@autoreliquias.org.br

Quer reduzir os gastos com a manutenção do seu carro?
(20/02/2010) A
grande maioria dos motoristas não sabe que alguns hábitos
tendem a reduzir a vida útil de alguns componentes de seu
carro o que fatalmente aumentará os custos de sua manutenção.
Sugerimos algumas recomendações que v. deveria considerar.
·
Não existe necessidade de “esquentar” o motor
antes de movimentar o carro. A bomba injeta o óleo lubrificante
assim que o motor começa a funcionar lubrificando todas as
suas partes móveis.
·
Não permita que o motor funcione em baixa rotação
quando o veículo estiver com uma marcha alta, por exemplo,
4ª ou 5ª. A tendência é ocorrer trancos,
comprometendo todo o conjunto de tração e o próprio
motor.
·
A utilização do “ponto morto” em uma descida,
além de perigoso, aumenta consideravelmente o consumo de
lonas e pastilhas. Mantenha o carro engrenado de forma a reduzir
a velocidade adequada naquele local.
·
Os veículos que possuem catalisador não devem ser
acelerados antes de desligar o motor, porque a gasolina não
queimada poderá explodir dentro dele danificando seus componentes
internos. Nos veículos sem catalisador também não
justifica este ato.
·
O limite de passageiros ou de carga deve ser sempre respeitado,
pois além de aumentar o consumo de combustível, provoca
desgaste prematuro em diversos componentes do veículo inclusive
dos pneus.
·
A pulverização na parte inferior dos veículos
com óleo de mamona ou outro líquido além de
desnecessário e prejudicial às borrachas serve somente
para acumular poeira e sujeita.
·
Verifique o nível do óleo do motor frequentemente
e se for necessário completá-lo nunca ultrapasse o
nível marcado na vareta, o que seria prejudicial a alguns
componentes do motor. Lembre-se que a cor escura do óleo
é normal devido o detergente que o compõe e seu nível
deve ser verificado com o motor frio.
·
O pedal de embreagem deve ser utilizado somente no momento de passagem
das marchas e não deve ser utilizado como apoio do pé,
caso contrário haverá um desgaste prematuro do conjunto
de embreagem. Da mesma forma não mantenha o veículo
seguro em uma subida através da embreagem, pois para isso
existe o sistema de freio, pedal e de mão.
·
Aumente a vida útil dos componentes da embreagem mantendo
seu veículo em ponto morto ao parar, principalmente junto
ao sinal de trânsito.
·
Ao se aproximar de um sinal ou local onde vai parar, mantenha a
marcha engatada, retirando o pé do acelerador para ajudar
a reduzir a velocidade, economizando os componentes dos freios.
·
Quando o veículo atingir a velocidade que v. deseja reduza
a pressão do pé no acelerador com isto v. vai economizar
combustível.
·
Evite fazer seu veículo pegar no "tranco", pois
poderá ocorrer a queima de combustível dentro do catalisador
danificando seus componentes.
·
Quando necessitar fazer uma transferência de carga para sua
bateria, a famosa “chupeta”, tenha cuidado de não
inverter a posição dos cabos em relação
a polaridade. Caso isto ocorra a “centralina” que comanda
o sistema eletrônico do carro será danificada.
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Reduza o consumo de combustível “passando” as
marchas no tempo certo e evitando esticá-las em demasia,
o que pode deteriorar componentes do motor. Dirigir com os vidros
fechados, além de proporcionar segurança também
reduz o consumo de combustível.
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A maioria dos equipamentos de som tem uma senha de segurança.
Procure mantê-la em local seguro caso necessite desligar a
bateria do carro.
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Siga corretamente o manual do seu carro e efetue as revisões
periódicas ali recomendadas com o seu mecânico de confiança.
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